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ESTADO DE SANTA CATARINA

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO, CULTURA E ESPORTE


FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA – FCC
 

 
 

TOMADA DE PREÇOS Nº. 052/11

ANEXO I

 
 

 
 
 

TERMO DE REFERÊNCIA PARA


ELABORAÇÃO DE PROJETOS DESTINADOS À
RESTAURO DO PRÉDIO ONDE SERÁ INSTALADO O
MUSEU DA COMUNICAÇÃO CATARINENSE E A CASA DO JORNALISTA
ANEXO I

TERMO DE REFERÊNCIA PARA


ELABORAÇÃO DE PROJETOS DESTINADOS À
RESTAURO DO PRÉDIO ONDE SERÁ INSTALADO O
MUSEU DA COMUNICAÇÃO CATARINENSE E A CASA DO JORNALISTA

1. JUSTIFICATIVA PARA A OBRA DE RESTAURO

À Fundação Catarinense de Cultura – FCC cabe executar a política pública para a


área da cultura catarinense, com o dever institucional de promover a defesa do
patrimônio artístico, histórico e cultural. Para tanto, deve viabilizar as necessárias
condições para o pleno usufruto dos bens, respeitadas as disposições legais que
regem a matéria.

Entre os diversos bens patrimoniais do Estado, encontra-se o imóvel onde antes


estava instalado o Juizado de Menores, localizado na rua Rui Barbosa, 621, no
Bairro da Agronômica, nesta Capital, cedido em comodato à Associação
Catarinense de Imprensa – ACI, por meio da Lei nº. 15.045, de 30 de dezembro de
2009. No local, deverá ser instalado o Museu da Comunicação Catarinense e a
Casa do Jornalista.

Como se trata de imóvel antigo, de valor histórico-cultural, merecedor de obras de


restauro, estão sendo implementadas iniciativas com o propósito de salvaguardá-lo
e, após, dar-lhe a destinação desejada. Nesse sentido, estão sendo mantidas as
tratativas para o dimensionamento das necessidades técnicas e financeiras
destinadas à realização dos serviços requeridos.

Atendidos os encaminhamentos preliminares, concernentes ao levantamento da


situação existente, apresentação do projeto, fonte de recursos e demais
procedimentos de ordem técnica, administrativa e legal, alcançou-se as condições
para contratar a elaboração dos projetos que levarão à efetiva execução do
restauro para que, com isso, o imóvel tenha condições de ser utilizado, além de
apreciado pela formosa arquitetura, já que se trata de um estilo art déco, que
remonta ao final dos anos 30 do século passado.

Além do mais, a instalação do Museu da Imprensa Catarina é relevante em termos


culturais, porquanto será um dos únicos do gênero do País, o que vai ao encontro
dos objetivos da Fundação, de apoiar iniciativas do gênero.

2. OBJETIVO DO PROCESSO LICITATÓRIO

Seleção de empresa de engenharia para elaboração de projetos destinados ao


restauro do prédio onde será instalado o Museu da Comunicação Catarinense e a
Casa do Jornalista, localizado na rua Rui Barbosa, 621, Bairro Agronômica, nesta
Capital, na forma do edital e de seus anexos.

3. CONTEXTO DO IMÓVEL

A expansão natural de Florianópolis em direção aos bairros, em especial do da


Agronômica por sua proximidade com o centro da cidade, tem motivado a
implantação de equipamentos institucionais, alavancados pela construção pelo
então Palácio da Agronômica (hoje Casa D’Agronômica), residência oficial do
Governador do Estado.

O Juizado de Menores, como ficou conhecido o prédio que o abrigou, apresenta


características art déco, em conformidade com a expressão arquitetônica da época,
sinalizando perfeita sintonia com a modernidade da década de 30.

Embora arrolado no projeto Memória de Bairros do SEPHAN/IPUF, a edificação não


está tombada formalmente, o que não diminui a necessidade de se desenvolver
estudos que resguardem a importância do seu valor histórico-cultural, podendo
sofrer adequações para o novo uso pretendido.

Dessa forma, o projeto arquitetônico deverá seguir os pressupostos considerados


basilares em obras de restauração, quais sejam:
 manutenção do substrato histórico;
 mínima intervenção;
 compatibilidade de técnicas e materiais empregados;
 legibilidade das intervenções; e
 reversibilidade dos materiais empregados.

Apesar dos cuidados requeridos pelo restauro, o Partido Geral do Projeto


Arquitetônico poderá prever demolições e acréscimos, realizadas com parcimônia,
de modo a permitir ampla possibilidade de adequação do espaço para instalações
dos usos pretendidos, quais sejam, o Museu da Imprensa Catarinense e a Casa do
Jornalista.

Quanto à distribuição espacial do novo equipamento, pode-se delinear que: a) o


pavimento térreo, será destinado às salas expositivas e interativas com o público; b)
o segundo pavimento, deverá abrigar auditório, salas administrativas e técnicas; c)
na parte posterior do terreno, em nova construção anexa, deverá ser prevista a
instalação de espaço para café e eventos.

O Programa de Necessidades será estabelecido a partir de entrevistas com a


cessionária e a FCC, bem como com as condicionantes técnicas que exigem os
ambientes e procedimentos museológicos.

4. QUADRO GERAL DE ÁREAS

Área existente Metragem quadrada


Área terreno 1.250,24
Subsolo 60.95
Térreo 260.33
Pavimento superior 260.33
Subtotal 621,61
Anexo a construir (previsão aproximada) 300,00
Área total final 921,61

5. COMO DEVERÃO SER REALIZADOS OS SERVIÇOS

Os trabalhos a serem executados:


5.1. deverão detalhar tecnicamente as partes do projeto de restauro necessárias à
implantação da infra-estrutura, que conferirá ao equipamento modernidade e
segurança;

5.2. deverão levar em conta que as futuras obras não poderão intervir nos
aspectos estéticos do imóvel, para não comprometer o patrimônio histórico;

5.3. deverão prever soluções técnicas modernas, sem deixar de se preocupar com
as exigências próprias de preservação da estrutura e conformações;

5.4. não poderão promover supressão do que existe, nem tampouco realizar a
inserção de algo novo, sem a prévia autorização da Fundação;

5.5. deverão conter memorial descritivo com a especificação pormenorizada


dos materiais e serviços necessários para a implantação do projeto, com
respectivas quantidades e orçamento, em termos específicos e geral;

5.6. deverão conter outras informações tidas como relevantes para a perfeita
compreensão dos serviços prestados.

6. VISITA AO LOCAL DE EXECUÇÃO DAS OBRAS E SERVIÇOS

6.1. A licitante interessada, por intermédio de pelo menos um de seus


responsáveis técnicos, que necessariamente deverá integrar o quadro
permanente, deverá procurar a Fundação, no endereço indicado, com vistas
ao agendamento de visita técnica coletiva destinada a constatar as condições
locais e peculiaridades inerentes à natureza para execução dos serviços que
estão sendo licitados.

6.2. A visita técnica coletiva será acompanhada por representante da Fundação


que, quando do término, emitirá declaração a cada um dos participantes,
conforme modelo constante do Anexo XX, a qual deverá ser juntada à
proposta técnica (Envelope nº. 2), segundo prevê o inciso III do artigo 30, da
Lei 8.666/93.

6.3. Caso a licitante não queira realizar a visita, na forma programada, deverá
apresentar, em substituição ao documento referido no item precedente acima,
declaração assinada pelo seu representante legal que tem pleno
conhecimento das condições locais e peculiaridades inerentes à execução
dos trabalhos, bem como que assume total responsabilidade por esse fato e
que não se utilizará deste para quaisquer questionamentos futuros que
ensejem avenças técnicas, financeiras ou de outra ordem com a Fundação,
conforme modelo objeto do Anexo XIX, devendo esta ser juntada à proposta
técnica (Envelope nº. 2), na forma prevista no edital.

6.4. Será realizada 01 (uma) visita técnica, após 15 (quinze) dias corridos e
contados a partir da data de publicação do edital da tomada de preços no
Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. Caso a visita prevista recaia em
data em que não haja expediente normal na Fundação, será adiada para o
primeiro dia útil imediatamente posterior.

6.5. A licitante não poderá alegar, à posterior, desconhecimento de qualquer fato


relacionado com o objeto licitado.
7. PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS PARA ELABORAÇÃO DOS
PROJETOS

Quando da elaboração dos projetos, a empresa deverá levar em consideração os


seguintes aspectos:
a) facilidade de acesso;
b) acessibilidade aos portadores de necessidades especiais;
c) comodidade das pessoas;
d) satisfação das pessoas;
e) tranqüilidade;
f) segurança;
g) confiabilidade;
h) possibilidade de agregar novos valores/atividades;
i) a relação custo-benefício;
j) outros pontos tidos como relevantes.

8. QUANTO AOS PROJETOS A SEREM ELABORADOS

8.1. Projeto arquitetônico/restauração:

O projeto arquitetônico deverá apresentar metodologia de projeto de


restauração, com a seguinte configuração:
 histórico do bem;
 critérios de restauração;
 levantamento arquitetônico e fotográfico;
 diagnóstico do estado de conservação contendo o mapeamento dos
problemas patológicos existentes;
 proposta de peças gráficas, localizando as intervenções em planta, cortes
e fachadas.

8.2. Roteiro dos trabalhos a serem realizados :

O roteiro detalhado das atividades previstas para a elaboração do projeto é o


seguinte:

a) Normas
O Projeto de Arquitetura deverá atender às normas técnicas vigentes, em
especial as seguintes:
 NBR 9050 – Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência
Física;
 NBR 6492 – Representação de Projetos de Arquitetura;
 NBR 10067– Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;
e
 NBR 13532 – Elaboração de Projetos de Edificação – Arquitetura.

b) Etapas do projeto
As atividades técnicas de elaboração de projetos de edificações deverão
ser conduzidas em etapas sucessivas pelo contratante e pelo autor do
projeto, sendo no mínimo as seguintes:
 levantamento de dados;
 programa de necessidades;
 estudo de viabilidade;
 partido arquitetônico;
 estudo preliminar;
 anteprojeto;
 projeto executivo; e
 orçamento geral das intervenções a serem executadas.

8.3. Levantamento de dados:

A cessionária e a FCC fornecerão informações relativas ao terreno onde se


pretende implantar a obra, incluindo planejamento urbano, registros
cadastrais, leis, consulta de viabilidade e códigos municipais, estaduais e
federais, serviços públicos, vizinhanças e condições ambientais, da área
abrangida.

Deve ser verificado se a atividade prevista para a edificação depende de


licenciamento de órgão estadual ou federal, principalmente quanto à
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA, de conformidade com a Resolução N.º 1 do Conama
(Conselho Nacional do Meio Ambiente). O licenciamento prévio, se for o caso,
poderá impor condições e limites a serem obedecidos na elaboração do
projeto executivo que, uma vez concluído, será apresentado para a obtenção
de Licença Ambiental de Instalação – LAI.

8.4. Programa de necessidades:

A entidade a ser instalada na edificação deverá explicitar a sua estrutura


organizacional, seus usuários, equipamentos e fluxos de funcionamento, e
relação dos espaços necessários para a realização das atividades
pertinentes, seus layouts, com os respectivos dimensionamentos e
características.

8.5. Estudo de viabilidade:

Consiste na elaboração de análises e avaliações para seleção e


recomendação de alternativas de concepção da edificação, seus limites, seus
elementos, instalações e componentes.

8.6. Partido arquitetônico:

Intenção formal de configuração e resolução das obras e serviços a serem


executados, baseados em condicionantes e determinantes obtidas pela
análise dos dados e do programa de intervenção pretendido, que são os
seguintes, dentre outros fatores: o contexto onde a obra está inserida, a
legislação regulamentadora, a complexidade e o rigor do programa de
necessidades, a representatividade a ser atendida, a disponibilidade
financeira definida pelo solicitante, os meios construtivos disponíveis, os
sistemas de modulação e padronização da construção existente.

8.7. Estudo preliminar:

Será desenvolvido a partir da análise e consolidação do programa de


necessidades e deverá caracterizar o organograma de espaços, atividades e
fluxograma operacional. Consiste na definição gráfica da implantação e do
partido arquitetônico através de plantas, cortes e fachadas em escala livre,
compreendendo:
 A implantação da edificação ou conjunto de edificações e seu
relacionamento com o local escolhido, acessos, estacionamentos e outros,
inclusive expansões possíveis;
 A explicitação do sistema construtivo e dos materiais empregados;
 Os esquemas de zoneamento do conjunto de atividades, as circulações e
organização volumétrica;
 O número de edificações, suas destinações e locações aproximadas;
 O número de pavimentos;
 Os esquemas de infra-estrutura de serviços; e
 O layout da organização e o dimensionamento de espaços internos.

8.8. Anteprojeto:

Consiste na elaboração e representação técnica da solução apresentada e


aprovada no estudo preliminar, pelos técnicos analistas. Apresentará a
concepção da estrutura, das instalações em geral e de todos os componentes
do projeto arquitetônico. Deverão estar graficamente representados:
 A discriminação em plantas, cortes e fachadas, em escalas não menores
que 1:100, de todos os pavimentos da edificação e seus espaços, com
indicação dos materiais de construção, acabamentos e dimensões,
principalmente de escadas /rampas, sanitários e locais especiais;
 A locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de
pedestres e veículos;
 A definição de todo o espaço externo e seu tratamento: muros, rampas,
escadas, estacionamentos, calçadas e outros, sempre com as dimensões
e locações relativas;
 A indicação do movimento de terra, com demonstração de áreas de corte
e aterro;
 O memorial técnico justificativo.

8.9. Projeto executivo:

É a representação completa do projeto de arquitetura, que deverá conter, de


forma clara e precisa, todos os detalhes construtivos e indicações necessárias
à perfeita interpretação dos elementos para a execução dos serviços e obras,
incluindo o memorial descritivo e o quantitativo detalhado.

O projeto executivo deverá estar representado graficamente por desenhos de


plantas, cortes (mínimo de quatro), fachadas (todas) e ampliações de áreas
molhadas ou especiais, em escala conveniente, e em tamanho de papel que
permita fácil manuseio na obra. Os detalhes de elementos da edificação e de
seus componentes construtivos poderão ser apresentados em cadernos
anexos onde conste sua representação gráfica, de conformidade com a
Norma NBR 6492 - Representação de Projetos de Arquitetura. Deverão estar
graficamente representados:

a) a implantação do edifício, onde constem:


 a orientação da planta com a indicação do norte verdadeiro ou
magnético e as geratrizes da implantação;
 a representação do terreno, com as características planialtimétricas,
compreendendo medidas e ângulos dos lados e curvas de nível, e a
localização de árvores, postes, hidrantes e outros elementos
construídos, nele existentes;
 as áreas de corte e aterro, com a localização e indicação da inclinação
de taludes e arrimos;
 os RN (referências de nível/is) do levantamento topográfico;
 as paredes externas das edificações, cotadas em relação à referência
preestabelecida e bem identificada;
 as cotas de nível do terreno das edificações e dos pontos significativos
das áreas externas (calçadas, acessos, patamares, rampas e outros);
 a localização de todos os elementos externos, como: acessos, pátios,
canteiros, estacionamentos, portões, rampas, iluminação externa,
drenagem e demais componentes necessários à organização e
planejamento dos espaços externos, visando uma paisagem construída
e humanizada.

b) O edifício, compreendendo:
 plantas de todos os pavimentos, com áreas e medidas internas de
todos os compartimentos, espessura de paredes, materiais e tipos de
acabamento, e indicações de cortes, elevações, ampliações e
detalhes;
 dimensões relativas de todas as aberturas, vãos de portas e janelas,
altura dos peitoris e sentido de abertura;
 escoamento das águas, a posição das calhas, condutores e beirais,
reservatórios, “domus”, rufos e demais elementos, inclusive tipo de
impermeabilização, juntas de dilatação, aberturas para equipamentos
(como ar condicionado), sempre com indicação de material e demais
informações necessárias;
 cortes (mínimo de quatro) das edificações onde fiquem demonstrados
o “pé direito” dos compartimentos, alturas das paredes, altura de
platibandas, cotas de nível de escadas e patamares, cotas de piso
acabado, tudo sempre com indicação clara dos respectivos materiais
de execução e acabamento;
 impermeabilização de paredes e outros elementos de proteção contra
umidade;
 ampliação, se for o caso, de áreas molhadas ou especiais, com
indicação de equipamentos e aparelhos hidráulicos sanitários,
indicando o tipo e os detalhes necessários;
 esquadrias, indicando o material componente, o tipo de vidro,
fechaduras, fechos, dobradiças, o acabamento e o movimento das
peças, sejam horizontais ou verticais;
 todos os detalhes que se fizerem necessários para a perfeita
compreensão da obra a executar, tais como: coberturas, peças de
concreto aparente, escadas, armários, divisórias e todos os arremates
requisitados;
 todas as fachadas.

c) A documentação técnica, onde deverão ser apresentados:


 o memorial descritivo / justificativo, com especificações técnicas
detalhadas dos materiais a serem empregados, sem definição de
marcas dos mesmos, conforme Lei nº 8.666/93 e demais disposições
que norteiam a matéria;
 a planilha com quantitativo, especificada e detalhada;
 as recomendações gerais para a manutenção do imóvel e seus bens
integrados e móveis, para a sustentabilidade da restauração;
 a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica do(s) profissional(is);
 aA aprovação dos órgãos competentes.

9. PROJETOS A SEREM ELABORADOS

Deverão ser elaborados os seguintes projetos:

9.1. Projetos estruturais:


Estabelecer as diretrizes gerais para elaboração de projetos de fundações
(infraestrutura) e da superestrutura. Deverão ser adotadas as definições
constantes nas normas Técnicas da ABNT, em especial as seguintes:
 NBR 6118 – 03/2003 - Projeto de Estruturas de Concreto Armado;
 NBR 14931 – 04/2004 - Execução de Estruturas de Concreto;
 NBR 6122 – 04/1996 - Projeto e Execução de Fundações;
 NBR 9062 – 12/2001- Projeto de Estruturas de Concreto Armado Pré-
moldado;
 NBR 7190 – 08/1997 - Cálculo e Execução de Estruturas de Madeira;
 NBR 8800 – 04/1986 - Projeto de Estruturas de Estruturas de Aço de
Edifícios;
 NBR 6120 – 11/1980 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações;
 NBR 6123 – 06/1988 - Forças devido ao vento em edificações;
 NBR 8681 – 03/2003 - Ações e segurança nas estruturas;
 NBR14859 – 05/2002 - Lajes pré-fabricadas unidirecionais e bidirecionais;
 NBR10067 – Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;
 NBR 8036 – Programação de Sondagens de simples reconhecimento dos
solos para fundações de edifícios.

Projeto Executivo:

O projeto executivo das estruturas metálicas, seja para infraestrutura,


superestrutura ou cobertura, deverá conter todos os elementos gráficos, como
desenhos e especificações, incluindo detalhes dos parafusos, conectores,
eletrodos, perfis, contraventamentos e chumbadores, além de orientações
sobre a fabricação, transporte e montagem.

Memorial descritivo:

O projetista especificará em memorial descritivo, todas as exigências gerais e


específicas para a execução da estrutura, inserindo todas as informações
mínimas correlacionadas à execução correta da obra.

Memória de Cálculo:

Em casos excepcionais, o contratante resguarda-se ao direito de exigir a


memória de cálculo com o intuito de comprovação dos resultados de
dimensionamentos atípicos.

9.2. Projeto de instalações hidrossanitárias:

Compreende os seguintes:
a) projeto de água fria;
b) projeto de esgoto gloacal;
c) projeto de esgoto pluvial;
d) projeto de drenagem, se considerado necessário.

Projeto de água fria:

Consiste dos elementos gráficos, como memoriais, desenhos e


especificações que definem a instalação de sistemas de recebimento,
alimentação, reservatório e distribuição de água fria nas edificações. Deverá
ser respeitada:
 a preservação da qualidade da água fornecida pela concessionária local;
 a utilização de dispositivos que provoquem menor consumo de água,
como torneiras de fechamento automático e/ou outras soluções.

Projeto de esgoto sanitário:

Consiste dos elementos gráficos, como memoriais, desenhos e


especificações que definem a instalação de sistemas de coleta, condução e
afastamento dos despejos de esgotos sanitários das edificações. Caso haja
rede pública de esgotos sanitários, em condições de atendimento, as
instalações de esgoto das edificações deverão ligar-se obrigatoriamente a ela,
respeitadas as exigências da concessionária.

Projeto de instalação de drenagem de águas pluviais:

São os elementos gráficos, como memoriais, desenhos e especificações que


definem a instalação de sistemas de captação, condução e afastamento das
águas pluviais de superfície e de infiltração das edificações. Formarão o
projeto de drenagem pluvial:
 as águas pluviais referentes às edificações, provenientes de coberturas,
terraços, marquises e outros;
 as águas pluviais externas, provenientes de áreas impermeáveis
descobertas como pátios, quintais, ruas, estacionamentos e outros;
 as águas pluviais de infiltração, provenientes de superfícies receptoras
permeáveis como jardins, áreas não pavimentadas e outras.

Deverão ser consideradas:


a) para os cálculos, as áreas de contribuição que receberão as chuvas e que
terão que ser drenadas, por canalização ou por infiltração;
b) as áreas externas, que possam contribuir para a área do projeto;

9.3. Projeto de instalações elétricas:

O projeto das instalações elétricas, deverá ser constituído de:


 representação gráfica;
 memória ou roteiro de cálculo;
 especificação de materiais e serviços;
 relação de materiais, serviços e equipamentos;
 memorial descritivo;
 aprovação.

O projeto deverá:
a) ser aprovado junto à concessionária (CELESC). A área para elaboração do
projeto das instalações elétricas deverá ser a mesma do projeto
arquitetônico, cuja conferência se dará através das ART´s;
b) incluir projeto de iluminação externa e de fachada;
c) ser apresentado em subconjuntos independentes quando as normas da
concessionária assim o exigir ou o porte das instalações indique tal
necessidade, para possibilitar melhores condições de compreensão e
avaliação de preço e prazo de execução dos serviços.

9.4. Projeto de instalações telefônicas, rede lógica, cabeamento estruturado


e de alarme:

A representação gráfica da planta de situação do imóvel deverá ser em escala


1:500, em que conste o traçado da rede pública da respectiva concessionária.
As plantas arquitetônicas, em escala 1:50, indicarão:
 a disposição da entrada;
 a localização do quadro distribuidor geral;
 a localização dos pontos e identificação;
 o traçado da rede de eletrodutos, com as respectivas bitolas e tipos;
 a representação simbólica dos cabos, nos eletrodutos, com identificação
das respectivas bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;
 a localização das caixas, suas dimensões e tipos;
 a localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos
componentes;
 a simbologia e convenções adotadas;

As plantas de detalhes, em escala até 1:20, abrangerão, no mínimo:


 a entrada de serviço e quadros os de distribuição;
 as passagens de eletrodutos através de juntas de dilatação;
 as caixas de passagem subterrâneas;
 a disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;
 as conexões de aterramento;
 as soluções para passagem de eletrodutos através de elementos
estruturais.

9.5. Projeto das instalações de sonorização:

O projeto de sonorização deverá ser constituído de:


 representação gráfica;
 memória ou roteiro de cálculo, caso solicitado;
 especificação de materiais e serviços;
 relação de materiais, serviços e equipamentos;
 memorial descritivo;
 aprovação.

A representação gráfica, das plantas baixas, deverá ser em escala 1:50,


indicando:
 a localização do quadro, cabine e equipamento de som;
 a localização das caixas de som, alto falantes, microfones, com as
respectivas características (dimensões, impedâncias, etc);
 o traçado e representação simbólica dos eletrodutos e condutores, com
identificação das respectivas bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;
 a localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos
componentes;
 a simbologia e convenções adotadas.

A área para elaboração do projeto, deverá ser a mesma do projeto


arquitetônico, cuja conferência se dará através das respectivas ART´s.

O projeto de sonorização deverá ser apresentado em subconjuntos


independentes, sempre que o porte das instalações indique tal necessidade,
para possibilitar melhores condições de compreensão e avaliação de preço e
prazo de execução dos serviços.

9.6. Projeto dos sistemas preventivos contra incêndio :

Os projetos dos sistemas preventivos contra incêndio deverão ser


constituídos de:
 representação gráfica;
 memória ou roteiro de cálculo;
 especificação de materiais e serviços;
 relação e quantitativo de materiais, serviços e equipamentos;
 memorial descritivo;
 aprovação.

O projeto deverá ser aprovado junto ao Corpo de Bombeiros. A área para


elaboração do projeto, deverá ser a mesma do projeto arquitetônico, cuja
conferência se dará através das respectivas ART´s. Os projetos deverão ser
apresentados nos seguintes subconjuntos:
 projeto de proteção contra descargas atmosféricas;
 projeto de iluminação de emergência;
 projeto de sinalização de abandono de local;
 projeto de alarme e detecção de incêndio;
 projeto de extintores.

9.7. Projeto de climatização:

Deverá prever instalações de ar-condicionado e ventilação mecânica onde for


o caso, respeitando o projeto de arquitetura e restauro, de luminotécnica, com
controles setorizados, não sendo permitido descaracterizar a edificação. As
soluções propostas atenderão a NBR 6401; a NBR 7256 e ABNT 10 - nível de
ruído. Caso alguma das normas indicadas seja extinta, prevalecerá a que a
substitua. O projeto deverá apresentar no mínimo:
 planta de cada nível da edificação com localização de pontos, caixas,
tubulação, dutos e com indicação, especificação e numeração dos cabos
utilizados;
 legenda com a simbologia utilizada para identificar os diversos elementos
do projeto.

9.8. Projeto de paisagismo e pavimentação dos acessos e agenciamentos :

Deverá abranger toda a área externa da construção, beneficiando a aparência


das instalações, tornando-as mais belas e harmoniosas, observadas as
seguintes diretrizes:
 a pavimentação dos acessos e agenciamentos deverá ser compatível com
o projeto arquitetônico e paisagístico;
 os pisos deverão ser dimensionados a fim de suportar as demandas de
cargas oriundas dos fluxos de veículos previstas, bem como permitir a
acessibilidade universal entre outros aspectos a serem definidos
conjuntamente com o projeto arquitetônico, de urbanização e paisagismo;
 o dimensionamento do pavimento dos acessos, das áreas de
estacionamento, deverá respeitar os procedimentos adequados para estes
casos, previamente aprovados pela Fiscalização;
 as alternativas de solução para o pavimento devem ser objeto de estudo
de viabilidade econômica para a determinação da alternativa de mínimo
custo;
 os espécimes e mudas de plantas não poderão ser exóticas ao
ecossistema existente.
 fará parte deste projeto o seguinte conjunto mínimo de plantas:
 Planta baixa com indicação da localização das espécies com notas
e legenda indicando o significado dos símbolos utilizados em cada
planta;
 Planta com detalhes diversos, caso necessário.

9.9. Plano museológico e projeto museográfico:

Atualmente, museu é entendido como um equipamento cultural que, além de


preservar memórias e objetos antigos, é espaço de reflexão, de tomada de
consciência, de formação de seu público. Para alcançar tal dinamismo, o
museu necessita estabelecer alguns processos internos que resultem em uma
boa exposição (processo de comunicação que caracteriza um museu). Assim
três linhas de ação são consideradas basilares nos processos museológicos:
a) preservação (de acervos e memórias);
b) pesquisa (processo permanente para bem fundamentar o argumento
temático); e
c) comunicação (através da exposição e todas as práticas de extroversão
assunto ao qual o museu se dedica).

Plano museológico:

De acordo com o art. 45, da Lei Federal nº. 11.904/09, o plano museológico
se constitui num instrumento fundamental para a sistematização do trabalho
interno e para a atuação do museu na sociedade. Ele definirá a missão básica
e a função específica que o museu exercerá na sociedade e deverá
contemplar os seguintes itens, dentre outros:
 o diagnóstico participativo da instituição;
 a identificação dos espaços, bem como dos conjuntos patrimoniais sob a
guarda do museu;
 a identificação do público a quem se destina o trabalho do museu;
 o detalhamento de programas previstos no art. 46, da referida Lei;

Projeto museográfico:

O programa de exposição tem como uma de suas ações a elaboração e o


desenvolvimento do projeto museográfico. Constituem etapas do projeto
museográfico os seguintes serviços:
 pesquisa de conteúdos;
 pesquisa de acervo;
 triagem, higienização ou restauração do acervo selecionado para
exposição;
 produção de textos e imagens auxiliares (fotos ou desenhos ilustrativos)
para a apresentação do tema;
 planta expográfica;
 projeto de mobiliário expositivo (painéis, vitrines e equipamentos);

A equipe deverá trabalhar em sintonia com a equipe do projeto arquitetônico,


de comunicação visual, luminotécnica e sonorização e acústica, adequando
seus produtos ao nível das etapas apresentadas pelas mesmas, e ao conceito
global de todo o Projeto, e deverá ser apresentado em duas etapas:
anteprojeto e executivo.

O projeto museográfico será orientado pelo projeto de arquitetura e restauro e


deverá:
a) conter o levantamento do acervo e de todo o material existente pela equipe
do projeto de museologia, para que se proceda à avaliação com vistas à
utilização em exposições;
b) observar que a exposição das peças não deverá interferir na apreciação da
edificação do monumento histórico, pois a mesma será considerada de per
si uma peça de valor museológico;
c) contemplar, para a apresentação do acervo, as especificações gráficas,
com as referidas informações e o desenho de todo o mobiliário de apoio e
suporte às exposições;
d) definir as formas de exposição das peças e os percursos de visitação;
e) apresentar planta expográfica, com as definições dos espaços expositivos,
contendo: os elementos norteadores que definam o circuito expositivo; a
localização dos acervos; a disposição dos acervos nos suportes (mobiliário
expositivo, elementos de iluminação, etc.); e a definição dos módulos
temáticos;
f) conter os detalhes dos elementos de suporte das peças, quando existentes,
na escala que se fizer necessária para a perfeita compreensão da peça e
sua execução;

9.10. Projeto de sinalização e comunicação visual:

A sinalização será elaborada tendo-se em vista os princípios de


harmonização ao projeto arquitetônico, identificando-se a funcionalidade de
cada ambiente. A comunicação visual deverá atender as necessidades
gráficas advindas do projeto museográfico, quais sejam, composição de
painéis e plotagem de textos e imagens. Fará parte deste projeto o seguinte
conjunto mínimo de plantas:
 planta baixa com indicação da localização com notas e legenda indicando
o significado dos símbolos utilizados em cada planta;
 planta com detalhes diversos relativos às placas;
 desing gráfico de cada um dos painéis que comporão a área expositiva.

9.11. Projeto de luminotécnica:

Deverá atender ao nível de iluminamento necessário e determinar o tipo de


iluminação adequada ao ambiente expositivo do museu, prever recursos de
flexibilidade na iluminação de exposições variadas, bem como especificar o
número de lâmpadas por luminária, número e tipo de luminárias, detalhes de
montagem, localização das luminárias, caixas de passagem, interruptores e
dimmers, tipo de reatores, caminhamento dos condutores e tipo para sua
instalação. Para tanto, devem ser respeitadas as seguintes diretrizes:
a) valorizar as fachadas das edificações segundo os princípios do light design
e das normas existentes para iluminação de edificações de valor histórico;
b) observar a harmonia e a compatibilidade com os projetos de arquitetura,
museográfico e de comunicação visual;
c) prever o conforto visual dos usuários através do estudo do controle do
ofuscamento e da limitação de iluminância, bem como iluminação de realce
e destaque de determinadas áreas importantes da edificação;

9.12. Orçamentos:

Nesta planilha constará a descrição dos serviços, com as características


técnicas necessárias para a completa definição destes, além de unidades,
preços unitários, quantidades e preços totais. Os serviços serão divididos em
etapas, correspondendo às etapas da obra, devendo constar os valores totais
de cada etapa. Será fornecido pela fiscalização da contratante modelo de
planilha a ser utilizado pela contratada.

10. PRAZOS

10.1. Prazos de entrega dos projetos:

O prazo final global de entrega dos serviços será de até 120 (cento e vinte)
dias, assim definidos:
 estudo preliminar: até 30 (trinta) dias, a partir da data de assinatura do
contrato;
 ante-projeto: até 30 (trinta) dias, a partir da entrega do estudo preliminar;
 projeto executivo: até 30 (trinta) dias, a partir da entrega do ante-projeto;
 projetos complementares e planos museográfico e museológico: até 30
(trinta) dias, a partir da entrega do projeto executivo;

Serão feitas tantas análises/revisões quantas forem necessárias e solicitadas


pelos técnicos.

10.2. Cronograma de trabalho/fases:

30 60 90 120
Fases
dias dias dias dias
1ª) Estudo preliminar e anteprojeto
2ª) Projeto executivo
3ª) Projetos complementares
4ª) Projeto museográfico e plano
museológico

11. FORMA DE PAGAMENTO

a) 25% (vinte e cinco por cento), após a entrega do estudo preliminar e do


anteprojeto;
b) 25% (vinte e cinco por cento), após a entrega do projeto executivo;
c) 40% (quarenta por cento), após a entrega dos projetos complementares e
museográfico e do plano museológico;
d) 10% (dez por cento), após a aprovação dos projetos pelos órgãos competentes.

12. ESPECIFICAÇÕES E NORMAS TÉCNICAS

Os serviços deverão observar rigorosamente, em todas as fases, de um modo


geral, as normas, diretrizes, manuais, acordos, instruções de serviço e
especificações vigentes nos organismos das administrações do Município de
Florianópolis, do Estado de Santa Catarina, do Governo Federal, bem ainda em
especial:
12.1. os anexos constantes deste edital e que disciplinam a execução dos trabalhos
objeto desta licitação;

12.2. disposições emanadas do Departamento Estadual de Infra-estrutura –


DEINFRA;

12.3. normas do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia –


CREA, da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e o INMETRO;

12.4. códigos, leis, decretos, portarias e normas federais, estaduais e municipais,


inclusive normas de concessionárias de serviços públicos.

13. FORMA DE APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

13.1. Os trabalhos serão apresentados tecnicamente embasados, acompanhados


por mapas, croquis, tabelas ou desenhos apropriados, sempre que
necessários para a perfeita compreensão, com os devidos detalhamentos.

13.2. Os trabalhos deverão conter todos os elementos descritos neste Termo de


Referência e serão apresentados, respeitados os prazos fixados, para
avaliação do corpo técnico da Fundação e, se esta entender necessário, a
convidados especiais. Eventuais sugestões e recomendações acordadas
durante a reunião serão incorporadas pela contratada, que preparará a
entrega das respectivas versões finais na forma pactuada.

13.3. Todo e qualquer material preparado pela empresa contratada, relacionado


com o objeto licitado, será de propriedade única e exclusiva do Governo do
Estado de Santa Catarina, por meio da Fundação Catarinense de Cultura –
FCC, de acordo com as disposições legais que regem a matéria.

13.4. Todos os documentos deverão ser preparados com nível de detalhamento e


linguagem adequados para a perfeita compreensão da proposta apresentada,
respeitados os prazos estabelecidos.

13.5. A apresentação dos trabalhos deverá:

a) conter a numeração das folhas, tituladas, datadas e identificadas com o


nome do autor do projeto, de acordo com as instruções constantes do
edital e de seus anexos;

b) observar as instruções gerais objeto da PARTE I (páginas 4 e 5) do


ANEXO II – Instruções Normativas para Projetos Complementares;
c) ser em língua portuguesa, em qualidade "laserprint" ou similar, em papel
formato A-4, respeitadas as normas vigentes no mercado, formatada e
gravada no editor de texto "Word for Windows";

d) no que se refere às tabelas, quadros, croquis e quaisquer outras


instruções, conter enumeração, legendas e títulos completos e auto-
explicativos;

e) quanto às siglas, possuir explicações somente na primeira vez em que


forem citadas, constando de uma relação própria no início ou no final do
documento;

f) quando houver citação de palavras em outros idiomas, estar grafada em


itálico;

g) referir autores e obras apenas por iniciais maiúsculas, seguidas por vírgula
e data;

h) a representação gráfica deverá ser feita por meio de desenho de plantas


que permitam a análise e compreensão de todos os projetos;

i) quanto aos projetos, deverão ser entregues da seguinte forma:

 arquivos de desenho, em Autocad 2004 ou superior, com extensão


dwg e em formato pdf, gravados em meio magnético (01 cópia para o
recebimento provisório, 01 cópia após a retificação das pendências
comunicadas pela contratante, e 03 cópias após a aprovação dos
órgãos competentes, para recebimento definitivo, cada uma gravada
em um CD);

 plantas plotadas em papel sulfite em formato A0, A1, A2, A3,


dobradas no formato A4, acondicionadas em envelope plástico,
resistente ao manuseio. Para o recebimento provisório deverá ser
entregue uma cópia de cada uma das plantas dos projetos a serem
submetidos à aprovação pela Fundação Catarinense de Cultura – FCC,
devidamente ajustada. Para o recebimento definitivo deverá ser
apresentada uma cópia de cada planta aprovada pela FCC;

 todas as plantas carimbadas, no qual constará o endereço da obra,


escala dos desenhos, o nome da Contratante, título da planta, número
da planta em relação ao número total de plantas do projeto, espaço
para anotação das revisões do projeto (inclusive com data de eventuais
revisões), nome e número de registro no CREA do(s) responsável (is)
técnico(s) pelo projeto e data de finalização da elaboração do projeto;

 cada uma das plantas do projeto deverá ser assinada, acima do


carimbo, pelo(s) responsável (is) técnico(s) pelo projeto, e somente
serão consideradas válidas tecnicamente e legalmente as plantas que
possuírem tais assinaturas. O mesmo procedimento deve ser adotado
em relação à planilha de orçamento;

j) o memorial descritivo, com as especificações técnicas, deverá ser


entregue em arquivos gravados em CD-ROM, 01 (uma) cópia utilizando
editor de textos Word for Windows, em versão 97 ou superior, bem como
sob forma impressa (02 cópias), em formato A4, com encadernação tipo
espiral e capas plásticas texturizadas (fundo preto e frente transparente);

k) as planilhas de orçamento, com os quantitativos e preços dos serviços,


bem como as composições de preços unitários, deverão ser entregues em
arquivos gravados em CD-ROM (01 cópia), e sob a forma impressa (03
cópias), devidamente formatada, em padrão A4. Todos os documentos
técnicos que fazem parte do orçamento deverão ser entregues em formato
do software Excel for Windows, versão 97 ou superior;

14. FORMA DE EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

14.1. O pessoal da empresa contratada deverá trabalhar em estreita cooperação


com equipe de técnicos da Fundação, bem como com a de outros órgãos
considerados como necessários, de acordo com o desenvolvimento dos
serviços.

14.2. Os serviços serão iniciados imediatamente após a assinatura do contrato, na


forma da minuta objeto do Anexo V deste edital.

14.3. Os trabalhos deverão ser elaborados de acordo com as prescrições das


normas técnicas e legislações vigentes, no âmbito municipal, estadual e
federal.

15. ACOMPANHAMENTO DOS TRABALHOS

15.1. A elaboração dos trabalhos será acompanhada por técnico(s) da Fundação


Catarinense de Cultura – FCC, com o objetivo de assegurar a fiel execução
do contrato.

15.2. Todo trabalho deverá ser previamente aprovado pela Fundação Catarinense
de Cultura – FCC e quaisquer dúvidas relativas às intervenções nas
edificações devem ser solucionadas junto à respectiva equipe técnica.

15.3. A contratante, a qualquer tempo, poderá designar técnicos integrantes de seu


quadro de pessoal ou não, para participar e acompanhar o desenvolvimento
dos projetos.

15.4. A empresa a ser contratada fica obrigada a facilitar o acesso a qualquer tipo
de informação e a fornecer todos os elementos de seu conhecimento e
competência, entendidos como necessários ao processo de
acompanhamento e supervisão da Fundação.

15.5. O coordenador da equipe da empresa contratada deverá manter a Fundação


informada a respeito dos procedimentos e atividades durante o período de
elaboração dos trabalhos.

15.6. A contratante poderá, a qualquer momento, convocar reuniões de


acompanhamento dos trabalhos com a empresa contratada, desde que esta
seja comunicada com, no mínimo, 24:00 (vinte e quatro) horas de
antecedência.
16. VALOR REFERENCIAL DOS SERVIÇOS A SEREM CONTRATADOS

16.1. O custo global estimado para a prestação dos serviços é de R$ 149.500,00


(cento e quarenta e nove mil e quinhentos reais), conforme planilha
orçamentária a seguir exposta. No valor, estão incluídos todos os custos,
impostos, taxas, tributos, encargos sociais e trabalhistas e outros que, direta
ou indiretamente, decorram da prestação do serviço, sem inclusão de
expectativa inflacionária ou encargos financeiros.

16.2. Para o cálculo dos valores referenciais, foi utilizado o seguinte procedimento:
a) projetos arquitetônico e complementares: valor médio da tabela CREA-SC;
b) projeto museográfico e plano museológico: valor estimado de horas de
trabalho, tendo em conta a tabela do COFEM;

Serviço Custo (R$)


Projeto arquitetônico/restauro 45.000,00
Projeto Estrutural 7.000,00
Projeto Hidrossanitário, drenagem 11.200,00
Projeto Elétrico, cabeamento, sonorização 13.500.00
Projeto Climatização 5.000,00
Projeto Preventivo incêndio 9.800,00
Projeto Paisagístico 4.000,00
Plano Museológico 20.000,00
Projeto Museográfico, comunicação visual e luminotécnico 35.000,00
Valor global 149.500,00

17. FORMA DE PAGAMENTO DOS SERVIÇOS CONTRATADOS

17.1. O pagamento será efetuado no prazo de até trinta (30) dias, corridos e
contados a partir da data em que for atestada a prestação dos serviços
licitados e de acordo com as disposições legais vigentes, não sendo
admitidos adiantamentos, a qualquer título.

17.2. Caso a empresa contratada cumpra uma fase antes do prazo fixado,
conforme previsto neste termo de referência, estará apta a receber o
respectivo pagamento.

17.3. A comprovação do cumprimento das exigências fixadas para pagamento dos


serviços prestados pela empresa contratada se dará através da entrega das
vias das plantas, memoriais, relatórios e outros tipos de documentos
requeridos, acompanhados da respectiva nota fiscal, com atestado de
execução firmado pelo responsável pelo acompanhamento dos trabalhos.

17.4. Eventuais reajustes serão realizados somente se a legislação assim o


determinar e tendo em conta as peças integrantes deste processo licitatório.

17.5. O não cumprimento do prazo estabelecido implicará na imputação de


penalidades, na forma deste processo licitatório e das normas legais que
disciplinam a matéria, caso não seja formalmente justificado o atraso
verificado e a Fundação não tenha manifestado o necessário “de acordo”.
17.6. Para a liberação dos pagamentos, além das exigências fixadas pelas
normas do Estado de Santa Catarina, será requisitada a comprovação de
regularidade para com a Fazenda Municipal de Florianópolis. Caso a sede
esteja localizada em outro Estado, deverá também ser apresentada a certidão
da respectiva Fazenda Estadual, além da de Santa Catarina.

18. QUALIFICAÇÃO DAS LICITANTES

18.1. A empresa licitante e sua equipe técnica deverão comprovar experiência na


elaboração de projetos. Para tanto, a equipe técnica deverá ter, no mínimo, a
seguinte composição:

 01 (um) coordenador com formação em arquitetura e experiência


comprovada na supervisão e/ou coordenação e/ou direção de estudos e
projetos de, no mínimo, 3 (três) anos. Serão aceitas somente as
comprovações emitidas onde conste que o profissional exerceu a função
de direção coordenação ou único responsável técnico pelo serviço;

 01 (um) engenheiro eletricista com experiência comprovada em


elaboração de projetos elétricos, cabeamento estruturado e sonorização;

 01 (um) profissional com formação superior, com experiência em


elaboração de projetos de paisagismo;

 01 (um) profissional com formação superior, com experiência


comprovada em elaboração de projeto museográfico e/ou plano
museológico.

18.2. Além desta equipe técnica mínima, a empresa deverá considerar a


necessidade de participação de outros profissionais e especialistas em
tópicos pontuais.

18.3. A comprovação da experiência far-se-á mediante a apresentação de atestado


emitido por pessoa física e/ou pessoa jurídica pública ou privada,
devidamente registrado no CREA da região e acompanhado da respectiva
Certidão de Acervo Técnico – CAT.

18.4. A equipe técnica acima descrita será pontuada através das informações
constantes na proposta técnica, de acordo com o especificado no edital e
neste Termo de Referência.

18.5. Uma equipe de apoio poderá ser formada para auxiliar o trabalho dos técnicos
da equipe técnica básica. Os profissionais desta equipe deverão possuir
formação e experiência adequadas à realização dos trabalhos, conforme a
exigência e especialização requerida para cada serviço a ser executado.

18.6. A eventual substituição de um membro da equipe técnica relacionada na


proposta e o acréscimo ou a redução de seu número, deverá ser previamente
submetida à Fundação para deliberação. Somente será analisada tal situação
se as qualidades, os conhecimentos e a experiência do substituto, estiverem
de acordo com o preconizado no edital e se o indicado for de grau igual ou
superior ao do que será substituído.
18.7. Constatadas, no decorrer dos serviços, incapacidade técnica, desídia ou
atitudes capazes de prejudicar o andamento e/ou a qualidade dos mesmos,
por parte de colaborador da contratada, poderá a Fundação, sob pena de
rescisão do contrato, exigir o afastamento do mesmo e a substituição por
outro. Nesse caso, o currículo deverá ser previamente aprovado pela
Fundação, respeitadas as condições estabelecidas no edital e seus anexos.

19. MÉTODO DE ANÁLISE DA HABILITAÇÃO

A proposta de habilitação será analisada de acordo com os critérios definidos em


item especifico do edital.

20. MÉTODO DE ANÁLISE DAS PROPOSTAS TÉCNICAS/TABELA DE PONTUAÇÃO

As propostas técnicas serão analisadas e pontuadas de acordo com os seguintes critérios:

a) conhecimento do objeto pela licitante, atendidas as condições do edital. Para tanto,


serão levados em consideração os seguintes pontos:
 acuidade na compreensão das características da Fundação e em especial do prédio
do antigo Juizado de Menores, objeto desta licitação, que sejam significativas para a
realização do trabalho;
 o significado do prédio que será recuperado, no contexto social, político e
econômico do Estado;
 a natureza, a extensão e a qualidade das relações da Fundação com os segmentos
que constituem o seu público, especialmente o relativo à cultura.

A pontuação deste item será a seguinte:


 excelente ..................................................................... 15 (quinze) pontos;
 regular .......................................................................... 08 (oito) pontos;
 não evidente ............................................l................... 03 (três) pontos.

b) na avaliação da metodologia proposta para realização dos serviços, será analisada:


 a adequação do conceito proposto à natureza, qualificação e problemas verificados,
conforme este termo de referência;
 a capacidade evidenciada de provocar novas relações (inovação) e ampliar
desdobramentos positivos desses conceitos para a realização dos serviços;
 a consistência lógica e a pertinência da argumentação apresentação em sua defesa;
 o grau de abordagem, a apresentação e o inter-relacionamento entre as atividades;
 as soluções apresentadas para o aperfeiçoamento dos serviços objeto deste termo
de referência;
 as estratégias que serão utilizadas, de forma geral, para a realização dos serviços.

A pontuação deste item será a seguinte:


 excelente ......................................................................15 (quinze) pontos;
 regular .......................................................................... 08 (oito) pontos;
 não evidente ................................................................ 03 (três) pontos.

c) na avaliação da alocação da equipe técnica apresentada:


 excelente ......................................................................10 (dez) pontos;
 regular .......................................................................... 07 (sete) pontos;
 inadequado .................................................................. 03 (três) pontos.
d) na avaliação da experiência da empresa em desenvolvimento de projetos, será
atribuída pontuação para as comprovações realizadas, conforme abaixo especificado,
observado o número mínimo de 01 (um) e o máximo de 05 (cinco):
 01 (um) projeto ............................................................ 00 (zero) ponto;
 02 (dois) projetos .......................................................... 03 (três) pontos;
 03 (três) projetos .......................................................... 06 (seis) pontos;
 04 (quatro) projetos ...................................................... 10 (dez) pontos;
 05 (cinco) projetos .........................................................15 (quinze) pontos;

e) na avaliação da qualificação do coordenador do projeto:

1) quanto à formação acadêmica (comprovar):


 graduação em curso de nível superior...................... 00 (zero) ponto;
 pós-graduação.......................................................... 03 (três) pontos;
 mestrado e/ou doutorado.......................................... 05 (cinco) pontos;

2) quanto à experiência na supervisão e/ou coordenação e/ou direção de projetos


(quantidade), será atribuída pontuação para as comprovações realizadas, conforme
abaixo especificado, observado o número mínimo de 01 (um) e o máximo de 05
(cinco):
 01 (um) projeto ........................................................ 00 (zero) ponto;
 02 (dois) projetos ..................................................... 01 (um) ponto;
 03 (três) projetos ..................................................... 03 (três) pontos;
 04 (quatro) projetos .................................................. 05 (cinco) pontos;
 05 (cinco) projetos ................................................... 07 (sete) pontos;

3) quanto à experiência comprovada relacionada com projetos (tempo):


 igual ou maior do que três e menor do que quatro anos, 02 (dois) pontos;
 igual ou maior do que quatro e menor do que cinco anos, 04 (quatro) pontos;
 igual ou maior do que cinco anos, 07 (sete) pontos;

f) na avaliação da capacidade de atendimento do engenheiro eletricista:

1) quanto à formação acadêmica:


 graduação em curso de nível superior...................... 00 (zero) ponto;
 pós-graduação.......................................................... 02 (dois) pontos;
 mestrado e/ou doutorado.......................................... 04 (quatro) pontos;

2) quanto à experiência em projetos elétricos, cabeamento estruturado e sonorização,


será atribuída pontuação para as comprovações realizadas, conforme abaixo
especificado, observado o número mínimo de 01 (um) e o máximo de 05 (cinco):
 01 (um) projeto elétrico, 01 (um) de cabeamento estruturado e 01 (um) de
sonorização, receberá 00 (zero) ponto;
 02 (dois) projetos elétricos, 02 (dois) de cabeamento estruturado e 02 (dois) de
sonorização, receberá 01 (um) ponto;
 03 (três) projetos elétricos, 03 (três) de cabeamento estruturado e 03 (três) de
sonorização, receberá 02 (dois) pontos;
 04 (quatro) projetos elétricos, 04 (quatro) de cabeamento estruturado e 04
(quatro) de sonorização, receberá 04 (quatro) pontos;
 05 (cinco) projetos elétricos, 05 (cinco) de cabeamento estruturado e 05 (cinco)
de sonorização, receberá 06 (seis) pontos;

Observação importante: Caso o engenheiro eletricista apresente comprovação em


apenas 02 (dois) itens (por exemplo: projeto elétrico e cabeamento estruturado),
será a proposta desclassificada, porque não atenderá ao mínimo ficado, pois, neste
caso, estará faltando a comprovação de projeto de sonorização.
g) na avaliação da capacidade de atendimento do profissional com formação superior, com
experiência comprovada em elaboração de projetos de paisagismo, integrante da
equipe técnica, será atribuída a seguinte pontuação:

1) quanto à formação acadêmica:


 graduação em curso de nível superior...................... 00 (zero) ponto;
 pós-graduação.......................................................... 02 (dois) pontos;
 mestrado e/ou doutorado.......................................... 04 (três) pontos;

2) quanto à experiência na elaboração de projetos de paisagismo, será atribuída


pontuação para as comprovações realizadas, conforme abaixo especificado,
observado o número mínimo de 01 (um) e o máximo de 05 (cinco):
 01 (um) projeto ........................................................ 00 (zero) ponto;
 02 (dois) projetos ..................................................... 01 (um) ponto;
 03 (três) projetos ..................................................... 02 (dois) pontos;
 04 (quatro) projetos .................................................. 03 (três) pontos;
 05 (cinco) projetos ................................................... 04 (quatro) pontos;

h) na avaliação da capacidade de atendimento do profissional com formação superior, com


experiência comprovada em elaboração de projetos museográficos e/ou planos
museológicos, integrante da equipe técnica, será atribuída a seguinte pontuação:

1) quanto à formação acadêmica:


 graduação em curso de nível superior...................... 00 (zero) ponto;
 pós-graduação.......................................................... 02 (dois) pontos;
 mestrado e/ou doutorado.......................................... 04 (três) pontos;

2) quanto à experiência na elaboração de projetos museográficos e/ou planos


museológicos, será atribuída pontuação para as comprovações realizadas,
conforme abaixo especificado, observado o número mínimo de 01 (um) e o máximo
de 05 (cinco):
 01 (um) projeto e/ou plano ....................................... 00 (zero) ponto;
 02 (dois) projetos e/ou planos ................................. 01 (um) ponto;
 03 (três) projetos e/ou planos ................................. 02 (dois) pontos;
 04 (quatro) projetos e/ou planos ............................... 03 (três) pontos;
 05 (cinco) projetos e/ou planos ................................ 04 (quatro) pontos;

21. INSTRUÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE PREÇO

A proposta de preço deverá ser apresentada em papel tamanho A.4, em 02 (duas)


vias (original mais uma cópia), obedecendo aos seguintes itens, e respeitado na
íntegra o edital e demais peças do processo licitatório:
a) índice;
b) carta de apresentação, conforme anexo (Anexo XVII).

A avaliação da proposta de preço se dará de acordo com o previsto no edital.

22. DEFINIÇÕES DE TERMOS E SIGLAS UTILIZADAS

Ficam estabelecidas as seguintes definições de termos e siglas utilizadas neste


documento e em outros constantes do processo licitatório:
22.1. ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;
22.2. ART: Anotação de Responsabilidade Técnica;
22.3. COFEM: Conselho Federal de Museologia;
22.4. Contratada: empresa que prestará os serviços relativos ao processo
licitatório;
22.5. CPL: Comissão Permanente de Licitação;
22.6. CREA: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;
22.7. DEINFRA: Departamento Estadual de Infra-Estrutura;
22.8. DEOH: Diretoria de Edificações e Obras Hidráulicas;
22.9. EIA: Estudo de Impacto Ambiental;
22.10. FCC: Fundação Catarinense de Cultura;
22.11. FUNCULTURAL: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura;
22.12. INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia;
22.13. LAI: Licença Ambiental de Instalação;
22.14. Licitante e proponente: empresa que se propõe a prestar os serviços
relativos ao processo licitatório, segundo as condições previamente
estabelecidas;
22.15. RIMA: Relatório de Impacto Ambiental;
22.16. RN: Referências de nível/is;
22.17. Secretaria, SOL, contratante e licitada: Secretaria de Estado de Turismo,
Cultura e Esporte;
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