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Universidade de Caxias do Sul

Centro de Ciências Exatas e da Tecnologia


QUI0341 – Química Básica e Experimental
Período 2016/4

Relatório de Aula Prática


(data em que foi realizada a prática)

Título da Prática
O título deve resumir o conteúdo do trabalho e sua ideia central. O título deve
ser objetivo, conciso e específico. Para os relatórios das aulas práticas
utilizar o mesmo título apresentado no roteiro experimental.

Autoria de:
Aluno 1 (nome e sobrenome completos)
Aluno 2 (nome e sobrenome completos)

1. Introdução
Na introdução o tema central do assunto abordado na aula prática deve ser abordado/
introduzido de forma genérica. Na introdução, os autores do relatório apresentam o tema
que será abordado aos leitores do relatório, abastecendo o leitor com as informações
básicas e necessárias para o entendimento dos resultados.
Para isso, os autores do relatório devem realizar uma revisão teórica sobre o tema
empregando referencias bibliográficas confiáveis como livros e artigos científicos.

Tempo verbal: A introdução trata de eventos passados, presentes e futuros. Assim,


diferentes tempos verbais podem ser empregados.

Citação da bibliografia: Ao introduzir um tema no relatório, deve-se indicar qual é a


origem da informação, mesmo que seja um dado físico químico, como um ponto de fusão,
este deve ser referenciado. Uma citação bibliográfica pode ser feita de diversas formas,
utilizando principalmente algarismos numéricos.
Exemplo 1:
As propriedades físicas de uma substância, tais como a cor, cheiro, a forma cristalina, o
ponto de fusão e o ponto de ebulição, são características úteis para o reconhecimento e
identificação das substâncias químicas.1

Exemplo 2:
As propriedades físicas de uma substância, tais como a cor, cheiro, a forma cristalina, o
ponto de fusão e o ponto de ebulição, são características úteis para o reconhecimento e
identificação das substâncias químicas.[1]

Note o número 1 na forma sobrescrita no exemplo 1, ou entre colchetes no exemplo 2.

Com relação a formatação do relatório, aconselha-se o uso de fontes padrão como Arial
(tamanho de fonte 11) e Times New Roman (tamanho de fonte 12). Espaçamento 1,5
para melhor clareza na leitura e os parágrafos alinhados (justificados).
O relatório deve possuir pelo menos as 5 seções que são Introdução, objetivos,
materiais e métodos, discussão dos resultados, conclusão e Referências
bibliográficas.

2. Objetivos
Nos objetivos, deve ser explicitado de forma clara e concisa o propósito do
experimento. O que pretende-se provar/comprovar, investigar com a aula prática que está
sendo proposta.
Exemplo:
O objetivo da aula experimental foi a determinação e a comparação da polaridade de
diferentes compostos orgânicos e inorgânicos. Foram avaliados também a miscibilidade
entre solventes polares como água e etanol e apolares como hexano e benzeno.

3. Materiais e Métodos
Nesta seção do relatório deve ser relatado de forma exata e clara como o
procedimento experimental foi realizado. Deste modo, qualquer outra pessoa poderá

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repetir a experiência. Caso tenha sido realizado alguma modificação do experimento
original (roteiro experimental de aula prática, artigo científico ou livro contendo
experimentos), esta modificação deve ser relatada aqui.

Importante: Não basta copiar o procedimento experimental contido no material de


referência, pois toda a forma de redação terá de ser mudada

Tempo verbal: A seção materiais e métodos trata de eventos passados, portanto, deve-
se reportar o procedimento no passado e de preferência de forma impessoal.

4. Resultados e Discussão
Nesta seção do relatório, devem ser adicionados os dados obtidos durante a
experiência, incluindo os cálculos realizados. Devem ser discutidos os resultados finais
obtidos, sejam eles os esperados ou não. Caso os resultados obtidos durante o
experimento não forem os desejados, deve-se apontar as possíveis explicações e fontes
de erro experimental.
Tabelas
As tabelas são utilizadas para auxiliar na explicação de um texto, facilitando a
compreensão e a visualização de uma grande quantidade de informações.
Nunca deve-se apresentar uma tabela como fonte única de informação. A tabela deve
conter um título (legenda) que deve vir acima da tabela. O título não deve ser longo,
porém deve esclarecer o conteúdo que será mostrado. A primeira linha da tabela
(cabeçalho) deve informar o tipo de conteúdo abordado em cada coluna. Uma tabela
também pode conter uma nota de rodapé, onde poderá ser adicionados informações
adicionais. Toda tabela que for introduzida no texto deve ser citada previamente no texto.
Importante:
Evite dividir uma tabela entre duas páginas. A fonte do texto na tabela pode ser até
2 pontos menor do que a fonte utilizada no texto.

Exemplo:

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As unidades de medida apresentadas em textos científicos devem ser apresentadas de
acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI). A Tabela 1, apresenta os prefixos,
abreviaturas e o significado dos principais unidades utilizada.

Tabela 1. Prefixos utilizados em unidades de medida.

prefixo abreviatura significado


Giga G 109
Mega M 106
quilo k 103
deca da 10
deci d 10-1
centi c 10-2
mili m 10-3
micro a 10-6
nano n 10-9
a letra grega cuja pronúncia é mi.

Figuras
As figuras incluem gráficos de vários tipos como gráficos, fluxogramas,
organogramas, fotografias e desenhos em geral (Não incluem equações matemáticas e
nem equações químicas). Servem para ilustrar e facilitar a compreensão de um texto.
Toda figura deve conter uma legenda (título) que descreve sucintamente o significado
da figura

Exemplo:
O sistema de destilação fracionada foi montada de acordo com a imagem mostrada na
Figura 1.

Figura 1. Montagem de um sistema de destilação fracionada.

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Equações químicas
Ao descrever uma reação química que serve para ilustrar o tema abordado na
introdução, ou discutir a reação que foi realizada na aula prática esta deve ser legendada
como um Esquema.

Exemplo:
A reação de caracterização de álcoois alifáticos compreende uma reação de substituição
nucleofílica unimolecular (SN1). Na primeira etapa do mecanismo reacional, o álcool
terciário forma rapidamente uma espécie carregada positivamente, o carbocátion, com
eliminação de uma molécula de água. Posteriormente, na segunda etapa reacional o
ânion cloreto atua como nucleófilo formando o haleto de alquila esperado (Esquema 1).

Esquema 1. Mecanismo reacional para a reação entre um álcool terciário e o reagente de Lucas.

Equações matemáticas
Quando for apresentar os cálculos mostre qual equação foi utilizada para chegar ao
resultado reportado.

Exemplo:
A massa específica (ρ) do hexano foi determinada através da massa e volumes
ocupados em um frasco volumétrico de 100 mL a uma temperatura de 24 oC, utilizando a
equação da massa específica (Equação 1).
𝒎 onde: m = massa em g
𝝆= V = volume em mL (1)
𝑽

Assim, a partir da massa obtida, o qual foi de 6,548 g, obtivemos a densidade de


0,658 g cm-3.

Importante: Note que as unidades devem ser sempre separadas do valor


numérico por um espaço. Evite separa o valor numérico da unidade em uma quebra de
linha. Para evitar isso utilize as teclas Ctrl + Shift + Espaço para introduzir um espaço

5
sem separação. Um hífen sem separação de quebra de página também pode ser incluído
desta forma, utilizando as teclas Ctrl + Shift + - (hífen).

5. Conclusão
Este item deve reunir as principais informações do trabalho com relação aos
resultados obtidos, de forma direta e objetiva, levando em consideração os objetivos finais
Neste item, os autores podem relatar observações pessoais com relação aos
procedimentos e o aprendizado adquirido através da execução.
Não devem ser adicionados neste item explicações longas ou argumentações que
são típicas da discussão dos resultados.

6. Referências Bibliográficas
Neste item devem ser citadas as fontes bibliográficas consultadas para a elaboração
da introdução ou qualquer informação adicionada no relatório, o qual não veio
diretamente da execução dos procedimentos experimentais.
Lembrando que devem sempre ser citadas referências de fontes confiáveis
como livros textos didáticos e científicos e artigos científicos.

Exemplos:
[1] BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à Química Orgânica. 2.ed. São
Paulo: Pearson, 2011.
[2] SILVA, Roberto R.; ROCHA-FILHO, Romeu C. mol, uma nova terminologia, Q.
Nova Escola, 1995, maio, 12.

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