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Revendo o cálculo do SM por

técnicas indiretas
Dificuldades observadas:

1) Por quê na RS tábua de mortalidade compara-se o “L”


de 10 anos depois sendo que são idades quinquenais?
Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)

para x  10 anos:
Direto (forward): nMxt = nPx t1 - (nPx-t t0 * RSx, x+n, t);

Inverso (reverse): nMxt = (nPx t1 / nRSx,x+n,t) - nPx –tt0


Média (average)
onde, RSx,x+n, t = relação de sobrevivência relativa à coorte x,
x+n no momento t1 válida para o período t (t0/t1)
3.1. RS de Tábuas de Mortalidade:

Relações de Sobrevivência por grupos de idade


para t anos (t=t1-t0) retiradas de uma tábua de
mortalidade representativa da região e período
considerados;

𝑡0/𝑡1
𝑡0/𝑡1 𝑛 𝐿𝑥+𝑡
𝑛 𝑅𝑆𝑥 = 𝑡0/𝑡1
𝑛 𝐿𝑥
Dificuldades observadas:

2) Compatibilização dos dados nos grupos etários:


(0 a 4 anos, e 70+, 80+)
3.2. RS Intercensitárias (RIS):

Relações de Sobrevivência intercensitárias por grupos de


idade, para uma população fechada.

𝑡1
𝑡0/𝑡1 𝑃
𝑛 𝑥+𝑡
𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 = 𝑡0
𝑃
𝑛 𝑥 sendo nPx a população censitária.
3.2. RS Intercensitárias (RIS):
Dificuldades observadas:

3) RCM para qual sexo?

Do início ou final do período?


Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)

para x < 10 anos:

Sem estatísticas vitais:

(t1-5)/t1 = 1/4 * RCM0 * 30M(f)15to/t1


5 M0
to/t1 = 3/4 * RCM5 * 30M(f)20to/t1
5 M5

onde RCM = relação crianças mulheres


RCM0 = crianças 0-4, mulheres 15-44 anos;
RCM5 = crianças 5-9, mulheres 20-49 anos;
M(f) = saldo migratório feminino
Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)
Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)

Migração no final do período: método direto;

RCM do final do período!

Migração no início do período: método indireto;

RCM do início do período!


Dificuldades observadas:

4) Relação Intercensitária de
Sobrevivência (RIS):
3.2. RS Intercensitárias (RIS):

Relações de Sobrevivência intercensitárias por grupos de


idade, para uma população fechada.

𝑡1
𝑡0/𝑡1 𝑃
𝑛 𝑥+𝑡
𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 = 𝑡0
𝑃
𝑛 𝑥 sendo nPx a população censitária.

Costuma-se diferenciar:
a) RIS “fechadas”, calculadas descontando migração
internacional  tem-se estimativas da migração líquida total

b) “Abertas”, não descontando  tem-se migração líquida


interna.
E se a região não tiver população fechada?

• utilizar RIS de uma população fechada (por ex., o país);

• Ajustá-las ao nível de mortalidade da região em estudo;

𝑡,𝑟𝑒𝑔𝑖 ã𝑜
𝑡,𝑟𝑒𝑔𝑖 ã𝑜 𝑡,𝐵𝑅 𝑛 𝑅𝑆𝑥
𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 = 𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 ∗ 𝑡,𝐵𝑅
𝑛 𝑅𝑆𝑥
E se o país também for uma população
aberta (suposto para o Brasil pós 1980)?

Solução Carvalho e Rigotti (1998):

• utilizar RIS de uma população fechada (por exemplo, o país


dos anos 1970);

• Ajustá-la ao nível de mortalidade da região em estudo e do


país para os períodos desejados;

𝑡,𝑟𝑒𝑔𝑖 ã𝑜 𝑡,𝑟𝑒𝑔𝑖 ã𝑜
𝑡,𝑟𝑒𝑔𝑖 ã𝑜 70/80,𝐵𝑅 𝑛 𝑅𝑆𝑥 𝑛 𝑅𝑆𝑥
𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 = 𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 ∗ 70/80,𝐵𝑅
∗ 𝑡,𝐵𝑅
𝑛 𝑅𝑆𝑥 𝑛 𝑅𝑆𝑥
Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)

para x  10 anos:
Direto (forward): nMxt = nPx t1 - (nPx-t t0 * RSx, x+n, t);

Inverso (reverse): nMxt = (nPx t1 / nRSx,x+n,t) - nPx –tt0


Média (average)
onde, RSx,x+n, t = relação de sobrevivência relativa à coorte x,
x+n no momento t1 válida para o período t (t0/t1)
Relações de Sobrevivência (formulação
genérica): Estimativa: (para um período de 10 anos)

Laboratório: Checar se a população BR 2000/2010 é fechada

Caso seja fechada, o RIS é apenas:

𝑡1
𝑡0/𝑡1 𝑃
𝑛 𝑥+𝑡
𝑛 𝑅𝐼𝑆𝑥 = 𝑡0
𝑃
𝑛 𝑥

Bastaria a população de 2 censos, sem ajustes de mortalidade!


(*) para o Brasil, se for por UF necessita os ajustes.
Migração: mensuração direta
e algumas sugestões
de análise
Dificuldades para a definição e mensuração
 Complexidade do fenômeno:
 dificuldades na definição e na mensuração;
 múltiplas definições (diferente da mortalidade e da
fecundidade);
 migração: depende do objeto do pesquisador;
 dificuldades para a projeção;
 Hipótese de comportamento futuro;
 Estrutura de migração por sexo e idade.
 Definição da migração (dimensões)
 elementos espaciais;
 elementos temporais.
Dificuldades para a definição e mensuração

Nações Unidas:
”traslado de una zona definitoria de
la migración a otra (o un traslado a
una distancia mínima especificada)
que se ha hecho durante un Bilsborrow:
intervalo de migración determinado
y que ha implicado un cambio de “For a movement to be considered
residencia” a migration, it must be across a
political or administrative
boundary, and involve a change of
‘usual residence’

Giusti y Calvelo (1999):


”las migraciones son entendidas
como un traslado que suponen un
cambio del espacio de vida de los
indivíduos…”
Dificuldade de obtenção de dados adequados

Em função da complexidade da definição, é muito difícil que


os censos e PNADs possam cobrir todas as possibilidades
devido às suas limitações como:

a) Número de quesitos possíveis;


b) Tipo e complexidade das perguntas.

Assim, muito embora as PNADs e, principalmente, os censos


demográficos brasileiros contenham uma grande riqueza de
informações, eles podem não ser o instrumento mais adequado
para alcançar determinado objetivo.
Censos Demográficos:

Potencialidades
Potencialidades:

 Comparabilidade
 Os dados censitários dos últimos 5 censos são
perfeitamente comparáveis, muito embora haja
ocorrido um grande evolução no tempo;

 Cobertura e desagregação espacial


 Única fonte que fornece informações migratórias
sobre os municípios de todo o país

 Possibilidades de cruzamentos
 Possibilidade de cruzamento com várias
características sócio-econômicas do indivíduo e
domicílios
O que os censos permitem:

Quantificação e qualificação da migração:

• Volumes;
• Fluxos;
• Intensidades;
• Características atuais dos migrantes
Censos Demográficos:

Fragilidades intrínsecas para o


estudo da migração
Fragilidades intrínsecas:

• Trata-se de uma fotografia de um determinado momento


(informações se referem ao momento do censo);
– Implicações: não dizem nada sobre o passado do
migrantes;
– As características obtidas dos migrantes, em geral, não
coincidem com aquelas do momento da migração
(ex:idade);

• Não tem caráter retrospectivo;


– Implicações: a princípio não é o mais adequado para
análise de processos.
Fragilidades intrínsecas:

 Informações apenas dos “sobreviventes” (mortalidade


e (re)emigração);
• Não registra portanto dados sobre pessoas que não se
encontram no domicílio;
• Implicações: não se tem a segurança de que se está
recuperando parte significativa do processo que se quer
estudar (a clássica disjuntiva “adaptação ou sobrevivência
dos mais fortes” – Martine);

 Periodicidade;
 Delimitação espacial e temporal é pouco flexível;
• recupera apenas algumas etapas migratórias dos
indivíduos;
Censos Demográficos:

Os dados sobre migração


Dados sobre migração: Referências espaciais

Modalidades possíveis (em 2010):

◆ Migração interestadual
• Data Fixa
• Última etapa
• Lugar de Nascimento

◆ Migração intermunicipal
• Data Fixa
• Última etapa
Dados sobre migração: Referências temporais

Permitem periodizar a migração estabelecendo


“coortes” de migrantes.

• no município (1960 a 2010);


• no estado (1970 a 2010);
• no país (1991 e 2010);
• desde a mudança intramunicipal (1991).

Tomadas conjuntamente com as referências espaciais


constituem-se em informações fundamentais para a
análise de diferenciais e dos condicionantes de
migração.
Quesitos censitários:

Tipo de informação 1960 1970 1980 1991 2000 2010

Referências Espaciais

UF de nascimento X X X X X X
Nacionalidade X X X X X X
Condição de naturalidade X X X X X X
UF de residência anterior (última etapa) X X X X X X
Município de residência anterior (última etapa) X X X
Situação do domicílio de res.anterior X X X X X (*)
Mobilidade intra-municipal entre situação X X
UF de residência 5 anos antes (Data Fixa) X X X
Município de residência 5 anos antes (Data Fixa) X X X
Município de trabalho ou estudo X X X X (**)

Referências Temporais

Tempo de residência no município X X X X X X


Tempo de residência no Estado X X X X X
Tempo de residência no País X X X

(*) nesse caso refere-se à Data Fixa!


(**) o Censo 2010 separa Trabalho e Estudo
Censo Demográfico de 1991:
Censo Demográfico de 2000:
Censo Demográfico de 2000:
Censo Demográfico de 2000:
Censo de
2010
Dados sobre migração:

Referências espaciais
passo a passo...
Referências espaciais:

• A variedade de referências espaciais disponíveis


no censo possibilita a identificação de vários tipos
de migração, cada qual com suas vantagens e
potencialidades;

• A partir de cada uma das referências espaciais é


possível definir uma Matriz Migratória.
Matriz migratória:

Região de Região de Destino Total


Origem R1 R2 R3 … Rn Emigração
R1 intra X12 X13 … X1n X1.

R2 X21 intra X23 … X2n X2.

R3 X31 X32 intra … X3n X3.

… … … … intra … …

Rn Xn1 Xn2 Xn3 … intra Xnn


Total
X.1 X.2 X.3 … X.n X..
Imigração
Referências espaciais:

UF de nascimento (1960 a 2010):

• Migração acumulada (lifetime migrants);

• Fluxos interestaduais.
Referências espaciais:

Nacionalidade (1960 a 2010):

• Imigração estrangeira - em 1991 existe a possibilidade


de determinar o momento da chegada. Antes disso
somente era possível ter esta informação para
estrangeiros cuja última residência fosse um outro país.
Referências espaciais:

Condição de Naturalidade (1960* a 2010):

• Apenas para os residentes;


• Não identifica o município de nascimento (dificulta
identificação de migrantes regionais);
• Permite captar a migração de retorno.

(*) O censo de 1960 não pergunta diretamente, embora seja


possível captar os naturais e não-naturais dos municípios
(quesitos I e J)
Referências espaciais:

UF de residência anterior (1960 a 2010):

• Possui um problema intrínseco, pois está atrelado ao


município anterior. Assim, a UF declarada pode não ser
de fato da anterior, quando o indivíduo, uma vez na UF
de destino realizar um movimento interno. A partir do
censo 2000 este problema não existe, uma vez que a
pergunta foi feita sem a referência municipal!!

• Fluxos interestaduais;

• Refere-se apenas ao último movimento.


Referências espaciais:

Situação do domicílio anterior (1960 a 2000*):

• Fluxos R-U, R-R, U-R e U-U;

• Problemas sobre o significado prático da


informação em caso de múltiplos movimentos;

(*) Censo 2000 – refere-se à residência 5 anos antes


(Data Fixa)
Referências espaciais:

Mobilidade Intramunicipal (1980 a 1991):

• Fluxos R - U e U - R;

• Problemas de dupla contagem?

• Em 1991 inclui-se a dimensão temporal.


Referências espaciais:

Município de residência anterior (1980, 1991 e 2010):

Representa um grande avanço dos dados censitários


sobre migração:
• Fluxos Intermunicipais;
• Considera apenas o último movimento;
• Limitado apenas para os movimentos da década
anterior;
• Impõe uma “camisa de força” especial à
análise?
Referências espaciais:

Município de residência 5 anos antes (Censo 1991,


2000, 2010):

• Fluxos intermunicipais, inter-regionais e interestaduais (não


gera ambiguidades espaciais);
• Incorpora de uma só vez espaço e tempo;
• Permite cálculos exatos de taxas de migração;
• Permitirá conhecer o volume populacional ao nível municipal
cinco anos antes do censo e, portanto, calcular saldos
migratórios quinquenais.
Referências espaciais:

UF de residência 5 anos antes (Censo 1991,


2000, 2010 e Contagem 1996):
• Tomado conjuntamente com a residência anterior, o lugar de
nascimento poderá indicar uma outra etapa migratória do
indivíduo;
• Não permite identificar movimentos ocorridos dentro do intervalo
de cinco anos considerado;
• Não é possível captar a migração de nascido neste intervalo de
tempo (menores de 5 anos de idade);
• Informação teoricamente mais consistente que a residência
anterior, na medida em que a resposta ao quesito é inequívoca.
Referências espaciais:

Município de trabalho ou estudo (1970, 1980, 2000 e 2010):


• Mobilidade pendular;

• Informação fundamental para estudar os processos de


metropolização;

• Em 2010, trabalho e estudo são levantados separadamente;

• Em 2010, para os deslocamentos por trabalho são


adicionadas as seguintes informações:
− Trabalho domiciliar;
− Tempo e periodicidade do deslocamento.
Pendularidade: novidades do censo 2010
Pendularidade: novidades do censo 2010
Algumas possibilidades
de cruzamentos
Elementos para análise:

• Cruzamentos interessantes possíveis:


– Lugar de nascimento x Data fixa:
• Permite identificar mais uma etapa (se existir) na
trajetória do indivíduo;
• Permite estimar migração de retorno.

– Lugar de nascimento x Última etapa (retorno);

– Lugar de nascimento , UE e DF (retorno de curto prazo);

– Última etapa x Data fixa (para 2000 apenas UF):


• Outra etapa (se existir) dentro dos 5 anos;
• Migração de retorno dentro dos 5 anos (ver Carvalho,
2000; Carvalho et al., 2000; e Rigotti, 1999 - “retorno de
curto prazo”)
Elementos para análise:

• Cruzamentos interessantes possíveis:

– Data Fixa – município x Lugar de trabalho/estudo:


• Informação interessante para estudar processos
intrametropolitanos;

– País de residência 5 anos antes (ou de nascimento)


x Ano de chegada.
Elementos para análise:

• Cruzamentos interessantes possíveis:

− Condição migratória do chefe e dos demais


membros da família:
∙ Procedimentos computacionais mais complexos;
∙ Permite avaliar processo migratórios em termos da
composição familiar;

− Idade no momento da migração:


∙ Idade declarada - tempo de residência;
Elementos para análise:

Grandes tendências:

• Migração internacional;

• Migração de longa distância;


− Interestadual;
− Interregional;

• Migração de retorno;
Elementos para análise:

• Migração internacional:
− Longa distância (mercado de trabalho “global”);
− Limítrofes (dinâmica regional/atração dos
grandes centros);
• Migração de longa distância:
− Desigualdades regionais;
− Transformações produtivas e estrutura fundiária;
− Fronteira agrícola;
− Outras questões (clima, conflitos, etc.).
Elementos para análise:

O significado da migração de retorno:

• O que significa “retornar”? Existe algum “conteúdo”


(sociológico, antropológico, político, etc.) no termo?

• Trata-se apenas de uma categoria estatística?

• O conceito de “residência base” como suporte para a


interpretação do retorno.
Elementos para análise:

Processos regionais e intrarregionais:

• Dinâmica Metropolitana:
− Migração intrametropolitana;
− Mobilidade pendular;

• Processo de urbanização:
− Migração rural/urbana;
− Migração urbana/rural (??);
∙ Infelizmente o censo 2010 elimina esta possibilidade.
Elementos para análise:

A questão metropolitana:
• O debate sobre concentração, desconcentração e
reconcentração;
− Brasil (somente no sudeste);
− Chile (reconcentração – De Mattos);
− Argentina ?

• Processo de expansão da metrópole:


− Periferização, segregação socioespacial,
vulnerabilidade;
∙ O debate da cidade dual…
− Migração intrametropolitana;
− Mobilidade pendular.
Elementos para análise:

• Migração rural/urbana:
– Longa distância:
∙ Êxodo rural;
∙ Fronteira agrícola (sentido inverso);

– Curta distância:
∙ “novo rural” (novas funções e uso do rural);
ₒ Novas relações entre o urbano e rural;
ₒ Novas atividades produtivas não-agrícolas;
∙ Expansão urbana (urban sprawl):
ₒ Novas preferências e “ofertas imobiliárias”;
ₒ Busca por “amenidades”;

• Contra-urbanizacão.
Elementos para análise:

E mais...

• Efeitos diretos e indiretos;

• Perfil sociodemográfico dos migrantes;

• Seletividade da migração;

• Formas de inserção produtiva do migrante.


PNADs:

Fragilidades
PNADs: fragilidades

• Basicamente as mesmas dos censos demográficos;

• Adicione-se a isso:
− Representatividade espacial;

− Possibilidades de cruzamentos em função do tamanho da


amostra;

− Problemas para as regiões Norte e Nordeste (amostra


menor e para grandes cidades apenas).
PNADs:

Potencialidades
PNADs: potencialidades

• Comparabilidade:

− A partir dos anos 1990 todas as PNADs são comparáveis;

• Periodicidade:

− Por se anual, a PNAD permite um acompanhamento mais


atualizado da migração.
PNAD 2006:

naturalidade

Checagem para
migrantes

Checagem para
residente na UF

Tempo de residência
na UF e checagem
para Data Fixa
PNAD 2006:

Checagem para
migrante Data fixa

UF de residência
5 anos antes

UF de residência
anterior

Checagem para
residente no município

Checagem para migrante


intermunicipal

Tempo de residência
no município
Sobre a PNAD contínua:

• Visa acompanhar as flutuações trimestrais e a evolução, no


curto, médio e longo prazos, da força de trabalho, e outras
informações necessárias para o estudo do desenvolvimento
socioeconômico do País.

• Para atender a tais objetivos, a pesquisa foi planejada para


produzir indicadores trimestrais sobre a força de trabalho e
indicadores anuais sobre temas suplementares permanentes;

• Sua amostra foi planejada de modo a produzir resultados para


o Brasil, Grandes Regiões, UFs, RMs;

A migração
ainda não está
contemplada
Sobre a PNAD contínua:

• Periodicidade de divulgação das informações:


– Mensal: - Conjunto restrito de indicadores relacionados à força de
trabalho e somente para o nível geográfico de Brasil;

– Trimestral: - Conjunto de indicadores relacionados à força de trabalho


para todos os níveis de divulgação da pesquisa;

– Anual: Demais temas permanentes da pesquisa e indicadores


complementares à força de trabalho; e

– Variável: Outros temas ou tópicos dos temas permanentes a serem


pesquisados com maior periodicidade ou ocasionalmente.

Fonte: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/multidominio/condicoes-de-vida-desigualdade-e-
pobreza/17270-pnad-continua.html?=&t=o-que-e
A migração
ainda não está
contemplada
Indicadores úteis:
Indicadores úteis:

a) de volume:

• Volumes de Imigração (I) e Emigração (E):

− Migração Líquida (ML) = (I - E);

− Migração Bruta (MB) = ( I + E);

− Trocas migratórias líquidas = Ii,j - Ej,i (semelhante ao


saldo, usado para o caso da migração entre duas áreas i e j)
Indicadores úteis:

b) De Intensidade: se dados derivados da “última etapa”:

• Taxa média anual de Imigração: • Taxa média anual de


Migração Líquida:
1 𝐼
𝑟𝐼 = ∗ ∗ 100 1 𝑀𝐿
𝑡 (𝑁𝑡 + 𝑁0 ) 𝑟𝑀𝐿 = ∗ ∗ 100
2 𝑡 (𝑁𝑡 + 𝑁0 )
2

• Taxa média anual de Emigração:


Onde:
1 𝐸 N0 = população no início do período
𝑟𝐸 = ∗ ∗ 100
𝑡 (𝑁𝑡 + 𝑁0) Nt = população no final do período
2
Indicadores úteis:

b) De Intensidade: se dados derivados da “Data Fixa”:

• Taxa média anual de Imigração:


• Taxa média anual de
1 𝐼 Migração Líquida:
𝑟𝐼 = ∗ ∗ 100
𝑡 𝑁𝑡 1 𝑀𝐿
𝑟𝑀𝐿 = ∗ ∗ 100
𝑡 𝑁𝑡
• Taxa média anual de Emigração:

1 𝐸
𝑟𝐸 = ∗ ∗ 100 Obs: Formalmente, o denominador deveria ser a média da população

𝑡 𝑁𝑡 no período que poderia ser obtida a partir da estimativa da população


residente há “n” anos antes do censo a partir da matriz migratória. No
entanto, a forma usada visa simplificar essa operação.
Indicadores úteis:

c) De “Eficácia” do processo migratório:


• Índice de Eficácia Migratória:
(I − E)
IEM =
(I + E)
Características:
− Varia entre -1 (apenas emigração) e +1 (apenas imigração);
− Valores próximos a “zero” indicam maior circulação de pessoas;
− Quanto mais próximo de 1 mais “eficaz” é a área em termos
migratórios já que perde muito pouca população.
Indicadores úteis:

d) De seletividade :
• Índice de migração diferencial:

M i − Ni
IMD = [ M N ]* K
M i Ni
+
M N
Onde:
M = total de migrantes;
Mi = migrantes com o atributo “i”;
N = total de “naturais”;
Ni = “naturais” com o atributo “i”;

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