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272/2019-4
1. Processo nº TC 022.272/2019-4.
2. Grupo I – Classe de Assunto: V – Relatório de Acompanhamento.
3. Interessados/Responsáveis: não há.
4. Órgãos/Entidades: Banco do Brasil S.A.; Caixa Econômica Federal; Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação; Ministério da Educação.
5. Relator: Ministro João Augusto Ribeiro Nardes.
6. Representante do Ministério Público: não atuou.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto
(SecexEducação).
8. Representação legal: não há.
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento conduzido pela Secretaria
de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto (SecexEducação) com o objetivo central
de construir método de fiscalização, com foco em auditoria de dados, que atue na prevenção a
ocorrência de atos danosos ao interesse público na execução dos recursos do Fundeb;
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário,
com fulcro na Lei 8.443/1992, art. 43, inciso I, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU,
ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. constituir processo apartado para apreciação do presente Relatório de
Acompanhamento, considerando que há recurso interposto nestes autos contra o Acórdão 7/2020-
Plenário, nos termos do art. 43 da Resolução-TCU 259/2014;
9.2. determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que, no
prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, e considerando as competências definidas no artigo 39 da Lei
14.113/2020, com fundamento no art. 4º, incisos I e II, da Resolução-TCU 315, de 2020:
9.2.1. informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do
Fundeb do estado de Pernambuco e dos municípios relacionados no Anexo I do Relatório de
Acompanhamento (peça 57, p. 1-31) – entes que receberam complementação da União prevista no art.
4º da Lei 14.113/2020 – o inteiro teor desta deliberação, bem como do Relatório e Voto que a
fundamentam, orientando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb devem
ser de titularidade do órgão responsável pela educação, nos termos do artigo 69, caput, e §5º, da
Lei 9.394/1994 c/c art. 21, §7º, da Lei 14.113/2020 (subitens 2.1 e 2.2 do Relatório de
Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão);
9.2.2. informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do
Fundeb dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba e Piauí e dos municípios
relacionados no Anexo III do Relatório de Acompanhamento (peça 57, p. 91-127) – entes que
receberam complementação da União – o inteiro teor desta deliberação, bem como do Relatório e Voto
que a fundamentam, orientando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb
devem receber exclusivamente recursos do respectivo Fundo, nos termos do art. 21 da Lei 14.113/2020
(subitens 2.3 e 2.4 do Relatório de Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que
fundamento este acórdão);
9.3. determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
considerando as competências definidas no artigo 39, da Lei 14.113/2020, e com fundamento no art.
4º, incisos I e II, da Resolução-TCU 315, de 2020, que avalie, no prazo de 120 dias (cento e vinte), em
conjunto com os respectivos tribunais de contas responsáveis pela fiscalização do Fundeb, a
pertinência de adotar as medidas dos subitens 9.2.1 e 9.2.2 deste acórdão junto aos gestores do Fundeb
dos estados e municípios que não recebem recursos federais oriundos da complementação da União
prevista no art. 4º da Lei 14.113/2020 ao referido Fundo;
9.4. encaminhar cópia deste acórdão, bem como do Relatório e do Voto que o
fundamentam, e dos Anexos I a IV do Relatório de Acompanhamento (peça 57):
9.4.1. aos tribunais de contas com competência para fiscalizar os entes que recebem
complementação da União para que, em conjunto com a atuação do FNDE prevista nos subitens 9.2.1
e 9.2.2 desta deliberação, avaliem a adoção de medidas adicionais que busquem corrigir situações
irregulares identificadas nos subitens 2.1 a 2.4 do Relatório de Acompanhamento de peça 58,
reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão, vinculadas aos estados de Amazonas, Bahia,
Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí e aos municípios relacionados nos Anexos I e III do
Relatório de Acompanhamento (peça 57, p. 1-31 e 91-127) e também a evitar novas ocorrências;
9.4.2. aos demais tribunais de contas brasileiros com competência para fiscalizar os entes
que não recebem complementação da União, para a adoção das medidas que considerarem pertinentes,
no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida no art. 30, inciso II, da Lei
14.113/2020, para a corrigir e evitar a ocorrência das situações descritas nos subitens 2.1 a 2.4 do
Relatório de Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão,
encaminhando-lhes cópia dos Anexos II e IV do referido relatório de acompanhamento (peça 57, p.
32-90 e 128-198);
9.4.3. ao Ministério da Educação, ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da
União.
Fui presente:
(Assinado Eletronicamente)
CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA
Procuradora-Geral
RELATÓRIO
outros. De outra parte, o artigo 71 dessa Lei estabelece rol de itens que não constituem despesas de
manutenção e desenvolvimento do ensino, tais como merenda escolar e remuneração de profissionais
da educação em desvio de função.
A Portaria Interministerial ME/MF 4/2019 (DOU de 30/12/2019) definiu a estimativa de
receita do Fundeb para o exercício de 2020 em R$ 172,1 bilhões, sendo R$ 157,9 bilhões
correspondem ao total das contribuições de estados, Distrito Federal e municípios, e R$ 14,2 bilhões
à complementação da União. Serão beneficiários dos recursos federais em 2020 os estados de
Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
Os repasses relativos à complementação da União ao Fundeb constituem a ação
orçamentária 0E36 da LOA 2020, a ser executada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE), com valor autorizado para o exercício financeiro de 2020 de R$ 16,5 bilhões.
1.2. Da fiscalização do Fundeb
Nos termos do artigo 30 da 14.113/2020, a fiscalização e o controle referentes ao Fundeb,
serão exercidos:
I - pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no
âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, perante os
respectivos entes governamentais sob suas jurisdições;
III - pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais,
especialmente em relação à complementação da União;
IV - pelos respectivos conselhos de acompanhamento e controle social dos Fundos, referidos nos
arts. 33 e 34 desta Lei.
No âmbito do TCU, os procedimentos de fiscalização estão disciplinados na IN-TCU
60/2009, instituída ainda sob a égide da antiga lei do Fundeb (Lei 11.494/2007), e envolvem a
atuação de duas Secretarias do Tribunal. Em síntese, à Semag cabe o exame da regularidade da
distribuição dos recursos e à SecexEducação, a fiscalização da aplicação de recursos federais
oriundos da complementação da União mediante inspeções, auditoria e análise de demonstrativos
próprios, relatórios, dados e informações pertinentes.
1.3. Objetivo do Acompanhamento
O objetivo central do acompanhamento é a construção de método de fiscalização, com
foco em auditoria de dados, que atue na prevenção a ocorrência de atos danosos ao interesse público
na execução dos recursos do Fundeb.
A construção do método de fiscalização está dividida em dois processos de fiscalização da
modalidade acompanhamento (ACOM). Este processo cuida da identificação e dos aperfeiçoamentos
dos insumos necessários à construção de tipologias a serem incorporadas ao Sinapse – Sistema
Informatizado de Auditoria de Programas de Educação, com a proposição de recomendações e
determinações dirigidas aos órgãos envolvidos no processo (como o Ministério da Educação, o FNDE
e os bancos públicos). O segundo processo de acompanhamento (TC 036.869/2020-1) visa a reportar
os avanços da aplicação das tipologias e do sistema Sinapse como um todo.
Este segundo relatório visa apresentar os resultados obtidos nas pesquisas realizadas na
base de dados BD_RPG, integrante do LabContas, no que se refere à titularidade das contas
correntes únicas e específicas do Fundeb, bem como a respeito da origem dos créditos realizados
nessas contas, no período de janeiro a junho de 2020.
Registre-se, por fim, que as pesquisas realizadas constituir-se-ão nos elementos
formadores de tipologias a serem integradas ao Sinapse e que a deliberação que vier a ser proferida
em decorrência deste relatório integrará, em complementação à legislação que disciplina a matéria, a
fundamentação das referidas tipologias.
apenas a amostra examinada, teriam sido gastos irregularmente R$ 34,66 milhões com a parcela
vinculada de 60% do Fundeb para o pagamento de profissionais somente em novembro de 2017.
O relatório desse levantamento ensejou e fundamentou a prolação do Acórdão 349/2020-
TCU-Plenário, da relatoria do Ministro Walton Alencar Rodrigues, pelo qual o Tribunal determinou
ao FNDE (item 9.1) que adote medidas no sentido de orientar os entes da federação quanto à regular
utilização dos recursos do Fundeb, incluindo aqueles advindos de complementação da União, no que
se refere ao entendimento sobre a remuneração de profissionais da educação, bem como os conselhos
de acompanhamento e controle social do Fundeb para que, na análise da prestação de contas do
referido fundo, concluam sobre a legalidade da utilização dos recursos do Fundeb com remuneração
do pessoal do magistério. Além disso, exarou-se recomendação ao FNDE para que adote providências
no sentido de aprimorar o módulo de Remuneração dos Profissionais de Educação do Sistema de
Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) no que se refere ao registro e
classificação das atividades exercidas pelo profissional do magistério cadastrado (itens 9.2 e 9.3).
Para realizar o monitoramento desta deliberação, esta SecexEducação autuou o
TC 021.170/2020-7, no qual, em instrução inicial, propugnou-se pelo atendimento da determinação
contida no item 9.1 do Acórdão 349/2020-TCU-Plenário e pela realização de diligência ao FNDE
para a obtenção informações atualizadas acerca das ações já realizadas para o atendimento da
recomendação e determinação contidas, respectivamente, nos itens 9.2 e 9.3 da referida deliberação.
Cabe registrar ainda que no primeiro semestre de 2019, oito secretarias do Tribunal nos
estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte,
autorizadas pelo TC 026.133/2019-9, realizaram produções de conhecimento com o objetivo obter
informações sobre a execução de despesas do Fundeb, incluindo a metodologia utilizada pelos
tribunais de contas estaduais e municipais na fiscalização a aplicação dos recursos.
Nesse contexto, o presente acompanhamento representa o aprofundamento das análises do
TC 033.995/2017-6 e das produções de conhecimento realizadas.
1.6. Titularidade das Contas Correntes Únicas e Específicas do Fundeb
A Lei 9.394/1996 – LDB estabelece, em seu artigo 69, caput, e §5º, que o repasse dos
valores relativos aos percentuais mínimos das receitas resultantes de impostos que devem
obrigatoriamente ser aplicados pelos entes federativos na manutenção e desenvolvimento do ensino
público, nesses incluídos os recursos do Fundeb, ocorrerá imediatamente ao órgão responsável pela
educação.
Nesse mesmo sentido, o Decreto 6.253/2007, que regulamentava a antiga Lei do Fundeb
(Lei 11.494/2007), dispunha, em seu artigo 8º, parágrafo único, que os recursos creditados nas contas
específicas do ente federado serão disponibilizados aos respectivos órgãos responsáveis pela
educação e pela gestão dos recursos, na forma prevista no § 5º do artigo 69 da Lei 9.394/1996.
Nesse mesmo sentido, a Lei 14.113/2020 (ainda pendente de regulamentação), dispõe, em
seu artigo 21º, § 7º, que os recursos transferidos para a conta específica serão depositados pela
União, pelo Distrito Federal, pelos Estados e pelos Municípios na forma prevista no § 5º do artigo 69
da Lei 9.394/1996.
A Portaria Conjunta STN/FNDE 2/2018 estabelece, em seu artigo 2º, § 1º, que as contas
específicas do Fundeb serão abertas, obrigatoriamente, no CNPJ do órgão responsável pela
Educação, no âmbito dos respectivos entes governamentais.
O conjunto normativo relativo ao repasse de recursos do Fundeb, tanto o anterior, Lei
11.494/2007, como no atual, Lei 14.113/2020, tem como objetivos precípuos, especialmente a
obrigatoriedade de os repasses ocorrerem diretamente ao órgão de educação dos respectivos entes
beneficiários e de a titularidade das contas únicas e específicas estarem associadas ao CNPJ desses
mesmos órgãos: (i) resguardar, em sua totalidade, os recursos constitucionalmente vinculados ao
Fundo; (ii) garantir a aplicação dos recursos vinculados à educação, especialmente os do Fundeb, em
manutenção e desenvolvimento do ensino, evitando a sua utilização em outras funções de governo,
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conforme a oportunidade ou necessidade do chefe do poder executivo do ente beneficiário. Além disso,
esses dispositivos são imprescindíveis à preservação, rastreabilidade e monitoramento desses
recursos, assegurando o bom funcionamento da política pública de âmbito nacional.
Registre-se, ainda, que o fato de os gestores estaduais, distritais e municipais de educação
ocuparem cargos de confiança do governador ou prefeito pode constituir fator inibidor da formulação
de denúncias e manifestações de descumprimento dessas normas. Diante disso, a atuação dos órgãos
de fiscalização e controle ganha relevância ainda maior na garantia de que os recursos vinculados à
educação sejam disponibilizados, nos termos da legislação, aos órgãos responsáveis pela educação
em cada Ente federativo.
1.6.1. Metodologia utilizada nas pesquisas
Inicialmente, foram identificadas todas as contas que recebem recursos do Fundeb, a
partir da tabela de extratos bancários das contas correntes públicas do Banco do Brasil
(RPG_EXTRATO) integrante do LabContas do TCU, classificando-as segundo a esfera do ente
beneficiário: estadual, distrital e municipal.
Depois disso, a partir do CNPJ do titular de cada uma dessas contas, verificou-se quais
CNPJ não estão vinculados ao órgão responsável pela educação, no caso de estados e do Distrito
Federal e, nos casos dos municípios, quais CNPJ estão vinculados ao próprio ente federativo
Município.
1.7. Os Créditos nas Contas Correntes Únicas e Específicas do Fundeb
Os recursos dos Fundeb, provenientes da União, dos Estados e do Distrito Federal, serão
repassados automaticamente para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do Distrito
Federal e dos Municípios, vinculadas ao respectivo Fundo, instituídas para esse fim e mantidas no
Banco do Brasil ou Caixa (artigos 16 e 17 da Lei 11.494/2007 do Fundeb e artigos 20 e 21 da Lei
14.113/2020).
A expressão ‘conta única e específica’, embora não possua conceito definido
normativamente, indica o entendimento de que os valores nela transitados, tanto créditos quanto
débitos, estejam exclusivamente relacionados à finalidade ou ao objeto a que a conta se refere.
Assim, no caso do Fundeb, o entendimento de conta única e específica, sob o aspecto da
receita, é o de que todos os recursos do Fundo, relativos a cada um dos Entes, sejam creditados
exclusivamente e diretamente nas respectivas contas únicas e específicas. Além disso, nessas contas
podem ser creditados apenas valores relativos a recursos do Fundeb ao qual o Ente estiver vinculado,
sendo inapropriados os créditos de outras origens ou para outras finalidades.
Esse entendimento é corroborado pelo Decreto 7.507/2011 – que dispõe sobre a
movimentação de recursos federais transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, em
decorrência, entre outras, da Lei 11.494/2007.
Nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei 11.494/2007 (e arts. 20 e 21 da Lei 14.113/2020), as
contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb de estados, municípios e Distrito Federal
devem ser abertas no Banco do Brasil (BB) ou na Caixa Econômica Federal (Caixa). A Portaria
Conjunta STN/FNDE 2/2018, que deverá ser adaptada às regras da Lei 14.113/2020, estabelece as
regras de operacionalização da escolha pelo Ente federado da instituição financeira na qual deseja
movimentar os recursos do Fundeb.
1.7.1. Metodologia utilizada nas pesquisas
Inicialmente, foram identificadas todas as contas que recebem recursos do Fundeb, a
partir da tabela de extratos bancários das contas correntes públicas do Banco do Brasil
(RPG_EXTRATO) integrante do LabContas do TCU, classificando-as segundo a esfera do ente
beneficiário: estadual, distrital e municipal.
Depois disso, foram identificados todos os registros de crédito havidos nessas contas no
período de 1º/1 a 30/6/2020, classificando-os, com base no histórico do lançamento, em ‘Créditos
Fundeb’, ‘Créditos não Fundeb Regulares’ e ‘Créditos não Fundeb com Indícios’.
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2.1.2. Critério
O repasse de valores financeiros do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino público originados da receita
de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, ocorrerá imediatamente ao órgão
responsável pela educação (artigo 69, caput, e §5º, da Lei 9.394/1994 – LDB).
Os recursos depositados na conta específica serão depositados pela União, pelo Distrito
Federal, pelos Estados e pelos Municípios na forma prevista no artigo 69, caput, e §5º, da Lei
9.394/1994 – LDB (artigo 21º, §7, da Lei 14.113/2020).
As contas específicas do Fundeb serão abertas, obrigatoriamente, no CNPJ do órgão
responsável pela Educação, no âmbito dos respectivos entes governamentais (artigo 2º, §1º, da
Portaria Conjunta STN-FNDE 02/2018).
2.1.3. Evidências
As pesquisas realizadas na base de dados BD_RPG indicam que os recursos do Fundeb
são disponibilizados para o Distrito Federal e para os estados de Mato Grosso, Pernambuco e
Roraima em contas de titularidade, respectivamente, da Secretaria de Estado de Economia do DF
(CNPJ 00.394.684/0001-53) e dos próprios entes, no caso, Estado de Mato Grosso
(CNPJ 03.507.415/0008-10), Estado de Pernambuco (CNPJ 10.571.982/0001-25) e Estado de
Roraima (CNPJ 84.012.012/0001-26), desde o mês de março de 2007 até junho de 2020. A Tabela 2 a
seguir apresenta, para cada um desses Entes, as contas correntes que receberam os recursos do
Fundeb nesse período, bem como as datas do primeiro e do último crédito desses recursos atualizadas
até 30/6/2020.
Tabela 2 – Titularidade das contas Fundeb de Estados e DF
distinta do órgão responsável pela educação
Primeiro Último
Ente Banco-Agência-Conta Nome do Titular da Conta
Crédito Crédito
SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA DO DISTRITO
DF 001-1607-000000060747 09/03/2007 02/09/2008
FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA DO DISTRITO
DF 001-4200-000000060747 10/09/2008 30/06/2020
FEDERAL
MT 001-3834-000000053953 ESTADO DE MATO GROSSO 06/03/2007 30/06/2020
PE(1) 001-3234-000000083291 ESTADO DE PERNAMBUCO 07/03/2007 30/06/2020
RR 001-3797-000000062715 ESTADO DE RORAIMA 07/03/2007 30/06/2020
Fonte: Base de Dados BD_RPG (atualizada até 30/6/2020) e Base de Dados BD_RECEITA.
Notas: (1) o Estado recebeu complementação da União.
Verifica-se, pois, que o Distrito Federal e os estados de Mato Grosso, Pernambuco e
Roraima, desde 2007, não cumprem as determinações legais e regulamentares, contidas no artigo 69,
7
caput, e §5º, da Lei 9.394/1994; artigo 21º, §7, da Lei 14.113/2020; e no artigo 2º, §1º, da Portaria
Conjunta STN-FNDE 02/2018, no sentido de disponibilizar os recursos do Fundeb especificamente ao
órgão responsável pela educação.
2.1.4. Proposta de Encaminhamento
O Estado de Pernambuco recebeu recursos federais do Fundeb no período abrangido
neste acompanhamento, na forma de complementação da União. Diante disso, nos termos do artigo
26, inciso III, da Lei 11.494/2007 (e 30, III, da Lei 14.113/2020) o referido Ente encontra-se sob a
esfera jurisdicional desta Corte de Contas, no que se refere ao Fundeb. Todavia, opta-se por, neste
momento, não propor a adoção de medidas corretivas diretamente ao Estado de Pernambuco.
O objetivo deste relatório de acompanhamento, conforme descrito no item 1.3, cinge-se à
construção de método de fiscalização, com foco em auditoria de dados, que atue na prevenção a
ocorrência de atos danosos ao interesse público na execução dos recursos do Fundeb e, se viável,
diante da aprovação do Tribunal, incorporar as tipologias aqui descritas ao Sinapse, sistema que está
na fase de projeto-piloto, conduzido em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de
Pernambuco. Além disso, conforme ver-se-á no item 2.2 deste relatório, há no estado de Pernambuco
noventa e sete municípios em situação semelhante.
No que se refere ao Distrito Federal e aos estados de Mato Grosso e Roraima,
considerando que esses Entes não receberam complementação da União no período abrangido neste
acompanhamento, a jurisdição para fiscalização e controle do Fundeb, nos termos do artigo 26,
inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), é do Tribunal de Contas do
Distrito Federal e dos respectivos tribunais de contas estaduais.
Assim, considerando as competências do Ministério da Educação (MEC) definidas no
artigo 30, incisos I, III e IV, da Lei 11.494/1997 (e art. 39 da Lei 14.113/2020), entende-se oportuno e
conveniente determinar ao MEC que: (i) encaminhe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que
dispõe, ao gestor do Fundeb do estado de Pernambuco cópia integral desta deliberação e deste
relatório de acompanhamento, alertando-o de que as contas correntes únicas e específicas vinculadas
ao Fundeb devem ser de titularidade do órgão responsável pela educação, nos termos do artigo 69,
caput, e §5º, da Lei 9.394/1994 c/c artigo 21º, §7, da Lei 14.113/2020; (ii) avalie, em conjunto com o
Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e os tribunais de contas dos estados de Mato Grosso e
Roraima, a pertinência de adotar essa mesma medida junto aos gestores do Fundeb de cada um
desses Entes federativos.
Além disso, considera-se necessário o encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado
de Pernambuco de cópia da deliberação que vier a ser proferida, bem como deste relatório de
acompanhamento, para que, em conjunto com a atuação do MEC, prevista anteriormente, avalie a
adoção de medidas adicionais – no âmbito da competência daquela Corte de Contas Estadual,
estabelecida no artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e no artigo 30, II, da Lei 14.113/2020) – que
busquem corrigir a situação irregular ora retratada.
No mesmo sentido, entende-se pertinente encaminhar ao Tribunal de Contas do Distrito
Federal (TCDF) e aos tribunais de contas dos estados de Mato Grosso e Roraima cópia da
deliberação que vier a ser proferida, bem como deste relatório de acompanhamento, para a adoção
das medidas que considerarem pertinentes, no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas,
estabelecida no artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e no artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), de
modo a corrigir e evitar a ocorrência das situações ora relatadas.
2.2. Conta Corrente de Entes da esfera municipal beneficiários de recursos do Fundeb com
titularidade distinta do órgão responsável pela educação
2.2.1. Situação Encontrada
As pesquisas realizadas nas bases de dados BD_RPG (atualizada até 30/6/2020) e
BD_RECEITA do LabContas do TCU indicam que, das 5.567 contas correntes de municípios que
recebem recursos do Fundeb, 2.926 são de titularidade do respectivo município, conforme a indicação
8
dos CNPJ dessas contas. Registre-se que há 1.760 municípios recebedores dos recursos do Fundeb em
contas correntes de titularidade do órgão municipal responsável pela educação (secretaria,
departamento, diretoria, gerência, divisão, coordenadoria, setor, assessoria).
2.2.2. Critério
O repasse de valores financeiros do caixa da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios destinados à manutenção e desenvolvimento do ensino público originados da receita
de impostos, compreendidas as transferências constitucionais, ocorrerá imediatamente ao órgão
responsável pela educação (artigo 69, caput, e §5º, da Lei 9.394/1994 – LDB).
Os recursos depositados na conta específica serão depositados pela União, pelo Distrito
Federal, pelos Estados e pelos Municípios na forma prevista no artigo 69, caput, e §5º, da Lei
9.394/1994 – LDB (artigo 21º, §7, da Lei 14.113/2020).
As contas específicas do Fundeb serão abertas, obrigatoriamente, no CNPJ do órgão
responsável pela Educação, no âmbito dos respectivos entes governamentais (artigo 2º, §1º, da
Portaria Conjunta STN-FNDE 02/2018).
2.2.3. Evidências
A Tabela 3 apresenta a distribuição, por Estado da Federação, do número de municípios
que recebem recursos do Fundeb em contas correntes de titularidade do município.
Tabela 3 – Número de municípios, por UF, que receberam recursos em conta
corrente de titularidade do próprio Ente
Estado da Federação Número de Municípios
Acre 9
Alagoas (1) 59
Amazonas (1) 19
Amapá 12
Bahia (1) 131
Ceará (1) 52
Espírito Santo 43
Goiás 132
Maranhão (1) 166
Minas Gerais 295
Mato Grosso do Sul 29
Mato Grosso 95
Pará 84
Paraíba (1) 169
Pernambuco (1) 97
Piauí (1) 180
Paraná 227
Rio de Janeiro 34
Rio Grande do Norte 65
Rondônia 33
Roraima 11
Rio Grande do Sul 333
Santa Catarina 97
Sergipe (1) 67
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estabelecida no artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (artigo 30, II, da Lei 14.113/2020) – que
busquem corrigir as situações irregulares ora retratadas e também evitar novas ocorrências.
No mesmo sentido, entende-se pertinente encaminhar aos tribunais de contas com
jurisdição sobre os municípios relacionados no Anexo II deste relatório (municípios que não recebem
complementação da União) cópia integral da deliberação que vier a ser proferida, bem como deste
relatório de acompanhamento, para a adoção das medidas que considerarem pertinentes, no âmbito
da competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida no artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007
(no artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), de modo a corrigir e evitar a ocorrência das situações ora
relatadas.
2.3. Ocorrência de créditos nas contas correntes únicas e específicas do Fundeb de unidades da
federação, cuja origem não pode ser caracteriza como recursos relativos ao Fundo
2.3.1. Situação Encontrada
As pesquisas realizadas nas bases de dados BD_RPG e BD_RECEITA (entre 1º/1 e
30/6/2020) do LabContas do TCU indicam que, das 27 unidades da federação, 18 estados e o Distrito
Federal, apresentaram créditos em suas contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb
classificados como ‘Créditos não Fundeb com Indícios’, conforme metodologia descrita no item 1.7.1
deste relatório.
Registre-se que os seguintes estados apresentaram nos extratos de suas contas correntes
únicas e específicas vinculadas ao Fundeb apenas créditos classificados como ‘Créditos Fundeb’ e
‘Créditos não Fundeb Regulares’: Acre, Alagoas, Ceará, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Norte e Roraima.
2.3.2. Critério
Os recursos dos Fundeb, provenientes da União, dos Estados e do Distrito Federal, serão
repassados automaticamente para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do Distrito
Federal e dos Municípios, vinculadas ao respectivo Fundo, instituídas para esse fim e mantidas no
Banco do Brasil ou Caixa (artigos 16 e 17 da Lei 11.494/2007 e artigos 20 e 21 da Lei 14.113/2020).
Os recursos serão depositados e mantidos em conta específica aberta para este fim em
instituições financeiras oficiais federais (artigo 2º do Decreto 7.507/2011).
Metodologia descrita no item 1.7.1 deste relatório.
2.3.3. Evidências
A Tabela 4 a seguir apresenta, por Unidade da Federação, a consolidação dos créditos
havidos nas contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb classificados como ‘Créditos
não Fundeb com Indícios’, com indicação do número de ocorrências e dos respectivos montantes que
representam.
Tabela 4 – Créditos não Fundeb com Indícios, por Unidade da Federação
UF Nome do Titular da Conta Ocorrências Valor (R$)
MG MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO 502 20.888.820,18
AP SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO 13 15.686.395,04
SE(1) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO DO ESPORTE E DA CULTURA 2 8.937.329,76
DF SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA DO DISTRITO FEDERAL 102 7.686.109,26
SP SAO PAULO SECRETARIA DA EDUCACAO 169 5.614.295,04
BA(1) SECRETARIA DA EDUCACAO-SEC 3 4.384.506,26
SC SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO 140 1.362.033,80
PA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO 6 335.297,88
RO RONDONIA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO 21 250.383,35
MT ESTADO DE MATO GROSSO 36 199.492,99
PB(1) SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO E DA CIENCIA E TECNOLOGIA 17 171.887,13
11
12
Pernambuco. Além disso, conforme ver-se-á no item 2.4 deste relatório, há nesses estados conjunto
significativo de municípios em situação semelhante.
No que se refere ao Distrito Federal e aos estados do Amapá, Espírito Santo, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa
Catarina, São Paulo e Tocantins, considerando que esses Entes não receberam complementação da
União no período abrangido neste acompanhamento, a jurisdição para fiscalização e controle do
Fundeb, nos termos do artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei
14.113/2020), é do Tribunal de Contas do Distrito Federal e dos respectivos tribunais de contas
estaduais.
Assim, considerando as competências do Ministério da Educação (MEC) definidas no
artigo 30, incisos I, III e IV, da Lei 11.494/1997 (e art. 39 da Lei 14.113/2020), entende-se oportuno e
conveniente determinar ao MEC que: (i) encaminhe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que
dispõe, aos gestores do Fundeb dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe
cópia integral desta deliberação e deste relatório de acompanhamento, alertando-os que as contas
correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb devem receber exclusivamente recursos do
respectivo Fundo, nos termos artigos 16 e 17 da Lei 11.494/2007 (artigos 20 e 21 da Lei 14.113/2020)
c/c o artigo 2º do Decreto 7.507/2011; (ii) avalie, em conjunto com o Tribunal de Contas do Distrito
Federal (TCDF) e os tribunais de contas dos estados do Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo
e Tocantins a pertinência de adotar essa mesma medida junto aos gestores do Fundeb de cada um
desses Entes federativos.
Além disso, considera-se necessário o encaminhamento aos tribunais de contas dos
estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe de cópia integral da deliberação
que vier a ser proferida, bem como deste relatório de acompanhamento, para que, em conjunto com a
atuação do MEC, prevista anteriormente, avalie a adoção de medidas adicionais – no âmbito da
competência daquelas Cortes de Contas Estaduais, estabelecida no artigo 26, inciso II, da
Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), que busquem corrigir a situação irregular
ora retratada.
No mesmo sentido, entende-se pertinente encaminhar ao Tribunal de Contas do Distrito
Federal e aos tribunais de contas dos estados do Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e
Tocantins cópia integral da deliberação que vier a ser proferida, bem como deste relatório de
acompanhamento, para a adoção das medidas que considerarem pertinentes, no âmbito da
competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do
artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), de modo a corrigir e evitar a ocorrência das situações ora
relatadas.
2.4. Ocorrência de créditos nas contas correntes únicas e específicas do Fundeb de municípios da
federação, cuja origem não pode ser caracteriza como recursos relativos ao Fundo
2.4.1. Situação Encontrada
As pesquisas realizadas nas bases de dados BD_RPG e BD_RECEITA (entre 1º/1 e
30/6/2020) do LabContas do TCU indicam que 3.113 municípios, distribuídos pelos 26 estados da
federação, tiveram créditos em suas contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb
classificados como ‘Créditos não Fundeb com Indícios’, conforme metodologia descrita no item 1.7.1
deste relatório.
2.4.2. Critério
Os recursos dos Fundeb, provenientes da União, dos Estados e do Distrito Federal, serão
repassados automaticamente para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do Distrito
Federal e dos Municípios, vinculadas ao respectivo Fundo, instituídas para esse fim e mantidas no
Banco do Brasil ou Caixa (artigos 16 e 17 da Lei 11.494/2007 e artigos 20 e 21 da Lei 14.113/2020).
13
Os recursos serão depositados e mantidos em conta específica aberta para este fim em
instituições financeiras oficiais federais (artigo 2º do Decreto 7.507/2011).
Metodologia descrita no item 1.7.1 deste relatório.
2.4.3. Evidências
A Tabela 6 a seguir apresenta, por Unidade da Federação, a consolidação dos créditos
havidos nas contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb dos respectivos municípios
classificados como ‘Créditos não Fundeb com Indícios’, com indicação do número de ocorrências e
dos respectivos montantes que representam.
Tabela 6 – Créditos não Fundeb com Indícios, por número de municípios e UF
UF Número de Municípios Número de Operações Valor Total das Operações (R$)
SP 338 4.033 456.917.938,64
RJ 58 1.019 145.266.650,03
BA(1) 289 2.221 107.325.570,20
MG 352 1.782 103.387.759,10
PE(1) 132 950 96.098.525,57
MA(1) 146 929 77.807.783,72
SC 295 5.677 72.823.670,80
MT 67 573 64.879.467,73
RS 244 1.575 61.065.890,09
PR 173 824 42.458.681,00
CE(1) 98 1.035 42.043.635,85
PA 81 359 40.483.118,73
RN 114 1.036 31.617.406,60
SE(1) 56 684 31.431.685,64
PB(1) 144 984 25.736.496,27
GO 95 534 25.437.757,01
AL(1) 64 460 19.640.801,68
ES 30 209 18.941.366,14
AM(1) 35 140 17.926.126,48
AP 15 304 14.573.828,41
MS 40 216 12.097.698,58
TO 63 396 9.466.734,00
PI(1) 130 593 7.818.277,17
AC 12 104 7.441.936,26
RO 30 193 5.644.527,42
RR 12 64 2.383.979,62
Total 3.113 26.894 1.540.717.312,74
Fonte: Base de Dados BD_RPG (atualizada até 30/6/2020) e Base de Dados BD_RECEITA.
Notas: (1) os municípios do Estado receberam complementação da União.
Verifica-se, pois, as contas correntes vinculadas ao Fundeb, as quais deveriam ser únicas
e específicas, de 3.113 municípios distribuídos nos 26 estados da federação, receberam recursos
estranhos ao respectivo Fundo no período de 1 º/1 a 30/6/2020. Esse fato caracteriza indício de
descumprimento do princípio da conta única e específica.
A relação completa dos municípios que compõem a Tabela 6, com a indicação de unidade
da federação, banco, agência, conta corrente, CNPJ e razão social do titular da conta constitui o
14
Anexo III deste relatório para os município que receberam complementação da União, e o Anexo IV,
para os município que não receberam complementação da União.
2.4.4. Proposta de Encaminhamento
Os municípios dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco e Piauí arrolados no Anexo III deste relatório receberam recursos federais do
Fundeb no período abrangido neste acompanhamento, na forma de complementação da União,
conforme preconizado no artigo 60, inciso V, do ADCT. Diante disso, nos termos artigo 26, inciso III,
da Lei 11.494/2007 (e art. 30, III, da Lei 14.113/2020), os referidos Entes encontram-se sob a esfera
jurisdicional desta Corte de Contas, no que se refere ao Fundeb. Todavia, opta-se por, neste momento,
não propor a adoção de medidas corretivas diretamente aos municípios.
O objetivo deste relatório de acompanhamento, conforme descrito no item 1.3, cinge-se à
apresentação dos resultados das pesquisas realizadas para, diante da aprovação do Tribunal,
incorporar as tipologias aqui descritas ao Sinapse, sistema que está na fase de projeto-piloto,
conduzido em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco.
No que se refere aos municípios relacionados no Anexo IV deste relatório, considerando
que esses Entes não receberam complementação da União no período abrangido neste
acompanhamento, a jurisdição para fiscalização e controle do Fundeb, nos termos do artigo 26,
inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), é dos respectivos tribunais de
contas estaduais e municipais.
Assim, considerando as competências do Ministério da Educação (MEC) definidas no
artigo 30, incisos I, III e IV, da Lei 11.494/1997 (e art. 39 da Lei 14.113/2020), entende-se oportuno e
conveniente determinar ao MEC que: (i) encaminhe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que
dispõe, aos gestores do Fundeb dos municípios arrolados no Anexo III deste relatório (municípios que
receberam complementação da União) cópia integral desta deliberação, bem como deste relatório de
acompanhamento, alertando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb
devem receber exclusivamente recursos do respectivo Fundo, nos termos artigos 16 e 17 da Lei
11.494/2007 (artigos 20 e 21 da Lei 14.113/2020), c/c o artigo 2º do Decreto 7.507/2011; (ii) avalie,
em conjunto com os tribunais de contas com jurisdição sobre os municípios relacionados Anexo IV
deste relatório (municípios que não receberam complementação da União), a pertinência de adotar a
medida proposta em (i) junto aos gestores do Fundeb desses municípios.
Além disso, considera-se necessário o encaminhamento aos tribunais de contas com
jurisdição sobre os municípios relacionados no Anexo III deste relatório (municípios que receberam
complementação da União) cópia integral da deliberação que vier a ser proferida, bem como deste
relatório de acompanhamento, para que, em conjunto com a atuação do MEC, prevista anteriormente,
avaliem a adoção de medidas adicionais – no âmbito da competência daquelas cortes de contas,
estabelecida no artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei 14.113/2020) – que
busquem corrigir as situações irregulares ora retratadas e também evitar novas ocorrências.
No mesmo sentido, entende-se pertinente encaminhar aos tribunais de contas com
jurisdição sobre os municípios relacionados no Anexo IV deste relatório (municípios que não
receberam complementação da União) cópia integral da deliberação que vier a ser proferida, bem
como deste relatório de acompanhamento, para a adoção das medidas que considerarem pertinentes,
no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida no artigo 26, inciso II, da
Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da Lei 14.113/2020), de modo a corrigir e evitar a ocorrência das
situações ora relatadas.
15
1. 3. Conclusão
O Fundeb é o principal mecanismo de financiamento da Educação Básica no Brasil. Os
recursos do Fundo representam cerca de 63% do montante dispendido nessa etapa de ensino e,
convém sublinhar, que os municípios mais pobres, principalmente no norte e nordeste, dependem
quase que exclusivamente dessa fonte de recursos.
A efetividade do Fundeb passa, obrigatoriamente, pela melhoria dos controles de
regularidade na execução das despesas. Atualmente, os mecanismos de controle do Fundo são frágeis,
conforme comprovam as expressivas quantidades de denúncias e representações que dão entrada no
Tribunal todos os anos e de artigos da Imprensa noticiando fraudes (que podem ser obtidos em rápida
pesquisa na Internet).
A fiscalização e o controle referentes ao Fundeb integram a jurisdição do TCU no que
tange às atribuições a cargo dos órgãos federais, especialmente em relação à complementação da
União, nos termos do artigo 26, inciso III, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, III, da Lei
14.113/2020). Assim, este Acompanhamento teve como escopo os estados e municípios que, foram
beneficiários da complementação da União (Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará,
Paraíba, Pernambuco e Piauí). O método de fiscalização em desenvolvimento, contudo, é inteiramente
aplicável aos demais estados e municípios do Brasil beneficiários de recursos do Fundeb.
Nesse sentido, o Sinapse – Sistema Informatizado de Auditoria de Programas de
Educação, em desenvolvimento pela SecexEducação, integrará as tipologias (trilhas de auditoria)
construídas a partir das pesquisas realizadas nas bases de dados do LabContas, especialmente a Base
de Dados BD_RPG, da qual constam os extratos bancários das contas públicas do Banco do Brasil da
titularidade de estados, Distrito Federal e municípios e seus órgãos e entidades.
Assim, este relatório tem o objetivo específico de apresentar ao Tribunal o resultado das
pesquisas realizadas nos extratos das contas correntes do Banco do Brasil beneficiárias de recursos
do Fundeb no período de 1º/1 a 30/6/2020, no que se refere à (i) titularidade dessas contas e (ii)
natureza dos créditos nelas realizados nesse período.
As pesquisas indicam que, das 27 Unidades da Federação, quatro delas recebem os
recursos do Fundeb em contas correntes cuja titularidade não é do órgão responsável pela educação,
são elas: o Distrito Federal e os estados de Mato Grosso, Pernambuco e Roraima (item 2.1). Além
disso, verificou-se que 2.926 municípios, distribuídos nos 26 estados da federação, recebem os
recursos do Fundeb em contas correntes de titularidade do respectivo ente municipal. Registre-se,
todavia, que há 1.760 municípios recebedores dos recursos do Fundeb em contas correntes de
titularidade do órgão municipal responsável pela educação (item 2.2).
No que se refere aos créditos havidos nas contas recebedoras de recursos do Fundeb nas
esferas estadual e distrital, as pesquisas realizadas indicam que, das 27 Unidades da Federação,
apenas oito estados não apresentaram créditos estranhos ao Fundo: Acre, Alagoas, Ceará, Goiás,
Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima. A verificação relativa aos demais
estados e ao Distrito Federal indicam que houve créditos estranhos ao Fundeb, o que pode
caracterizar o desrespeito ao princípio de conta única e específica (item 2.3). Na esfera municipal, as
pesquisas indicam que nas contas de 3.113 municípios, distribuídos nos 26 estados da federação,
houve créditos estranhos ao Fundeb e nas contas dos 2.454 municípios restantes houve apenas
créditos relativos ao Fundeb (item 2.4).
Os estados e municípios que recebem recursos federais do Fundeb, na forma de
complementação da União, conforme preconizado no artigo 60, inciso V, do ADCT (e art. 212-A da
Constituição Federal), encontram-se sob a esfera jurisdicional deste TCU, no que se refere ao
Fundeb, nos termos artigo 26, inciso III, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, III, da Lei 14.113/2020).
Todavia, opta-se por, neste momento, não propor a adoção de medidas corretivas diretamente aos
16
entes para a regularização das situações descritas nos achados deste relatório de acompanhamento
(item 2).
Repise-se que o objetivo deste relatório de acompanhamento, conforme descrito no item
1.3, cinge-se à apresentação dos resultados das pesquisas realizadas para, diante da aprovação do
Tribunal, incorporar as tipologias aqui descritas ao Sinapse, sistema que está na fase de projeto-
piloto, conduzido em parceria com o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco. Além disso,
verificou-se a necessidade de correções nas contas correntes vinculadas ao Fundeb – seja no que se
refere a sua titularidade, seja no tocante aos créditos nelas realizados – de 20 Estados, do Distrito
Federal e de cerca de 3.000 municípios, distribuídos nos 26 estados da federação.
No que se refere aos estados e municípios que não recebem complementação da União, a
competência para a fiscalização e controle dos recursos do Fundeb é dos tribunais de contas
estaduais e municipais, nos termos do artigo 26, inciso II, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, II, da
Lei 14.113/2020).
Diante disso e considerando as competências do Ministério da Educação (MEC) definidas
no artigo 30, incisos I e III, da Lei 11.494/1997 (e art. 39 da Lei 14.113/2020), propugna-se pela
realização de determinações à Pasta para que encaminhe aos estados e municípios que recebem
complementação da União cópia integral da deliberação que vier a ser proferida, bem como deste
relatório de acompanhamento alertando-os das irregularidades descritas nos itens 2.1 a 2.4, e que, no
que se refere aos estados e municípios que não recebem complementação da União, avaliem em
conjunto com os tribunais de contas aos quais esses entes estejam jurisdicionados, a adoção da
mesma medida.
Além disso, propõe-se o encaminhamento de cópia da deliberação a ser proferida, do
relatório e voto que a fundamentarem e deste relatório de acompanhamento a todos os tribunais de
contas estaduais e municipais, brasileiros, ao Ministério Público Federal e à Controladoria Geral da
União.
4. Proposta de Encaminhamento
Ante todo o exposto, submete-se os autos à consideração superior, propondo, nos termos
do artigo 14 da Resolução-TCU 315/2020, que o Ministério da Educação (MEC) apresente
informações sobre as consequências práticas da implementação das propostas de determinação e
sugestões de eventuais alternativas acerca das determinações dos itens II e III desta proposta de
encaminhamento.
I – a constituição de processo apartado para apreciação da matéria objeto desta
instrução, considerando o recurso interposto nestes autos contra o contra o Acórdão 7/2020-Plenário,
nos termos do art. 43 da Resolução-TCU 259/2014;
II – determinar ao Ministério da Educação (MEC), considerando as competências
definidas no artigo 39, da Lei 14.113/2020, com fundamento no art. 4º, incisos I e II, da Resolução-
TCU 315, de 2020, que:
II.1 - encaminhe, no prazo de 30 (trinta) dias, utilizando-se dos meios mais eficazes de que
dispõe, aos gestores do Fundeb do estado de Pernambuco e dos municípios relacionados no Anexo I
deste relatório – entes que receberam complementação da União – cópia integral desta deliberação,
bem como deste relatório de acompanhamento, alertando-os que as contas correntes únicas e
específicas vinculadas ao Fundeb devem ser de titularidade do órgão responsável pela educação, nos
termos do artigo 69, caput, e §5º, da Lei 9.394/1994 c/c art. 21, §7º, da Lei 14.113/2020 (itens 2.1 e
2.2);
II.2 - encaminhe, no prazo de 30 (trinta) dias, utilizando-se dos meios mais eficazes de que
dispõe, aos gestores do Fundeb dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe
17
e dos municípios relacionados no Anexo III deste relatório – entes que receberam complementação da
União prevista no art. 4º da Lei 14.113/2020 – cópia integral desta deliberação, bem como deste
relatório de acompanhamento, alertando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas
ao Fundeb devem receber exclusivamente recursos do respectivo Fundo, nos termos do art. 21 da Lei
14.113/2020 (itens 2.3 e 2.4);
II.3 – avalie, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, em conjunto com os respectivos
tribunais de contas responsáveis pela fiscalização do Fundeb, a pertinência de adotar as medidas dos
subitens II.1 e II.2 desta proposta de encaminhamento também junto aos gestores do Fundeb dos
estados e municípios que não recebem a complementação da União;
III – encaminhar cópia da deliberação que vier a ser proferida, do relatório e do voto que
a fundamentarem, bem como deste relatório de acompanhamento e seus anexos:
III.1 – aos tribunais de contas com competência para fiscalizar os entes que recebem
complementação da União para que, em conjunto com a atuação do Ministério da Educação prevista
nos itens II.1 e II.2 desta proposta de encaminhamento, avaliem a adoção de medidas adicionais que
busquem corrigir situações irregulares identificadas nos itens 2.1 a 2.4 desta instrução vinculadas aos
estados de Pernambuco, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe e aos municípios
relacionados nos Anexos I e III deste relatório e também evitar novas ocorrências;
III.2 – aos demais tribunais de contas brasileiros com competência para fiscalizar os entes
que não recebem complementação da União, para a adoção das medidas que considerarem
pertinentes, no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida no art. 30, inciso II,
da Lei 14.113/2020, para a corrigir e evitar a ocorrência das situações dos itens 2.1 a 2.4 desta
instrução, encaminhando-lhes cópia dos Anexos II e IV deste relatório;
III.3 – ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União.”
2. Por meio do pronunciamento da subunidade da SecexEducação (peça 59), reproduzido a
seguir, o assessor da unidade técnica especializada entendeu necessário realizar ajustes nos amparos
legais às determinações, tendo em vista a sanção da Lei 14.113/2020, que regulamentou o novo
Fundeb.
“1. Cuidam os autos de processo de acompanhamento é atuar na prevenção da ocorrência de
atos danosos ao interesse público na execução dos recursos do Fundeb.
2. Este processo guarda conexão com o TC 036.869/2020-1, outro processo de
acompanhamento, que objetiva reportar os avanços da aplicação das tipologias do Sistema
Informatizado de Auditoria de Programas de Educação (Sinapse/TCU).
3. Na proposta de encaminhamento da instrução de p. 48, foram colocadas, em síntese: a) a
constituição de processo apartado, considerando o recurso interposto nestes autos contra o contra o
Acórdão 7/2020-Plenário, nos termos do art. 43 da Resolução-TCU 259/2014; a) determinações ao
Ministério da Educação (MEC).
4. Do teor da resposta à diligência realizada em cumprimento ao artigo 14 da Resolução-
TCU 315/2020 (p. 50 e 52), verifica-se que o FNDE não apontou nenhum obstáculo à implementação
das determinações propostas.
5. Como fato superveniente, em 25/12/2020, houve a sanção da Lei 14.113/2020,
regulamentando o novo Fundeb. Cabe esclarecer que a nova legislação não alterou o mérito das
determinações propostas. Houve apenas a necessidade de ajustes nos amparos legais às
determinações, já incorporados à instrução de p.
58.
6. Por fim, propõe-se as determinações sejam dirigidas diretamente ao FNDE e não ao
MEC, e a proposta de determinação da instrução de p. 58 passe a ter a seguinte redação que
incorpora pequenos ajustes de forma:
18
4. Proposta de Encaminhamento
Ante todo o exposto, submete-se os autos à consideração superior, propondo:
I – a constituição de processo apartado para apreciação da matéria objeto desta
instrução, considerando o recurso interposto nestes autos contra o contra o Acórdão
7/2020-Plenário, nos termos do art. 43 da Resolução-TCU 259/2014;
II – determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que, no
prazo de 30 (trinta) dias, considerando as competências definidas no artigo 39, da Lei
14.113/2020, com fundamento no art. 4º, incisos I e II, da Resolução-TCU 315, de 2020:
II.1 - informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do Fundeb
do estado de Pernambuco e dos municípios relacionados no Anexo III deste relatório –
entes que receberam complementação da União prevista no art. 4º da Lei 14.113/2020 – o
inteiro teor da deliberação a ser proferida nestes autos, bem como do Relatório e Voto que
a fundamentarem, alertando-os as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao
Fundeb devem ser de titularidade do órgão responsável pela educação, nos termos do
artigo 69, caput, e §5º, da Lei 9.394/1994 c/c art. 21, §7º, da Lei 14.113/2020 (itens 2.1 e
2.2);
II.2 – informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do
Fundeb dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí e Sergipe e dos
municípios relacionados no Anexo III deste relatório – entes que receberam
complementação da União – o inteiro teor desta deliberação, bem como do Relatório e
Voto que a fundamentarem, alertando-os que as contas correntes únicas e específicas
vinculadas ao Fundeb devem receber exclusivamente recursos do respectivo Fundo, nos
termos do art. 21 da Lei 14.113/2020 (itens 2.3 e 2.4);
II.3 – avalie, no prazo de 120 dias, em conjunto com os respectivos tribunais de contas
responsáveis pela fiscalização do Fundeb, a pertinência de adotar as medidas dos subitens
II.1 e II.2 desta proposta de encaminhamento também junto aos gestores do Fundeb dos
estados e municípios que não recebem recursos federais oriundos da complementação da
União ao Fundo prevista no art. 4º da Lei 14.113/2020;
III – encaminhar cópia da deliberação que vier a ser proferida, do relatório e do voto que
a fundamentarem, bem como deste relatório de acompanhamento e seus anexos:
III.1 – aos tribunais de contas com competência para fiscalizar os entes que recebem
complementação da União para que, em conjunto com a atuação do FNDE prevista nos
itens II.1 e II.2 desta proposta de encaminhamento, avaliem a adoção de medidas
adicionais que busquem corrigir situações irregulares identificadas nos itens 2.1 a 2.4
desta instrução vinculadas aos estados de Pernambuco, Amazonas, Bahia, Maranhão,
Paraíba, Piauí e Sergipe e aos municípios relacionados nos Anexos I e III deste relatório e
também a evitar novas ocorrências;
III.2 – aos demais tribunais de contas brasileiros com competência para fiscalizar os entes
que não recebem complementação da União, para a adoção das medidas que
considerarem pertinentes, no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas,
estabelecida no art. 30, inciso II, da Lei 14.113/2020, para a corrigir e evitar a ocorrência
das situações dos itens 2.1 a 2.4 desta instrução, encaminhando-lhes cópia dos Anexos II e
IV deste relatório;
III.3 – Ao Ministério da Educação, ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral
da União.
7. À consideração superior”.
19
Declaro, ainda, que foi verificado, no que se mostrou aplicável, o atendimento ao disposto
na Resolução-TCU 315/2020”.
É o relatório.
21
VOTO
9. Nos termos dos arts. 16 e 17 da Lei 11.494/2007 (antiga Lei do Fundeb) e arts. 20 e 21 da
Lei 14.113/2020 (nova lei do Fundeb), os recursos do Fundeb, provenientes da União, dos Estados e
do Distrito Federal, são repassados automaticamente para as contas únicas e específicas dos Governos
Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios, vinculadas ao respectivo Fundo, instituídas para esse
fim e mantidas no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal.
10. O conjunto normativo relativo aos repasses de recursos do Fundeb (Decreto 6.253/2007,
que regulamentava a antiga Lei do Fundeb; Lei 14.113/2020 (ainda pendente de regulamentação); e
Portaria Conjunta STN/FNDE 2/2018) tem como objetivos: i) a obrigatoriedade de os repasses
ocorrerem diretamente ao órgão de educação dos respectivos entes beneficiários e de a titularidade das
contas únicas e específicas estarem associadas ao CNPJ desses mesmos órgãos; ii) resguardar, em sua
totalidade, os recursos constitucionalmente vinculados ao Fundo; e iii) garantir a aplicação dos
recursos vinculados à educação, especialmente os do Fundeb, em manutenção e desenvolvimento do
ensino (MDE), evitando a sua utilização em outras funções de governo, conforme a oportunidade ou
necessidade do chefe do poder executivo do ente beneficiário.
11. O entendimento de conta única e específica, sob o aspecto da receita, é o de que todos os
recursos do Fundo, relativos a cada um dos Entes, sejam creditados exclusivamente e diretamente nas
respectivas contas únicas e específicas. Nessas contas podem ser creditados apenas valores relativos a
recursos do Fundeb ao qual o Ente estiver vinculado, sendo inapropriados os créditos de outras origens
ou para outras finalidades.
12. A fiscalização e o controle referentes ao Fundeb, conforme art. 30 da Lei 14.113/2020,
serão exercidos:
I - pelo órgão de controle interno no âmbito da União e pelos órgãos de controle interno no âmbito
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II - pelos Tribunais de Contas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, perante os
respectivos entes governamentais sob suas jurisdições;
III - pelo Tribunal de Contas da União, no que tange às atribuições a cargo dos órgãos federais,
especialmente em relação à complementação da União;
IV - pelos respectivos conselhos de acompanhamento e controle social dos Fundos, referidos nos
arts. 33 e 34 desta Lei.
13. Em relação ao montante de recursos, a Portaria Interministerial ME/MF 4/2019 definiu a
estimativa de receita do Fundeb para o exercício de 2020 em R$ 172,1 bilhões, sendo que R$ 157,9
bilhões correspondem ao total das contribuições de estados, Distrito Federal e municípios, e R$ 14,2
bilhões à complementação da União. Serão beneficiários dos recursos federais em 2020 os estados de
Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
III
14. O andamento processual relativo à apreciação do Primeiro Relatório de Acompanhamento
elaborado no âmbito dos presentes autos (peça 2) tem relação com a presente análise. No mencionado
relatório, ao analisar o princípio da conta única e específica (daquela vez sob o aspecto da despesa),
concluiu-se que cerca de 70% dos débitos realizados nas contas únicas e específicas do Fundeb no ano
de 2018 não foram destinados aos beneficiários finais, mas a outras contas correntes de entes públicos,
sendo que em cerca de 40% o beneficiário dos valores foram contas correntes do próprio ente. Em
2019, esses percentuais foram de 76% e 32%, respectivamente.
15. Diante desse fato, houve a necessidade de propor determinações ao Banco do Brasil (BB) e
à Caixa Econômica Federal (CAIXA), agentes financeiros do Fundeb, com vistas a permitir a
identificação inequívoca da origem e destino dos lançamentos nas contas bancárias únicas e
específicas vinculadas ao Fundeb, incluindo a justificativa para movimentações que não se destinam ao
beneficiário final e que devem ter caráter excepcional. O cumprimento dessa medida é essencial para
17. O Banco do Brasil interpôs pedido de reexame (peça 15) contra as determinações a ele
dirigidas, exaradas na referida deliberação.
18. Após a Secretaria de Recursos (Serur) ter elaborado a análise de mérito desse recurso,
consoante peças 26-28, e o processo ter sido pautado para a Sessão Plenária de 17/6/2020, o recorrente
apresentou memorial (peça 29), cujo conteúdo apontou a ocorrência de fatos novos.
19. Considerando que as novas informações trazidas se mostravam relevantes, com
fundamento no princípio da verdade material, a então relatora, Ministra Ana Arraes, entendeu prudente
o exame dos novos elementos antes da apreciação do recurso pelo Tribunal. Assim, determinou o
envio dos autos à Serur para nova instrução, com autorização para que aquela unidade, caso avaliasse
pertinente em razão da especificidade técnica envolvida, remetesse previamente os autos à unidade
técnica deste Tribunal especializada em TI para manifestação sobre pontos particulares da matéria.
20. Diante da situação acima exposta, a SecexEducação propõe a constituição de apartado para
a apreciação do Segundo Relatório de Acompanhamento, ora em exame, nos termos do artigo 43 da
Resolução-TCU 259/2014.
IV
21. Após essa breve contextualização, destaco que a equipe de fiscalização do Tribunal
utilizou-se de metodologia adequada com vistas a apresentar ao Tribunal o resultado das pesquisas
realizadas nos extratos das contas correntes do Banco do Brasil beneficiárias de recursos do Fundeb no
período de 1º/1 a 30/6/2020, no que se refere à (i) titularidade dessas contas e (ii) origem dos créditos
nelas realizados nesse período.
22. Preliminarmente, assinalo que a análise da unidade técnica especializada baseou-se em
premissas, detalhadas no item 25 deste Voto, entre as quais sublinho que a competência do TCU no
Fundeb é circunscrita aos entes federativos que recebem complementação da União nos termos do
artigo 26, inciso III, da Lei 11.494/2007 (e do artigo 30, inciso III, da Lei 14.113/2020) e da
jurisprudência consolidada deste Tribunal.
23. Os achados identificados foram os seguintes:
23.1. Quatro Unidades da Federação receberam recursos do Fundeb em contas correntes cuja
titularidade não é a do órgão responsável pela educação. São eles: Distrito Federal e estados de Mato
Grosso, Pernambuco e Roraima (subitem 2.1 do relatório de acompanhamento, reproduzido no
relatório precedente);
23.2. 2.926 municípios, distribuídos nos 26 estados da federação, receberam recursos do Fundeb
em contas correntes de titularidade do respectivo ente municipal, e 1.760 municípios recebem os
recursos do Fundeb em contas correntes de titularidade do órgão municipal responsável pela educação
(subitem 2.2 do referido relatório de acompanhamento);
23.3. Oito estados não apresentaram créditos estranhos ao Fundo em suas contas correntes
únicas e específicas vinculadas ao Fundeb (Acre, Alagoas, Ceará, Goiás, Pernambuco, Rio de Janeiro,
Rio Grande do Norte e Roraima), ou seja, a verificação mostrou que o restante dos estados e o Distrito
Federal apresentaram créditos estranhos ao Fundo em suas contas correntes vinculadas ao Fundeb, o
que pode caracterizar desrespeito ao princípio de conta única e específica (subitem 2.3 do referido
relatório de acompanhamento);
23.4. 2.454 municípios não apresentaram créditos estranhos ao Fundo em suas contas correntes
únicas e específicas vinculadas ao Fundeb e 3.113 municípios, distribuídos nos 26 estados da
federação, apresentaram créditos estranhos ao Fundo em suas contas correntes vinculadas ao Fundeb
(subitem 2.4 do referido relatório de acompanhamento).
24. Diante desses achados, a unidade técnica especializada propõe, in verbis:
4
TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 7 de abril de 2021.
1. Processo nº TC 022.272/2019-4.
2. Grupo I – Classe de Assunto: V – Relatório de Acompanhamento.
3. Interessados/Responsáveis: não há.
4. Órgãos/Entidades: Banco do Brasil S.A.; Caixa Econômica Federal; Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação; Ministério da Educação.
5. Relator: Ministro João Augusto Ribeiro Nardes.
6. Representante do Ministério Público: não atuou.
7. Unidade Técnica: Secretaria de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto
(SecexEducação).
8. Representação legal: não há.
9. Acórdão:
VISTOS, relatados e discutidos estes autos de acompanhamento conduzido pela Secretaria
de Controle Externo da Educação, da Cultura e do Desporto (SecexEducação) com o objetivo central
de construir método de fiscalização, com foco em auditoria de dados, que atue na prevenção a
ocorrência de atos danosos ao interesse público na execução dos recursos do Fundeb;
ACORDAM os ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em sessão do Plenário,
com fulcro na Lei 8.443/1992, art. 43, inciso I, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU,
ante as razões expostas pelo relator, em:
9.1. constituir processo apartado para apreciação do presente Relatório de
Acompanhamento, considerando que há recurso interposto nestes autos contra o Acórdão 7/2020-
Plenário, nos termos do art. 43 da Resolução-TCU 259/2014;
9.2. determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que, no
prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, e considerando as competências definidas no artigo 39 da Lei
14.113/2020, com fundamento no art. 4º, incisos I e II, da Resolução-TCU 315, de 2020:
9.2.1. informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do
Fundeb do estado de Pernambuco e dos municípios relacionados no Anexo I do Relatório de
Acompanhamento (peça 57, p. 1-31) – entes que receberam complementação da União prevista no art.
4º da Lei 14.113/2020 – o inteiro teor desta deliberação, bem como do Relatório e Voto que a
fundamentam, orientando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb devem
ser de titularidade do órgão responsável pela educação, nos termos do artigo 69, caput, e §5º, da
Lei 9.394/1994 c/c art. 21, §7º, da Lei 14.113/2020 (subitens 2.1 e 2.2 do Relatório de
Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão);
9.2.2. informe, utilizando-se dos meios mais eficazes de que dispõe, aos gestores do
Fundeb dos estados do Amazonas, Bahia, Maranhão, Pará, Paraíba e Piauí e dos municípios
relacionados no Anexo III do Relatório de Acompanhamento (peça 57, p. 91-127) – entes que
receberam complementação da União – o inteiro teor desta deliberação, bem como do Relatório e Voto
que a fundamentam, orientando-os que as contas correntes únicas e específicas vinculadas ao Fundeb
devem receber exclusivamente recursos do respectivo Fundo, nos termos do art. 21 da Lei 14.113/2020
(subitens 2.3 e 2.4 do Relatório de Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que
fundamento este acórdão);
9.3. determinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),
considerando as competências definidas no artigo 39, da Lei 14.113/2020, e com fundamento no art.
4º, incisos I e II, da Resolução-TCU 315, de 2020, que avalie, no prazo de 120 dias (cento e vinte), em
conjunto com os respectivos tribunais de contas responsáveis pela fiscalização do Fundeb, a
pertinência de adotar as medidas dos subitens 9.2.1 e 9.2.2 deste acórdão junto aos gestores do Fundeb
dos estados e municípios que não recebem recursos federais oriundos da complementação da União
prevista no art. 4º da Lei 14.113/2020 ao referido Fundo;
9.4. encaminhar cópia deste acórdão, bem como do Relatório e do Voto que o
fundamentam, e dos Anexos I a IV do Relatório de Acompanhamento (peça 57):
9.4.1. aos tribunais de contas com competência para fiscalizar os entes que recebem
complementação da União para que, em conjunto com a atuação do FNDE prevista nos subitens 9.2.1
e 9.2.2 desta deliberação, avaliem a adoção de medidas adicionais que busquem corrigir situações
irregulares identificadas nos subitens 2.1 a 2.4 do Relatório de Acompanhamento de peça 58,
reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão, vinculadas aos estados de Amazonas, Bahia,
Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí e aos municípios relacionados nos Anexos I e III do
Relatório de Acompanhamento (peça 57, p. 1-31 e 91-127) e também a evitar novas ocorrências;
9.4.2. aos demais tribunais de contas brasileiros com competência para fiscalizar os entes
que não recebem complementação da União, para a adoção das medidas que considerarem pertinentes,
no âmbito da competência daquelas Cortes de Contas, estabelecida no art. 30, inciso II, da Lei
14.113/2020, para a corrigir e evitar a ocorrência das situações descritas nos subitens 2.1 a 2.4 do
Relatório de Acompanhamento de peça 58, reproduzido no relatório que fundamenta este acórdão,
encaminhando-lhes cópia dos Anexos II e IV do referido relatório de acompanhamento (peça 57, p.
32-90 e 128-198);
9.4.3. ao Ministério da Educação, ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da
União.
Fui presente:
(Assinado Eletronicamente)
CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA
Procuradora-Geral
Anexo I - Relação de municípios que recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
Anexo I - Relação de municípios que recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
Anexo I - Relação de municípios que recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
Anexo I - Relação de municípios que recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
Anexo I - Relação de municípios que recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
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Anexo II - Relação de municípios que não recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
Anexo II - Relação de municípios que não recebem complementação da União com contas do Fundeb de titularidade do próprio município.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo III - Municípios que recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
3172004 MG VISCONDE DO RIO BRANCO 001-0881-000000460923 0030846697000187 FUNDO MUNICIPAL DE EDUCACAO DE VISCONDE DO RIO BRANCO
3172202 MG WENCESLAU BRAZ 001-0308-000000241547 0018026013000103 MUNICIPIO DE WENCESLAU BRAZ
5000203 MS AGUA CLARA 001-0208-000000317276 0003184066000177 MUNICIPIO DE AGUA CLARA
FUNDEB - FUNDO DE MANUTENCAO E DESENVOLVIMENTO DA
5000609 MS AMAMBAI 001-0743-000000329061 0030294645000145 EDUCACAO BASICA E VALORIZACAO DOS PROFISSIONAIS DA
EDUCACAO
5001508 MS BANDEIRANTES 001-3929-000000079820 0003501491000142 MUNICIPIO DE BANDEIRANTES
5001904 MS BATAGUASSU 001-0897-000000360732 0031033825000136 SECRETARIA DE EDUCACAO E CULTURA DE BATAGUASSU
FUNDO DE MANUTENCAO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO
5002209 MS BONITO 001-1031-000000208922 0015487867000190 BASICA E DO VALORIZACAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACAO
DE BONITO - MS
5002407 MS CAARAPO 001-0903-000000247960 0029998717000156 FUNDO MUNICIPAL DE EDUCACAO/FUNDEB - CAARAPO/MS
FUNDO DE MAN. DES. DA EDUCACAO BASICA E VAL. DOS PROF. DA
5002902 MS CASSILANDIA 001-0909-000000223697 0030353760000143
EDUCACAO - FUNDEB DO MUN. DE CASSILANDIA-MS
FUNDO DE MANUTENCAO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCACAO
5002951 MS CHAPADAO DO SUL 001-3066-000000282553 0015542545000105 BASICA E DE VALORIZACAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCACAO -
FUNDEB DO MUNICIPIO DE CHAPADAO DO SUL
5003157 MS CORONEL SAPUCAIA 001-0743-000000174181 0001988914000175 MUNICIPIO DE CORONEL SAPUCAIA
5003256 MS COSTA RICA 001-1872-000000116157 0015389596000130 MUNICIPIO DE COSTA RICA
5003256 MS COSTA RICA 001-1872-000000256153 0030056699000172 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO - SME
5003488 MS DOIS IRMAOS DO BURITI 001-3093-000000077585 0024616187000110 MUNICIPIO DE DOIS IRMAOS DO BURITI
5003504 MS DOURADINA 001-3723-000000072613 0015479751000100 MUNICIPIO DE DOURADINA
5003702 MS DOURADOS 001-4336-000000227676 0006081120000147 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCACAO DE DOURADOS/MS
5003751 MS ELDORADO 001-8226-000000157929 0003741675000180 MUNICIPIO DE ELDORADO
5004106 MS GUIA LOPES DA LAGUNA 001-0543-000000092452 0003403896000148 MUNICIPIO DE GUIA LOPES DA LAGUNA
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Anexo IV - Municípios que não recebem complementação da União com créditos estranhos ao Fundeb nas contas vinculadas ao Fundo.
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OFÍCIO 18883/2021-TCU/Seproc
Brasília-DF, 20/4/2021.
Senhor Secretário-Executivo,
Respeitosamente,
assinado eletronicamente
Maryzely Mariano
Chefe do Serviço de Comunicação Processual 1
(Subdelegação de competência: art. 2º, I, da Portaria-Seproc 1/2020)
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
1) O acesso aos autos pode ser realizado por meio do Portal do TCU (www.tcu.gov.br), ou por meio
da plataforma de serviços digitais Conecta-TCU, para as instituições que aderiram à solução, exceto
no caso de processos/documentos sigilosos, cujo acesso depende de autorização da autoridade
competente. Neste caso, deve ser formulada solicitação específica dirigida ao relator.
2) A juntada aos autos do instrumento de mandato, quando a parte for representada por procurador,
é pressuposto essencial para a atuação do mandatário no processo, nos termos do artigo 13, § 2º, da
Resolução - TCU 36/1995.
3) Constitui dever da parte, representante e procurador indicar, no primeiro momento de falar nos
autos, o endereço eletrônico e o endereço residencial ou profissional onde receberão as notificações,
bem assim atualizar essas informações sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou
definitiva, conforme previsto no art. 77, inciso V, do Código de Processo Civil.
4) Nos termos dos artigos 31 a 35 da Lei nº 8.443/1992 e 285 a 288 do Regimento Interno do TCU, a
parte poderá interpor recurso ao acórdão. A interposição de embargos de declaração é causa de
mera suspensão e não de interrupção de prazo para os demais recursos, conforme disposto no artigo
34, § 2º, da Lei nº 8.443/1992.
5) A apresentação de petição ou a interposição de recurso deve observar as seguintes orientações:
a) ser dirigida ao relator do processo;
b) indicar, com destaque, o número do processo e deste ofício;
c) utilizar dos serviços de protocolo eletrônico ou da plataforma digital Conecta-TCU
disponíveis no Portal do TCU. Documento que, em razão do formato, do tamanho ou de
outra característica, não possa ser encaminhado por meio desses canais, deve ser
apresentado por cópia ou segunda via, ou mídia digital, exceto nos casos em que houver
determinação legal para apresentação de originais, cabendo ao responsável e/ou
interessado manter os originais sob sua guarda, nos termos do art. 4º, § 2º, da Instrução
Normativa TCU nº 68/2011;
d) a petição ou o recurso podem ser apresentados diretamente pelo destinatário do ofício ou
por intermédio de procurador regularmente constituído nos autos, conforme disciplina o art.
145 do Regimento Interno do TCU;
e) caso haja procurador constituído nos autos, as comunicações processuais subsequentes
serão dirigidas a esse representante, conforme disposto no art. 179, § 7º, do Regimento
Interno do TCU. Se houver mais de um procurador, pode ser indicado o nome daquele a
quem deverão ser encaminhadas as comunicações.
6) A informação classificada na origem com restrição de acesso deve ser acompanhada dos seguintes
elementos, consoante a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011),
caso contrário será considerada de acesso público pelo Tribunal:
a) indicação objetiva da hipótese de restrição de acesso: informação imprescindível à
segurança da sociedade ou do Estado; informação com sigilo atribuído por legislação
específica; informação pessoal relativa à intimidade, vida privada, honra e imagem;
b) na hipótese de informação imprescindível à segurança da sociedade ou do Estado, indicar:
b.1) o grau de sigilo da classificação (reservado, secreto ou ultrassecreto);
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