Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
-HABILIDADE CLÍNICAS-
Por Victor Santos
(26/05/2018)
Página |1
ÍNDICE
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA:
1. Anamnese obstétrica (DUM, DPP e IG).
2. Exame de mamas.
3. Exame da genitália.
5. Altura uterina.
6. Manobras de Leopold.
PEDIATRIA:
1. Medidas antropométricas.
2. Escala de APGAR.
3. Capurro.
4. DNPM.
5. Calendário vacinal.
GERIATRIA:
1. AGA “Avaliação Geriátrica Ampla”.
2. Sarcopenia.
3. Oftalmoscopia e Otoscopia.
REGRAS GERAIS
DA PRÁTICA CLÍNICA
7. Executar a manobra.
9. Se despedir.
A pressa é inimiga da perfeição, porém, não esqueçam de ser objetivos e estarem atentos ao
tempo, uma vez que a prova exige.
GINECOLOGIA
E
OBSTETRÍCIA
1. ANAMNESE:
O acolhimento de uma paciente gestante exige o máximo de respeito e cuidado com as
palavras, afinal a gravidez é um período de extrema vulnerabilidade da mulher.
B. ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS:
Número de gestações, partos e abortos.
GX/PY/AZ.
• Regra de Nagele: Adicionar 7 dias na casa dos dias e somar 9 meses (janeiro, fevereiro
ou março) ou subtrair 3 meses (abril até dezembro).
Exemplo 1:
DUM: 09/12/2017
DPP:
09 + 07 dias = 15 dias.
12 – 03 = 09.
Não esqueça que é do próximo ano, logo a DPP será 15/09/2018.
Exemplo 2:
DUM: 28/01/2017
DPP:
28 + 07 = 35 dias. (Opa, meu preto não existe mês com 35 dias... Claro que não, nesse caso
você observa o mês em questão que é janeiro e possuí 31 dias, logo se é dia 28 e vão passar 7,
temos uma sobra de 4 dias para o mês seguinte, nesse caso fevereiro.
Agora você deve prestar atenção, já que ocorreu a passagem do mês.
Em vez de usar 01, vai usar 02 no cálculo do mês, entendeu?
02 + 09 = 11
Nesse caso não virou o ano, então ficará uma DPP de 04/11/2017.
Exemplo 3:
DUM: 30/04/2017
DPP:
30 + 07 = 37 (Como abril possui 30 dias, irão sobrar 7 para o próximo mês, no caso maio).
Em vez de usar o mês 04, irá usar o mês 05:
05 – 03 = 02
Observe que o ano nesse caso também virou, logo a DPP será 07/02/2018.
D. IG – Idade Gestacional:
• A idade gestacional irá informar qual a idade do feto e será fundamental para
acompanhar o seu desenvolvimento.
• A maioria das condutas do pré-natal são baseadas na idade gestacional.
• O cálculo deve ser feito sempre baseado na DUM e no dia da consulta.
• Para calcular a IG é importante conhecer quantos dias tem em cada mês:
Exemplo 1:
DUM: 09/12/2017
Data da consulta: 08/03/2018
IG:
Primeiramente devemos ver quantos dias faltam para completar o mês da DUM:
O mês da DUM é Dezembro, um mês que contém 31 dias, se o dia da Dum é 09, faltam:
31 – 09 = 22 dias.
Agora basta somar todos os dias de cada mês que decorreu desde a Dum até a data da consulta:
A dum foi em dezembro, então se passaram janeiro (31 dias) + fevereiro (28 dias) + março (8
dias).
Logo teremos: 22 + 31 + 28 + 08 = 89
Pegamos o valor da somatória e dividimos por 7 (NÃO FAÇA EM CALCULADORA):
89/7 = 12 e resto 5... O valor inteiro significa o número de semanas e o resto o número de dias.
IG: 12 semanas e 5 dias.
Exemplo 2:
DUM: 31/01/2017
Data da consulta: 05/07/2017
IG:
Nesse caso, a dum foi no último dia de janeiro, não necessitando completar o número de dias
do mês.
Passaram de janeiro até a data da consulta em julho:
Fevereiro (28) + março (31) + abril (30) + maior (31) + junho (30) + julho (05) = 155
155 / 7 = 22 semanas e 1 dia.
Exemplo 3:
DUM: 20/10/2017
Data da consulta: 19/02/2018
IG:
Completando os dias que faltam no mês de outubro (mês de 31 dias): 11 dias.
Passaram de outubro até a data da consulta em fevereiro:
Outubro (11) + Novembro (30) + Dezembro (31) + Janeiro (31) + Fevereiro (19) = 122
122/7 = 17 semanas e 3 dias.
2. EXAME DE MAMAS:
Devemos dividir as mamas em 4 quadrantes
A. INSPEÇÃO ESTÁTICA:
Paciente sentado em frente ao médico, avaliar:
• Número de mamas – Amastia (mamas ausentes); Politelia (mamas supranuméricas).
• Simetria e contornos – Mamas simétricas e contornos bem definidos?
• Presença de abaulamentos e/ou retrações.
• Volume – Pequena, média, grande.
• Lesões cutâneas.
• Ulcerações – retração mamilar.
B.INSPEÇÃO DINÂMICA:
• Paciente sentado ou em pé.
• Pedir para erguer os braços a 90º e a 180º sucessivamente.
• Pedir para erguer as mãos diante do tórax e executar o movimento de contração do
músculo peitoral.
• Pedir para comprimir as mãos da nuca e depois no quadril, realizando o movimento de
xícara.
C. PALPAÇÃO DE LINFONODOS:
Axilar:
Local: Cavo axilar.
Técnica: Com o braço do paciente em posição ipsilateral, oferecer apoio ao antebraço do
mesmo de forma que fique relaxado e com a mão contralateral (3 quirodáctilos) palpar o
cavo axilar, com a técnica do dedilhamento.
Supraclavicular:
Técnica: Dois quirodáctilos palpar a região supraclavicular.
D. PALPAÇÃO DE MAMAS:
Avaliar nódulos palpáveis:
• Tamanho (associar a objetos).
• Bordas (bem definidas, regulares ou não).
• Forma.
• Superfície (plana ou rugosa).
• Mobilidade.
• Fixação.
• Consistência.
• Localização.
• Condensações.
• Derrame papilar.
Técnica:
a. Mão espalmada (região palmar dos dedos): verifica lesões mais profundas.
Expressão mamilar:
• Espontâneo ou provocado.
• Uni ou bilateral.
• Duto único ou vários.
• Secreção: Serosa, sanguinolenta, purulenta ou
láctea.
A. INSPEÇÃO ESTÁTICA:
• Trofismo
• Simetria
• Tamanho dos grandes e pequenos lábios.
• Clitóris, hímen e glândulas de skene e bartholim.
B. INSPEÇÃO DINÂMICA:
• Pedir para paciente realizar manobra de valsava.
• Avaliar prolapso uterino e incontinência urinária de esforço.
C. PALPAÇÃO:
• Unidigital.
Técnica:
I. Pegar a lâmina, verificar o lado que possui a rugosidade e escrever a lápis as inicias da
paciente, data de nascimento e data de exame.
III. Introduzir e rotacionar o espéculo de Collins conforme for sendo inserido na vagina e
posicionar paralelamente a parede lateral da vagina.
IV. Realizar a abertura do espéculo, deixando sempre o colo uterino centralizado de forma
que seja possível visualizar o colo.
V. Pegar a espátula de ayres e introduzir a ponta mais longa na parte externa do orifício e
fazer um movimento de 360º para coletar o material da ectocervice.
5. ALTURA UTERINA:
• É utilizada para avaliar o crescimento do bebê intrauterino, utilizando uma fita métrica.
• Mede-se desde a borda superior da sínfise púbica até o fundo uterino.
• A altura uterina começa a ser medida por volta das 20 semanas, pois é nessa idade
gestacional que o útero começa a se destacar do osso pélvico chegando à altura do
umbigo.
• Há uma tolerância de 2 cm para maior 2 cm para menor.
• A altura uterina normalmente segue a idade gestacional até por volta da 36º-37º semanas
quando ocorre a queda do ventre.
6. MANOBRAS DE LEOPOLD:
A manobra de leopold é conhecida com palpação abdominal obstétrica e é utilizada após a 28º
semanas de gestação.
A palpação uterina permite conhecer o concepto e identificar a situação fetal (longitudinal ou
transversal), a posição de acordo com dorso (esquerda ou direita) e a apresentação: cefálica ou
pélvica.
Os 4 tempos da manobra:
I. Delimitar o fundo uterino usando as duas mãos para deprimir a parede abdominal
com a borda cubital das mãos. Uma vez localizado o fundo, realiza-se compressão
do fundo para avaliar o “rechaço” para avaliar a quantidade de líquido amniótico.
II. Desliza-se as mãos do fundo para as laterais, tentando-se apalpar o dorso fetal e os
membros. (Para onde estiver o dorso, é a posição).
III. Serve para explorar a mobilidade fetal da apresentação no estreito superior do trajeto.
Tenta-se apreender o polo fetal entre o polegar e o indicador da mão direita,
imprimindo movimentos laterais para procurar o grau de penetração.
IV. Com as extremidades dos dedos, palpa-se a pelve para tentar identificar a
apresentação.
PEDIATRIA
1. MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS:
• Medição de estatura/comprimento.
• Medir PC/PT/PA.
• Pesar (balança pesa bebê).
• Calcular IMC e relacionar com as curvas da caderneta.
I. MEDIÇÃO DE ESTATURA:
Por isso, quando falamos de bebês, o qual medimos seu “tamanho” na horizontal (deitado),
devemos nos referir como comprimento da criança.
Técnica:
Com paciente em decúbito dorsal devemos posicionar o estadiometro sempre a direita do
paciente. Pedimos para que a mãe ajude a segurar a cabeça do bebê (parte fixa) e
posteriormente apoiamos os pés do bebê na parte móvel, formando um ângulo de 90° com
apoio plantar total e a perna retificada.
Como referir:
“Primeiro, vou colocar a parte fixa da régua voltada para a cabeça e a móvel para os pés.
Agora, vou colocar a criança em decúbito dorsal, deixar a cabeça e o corpo dele bem retos
(pediria ajuda para mãe), os membros inferiores precisam estar em extensão, e para isso irei
colocar uma das minhas mãos no joelho do paciente para deixar o membro inferior bem reto e
posicionar o pé em 90º com a parte móvel.”
II. PESO:
Aparelho: Balança pesa bebê (até 16kg).
Técnica: levar o bebê da maca em direção à balança, segurando nos pés e pernas por baixo,
além do apoio na cervical e cabeça também por trás do bebê.
OBS: lembrar-se de falar que vai verificar o peso com o bebê desnudo, sem a fralda.
Lembra-se:
III. IMC:
Após verificação do peso e estatura, pode ser que venha na prova o cálculo do IMC para ser
comparado com o gráfico da caderneta. Na hora da prova as professoras vão apagar os escores
do gráfico então é importante decorar mesmo.
Atenção:
Quando o IMC for normal, usar o termo eutrófico. Falar magreza acentuada, e nunca
“desnutrido”. Falar obesidade grave, e nunca “mórbida”.
Cálculo do IMC:
V. PERÍMETRO TORÁCICO:
Aparelho: Fita métrica.
2. ESCALA DE APGAR
3. CAPURRO
Avalia os fatores para calcular a idade gestacional do RN em semanas.
• Avalia 5 fatores somáticos e 2 neurológicos;
• Somático: Soma os 5 somáticos + 204 divide por 7.
• Somático neurológico: Soma todos (7) + 200 divide por 7.
ATENÇÃO: Não faça a divisão em uma calculadora, pois é importante observar que o resto
da equação irá representar os dias.
Exemplo 1:
1- Pavilhão totalmente encurvado: 24
2- Glândulas mamárias palpáveis entre 5 e 10mm: 10
3- Bico do mamilo com diâmetro de 7,5mm aréola pontiaguda e borda levantada: 15
4- Pele grossa apergaminhada sulcos profundos: 20
5- Sulco na ½ anterior da planta: 15
Exemplo 2:
Classifique o RN que nasceu pesando 2250g, 47 cm de comprimento, ainda na sala de parto
ao ser examinado apresentação aréola pigmentada, pontiaguda, diâmetro menor que 0,75cm
(10pts), pele fina e lisa (5pts), pavilhão auricular parcialmente encurvado em toda parte
superior (16pts), glândula mamaria com diâmetro entre 0,5 e 1 cm (10pts), marcas plantares
sobre a metade anterior e sulcos no 1/3 anterior do pé (10pts), sinal de cachecol: cotovelo
alcança a linha média esternal (12pts) e cabeça totalmente fletida (12pts).
CAPURRO SOMÁTICO (SALA DE PARTO):
• Diâmetro da aréola menor de 0,75cm: 10
• Pele fina e lisa: 5
• Pavilhão auricular parcialmente encurvado em todas as partes: 16
• Glândula mamaria com diâmetro entre 0,5 e 1: 10
• Marcas plantares sobre a metade anterior e sulcos no 1/3 anterior do pé: 10
TOTAL: 51
SOMA COM 204 (CAPURRO SOMÁTICO) = 255
DIVIDE POR 7 = 225/7 = 36 semanas e 3 dias (PRÉ-TERMO).
• Reflexo de Moro: É desencadeado por queda súbita da cabeça, amparada pela mão do
examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro.
5. CALENDÁRIO VACINAL:
• Ao nascer:
➢ BCG (Dose única)
➢ Hepatite B
• 2 Meses:
➢ Penta/DTP (1ª dose)
➢ VIP/VOP (1ª dose)
➢ Pneumo 10 (1ª dose)
➢ Rotavírus (1ª dose)
• 3 Meses:
➢ Meningo C (1ª dose)
• 4 Meses:
➢ Repete todas de 2 meses (2ª dose)
• 5 Meses:
➢ Meningo C (2ª dose)
• 6 Meses:
➢ Penta/DTP (3ª dose)
➢ VIP/VOP (3ª dose)
• 9 Meses:
➢ Febre amarela (Dose única)
• 12 Meses:
➢ Pneumo 10 (Reforço)
➢ Meningo C (1ª Reforço)
➢ Tríplice viral (Dose única)
• 15 Meses:
➢ Penta/DTP (1ª Reforço)
➢ VIP/VOP (1ª Reforço)
➢ Tetra viral (Dose única)
➢ Hepatite A (Dose única)
• 4 anos:
➢ Penta/DTP (2ª Reforço)
➢ VIP/VOP (2ª Reforço)
➢ Varicela (Dose única)
• 9 Anos:
➢ HPV (1ª Dose Meninas)
• 10 a 19 Anos (Adolescente):
➢ Hepatite B (3 doses caso não tenha recebido o esquema na infância)
➢ Meningo C (2ª Reforço) – 11 a 14 anos
➢ Febre amarela (Dose única caso não tenha recebido o esquema na infância)
➢ HPV (Meninos: 11-14) / (Meninas: 9-14)
➢ Qual a diferença entre a VIP e a VOP?
A diferença entre elas é que a VIP é injetável (intramuscular), enquanto a VOP é a “de
gotinhas”. Ambas são trivalentes (ou seja, protegem contra os vírus da pólio tipos 1, 2 e 3),
mas a VIP contém apenas partículas desses vírus, enquanto a VOP é composta pelos vírus
inteiros enfraquecidos.
GERIATRIA
• É multidimensional e interdisciplinar.
• Objetiva determinar deficiências, incapacidades e desvantagens do idoso.
• Difere do exame clínico padrão por enfatizar a avaliação da capacidade funcional e da
qualidade de vida.
• Baseia-se em escalas e testes quantitativos.
Pontuação máxima: 27
Pontuação mínima: 9
CLASSIFICAÇÃO:
• Totalmente dependente: 9
• Dependente grave: 10 a 15
• Dependente moder.: 16 a 20
• Dependente leve: 21 a 25
• Independente: 26 a 27
B- ÍNDICE DE KATZ
Ficha de avaliação que avalia cada área de funcionamento listada no teste.
Legenda:
(I) – Independente (aplica-se valor 1).
(D) – Dependente (aplica-se valor 0).
A- GET UP AND GO
• Teste de avaliação da mobilidade funcional, cujo desempenho está relacionado com o
equilíbrio, marcha e capacidade funcional do idoso, podendo indicar o grau de
fragilidade.
• Objetivo: Avaliar risco de quedas.
• Procedimento: Solicitar ao idoso, que se levante sem apoio, caminhe e retorne ao local
de origem, sentando-se novamente. Deverá ser avaliado o tempo de percurso e as
condições em que o idoso realiza o trajeto.
Instruções:
• Material: cadeira (45 cm a 48 cm de altura) com braços, de pés fixos, cronômetro, fita
adesiva, trena ou fita para marcar distância de 3m.
• Orientar o procedimento e certificar-se que o paciente compreendeu.
• Demonstrar o procedimento uma vez.
• É permitido ao participante o uso de dispositivo de auxílio à marcha *bengala ou
andador).
• O paciente deve estar calçado.
• O cronômetro deve ser disparado quando p paciente projetar os ombros para frente
(desencostar da cadeira) e deve ser parado, quando o mesmo encostar completamente
o tronco no encosto da cadeira.
Procedimento:
• O idoso deverá estar sentado em uma cadeira com
apoio lateral de braço.
• Solicitar ao idoso, que se levante sem apoiar nas
laterais da cadeira.
• Caminhar 3 metros, virando 180º e retornando ao
ponto de partida e sentar-se.
Resultado:
• Teste considerado normal quando o tempo for inferior a 10 segundos. (<10s)
• Risco baixo de queda quando o tempo estiver entre 10 e 14 segundos.
• Risco moderado de queda entre 14 e 30 segundos.
• Risco elevado de queda se o tempo for maior que 30 segundos.
C- TESTE DE ROMBERG
Classificação:
NORMAL
• ≥ 26 (Para 8 anos de escolaridade).
• ≥ 24 (Para 4 anos de escolaridade).
• ≥ 18 (Para analfabetos).
TESTE DO RELÓGIO.
1- Instruções:
• O avaliador fornece uma folha de papel em branco e solicita: Por favor, desenhe
um relógio com os números e depois disso desenhe os ponteiros marcando, por
exemplo, 11 horas e 10 minutos.
2- Pontuação:
• 0 pontos: Inabilidade absoluta para desenhar o relógio.
• 1 ponto: O desenho tem algo a ver com o relógio, mas com desorientação viso
espacial grave.
• 2 pontos: Desorganização viso espacial moderada que leva a uma marcação de
hora incorreta, perseveração, confusão esquerda direita, números faltando, sem
ponteiros, com ponteiros em excesso.
• 3 pontos: Distribuição viso espacial correta com marcação errada da hora.
• 4 pontos: Pequenos erros espaciais com dígitos e horas corretas.
• 5 pontos: Relógio perfeito.
3- Interpretação:
• Pontuação abaixo de 4 pontos indicam a necessidade de maior investigação.
FLUÊNCIA VERBAL.
“Quero que o sr. Fale o nome de todos os animais e bichos em 1 minuto.”
• Registrar os nomes falados, mesmo as repetições e as instruções.
Classificação:
• 1 ponto para cada animal, sem repetições e de diferentes raízes (gato e gata só vale 1).
• NORMAL ≥ 9 pts (baixa escolaridade); ≥ 13 pts (Alta escolaridade).
2. SARCOPENIA
A- O que é:
• É uma síndrome caracterizada por progressiva e generalizada perda de massa e função
muscular com risco de eventos adversos como incapacidade física, perda da qualidade
de vida e morte.
• É a perda da massa + força + função muscular.
• Sarx= Carne + Penia= Perda.
B- Classificação:
1- Primária: É definida pela ocorrência da condição em pessoas idosas e sem a
identificação de outras causas que não a passagem do tempo.
2- Secundária: Identifica as situações em que uma ou mais de outras causas são
identificadas.
C- Estágios:
1- Pré-sarcopenia: Redução de massa apenas.
2- Sarcopenia: Redução de massa + redução de força ou desempenho.
3- Sarcopenia grave: Redução de massa + redução de força + desempenho.
D- Diagnóstico:
• Métodos de imagem: Tomografia, RNM, densitometria.
• Bioimpedância.
• Medidas antropométricas.
• Força muscular: Força de preensão palmar, flexão e extensão do joelho, pico de fluxo
expiratório.
• Para avaliar a força de preensão utiliza-se o dinamômetro Jamar (hand grip).
• Os testes de Get up and go e Romberg também são utilizados para avaliar sarcopenia.
Técnica:
• Para a avaliação da força de preensão a ASHT recomenda que o paciente deve estar
confortavelmente sentado, posicionado com o ombro aduzido, o cotovelo fletido a 90º,
o antebraço em posição neutra e, por fim, a posição do punho pode variar de 0 a 30º de
extensão.
• Realizar 3 pressões para obter a maior medida (melhor de 3).
1 3 2
CAMPIMETRIA:
• Paciente e examinador na mesma altura de frente um para o outro.
• Paciente tapa um olho com a mão do mesmo lado (Mão Esquerda no olho esquerdo).
• Fixar o olho aberto (direito) no olho oposto do médico (esquerdo).
• O médico deve então cobrir o olho direito com a mão direita.
• Movimentar a mão em diferentes quadrantes e variar entre mexer ou não o dedo.
• Perguntar: “está mexendo ou está parado?”.
OFTALMOSCOPIA:
• Utilizando o oftalmoscópio.
• Avaliar o fundo do olho (fundoscopia).
• Segurar o oftalmoscópio com a mão do mesmo lado do olho a ser avaliado.
• Ex.: Segurar o oftalmoscópio com a mão direita para avaliar o olho direito do
paciente, usando o olho direito (do médico).
• Trocar de mão para avaliação do outro lado.
“Macula e papila normocoradas, com contornos regulares, vasos sanguíneos sem alterações e
ausência de hemorragias”.
Regulador da lente
Nº do grau
4. OTOSCOPIA
• Avaliação do conduto auditivo interno (membrana timpânica).
• Instrumento: Otoscopio.
• Introduzir o otoscopio no meato auditivo (Puxar o hélice para cima e para trás).
Membrana timpânica:
• Integridade.
• Transparência.
• Coloração.
• Posição.
• Contorno.
• Presença do triângulo luminoso.