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Atos Administrativos - Requisitos
Atos Administrativos - Requisitos
REQUISITOS
Professor(a) Turno
Aluno(a) Matrícula
Requisitos
Competência: é o poder atribuído ao agente da Administração para o desempenho específico de suas funções. A
competência resulta de lei e por ela é delimitada. Todo ato emanado de agente incompetente, ou realizado além
do limite de que dispõe a autoridade incumbida de sua prática, é inválido, por lhe faltar um elemento básico de sua
perfeição, qual seja, o poder jurídico para manifestar a vontade da Administração. (1)
A competência administrativa, sendo um requisito de ordem pública, é intransferível e improrrogável pela vontade
dos interessados. Pode, entretanto, ser delegada e avocada, desde que o permitam as normas reguladoras da
Administração. (1)
Aplicam-se à competência as seguintes regras:
a) decorre sempre de lei, não podendo o próprio órgão estabelecer, por si, as suas atribuições;
b) é inderrogável, seja pela vontade da Administração, seja por acordo com terceiros, isto porque a
competência é conferida em benefício do interesse público;
c) pode ser objeto de delegação ou de avocação, desde que não se trate de competência conferida a
determinado órgão ou agente, em exclusividade, pela lei.
Finalidade: é o objetivo de interesse público a atingir. Não se compreende ato administrativo sem fim público. A
finalidade é, assim, elemento vinculado de todo ato administrativo – discricionário ou regrado – porque o Direito
Positivo não admite ato administrativo sem finalidade pública, sendo nulos quando se manifestarem pretensões
descoincidentes do interesse coletivo. (1)
Forma: é o revestimento exteriorizador do ato administrativo, que constitui requisito vinculado e imprescindível à
sua perfeição. A forma normal do ato de administração é a escrita, embora existam consubstanciados em ordens
verbais e até mesmo em sinais convencionais, como ocorre com as instruções momentâneas de superior a inferior
hierárquico, com as determinações de polícia em casos de urgência e com a sinalização do trânsito. (1)
Até mesmo o silêncio pode significar forma de manifestação de vontade, quando a lei assim o prevê;
normalmente ocorre quando a lei fixa um prazo, findo o qual o silêncio da Administração significa concordância ou
discordância. (2)
A revogação ou a modificação do ato administrativo deve obedecer à mesma forma do ato originário, uma vez que
o elemento formal é vinculado tanto para sua formação quanto para seu desfazimento ou alteração. (1)
Motivo: é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. O motivo,
como elemento integrante da perfeição do ato, pode vir expresso em lei como pode ser deixado ao critério do
administrador. No primeiro caso será um elemento vinculado; no segundo, discricionário. (1)
Motivo e motivação expressam conteúdos jurídicos diferentes. Hoje, em face da ampliação do princípio do livre
acesso ao Judiciário (art. 5º, XXXV), conjugado com o da moralidade administrativa (art. 37, caput), a motivação é,
em regra, obrigatória. Só não o será quando a lei a dispensar u se natureza do ato for com ela incompatível. (1)
Objeto: identifica-se com o conteúdo do ato, através do qual a Administração manifesta seu pode e sua vontade, ou atesta
simplesmente situações preexistentes. (1)
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ATOS ADMINISTRATIVOS
REQUISITOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Hely Lopes Meirelles
2. Maria Sylvia Zanella Di Pietro
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