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GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
- Existem várias glândulas endócrinas, regidas
pelo sistema Hipotálamo-Hipófise
- Hipotálamo é dividido em vários núcleos e cada
núcleo possui seu próprio tipo de neurônio
- Hipófise é uma glândula do tamanho de uma
ervilha (5g) e é dividida em Adeno Hipófise
(Anterior) e Neuro-Hipófise (Posterior)
- Hormônios são liberados pela glândula, caem no
sangue e atingem órgãos alvos TIREOIDE
RADIOLOGIA - CRESCIMENTO
AULA 2 –
MORFOLOGIA AES8
- Trabéculas são invaginações, penetrando o
parênquima da tireoide
Figura 4: Tomografia
TIREOIDE
- Tireoide apresenta um parênquima com
glândulas foliculares ou ácinos, ou seja, as
glândulas formam como se fossem pequenos
sacos, onde há células que proporcionam a
produção no interior
- Existe o Estroma, formado por cápsula e
trabéculas
- Cápsulas é formado por tecido conjuntivo denso,
envolvendo toda tireoide
- Coloide são formados, basicamente, por
tireoglobulina, que é uma proteína fundamental
para formar T3 e T4
-À
-
Figura 5: Folículos
OSSIFICAÇÃO ENDOCONTRAL
- Crescimento em altura
- Existem 2 momentos de ossificação endocondral
Primeiro: Hipertrofia dos condrócitos,
redução da matriz cartilaginosa,
mineralização da matriz e morte dos
A formação histológica se dá de duas formas:
condrócitos
Intramembranosa: Ocorre no interior de
Segundo: Invasão de capilares sanguíneos
um tecido conjuntivo. Crescimento em
+ células osteogênicas que vão se
espessura (Ex: Osso Parietal, ossos
diferenciar em osteoblastos
achatados e irregulares)
OBS: Cartilagem hialina não vira tecido ósseo,
Endocondral: Ocorre a partir de um
apenas serve como molde
molde de cartilagem hialina. Crescimento
em altura dos ossos - Molde de cartilagem apresenta uma parte média
(dará origem à diáfise do osso longo) e duas
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
extremidades (darão origem às epífises)
- Local de tecido conjuntivo, onde inicia o
- Na região média da cartilagem, ocorre
processo de ossificação, é chamado de Centro de
ossificação intramembranosa e em torno dessa
Ossificação Primária
cartilagem, forma o Colar Ósseo
- A região que da cartilagem que está envolvida
por esse colar, terá seus condrócitos hipertrofiados
que morrerão por apoptose
- A partir do momento que começam a morrer, a
matriz passa a ser calcificada (mineralizada)
AULA 3 –
MORFOLOGIA AES8
Excitabilidade das membranas
Contração muscular
METABOLISMO DO CÁLCIO
- Tanto o cálcio, quanto o fósforo, possuem papel Transmissão sináptica
importante na regulação metabólica Coagulação sanguínea
- Dentre as funções do cálcio, podemos citar:
Sustentação de órgãos internos - Quem controla a concentração de cálcio são:
PTH, Vitamina D, Calcitonina. Os Alvos desses
Secreção hormonal hormônios são os ossos, rins e intestino delgado
Divisão celular
Sinalização celular -
Cofator enzimático
- Dentre as funções do fósforo, podemos citar:
Proteção de órgãos internos
Metabolismo energético
Estrutura / Função das membranas Cálcio dosado pode ser tanto o Cálcio Total,
quanto o Cálcio Iônico, uma vez que variando
Sinalização intracelular um, variará o outro, porém há exceções para isso:
Regulação metabólica (Fosforilação / Hipoalbuminemia: Menos albumina, terá
Desfosforilação) uma queda no cálcio total e o iônico fica
Armazenamento e decodificação do inalterado
código genético Distúrbios Ácidos Básicos: pH
- Ao controlar o cálcio, controla-se o fósforo e extracelular elevado, cálcio se liga mais
magnésio fácil à albumina, logo, terá aumento do
cálcio total, porém, o iônico fica inalterado
- As necessidades diárias variam para cada grupo:
Doença Renal Crônica: Cálcio total não
Adulto: 400-800 mg/dia reflete no cálcio livre do paciente
Crescimento: 1200-1500 mg/dia - A cada 1g/L de queda de albuminemia, aumentar
Gestação: 1200-1500 mg/dia 0,8 mg/dl na calcemia total
- Os ossos apresentam duas matrizes
Climatério: 800-100 mg/dia
- 99% do cálcio está no osso Matriz Intracelular
Osteoclastos:
- Células gigantes, multinucleadas
- Originadas de Monócitos da Medula Óssea
- Apresentam alta mobilidade
- Responsáveis pela absorção óssea
- Produção de colagenases, enzimas lisossomais,
bomba de prótons e tudo isso contribui para
osteólise
Remodelação Óssea
- Há dois tipos de consolidação óssea
Direta (Primária): Osso fraturado é
cirurgicamente estabilizado com placas de
compressão, restringindo o movimento por
completo entre os fragmentos fraturados
de osso. Necessidade de cirurgia
Indireta (Secundária): Envolve respostas
do periósteo e dos tecidos moles
adjacentes, bem como a formação óssea
endocondral e intramembranosa. Uso de
gessos
- Qualquer fratura leva a uma destruição tecidual e
um quadro de hemorragia (hematoma da fratura)
- Ao criar hematoma da fratura, inicia um
processo inflamatório agudo e como qualquer
processo inflamatório, necessita de uma lesão
tecidual
Hipocalcemia
- Redução dos níveis de cálcio no sangue
- Essa hipocalcemia será reconhecida pelas células
principais da Paratireoide (Receptor CaSR)
Há uma detecção da alta concentração de cálcio - Quando a célula principal é estimulada pela
no líquido extracelular (reconhecido por sensores hipocalcemia, responde formando o hormônio
da paratireoide e células C da tireoide) Paratormônio
- Como respostas, será hipercalcemiante Estimula produção de todos indivíduos
que participam da absorção de íons
Aumenta reabsorção de cálcio no néfron
cálcio no intestino
(Alça de Henle e Túbulo Contorcido
Distal)
Aumenta a produção de Vitamina D
(Aumenta absorção de cálcio no
-
intestino)
Ativação dos osteoblastos (Formam
moléculas chamadas RANKL)
RANKL aumenta atividade dos
osteoclastos e, consequentemente,
Figura 8: Intestino Delgado
aumenta reabsorção óssea, tira fosfato e
cálcio do osso e manda para o sangue Lúmen do intestino delgado há receptor TRPV5/6
(Hipercalcemia) que permitirá passagem do íon cálcio. No
enterócito, se ligará à Calbindina que entregará o
Aumenta a excreção de fosfato íon à membrana basolateral no receptor PMCA e
- Diminuição da osteoprotegerina (OPG) durante a irá para o sangue
menopausa, reduz a atividade osteoclastos, logo,
começa desgastar mais osso do que formar
Calcitonina
- É a que menos contribui para Calcemia
- Hormônio formado pela tireoide (Célula C)
- Quando nível de cálcio no sangue é aumentado,
é reconhecido por células C que formará
calcitonina
- Quando calcitonina age sobre receptores, produz
alguns efeitos:
Inibe a reabsorção óssea por atuar no
osteoclasto
Vitamina D
Ativa osteoblasto (baixo)
- Vitamina D é chamada de 1,25-
Hidroxicolecalciferol OBS:
- Na
imagem acima, os ramos brancos são em
sequência de baixo pra cima: Veia Cava
(“círculo”), Hepática Direita, Média e
Esquerda
- Parte preta de fora representa o pulmão
Muscular Externa
o Formada por duas camadas de
fibras musculares: Circular
(interna), Longitudinal (Externa)
Serosa
o Tecido conjuntivo associado com
epitélio pavimentoso
ESÔFAGO
-
ESTÔMAGO
MUCOSA
INTESTINO DELGADO
MORFOLOGIA HEPÁTICA
Por trás do omento menor, há o Forame Omental
(Epiploico) e dentro dele passa a Tríade Portal Descarte de hemácias desgastadas
(Artéria Hepática, Veia Porta, Ducto Biliar)
- Hemácia, ao morrer, macrófago fagocita e digere
- Mensentério mantém o intestino fixo no abdome a mesma. Um dos restos celulares é a Biliverdina
que será transformada em bilirrubina que será
levada para circulação, se ligando à proteína
produzida pelo fígado
INTESTINO ANTERIOR
- Intestino ao formar esôfago e sistema
- Nutrido pelo tronco celíaco
respiratório inferior, pode gerar problemas na hora
do alongamento do esôfago - Inicia-se com um tubo reto e vai surgindo uma
dilatação onde formará o estômago
- Pode acontecer do epitélio parar de se formar e
ficar maciço que, com o tempo, recanaliza. Isso
- Com o passar dos dias, a porção posterior cresce
mais que a porção anterior, de modo que gere uma
-
curvatura maior posteriormente
- Estômago está fixo à parede posterior abdominal
por um mesogástrico dorsal e, ao redor, leva o
mesogástrico dorsal consigo, formando uma bolsa
posterior ao estômago
- Essa bolsa dará origem à bolsa omental que
possui comunicação com o peritônio (forame
omental)
- Como o estômago rodou, todas estruturas irão
Entre duodeno anterior e porção caudal do
rodar também
duodeno, há um divertículo hepático para dentro
do mesogástrio ventral
- Conforme os cordões hepáticos vão se
desenvolvendo para dentro do mesogástrio, forma-
se os sinusoides hepáticos
- Divertículos vão se expandindo e o fígado passa
a ocupar grande parte da cavidade abdominal, o
que vai contribuir para herniação do intestino
médio pelo cordão umbilical
- Haverá formação do ducto cístico e,
inferiormente ao fígado, a vesícula biliar que
começará produzir bile por volta da 9ª semana
INTESTINO MÉDIO
-
INTESTINO POSTERIOR
HORMÔNIOS TGI
- Nutrido pela Artéria Mesentérica Inferior
GASTRINA - No estômago, inibirá a secreção de HCl e
aumenta produção de pepsina
- Produzido pela célula G, na região do antro-
gástrico, jejuno e duodeno - No pâncreas, estimula o crescimento do pâncreas
exócrino (feito por ácinos pancreáticos) – HCO3-,
- Estimula funções do estômago:
Enzimas Digestivas
Produção de ácido clorídrico - Na vesícula, estimula secreção de HCO3- biliar,
Causa liberação de maior muco produtos da bile
PEPTÍDEO YY (PYY)
- Estímulo: Gordura, Glicose, Proteína
Hidrolisada que atua em células L intestinais
- Promoverá:
Esvaziamento gástrico
Inibe secreção pancreática e estomacal
Diminui mobilidade intestinal
Diminui ingestão de alimento (neurônio
anorexigênico) Somatostatina e Prostaglandinas atuam como
inibidores da produção de HCl
- Histamina, Aceticolina e Gastrina atuam como
MOTILINA
ativadores da produção de HCl
- Estímulo: Jejum (libera a cada 2h) nas células
M
- Células M estão presente no intestino delgado
- Atua nos músculos lisos gástricos e intestinais
-
- Inibida pela ingestão de uma refeição
- Estimula atividade do TGI
SOMATOSTATINA
- Produzida por células D
- Formada em vários locais, como Hipotálamo,
Células D, Ilhotas Pancreáticas HCl deve ser liberado para o lúmen da glândula
- Inibe HCl
- Omeprazol inibe a bomba de próton de H+, - Leptina possui algumas funções extras:
inibindo a produção de ácido
Diminui a apotose de cardiomiócitos
- Ph fica em torno de 2
Hipertrofia do coração
- H. pilory diminui a produção de somatostatina e
cria uma “capa” através da enzima urease que Resposta inflamatória
protege do HCl Oxidação do ácido graxo
- Quanto maior leptina, menor a ingesta de
HORMÔNIOS PRODUZIDO PELO TECIDO alimentos (regula ingesta alimentar)
ADIPOSO - Obesos diminui a sensibilidade ao hormônio
- Tecido adiposo produz: Leptina, leptina, ou seja, necessita de níveis cada vez mais
Glicocorticoides, Angiotensina, TNF-Alfa, IL-6, alto para inibir a fome
Adiponectina, Esteroides
- No estado alimentado, ocorre na sequência: ESTADO ALIMENTADO
Lipogênese no fígado - Mnossocarídeo, absorvido na borda em escova,
Triglicerídeo vai para tecido adiposo por transporte ativo secundário junto com Na+
(VLDL) - Insulina estimula entrada de glicose
Ocorre hipertrofia do adipócito - Diante de um estado alimentado temos uma
hiperglicemia que ativa células beta pancreáticas e
Aumenta produção de leptina
estimulam produção de insulina
- Insulina por ser proteína, receptor se encontra na
- membrana plasmática de células
Começa a ser dividido em: Seio venoso (Trato de - Esse seio venoso sofre remodelamento, pois toda
Entrada), átrio primitivo, ventrículo, bulco a porção direta do seio venoso vai se
cardíaco, tronco arterioso (Trato de Saída) desenvolvendo mais e acaba se deslocando para
direita
- Conforme vai crescendo, sulcos vão se formando
e um deles é entre a área do átrio e do ventrículo - Conforme vai havendo deslocamento do seio
primitivo. Átrio sobe e o seio venoso vai venoso, as veias que formam o corno esquerdo do
acompanhando e esse movimento é chamado de seio venoso vão desaparecendo e essa porção
Dobramento do Coração esquerda vai dando origem apenas ao Seio
Coronário
- Dobramento do coração se dá de forma Ventro-
Caudal e Dorso-Cefálico - Por outro lado, o lado direito do seio venoso vai
sendo incorporado ao lado direito do átrio
- Coração vai adquirindo forma de C e quando o primitivo
dobramento termina, apresenta o seguinte aspecto:
EMBRIOLOGIA SISTEMA
RESPIRATÓRIO
- Primórdio respiratório é chamado de Sulco
Laringotraqueal
- Sulco laringotraqueal fica no 4° par de bolsas
Pelo fato de não ter circulação pulmonar, terá faríngeas
várias adaptações, por isso há a formação de
- Bolsas faríngeas faz parte do aparelho faríngeos
vários forames
(arcos faríngeos, sulco faríngeos)
- É
a
Fase Pseudoglandular
- Formatação similar a glândulas exócrinas
- Árvore respiratória se ramifica
- Forma os bronquíolos terminais
- Esta via será revestida por epitélio colunar
simples ciliado