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Resumo aulas morfo aes8

Gabriel Vaz – T13 A

AULA 1 – MORFOLOGIA AES8


- O esqueleto humano é formado por 206 ossos,
podendo ter mais ou menos
 ANATOMIA ÓSSEA
- Os ossos apresentam variedades de formas: - Nas epífises há uma linha de crescimento que é
justamente onde os ossos crescem
 Ossos Longos: Não é osso comprimido,
mas relacionar o comprimento com sua
espessura (Úmero, Rádio, Ulna,
Metacarpos, Fêmur, Tíbia, Fíbula,
Metatarsos, Falanges)
 Ossos Curtos: Podem ter o formato
parecido com algumas figuras geométricas
(levemente circular, piramidal, triangular).
Encontrado, por exemplo, nas mãos,
calcâneo
 Ossos Chatos ou Laminares: Ossos
-
achatados (Escápula, Esterno, Ilíacos,
Ossos do Crânio)
 Pneumático: Ossos que possuem espaços
dentro deles, ficando cheio de ar e recebem
nome de seios ou sinos (Osso maxilar,
osso frontal, etmoide, esfenoide)
 Irregular: Sem formato definido, cheio de
pontas (processos). Há ossos que possuem No nosso crânio, temos suturas (ponto de encontro
dupla, como é o caso do esfenoidal de alguns ossos). Alguns ficam abertos e
maleáveis e calcificam posteriormente
 Sesamóide: Ossos que sofrem calcificação
durante o desenvolvimento da criança. - Existem vários tipos de suturas:
Temos a Patela e Pisiforme. RN, por
 Suturas Retas ou Planas: Linha reta entre
exemplo, não possui patela, apenas depois
2 ossos e o nome é baseado nos 2 ossos
que calcifica
(intermaxilar, interpalatina, internasal,
etc.)
 Suturas Escamosas: Lembra escamas de
peixes (temporaparietal, parieto-occipital)
 Suturas Serreadas: Formato de serra,
irregularidade nas junções dos ossos
(coronal, sagital, lambdoidea)
 Suturas Gonfoses: Ponto de encontro das
raízes dos dentes com a maxila e
mandíbula
- Toda vez que tiver diante de um osso longo,
deverá realizar a seguinte divisão:
 Diáfise: Parte central do osso
 Epífise Proximal: Extremidade do osso,
próximo da raiz do membro
 Epífise Distal: Extremidade do osso,
distante da raiz do membro
- Entre epífise e diáfise, há a metáfise (parte
central)
porém, também gera hipertrofia. Músculo
hipertrofiado pode inibir crescimento do
osso
- Os hormônios liberados pela Neuro-Hipófise
são:
 Ocitocina: Estimula as glândulas
mamárias, ejeção do leite e contração
uterina no parto. Nos homens, antes da
ejaculação, há contração na próstata
 ADH: Hormônio de proteção, evitando a
perda de água no túbulo contorcido distal.
Pessoa passa a urina menos

 GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
- Existem várias glândulas endócrinas, regidas
pelo sistema Hipotálamo-Hipófise
- Hipotálamo é dividido em vários núcleos e cada
núcleo possui seu próprio tipo de neurônio
- Hipófise é uma glândula do tamanho de uma
ervilha (5g) e é dividida em Adeno Hipófise
(Anterior) e Neuro-Hipófise (Posterior)
- Hormônios são liberados pela glândula, caem no
sangue e atingem órgãos alvos TIREOIDE

- Os hormônios liberados pela Adeno-Hipófise - Localizada na parte anterior do pescoço, entre


são: C4, C5, C6, C7
- Formato que lembra uma borboleta
 Prolactina: Atua na produção de leite e
desenvolvimento da glândula mamária. - Apresenta 3 partes: Lobo Direito, Lobo
Homem e mulher possuem, mas dosagens Esquerdo, Istmo e Lobo Piramidal
diferentes
 Gonadotróficos: Irão para gônadas (LH e
FSH). Nos homens estimulam a
espermatogênese nos testículos. Nas
mulheres, irão para os ovários e estimulam
a ovulação
 Tireotrófico: Irá para tireoide e passa a
produzir T3, T4, Calcitonina
 Adrenocorticotrófico (ACTH): Estimula
a glândula adrenal (córtex)
 Somatotrófico (GH): Atua no
crescimento, principalmente, os ossos,
- Inervada pelo 10° par de nervo craniano,
chamado Nervo Vago, com origem no tronco
- Do tronco braquicefálico sai uma artéria, indo
encefálico, passa paralelo à coluna vertebral e
em direção ao istmo, chamada de Artéria
apresenta ramos chamados frênicos que vão até a
Tireoidea Ima
tireoide

- Tireoide necessita de uma rica vascularização


- Fluxo inicia na Artéria Carótida Comum e vai
para Artéria Carótida Externa
- Na carótida comum há uma divisão entre
Interna e Externa
- Da Carótida Externa sai a Artéria Tireoidea
Superior

Figura 1: Corte Transversal da Tireoide (Ultrassom)


 RADIOLOGIA DA TIREOIDE

t: Lobo Direito e Esquerdo


i: Istmo da Tireoide
T: Traqueia
Scm: Músculo Esternocleidomastoideo
V: Veia Jugular
- Das Artérias Subclávias, sobe pelo Tronco
A: Artéria Carótida Externa
Tireocervical e deste, surge a Artéria Tireoidea
Inferior *: Localização da Paratireoide (Não enxerga)
- Primeiro se faz um corte transversal, depois - Na imagem da direita, representa o joelho de um
longitudinal para que se tenha a visão: Na imagem adulto e conseguimos perceber que há formação
abaixo, a figura da esquerda é a medida na visão de acidentes anatômicos (Cristas intercondilianas,
transversal e da direita, na visão longitudinal e platôs tibiais, côndilos femurais, etc.)
abaixo, é a medida do istmo (0,3cm – 0,5cm)

- Na imagem acima, à esquerda, percebe-se que a


criança não possui todos ossos formados
(Cuneiformes, parte do calcâneo, etc.)
- Deve-se somar o volume de cada lóbulo.
Devendo variar de 6cm³ a 15cm³ - Na imagem à direita, no ponto 4, representa o
núcleo de crescimento do calcâneo (não é fratura)

 RADIOLOGIA - CRESCIMENTO

Figura 2 Radiografia Adulto

- Na imagem esquerda, representa o joelho de uma


criança e mostra a presença, nas epífises,
encontramos o Núcleo de Crescimento (Núcleo
de ossificação), representado pelos números 2-5
- Entre 2 e 7, tem-se a Linha Fisária que nada
mais é, uma linha de crescimento. Se o osso está
crescendo, terá mais atividade mais osteoblástica
Figura 3: Ressonância Magnética
- Existem dois exames para fazer diagnóstico de
alguma patologia na hipófise (Ressonância e
- Faz-se um corte coronal, visando ver a hipófise
Tomografia)
- Nesse caso, já está constratado e a hipófise está
- Faz-se um corte coronal, vendo a hipófise
realçada
- Faz-se um T1 sem contraste (Esquerda) e T1
- Nessa imagem, também há microadenoma (cinza
com contraste (Meio)
escurecido no meio da imagem)
- Se tem uma lesão hepática, injeta-se contraste
para realçar a lesão. No caso da hipófise, irá
realçar o órgão que está normal (toda ela fica
branca) e a patologia há a subtração de contraste,
com sinal mais cinza escuro (na imagem do meio
há um microadenoma)
- A imagem da direita representa um corte sagital

AULA 2 –
MORFOLOGIA AES8
- Trabéculas são invaginações, penetrando o
parênquima da tireoide
Figura 4: Tomografia

 TIREOIDE
- Tireoide apresenta um parênquima com
glândulas foliculares ou ácinos, ou seja, as
glândulas formam como se fossem pequenos
sacos, onde há células que proporcionam a
produção no interior
- Existe o Estroma, formado por cápsula e
trabéculas
- Cápsulas é formado por tecido conjuntivo denso,
envolvendo toda tireoide
- Coloide são formados, basicamente, por
tireoglobulina, que é uma proteína fundamental
para formar T3 e T4

- O componente funcional é o parênquima


- Parênquima é formado por 2 tipos de células
secretoras de hormônios
 Células Foliculares (Tireócitos): Formam
estruturas foliculares (ácinos) e
responsáveis pelos hormônios T3 e T4
 Células Parafoliculares (Células C):
Responsável pela produção de Calcitonina Figura 6: Célula Folicular
(absorção de cálcio). Elas estão
entremeadas no parênquima, não formam medida que o nível de hormônio T3 e T4 diminui
nenhuma glandular, nem forma de tubo, no corpo, os componentes do coloide são
nem forma de ácino, mas de forma reabsorvidos pelas células foliculares
individualizada (Estão entre os folículos)
- Pode acontecer de se ter folículos:
 Hipoativo: Muito coloide, epitélio simples
pavimentoso ou cúbico
-  Hiperativo: Pouco coloide, epitélio
simples cilíndrico (aumenta volume
citoplasmástico da célula)

-
Figura 5: Folículos

Cada estrutura da imagem, representa um folículo


- Folículo é formado por diversas células
foliculares (tecido epitelial simples, podendo ser
pavimentoso, cúbico, cilindro, etc.)
- Produtos dessas células é depositado no interior
do folículo
Hipotálamo produz o Hormônio Liberador
- Todos componentes para produção hormonal, Tireotrófico (TRH) que agirá em cima da adeno-
são captados pelas células foliculares que será hipófise e essa responde produzindo Hormônio
produzido em forma inativa e depositada na parte Tireotrófico (TSH) e esse vai atuar na glândula
interna, chamada de Coloide tireoide. Ao atuar na célula folicular da tireoide,
produzirá T3 e T4
ocorrerá endocitose da molécula, que fica dentro
de uma vesícula e se fusiona a lisossomos
- Proteases digerirá a membrana e T3, T4 serão
liberados. Estes se difundem, facilmente, pela
membrana basal e cai na corrente sanguínea
- 90% dos hormônios tireoidianos são T4 e 10%
T3 (Ambos são hormônios lipofílicos)
- No sangue, há proteínas de transporte: TBG
(Globulina Ligante de Tiroxina -70%), TTR
(Exclusiva do SNC – 10 a 15%) e Albumina
(15-20%)

- O TSH atua no receptor e ativa o transportador


NIS que faz um simporte, colocando para dentro,
o íon iodeto (transporte ativo secundário)
- Iodeto atravessa o citoplasma e, na membrana
apical, sairá da célula pelo transportador
Pendrina
Hormônios T3 e T4:
- Em paralelo a isso, REG começa a formar a
Tireoglobulina que será processada e empacotada  Estimulam a síntese de proteína e o
no Complexo de Golgi e depois, enviada para consumo de O2 no organismo
membrana apical
 Agem nas mitocôndrias aumentando o
- Na membrana apical, a tireoglobulina e o íon número destas organelas e de suas
iodeto irão passar cristas e também, a oxidação
- Fora da célula, na região do Coloide, a enzima fosforilativa
Tireoperoxidase irá trabalhar e oxidar o íon  Aumenta absorção de carboidratos no
iodeto intestino
- Após a oxidação do íon iodeto, o iodo se junta à  Regulam metabolismo de lipídeo
tireoglobulina pelo processo de Organificação
- Iodo começa, então, a ser colocado nas regiões
de Tirosina (Compõe 70% da tireoglobulina) da
proteína tireoglobulina
- Se colocar apenas um iodo, chamará de MIT e
se colocar dois iodos, chamará de DIT
- Se juntar um MIT com um DIT, formará T3
- Se juntar dois DIT, formará T4
- T3 e T4 serão armazenados no coloide
- Na hora de liberar os hormônios, o complexo
será reconhecido pelo receptor Megalina e
 Influenciam o crescimento do corpo e o  Aumento do Intropismo (Força de
desenvolvimento do sistema nervoso Contração)
fetal
 Aumento do Débito Cardíaco
 Aumento dos Canais de Rianodina
(Presente no Retículo Sarcoplasmático
que promove saída de cálcio), o que
contribui para contração muscular do
coração
 Aumento da Atividade Adrenérgica
(Aumenta FC, FR)

- Ao serem transportados pelo sangue, os  Aumento do Metabolismo Basal


hormônios chegam aos órgãos alvos  Aumento da Atividade de Mitocôndria
- Ao chegarem nos receptores, atravessam as  Aumento do Transporte Ativo
membranas facilmente
 Aumento do M de Glicídeos
- A maior parte do hormônio é o T4, mas o que (Metabolismo de Carboidratos)
tem maior ação no metabolismo é o T3. Logo, T4
vai sofrer ação da enzima Iodinase (Retirando  Estimula Glicogenólise, Gliconeogênese
Iodo) e vira T3
 Aumento da Atividade Intestinal
- T3 atravessa a membrana nuclear e encontra o (Absorção Mais Rápida). Por isso,
receptor no núcleo, alterando a transcrição gênica excesso de hormônio, há diarreia e falta
e aumentando a quantidade de RNAm, produzindo há constipação
uma resposta celular, de acordo com a imagem
 Aumento do Metabolismo de Lipídeo
 Aumento da Termogênese
 Diminui o Colesterol
 Aumento da Frequência Respiratória
 Aumento da Eritropoiese
 Efeito no Músculo Esquelético
 Desenvolvimento Neurológico do Feto
 Aumento da Ossificação Endocondral
- Hormônio T4 sofre ação das desiodinase,
 Aumento da Motilidade do TGI
havendo do anel interno e do anel externo
 Estimula o SN (Arborização Dendrítica
- Desiodinases tipo 1 e 2 tiram iodo do anel
e Snpatogênese)
externo do T4, havendo ativação do T3
 Efeito em outras Glândulas Endócrinas
- Desiodinases tipo 3 tira iodo do anel interno do
T4, formando T3 Inativo (Reverso) que não  Efeito na Função Reprodutiva
promovem efeitos biológicos
- Dentre os efeitos dos hormônios, são:
 OSSOFICAÇÃO ENDOCONTRAL E
 Aumento da Frequência Cardíaca INTRAMEMBRANOSA
HISTOLOGIA ÓSSEA
- Tecido ósseo é o principal constituinte do - Osteonectina e Osteocalcina auxiliam no
esqueleto processo de deposição do fosfato de cálcio
(calcificação)
- Existe duas camadas de tecido conjuntivo que
reveste o osso que garantem nutrição e - Ostebolasto começa a produzir grande
fornecimento de células osteogênicas para o quantidade de matriz, principalmente, colágeno
crescimento e formação do osso: tipo I. Chega um momento que o próprio
osteoblasto estará totalmente embebido dentro da
 Periósteo: Mais Externo matriz que formou. Nesse momento, uma enzima
 Endósteo: Mais Interno
- Fibras de Sharpey saem do periósteo e se fixam
no tecido ósseo (invadem)
- As funções do tecido ósseo são:
 Suporte e proteção de tecidos moles e
órgãos vitais (costelas)
 Aloja e protege a medula óssea chamada Fosfatase Alcalina é ativada e o fosfato
é unido ao cálcio, formando Fosfato de Cálcio.
 Proporciona apoio ao músculo Esse fosfato começa a precipitar e calcificar o
esquelético, transformando contrações osso. Chega um ponto que o osteoblasto fica preso
em movimento e ele retrai seus prolongamentos, o que garante a
formação de pequenos canais chamados
 Depósito de cálcio, fosfato e íons
Canalículos (Contém líquido intersticial do
 Absorvem toxinas e metais pesados tecido ósseo). Osteoblasto passa a ser chamado de
Osteócito (garante manutenção da matriz)

- O tecido ósseo é composto por matriz e células


- Os tipos de tecido ósseos são:
- Na matriz, há:
 Primário ou Imaturo (Osteoide):
 Matriz Inorgânica: Fosfato de cálcio,
Primeiro tecido ósseo formado, fibras
bicarbonato, magnésio, potássio, sódio
colágenas em várias direções, sem
 Matriz Orgânica: Fibras colágenas (tipo organização definida
I), pequenas quantidades de proteoglicanos
 Secundário ou Maduro: Fibras colágenas
e glicoproteínas
organizadas em lamelas que ficam
- As células que compõe são: paralelas entre si em torno de canais com
vasos formando o Sistema de Havers
 Osteócitos: Deriva do osteoblasto.
Garante manutenção da matriz. Situam-se - Osteoblasto produz osteoprotegerina e esta
em espaços da matriz, denominados por possui ação inibitória do osteoclasto, ou seja, inibe
Lacunas. Pequena quantidade de RER e quem degrada o osso. O estrogênio reduz a
Complexo de Golgi (baixo poder de quantidade de osteoblasto, logo, atividade de
síntese) osteoclasto aumenta muito (degrada mais do que
forma), gerando a Osteoporose
 Osteoblastos: Produtores da parte
orgânica da matriz. Colágeno tipo I,
glicoproteínas, osteonectina e osteocalcina - Dentro das lacunas estão os osteócitos
 Osteoclastos: Células gigantes, móveis,
multinucleadas que reabsorvem o tecido
ósseo, praticando da remodelação dos
ossos
- Células mensenquimais (célula tronco do tecido
conjuntivo) conseguem se diferenciar em
osteoblastos, o que iniciar processo de formação
do tecido ósseo
- Osteoblastos se mantém na periferia e quando
são capturados pela matriz óssea passam a ser
chamados de osteócitos
- Em torno dos osteócitos, há a matriz óssea
- A região da membrana conjuntiva que não sofre
ossificação, vira o periósteo e o endósteo
- Ossos do crânio se dão de forma
intramembranosa, então, em crianças, podemos
ver as fontanelas

OSSIFICAÇÃO ENDOCONTRAL
- Crescimento em altura
- Existem 2 momentos de ossificação endocondral
 Primeiro: Hipertrofia dos condrócitos,
redução da matriz cartilaginosa,
mineralização da matriz e morte dos
A formação histológica se dá de duas formas:
condrócitos
 Intramembranosa: Ocorre no interior de
 Segundo: Invasão de capilares sanguíneos
um tecido conjuntivo. Crescimento em
+ células osteogênicas que vão se
espessura (Ex: Osso Parietal, ossos
diferenciar em osteoblastos
achatados e irregulares)
OBS: Cartilagem hialina não vira tecido ósseo,
 Endocondral: Ocorre a partir de um
apenas serve como molde
molde de cartilagem hialina. Crescimento
em altura dos ossos - Molde de cartilagem apresenta uma parte média
(dará origem à diáfise do osso longo) e duas
OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA
extremidades (darão origem às epífises)
- Local de tecido conjuntivo, onde inicia o
- Na região média da cartilagem, ocorre
processo de ossificação, é chamado de Centro de
ossificação intramembranosa e em torno dessa
Ossificação Primária
cartilagem, forma o Colar Ósseo
- A região que da cartilagem que está envolvida
por esse colar, terá seus condrócitos hipertrofiados
que morrerão por apoptose
- A partir do momento que começam a morrer, a
matriz passa a ser calcificada (mineralizada)

Figura 7: Centro de Ossificação Primária


- Essa matriz calcificada será invadida por vasos - Como no meio da cartilagem cresce do meio
sanguíneos (saem do periósteo). Esses vasos para cima e nas diáfises de forma radial, há a
trazem as células progenitoras que vão extravasar formação do Disco Epifisário (Cartilagem do
e diferenciar em osteoblastos, começando a crescimento)
sintetizar a matriz orgânica do osso
- Disco epifisário encerra até em torno dos 20
- Osteoblastos após ficar preso à matriz que anos de idade
formou, retrai seus prolongamentos, gerando uma
- O processo de ossificação começa em torno dos
cavidade e passa a ser chamado de osteócito
vasos que invadiram a cartilagem mineralizada,
- Ao ponto que a ossificação vai acontecendo, por isso que o tecido ósseo é em forma de lamelas
vários osteoclastos são formados a partir da união (círculos)
de vários macrófagos e esses vão degradando
- Há o Canal Central de Havers e Canal de
ossos no interior e dará origem ao canal medular
Volkman (Menor espessura)
- Na parte média, está ocorrendo centro de
ossificação primária
- Crescimento ósseo é do meio para as
extremidades

- O mesmo processo ocorre nas diáfises e chamará


de Centro de Ossificação Secundário
(Crescimento se dá de forma radial)

- Existem várias camadas para lâmina histológica


 Zona de Repouso: Camada superficial,
entre centro de ossificação primário e
secundário. Zona fina em que os
condrócitos não estão mais se dividindo
 Zona Proliferativa: Cartilagem está se
proliferando. Condrócitos em rápido
desenvolvimento que se organizam em
colunas basofilias (“pilhas de moedas”)
 Zona Hipertrófica: Apesar de ter menos
quantidades de células, elas são maiores.
Condrócitos cessam sua divisão e
começam a crescer em tamanho, matriz
cartilaginosa forma finas tiras entre
colunas de células hipertrofiadas
 Zona de Calcificação: Condrócitos estão
morrendo e deixando apenas molde de
cálcio. Matriz cartilaginosa se calcifica,
impede a difusão de nutrientes para os
condrócitos (morrem), o que sobre são
espículas de cartilagem calcificada
 Zona de Ossificação: Osso será
depositado. Células osteoprogenitoras
migram (estímulo pelo GH) para os
espaços antes ocupados pelos condrócitos,
osso se forma no “molde” deixado pela
cartilagem degenerada

AULA 3 –
MORFOLOGIA AES8
 Excitabilidade das membranas
 Contração muscular
 METABOLISMO DO CÁLCIO
- Tanto o cálcio, quanto o fósforo, possuem papel  Transmissão sináptica
importante na regulação metabólica  Coagulação sanguínea
- Dentre as funções do cálcio, podemos citar:
 Sustentação de órgãos internos - Quem controla a concentração de cálcio são:
PTH, Vitamina D, Calcitonina. Os Alvos desses
 Secreção hormonal hormônios são os ossos, rins e intestino delgado
 Divisão celular
 Sinalização celular -
 Cofator enzimático
- Dentre as funções do fósforo, podemos citar:
 Proteção de órgãos internos
 Metabolismo energético
 Estrutura / Função das membranas Cálcio dosado pode ser tanto o Cálcio Total,
quanto o Cálcio Iônico, uma vez que variando
 Sinalização intracelular um, variará o outro, porém há exceções para isso:
 Regulação metabólica (Fosforilação /  Hipoalbuminemia: Menos albumina, terá
Desfosforilação) uma queda no cálcio total e o iônico fica
 Armazenamento e decodificação do inalterado
código genético  Distúrbios Ácidos Básicos: pH
- Ao controlar o cálcio, controla-se o fósforo e extracelular elevado, cálcio se liga mais
magnésio fácil à albumina, logo, terá aumento do
cálcio total, porém, o iônico fica inalterado
- As necessidades diárias variam para cada grupo:
 Doença Renal Crônica: Cálcio total não
 Adulto: 400-800 mg/dia reflete no cálcio livre do paciente
 Crescimento: 1200-1500 mg/dia - A cada 1g/L de queda de albuminemia, aumentar
 Gestação: 1200-1500 mg/dia 0,8 mg/dl na calcemia total
- Os ossos apresentam duas matrizes
 Climatério: 800-100 mg/dia
- 99% do cálcio está no osso  Matriz Intracelular

- 1% do cálcio está no sangue o Componentes Orgânicos:


Proteínas, Fatores de Crescimento,
- Concentração de cálcio Citocinas – 35%
 Líquido Intracelular: Menor quantidade o Componentes Inorgânicos: Íons –
o Canais Iônicos 65%

o Trocador Na+/Ca++  Matriz Extracelular


o Componentes Orgânicos:
o ATPases de Ca (RE)
Osteoblastos que produzirão
 Líquido Extracelular: Maior quantidade Osteocalcina, Osteonectina,
Fosfatase Alcalina
o 40% ligado à albumina
o Componentes Inorgânicos: Ca++
o 15% ligado a ânions inorgânicos e Fosfato. No início, há sais
o 45% cálcio livre/iônico amorfos e no final, cristais de
hidroxiapatita. Também há Na+,
- Para manutenção da homeostase do cálcio K+, Mg+2, CO-3
intracelular, é preciso a manutenção da
homeostase do cálcio extracelular
-

Existem 3 tipos de células: Osteoblastos (OB),


Osteócitos (OT), Osteoclastos (OC)
Osteoblastos:
- Originado das células mensenquimais
osteoprogenitoras
- Localizado na superfície da formação óssea
- Elaboram componentes orgânicos da matriz
- Darão origem aos osteócitos (mais desenvolvido)

Osteoclastos:
- Células gigantes, multinucleadas
- Originadas de Monócitos da Medula Óssea
- Apresentam alta mobilidade
- Responsáveis pela absorção óssea
- Produção de colagenases, enzimas lisossomais,
bomba de prótons e tudo isso contribui para
osteólise

Remodelação Óssea
- Há dois tipos de consolidação óssea
 Direta (Primária): Osso fraturado é
cirurgicamente estabilizado com placas de
compressão, restringindo o movimento por
completo entre os fragmentos fraturados
de osso. Necessidade de cirurgia
 Indireta (Secundária): Envolve respostas
do periósteo e dos tecidos moles
adjacentes, bem como a formação óssea
endocondral e intramembranosa. Uso de
gessos
- Qualquer fratura leva a uma destruição tecidual e
um quadro de hemorragia (hematoma da fratura)
- Ao criar hematoma da fratura, inicia um
processo inflamatório agudo e como qualquer
processo inflamatório, necessita de uma lesão
tecidual

- Essa lesão tecidual leva a uma degranulação das


plaquetas que liberam citocinas inflamatórias (IL-
1, IL-6, TNF-Alfa, etc)
- Essas citocinas são responsáveis por recrutar
células fagocitárias (macrófagos). Logo, há
infiltrado de macrófagos e neutrófilos na região
- Em seguida, há proliferação de fibroblastos que
tem como função, sintetizar matriz. Após terá
angiogênese (forma novos vasos) e chegada de
células mesenquimais
- O hematoma da fratura com hemácias retidas por
rede de fibrina (coagulação), vai ser substituído
por um tecido de granulação, formado por TCPD
Frouxo com colágeno tipo III formando matriz de cartilagem que invade tecido
- Próximo passo é a formação do calo mole, ou de granulação. Após, há TCPD Denso +
seja, sai do hematoma e há formação dele. Tecido Cartilagem = Calo Mole
de granulação começa a ser mais densa, com isso, - Calo mole auxilia na estabilização e união do
há diferenciação de condroblastos na região, osso fraturado
- Próximo passo é a formação do Calo Duro. Esse - Ao sensor, dispara os hormônios reguladores
calo em formação, chega células (PTH e Calcitonina)
osteoprogenitoras que diferenciarão em
osteoblastos que formarão o Osteoide (matriz
orgânica do osso) que é do tipo intramembranosa.
Processo de ossificação começa a se dirigir em
direção à fratura, formando uma bainha óssea
sobre o calo fibrocartilaginoso (mole). Além
disso, vão surgindo brotos osteogênicos que
garantem formação do calo duro
- Calo duro não restaura propriedades do osso
normal, logo, necessita da remodelação óssea do
calo ósseo
- Próximo passo é a remodelação óssea com a
formação do Osso Lamelar (Osso maduro) que é
feito a partir dos osteoblastos. Removem
remanescentes do calo ósseo
Paratormônio
- Peptídeo de 84 aminoácidos
- Sintetizado pelas células principais das
paratireoides (total = 4)
- É secretado em resposta à diminuição de cálcio
Controle Hormonal do Cálcio no Líquido no líquido extracelular
Extracelular - Aumento de cálcio no líquido extracelular,
diminui a secreção do hormônio
- Esse paratormônio, é formado na mesma forma
que a insulina:
 Pré-Pro-Paratormônio
 Pro-Paratormônio: Se transforma no R.E
 Paratormônio: Se transforma no
Complexo Golgi
- A diferença da insulina é que a maior parte dela
- vira insulina, na vesícula de secreção e, o
paratormônio vira o mesmo, em quase 100%, no
complexo de golgi

Hipocalcemia
- Redução dos níveis de cálcio no sangue
- Essa hipocalcemia será reconhecida pelas células
principais da Paratireoide (Receptor CaSR)
Há uma detecção da alta concentração de cálcio - Quando a célula principal é estimulada pela
no líquido extracelular (reconhecido por sensores hipocalcemia, responde formando o hormônio
da paratireoide e células C da tireoide) Paratormônio
- Como respostas, será hipercalcemiante  Estimula produção de todos indivíduos
que participam da absorção de íons
 Aumenta reabsorção de cálcio no néfron
cálcio no intestino
(Alça de Henle e Túbulo Contorcido
Distal)
 Aumenta a produção de Vitamina D
(Aumenta absorção de cálcio no
-
intestino)
 Ativação dos osteoblastos (Formam
moléculas chamadas RANKL)
 RANKL aumenta atividade dos
osteoclastos e, consequentemente,
Figura 8: Intestino Delgado
aumenta reabsorção óssea, tira fosfato e
cálcio do osso e manda para o sangue Lúmen do intestino delgado há receptor TRPV5/6
(Hipercalcemia) que permitirá passagem do íon cálcio. No
enterócito, se ligará à Calbindina que entregará o
 Aumenta a excreção de fosfato íon à membrana basolateral no receptor PMCA e
- Diminuição da osteoprotegerina (OPG) durante a irá para o sangue
menopausa, reduz a atividade osteoclastos, logo,
começa desgastar mais osso do que formar
Calcitonina
- É a que menos contribui para Calcemia
- Hormônio formado pela tireoide (Célula C)
- Quando nível de cálcio no sangue é aumentado,
é reconhecido por células C que formará
calcitonina
- Quando calcitonina age sobre receptores, produz
alguns efeitos:
 Inibe a reabsorção óssea por atuar no
osteoclasto
Vitamina D
 Ativa osteoblasto (baixo)
- Vitamina D é chamada de 1,25-
Hidroxicolecalciferol OBS:

- Fundamental no metabolismo de cálcio (aumenta Glicocorticoides: Aumentam reabsorção óssea


absorção no intestino delgado) Hormônios Sexuais: Inibem reabsorção óssea
- Vitamina lipossolúvel (formada pelo colesterol) GH: Estimula osteogênese
- Colesterol lá no fígado, é convertido em 7-de-  DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE
hidrocolesterol que sai do fígado e vai para pele MACRO E MICRONUTRIENTES
que, por ação do UVB, é convertido em
Colecalciferol (Vitamina D3). Essa vitamina D3 FERRO
sai da pele e vai para o fígado que e será
convertido em 25-Hidroxicolecalciferol que vai
para o rim, sendo transformado em Vitamina D
(1,25-Hidroxicolecalciferol)
- Vitamina D promoverá efeitos:
 RADIOLOGIA HEPÁTICA
- Fígado é a maior glândula e maior órgão
interno, pesa em torno de 1,5kg
- Processa nutrientes do TGI, armazena
glicogênio, secreta bile
- Vascularização: Artéria Hepática e Veia Porta
- Drenagem: Veias Hepáticas no lobo caudado
- Tríade de Ramificação: Portais, Arteriais e
Biliares

OBS: Pitffalls são inúmeras variações anatômicas


e das ramificações que faz a gente confundir com
outras coisas
- Na imagem acima, a sequência das estruturas de
baixo pra cima são: Hepática Direita, Média e
Esquerda

- Na
imagem acima, os ramos brancos são em
sequência de baixo pra cima: Veia Cava
(“círculo”), Hepática Direita, Média e
Esquerda
- Parte preta de fora representa o pulmão

Figura 9:USG Fígado


AULA 4 – MORFOLOGIA AES8
 HISTOLOGIA SISTEMA
GASTROINTESTINAL

- Há 4 camadas em ordem de dentro para fora:


 Mucosa
o Composta por 3 tecidos: Epitélio
(Varia de acordo com órgão em
questão), Lâmina Própria, - Formada por várias glândulas tubulares e
Muscular (Delgado) ramificadas
 Submucosa
o Formada por tecido conjuntivo

 Muscular Externa
o Formada por duas camadas de
fibras musculares: Circular
(interna), Longitudinal (Externa)
 Serosa
o Tecido conjuntivo associado com
epitélio pavimentoso

ESÔFAGO
-

- As aberturas das glândulas são chamadas de


fossetas (revestida por epitélio simples
cinlíndrico)
Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso - Fossetas se ramificam e terão vários tipos de
não queratinizado
células (Parietais, principais, etc.)
- Esse epitélio é importante devido ao atrito direto - Fossetas gástricas podem ser chamadas ainda de:
com o bolo alimentar, logo, deve ser resistente
Fovéolas Gástricas ou Criptas Gástricas
- Presença de glândulas que se localizam na região
da submucosa. Suas funções são produção de
muco que irá lubrificar a região do esôfago,
facilitando transporte do bolo alimentar
- Glândulas possuem forma de ácino (sacular) que
jogam seus produtos nos ductos que vão até a
região do epitélio onde desembocará a secreção no
lúmen

ESTÔMAGO
MUCOSA

- Presença de células na mucosa que vão cumprir


o papel de misturar os alimentos
- Tecido Linfoide está tanto entre os enterócitos
quanto estruturas nodulares, chamadas Placa de
Peyer
- Sobre os nódulos linfáticos, há células especiais
chamadas de Células M que cobrem os folículos e
possuem a função de captar patógenos (célula
apresentadora de antígeno).

INTESTINO DELGADO

Presença de vilosidades que aumentam a absorção


- Presença de rede de artérias, veias e vasos
linfáticos (ductos galactóforos)
- Presença de glândulas chamadas de Criptas de
Lieberkuhn (Localizadas entre as vilosidades
intestinais)
- Fígado é recoberto pelo peritônio (tecido
conjuntivo, membrana serosa)
- Peritônio é dividido em:
 Peritônio Parietal: Reveste a parte interna
do abdome
 Peritônio Visceral: Reveste as vísceras

Mesentérios, Omento Maior, Omento Menor são


partes do peritônio
- Artérias e veias estão dentro do mesentério

 MORFOLOGIA HEPÁTICA
Por trás do omento menor, há o Forame Omental
(Epiploico) e dentro dele passa a Tríade Portal  Descarte de hemácias desgastadas
(Artéria Hepática, Veia Porta, Ducto Biliar)
- Hemácia, ao morrer, macrófago fagocita e digere
- Mensentério mantém o intestino fixo no abdome a mesma. Um dos restos celulares é a Biliverdina
que será transformada em bilirrubina que será
levada para circulação, se ligando à proteína
produzida pelo fígado

- Baço tem como funções:


 Sistema imunológico
 Regulador hematopoiético Lobo Esquerdo: II, III, IVa e IVb
Lobo Direito: V, VI, VII e VIII
Lobo Caudado: I

Tríade Hepática ou Portal


 Veia Centrolobular
 Veia Porta
 Artéria Hepática
 Ducto Biliar

Sangue é drenado da veia porta para veia


centrolobular
- Hepatócitos produzem bile
Metabolismo da Bilirrubina
- Bilirrubina é proveniente:
 90% deriva do grupo heme, contido em
hemácias
 Enzimas Catalase e p450 contidos nos
hepatócitos e mioglobinas contidos nos
músculos
- Processo se inicia no baço, onde encontramos o
sistema fagocítico mononuclear que será
composto por macrófagos e monócitos
- Hemácias velhas chegam no baço e serão
englobadas por macrófagos ou monócitos
- Dentro das células, por meio da enzima Hemo-
Oxidase, será transformado em Biliverdina +
Ferro + CO + Globina
- Biliverdina será processada por outra enzima
chamada Biliverdina Redutase
- Biliverdina será convertida em Bilirrubina Não
Conjugada (INDIRETA)
- Bilirrubina indireta vai para corrente sanguínea
e, ligada à albumina, será transportada até o
fígado, onde será captada pelos hepatócitos e vai
para o seu R.E
- No R.E do hepatócito, bilirrubina indireta será
processada pela enzima UDP Glicuronil
Transferase (UDP GT) que passará a ser
Bilirrubina Conjugada (DIRETA)
- Bilirrubina conjugada irá para bile na vesícula
biliar
- Bile será liberada no intestino e a bilirrubina será difundirá aos tecidos e gerar a cor amarelada em
processada por meio das bactérias intestinas e será bebês. Ao se acumular em tecidos, irá gerar cor
transformada em Urobilinogênio amarelada em:
- Urobilinogênio terá dois caminhos:  Esclera
 Degradado e reabsorvido para nossa  Mucosas (língua)
corrente sanguínea, sendo eliminado via
renal  Pele

 Ficar no intestino, onde será oxidado e  SNC (Kernicterus)


se transformará em Estercobilinogênio, - Bebê apresenta icterícia fisiológica, pois as
sendo eliminado nas fezes hemácias possuem meia-vida mais curta, logo, há
maior produção de bilirrubina indireta

- Se tivermos excesso de bilirrubina no sangue,


mais bilirrubina não conjugada vai sobrar que

AULA 5 – MORFOLOGIA AES8


 DESENVOLVIMENTO INTESTINAL pode gerar estenoses que não degeneraram como
deveria e, no caso do esôfago, pode ocorrer:
- Inicia na 4ª semana do desenvolvimento
embrionário  Atresia: Não contato entre diferentes
porções
- Tudo começa com um disco trilaminar (ecto,
endo e mesoderma)  Fístulas Traqueoesofágicas:
Comunicação do esôfago com sistema
- Endoderma dá origem ao sistema digestório
respiratório inferior
- Intestino será dividido em:
 Anterior: Nutrido pelo Tronco Celíaco
(esôfago, faringe, estômago, parte
proximal do duodeno, fígado, aparelho
biliar, pâncreas e sistema respiratório
inferior - traqueia e pulmões)
 Médio: Nutrido pela Artéria Mesentérica
Superior (Porção distal do duodeno até
colo ascendente/transverso)
 Posterior: Nutrido pela Artéria
Mesentérica Inferior (Terço distal do colo
transverso, colo descendente, canal anal)

INTESTINO ANTERIOR
- Intestino ao formar esôfago e sistema
- Nutrido pelo tronco celíaco
respiratório inferior, pode gerar problemas na hora
do alongamento do esôfago - Inicia-se com um tubo reto e vai surgindo uma
dilatação onde formará o estômago
- Pode acontecer do epitélio parar de se formar e
ficar maciço que, com o tempo, recanaliza. Isso
- Com o passar dos dias, a porção posterior cresce
mais que a porção anterior, de modo que gere uma
-
curvatura maior posteriormente
- Estômago está fixo à parede posterior abdominal
por um mesogástrico dorsal e, ao redor, leva o
mesogástrico dorsal consigo, formando uma bolsa
posterior ao estômago
- Essa bolsa dará origem à bolsa omental que
possui comunicação com o peritônio (forame
omental)
- Como o estômago rodou, todas estruturas irão
Entre duodeno anterior e porção caudal do
rodar também
duodeno, há um divertículo hepático para dentro
do mesogástrio ventral
- Conforme os cordões hepáticos vão se
desenvolvendo para dentro do mesogástrio, forma-
se os sinusoides hepáticos
- Divertículos vão se expandindo e o fígado passa
a ocupar grande parte da cavidade abdominal, o
que vai contribuir para herniação do intestino
médio pelo cordão umbilical
- Haverá formação do ducto cístico e,
inferiormente ao fígado, a vesícula biliar que
começará produzir bile por volta da 9ª semana

Duodeno é derivado do intestino anterior e do


intestino médio
- Por isso, na porção do intestino anterior é
vascularizado pela artéria do tronco celíaco e a
porção do intestino médio pela mesentérica
superior - Pâncreas possui um broto pancreático ventral e
um broto pancreático dorsal
- Assim como o estômago, o duodeno também irá
rodar - Broto ventral formará o processo uncionado e
cabeça do pâncreas
- No momento que roda, é encaminhado para
direita e para trás, atingindo a porção reto- - Broto dorsal formará todo o corpo do pâncreas
peritoneal
- Assim como estômago, o pâncreas roda e os
brotos pancreáticos se fundem
- Por dentro dos brotos, há o ducto pancreático por
onde passarão as secreções que começam por
volta da 10ª semana (insulina)

- Porção caudal há uma tumefação (divertículo)


onde encontraremos o ceco e formará o apêndice
- Apêndice se forma a partir do ceco que vai
aumentando e ficando cada vez mais de bolsa.
Embora cresça medialmente, por crescer pela
frente, por trás (retrocecal)

INTESTINO MÉDIO
-

Nutrido pela mesentérica superior


- Por volta da 6ª semana, alças intestinais se
projetam pelo cordão umbilical, formando hernia
umbilical fisiológica
- Devido à rotação do estômago, as alças
intestinais também rotacionam 90° no sentido
anti-horário, dentro da hernia umbilical formada
- Ao chegar na 10ª semana, aumenta o espaço do
abdome disponível e as alças retornam. Nesse
retorno a parte mais perto do estômago retorna
primeiro e vai ocupando abdome
- A porção caudal que está vindo, sofre mais uma
rotação de 180°, de modo que o nosso colo
ascendente fica à direita e colo transverso
superiormente

- Caso as alças intestinais não retornem, terminam


por crescer dentro do cordão umbilical
- Se não retornar, nascerá com a condição - No intestino posterior, há comunicação com a
chamada de Onfalocele cloaca e septo urorretal que dará origem à parte do
sistema urogenital
- Gastrosquise acontece mais comumente em
- Cresce um septo urorretal que cresce até separar
a porção do alantoide com a porção da cloaca
- Conforme vai crescendo, nota-se diferentes
porções do canal anal

meninos, lado direito da cicatriz umbilical e se dá


por uma condição que não é completamente
conhecida. Suspeita-se que durante a formação da
parede abdominal e peritônio, haja falha de
vascularização que impede formação correta do
peritônio

- Porção final do canal anal não é oriundo do


intestino posterior, mas do Proctodeu
- Canal anal possui uma porção irrigada pela
Retal Superior (ramo da mesentérica inferior)
- No proctodeu há vascularização da Retal
Inferior que vai dar nas Pudendas
- Linha Pectínea separa intestino posterior e
proctodeu (não mostra verdade da transição de
epitélios)
- Transição de epitélios se mostra na linha branca

INTESTINO POSTERIOR
 HORMÔNIOS TGI
- Nutrido pela Artéria Mesentérica Inferior
GASTRINA - No estômago, inibirá a secreção de HCl e
aumenta produção de pepsina
- Produzido pela célula G, na região do antro-
gástrico, jejuno e duodeno - No pâncreas, estimula o crescimento do pâncreas
exócrino (feito por ácinos pancreáticos) – HCO3-,
- Estimula funções do estômago:
Enzimas Digestivas
 Produção de ácido clorídrico - Na vesícula, estimula secreção de HCO3- biliar,
 Causa liberação de maior muco produtos da bile

 Gera contrações de mistura no - HCO3- neutralizará o ácido


estômago - Inibe o esvaziamento gástrico, logo, contrai
- Os estímulos para secreção são: Nervo esfíncter piloro
Parassimpático, Distensão, Presença de COLECISTOCININA (CCK)
Proteína
- Estímulo: Proteína, gordura, ácido sobre
- Gastrina vai até célula parietal (oxíntica) e células I
estimula liberação de ácido
- Células I presentes no duodeno, jejuno e íleo
- Próprio ácido inibe a produção de gastrina
- Estimula:
- Gastrina também estimula produção de
Histamina que atuará na célula parietal e  Secreção de enzimas pancreáticas
produzirá HCl
 Secreção de HCO3- Pancreático
 Contração da vesícula biliar
GRELINA
 Relaxamento do esfíncter de ODDI
- Produzida por células P (Células Oxíndicas) (papila maior duodenal)
- Regulação do apetite, aumenta motilidade  Crescimento do pâncreas exócrino
gástrica
 Inibe esvaziamento gástrico
- Estimula o neurônio orexigênico (neurônio do
hipotálamo que estimula a fome)  Inibe apetite

- Neurônio ativado, gera fome, causado pelo


estômago vazio PEPTÍDEO SEMELHANTE AO GLUCAON
- Regula a secreção de insulina, estimula liberação (GLP1)
de GH - Estímulo: Carboidratos, gorduras que atuam
- Regula secreção gástrica, metabolismo de na célula L
glicose - Célula L está presente no intestino delgado
- Inibe apoptose - Promoverá:
- Carboidratos reduz a grelina de maneira mais  Estimula ilhotas de langerhans
drástica (insulina)
 Inibe liberação de glucagon
SECRETINA
 Inibe a função gástrica
- Estimulada por: Ácido e Gordura sobre as
 Promove saciedade
células S no intestino delgado
OBS: Utilizado como tratamento de Diabetes
- Células S estão presentes no duodeno, jejuno e
íleo melitus tipo II
- Uso de anti-inflamatório não esteroidal inibe a
formação de prostaglandinas e aumenta HCl,
PEPTÍDEO INSULINOTRÓPICO GLICOSE-
gerando dor epigástrica
DEPENDENTE (GIP)
- Estímulo: Macronutrientes estimulam células K
- Células K estão presentes no intestino delgado
- Promoverá:
 Diminuição da secreção gástrica
 Estimula liberação de insulina
 Ação lipogênica
 Fecha o piloro
OBS: GLP1 e GIP são conhecidos como
Incretinas
-

PEPTÍDEO YY (PYY)
- Estímulo: Gordura, Glicose, Proteína
Hidrolisada que atua em células L intestinais
- Promoverá:
 Esvaziamento gástrico
 Inibe secreção pancreática e estomacal
 Diminui mobilidade intestinal
 Diminui ingestão de alimento (neurônio
anorexigênico) Somatostatina e Prostaglandinas atuam como
inibidores da produção de HCl
- Histamina, Aceticolina e Gastrina atuam como
MOTILINA
ativadores da produção de HCl
- Estímulo: Jejum (libera a cada 2h) nas células
M
- Células M estão presente no intestino delgado
- Atua nos músculos lisos gástricos e intestinais
-
- Inibida pela ingestão de uma refeição
- Estimula atividade do TGI

SOMATOSTATINA
- Produzida por células D
- Formada em vários locais, como Hipotálamo,
Células D, Ilhotas Pancreáticas HCl deve ser liberado para o lúmen da glândula
- Inibe HCl
- Omeprazol inibe a bomba de próton de H+, - Leptina possui algumas funções extras:
inibindo a produção de ácido
 Diminui a apotose de cardiomiócitos
- Ph fica em torno de 2
 Hipertrofia do coração
- H. pilory diminui a produção de somatostatina e
cria uma “capa” através da enzima urease que  Resposta inflamatória
protege do HCl  Oxidação do ácido graxo
- Quanto maior leptina, menor a ingesta de
HORMÔNIOS PRODUZIDO PELO TECIDO alimentos (regula ingesta alimentar)
ADIPOSO - Obesos diminui a sensibilidade ao hormônio
- Tecido adiposo produz: Leptina, leptina, ou seja, necessita de níveis cada vez mais
Glicocorticoides, Angiotensina, TNF-Alfa, IL-6, alto para inibir a fome
Adiponectina, Esteroides
- No estado alimentado, ocorre na sequência: ESTADO ALIMENTADO
 Lipogênese no fígado - Mnossocarídeo, absorvido na borda em escova,
 Triglicerídeo vai para tecido adiposo por transporte ativo secundário junto com Na+
(VLDL) - Insulina estimula entrada de glicose
 Ocorre hipertrofia do adipócito - Diante de um estado alimentado temos uma
hiperglicemia que ativa células beta pancreáticas e
 Aumenta produção de leptina
estimulam produção de insulina
- Insulina por ser proteína, receptor se encontra na
- membrana plasmática de células

Leptina estimula produção da UCP (Proteína


desacopladora), chamado antes, de Termogenina
- UCP desfaz gradiente de H+ na mitocôndria,
diminui ATP, aumenta consumo de O2 e isso tudo
contribui para o aumento do metabolismo, - Glicose entra na célula beta pancreática via
queimando mais gordura GLUT2 (Existem vários)
- Leptina atua no centro de saciedade, induzindo a - Principal ativado pela insulina é o GLUT4
perda da fome (Ativa anorexigênico e inativa
- Glicose entra na célula, via transporte passivo,
orexigênico)
difusão facilitada (GLUT2)
Neurônio Anorexigênico: Inibe fome
Neurônio Orexigênico: Estimula fome
- Glicose é quebrada na via glicolítica (3 fases da
respiração celular) e começa ter grande quantidade
de ATP na célula Beta
ESTADO DE JEJUM
- Quando o balanço é positivo na célula beta, há
bloqueio dos canais de potássio dependentes de - Longo período sem ingerir alimentos (+6h)
ATP
- Aumenta glicogenólise, gliconeogênese e
- Se há bloqueio, o potássio não consegue sair e a cetogênese
carga + acumula na célula e acaba despolarizando
a célula beta - Estado de jejum gera hipoglicemia que atua na
célula alfa pancreática e estimula produção do
- Essa despolarização culmina na ativação dos glucagon
canais de cálcio voltagem dependentes que, ao
abrirem, há influxo do íon Ca+2
- Ca+2 ao entrar na célula Beta, sinaliza para que -
tenha a liberação do hormônio insulina
- Insulina está dentro de vesículas que se fundem á
membrana plasmática para ter sua liberação na
corrente sanguínea
- Receptor de insulina está vinculado à enzima
tirosina-quinase
- Insulina, ao ligar no receptor, induz
autofosforilação dos resíduos de tirosina Estado de jejum prolongado, proteínas são
quebradas
- Cascata de sinalização induzirá:
- Inanição implica meses ou semanas de privação
 Glicogenogênese
alimentar ou ingestão inadequada
 Ativação de síntese proteica
- Pessoas podem sobreviver até 2 meses sem
 Sobrevivência da célula alimentos, caso bebam água para evitar
desidratação
 Expressão gênica
 Lipogênese
 Ativação de GLUT4 (também estimulado
por exercícios físicos) Glicogenólise: Glucagon, Epinefrina
Lipólise: Epinefrina, Noraepinefrina, Cortisol, T3,
 Aumenta glicólise
T4, Glucagon
 Aumenta produção de acetil coa
Proteólise: Cortisol
Gliconeogênese: Glucagon e Cortisol
AULA 7 – MORFOLOGIA AES8
 EMBRIOLOGIA - Observa-se dois cordões angioblásticos que são
CARDIOVASCULAR simétricos à linha primitiva
- É o primeiro sistema a se desenvolver e se tornar - Na 3ª semana, o embrião ainda é um disco
funcional trilaminar plano, logo, também há outras
estruturas se desenvolvendo, principalmente, do
- Ainda na 3ª semana, já se observa a formação do
SNC. Observa-se Placa Neural que dará origem
coração em forma de tubo e já há batimentos
ao Tubo Neural e dará origem ao SNC
cardíacos
- Na 4ª semana, há 2 dobramentos desse embrião:
- Na 3ª semana, o embrião é um disco trilaminar
plano, ou seja, já apresenta os 3 folhetos  Dobramento Mediano: Responsável por
(ectoderma, mesoderma e endoderma) posicionar o coração primitivo
(consequência do desenvolvimento da
- Embrião apresenta divisão do mesoderma:
região que dará origem ao encéfalo)
 Paraxial
 Dobramento Lateral
 Intermediário
 Lateral -
- Como já se formou o celoma extraembrionário, o
mesoderma lateral passa ser dividido em
Mesoderma Esplâcnico e Mesoderma Somático
- É nesse mesoderma esplâcnico que observa o
aparecimento do primórdio do coração (Cordões
Angioblásticos) que são maciços de células na
porção cranial do embrião Na imagem, há cordões angioblásticos, acima há o
Celoma Pericárdico (Dá origem à cavidade
pericárdica)
- Anterior ao celoma, há o Septo Transverso que
dará origem ao nosso diafragma
- Com o dobramento mediano e a formação da - Cordões angioblásticos sofrem canalização, vai
prega cefálica, todas estruturas localizadas muito formando uma luz e com a formação das pregas
cranialmente, serão deslocadas para porção ventral laterais, os tubos (tubos endocárdicos) vão se
aproximar e se fundir formando tubo único
- Com a fusão dos tubos, o coração já tem
batimentos cardíacos (21 dias)

- Conforme o encéfalo vai desenvolvendo, vai


formando as pregas cefálicas. Essas pregas
cefálicas vão empurrando todas estruturas para
posição ventral. Com esse posicionamento ventral,
o coração que antes estava localizado abaixo do
celoma pericárdico, agora está acima dele e septo - Coração vai se localizar na cavidade pericárdica
transverso está abaixo
- Há diferenciação das 3 paredes do coração:
- Agora, o coração vai começar a desenvolver e Endocárdio (Interno), Miocárdio (Muscular),
vai poder ser inserido no celoma pericárdico que é Epicárdio (Externo)
a futura cavidade pericárdica
- Nesse momento, há formação da Geleia
- Outras consequências desse dobramento Cardíacas, uma matriz extracelular que vai sendo
ocorrem, como: Correto posicionamento da sintetizada e secretada pelas células do miocárdio,
membrana bucofaríngea e formação do localizada entre miocárdio e endocárdio
intestino anterior
- Essa geleia cardíaca serve para formação dos
Coxins Endocárdicos, responsáveis pela septação
atrioventricular

- O dobramento no plano horizontal vai ser


responsável por dar forma cilíndrica ao embrião
- Então, observa-se a formação de duas pregas
laterais
- Nesse momento coração é um tubo e já tem um - Dobramento do coração permitirá que as futuras
trato de entrada por onde o sangue chega e trato de câmaras do coração se posicionem corretamente
saída
- Esse tubo ainda possui uma luz única que vai
crescendo dentro da cavidade pericárdica e
passamos a observar que ele vai se dobrando
dentro da cavidade
- Conforme vai se dobrando, alterações ocorrem
na parede e o tubo passa a ser dividido em regiões:

- Remodelação do seio venoso (sobe junto com o


átrio esquerdo) também é chamada de
Remodelação da Extremidade de Influxo do
Coração
- Com 24 dias, há 3 veias de cada lado chegando
no coração (Veias Vitelínicas, Veias Umbilicais
e Veias Cardinais)

Começa a ser dividido em: Seio venoso (Trato de - Esse seio venoso sofre remodelamento, pois toda
Entrada), átrio primitivo, ventrículo, bulco a porção direta do seio venoso vai se
cardíaco, tronco arterioso (Trato de Saída) desenvolvendo mais e acaba se deslocando para
direita
- Conforme vai crescendo, sulcos vão se formando
e um deles é entre a área do átrio e do ventrículo - Conforme vai havendo deslocamento do seio
primitivo. Átrio sobe e o seio venoso vai venoso, as veias que formam o corno esquerdo do
acompanhando e esse movimento é chamado de seio venoso vão desaparecendo e essa porção
Dobramento do Coração esquerda vai dando origem apenas ao Seio
Coronário
- Dobramento do coração se dá de forma Ventro-
Caudal e Dorso-Cefálico - Por outro lado, o lado direito do seio venoso vai
sendo incorporado ao lado direito do átrio
- Coração vai adquirindo forma de C e quando o primitivo
dobramento termina, apresenta o seguinte aspecto:

FORMAÇÃO DOS ÁTRIOS CARDÍACOS


- No trato de saída do tubo cardíaco dará origem à
Aorta e Tronco Pulmonar
- Tubo conforme vai se dobrando, as diferentes Ocorre diferenciação do átrio direito
regiões do coração vão se diferenciando
- Do lado esquerdo, há a intussuscepção das veias às células do endocárdio e haverá diferenciação
pulmonares (formação da parede lisa do lado epitélio mensenquimal
esquerdo e entrada das veias pulmonares)
- As células começam ocupar região da geleia e se
diferenciar em tecido conjuntivo
- - Há formação de coxins tanto do lado direito
quanto esquerdo que se fundem e gera divisão
entre átrio e ventrículo
- A formação de coxins também ocorre no trato de
saída que será responsável pela formação das
cristas bulbares e cristas truncais que vão
dividir a área de saída

Veias pulmonares sofrem duas bifurcações que -


formam 2 veias e essas sofrem bifurcação
- Aos poucos a parede do átrio esquerdo vai
absorvendo a veia pulmonar
- Como consequência da intussuscepção, há
entrada das 4 veias pulmonares
- Quando houver a septação, o coração estará apto
para circulação sistêmica e pulmonar
- Circulação pulmonar só se inicia depois do
nascimento
Átrio primitivo é uma cavidade única chamada de
Forame Primo
SEPTAÇÃO DO CORAÇÃO
- Começará a crescer nesse átrio, uma membrana
- Maior parte das malformações associadas ao do teto em direção ao coxin
coração, está associada às falhas na septação do
coração - Essa membrana é delgada que será chamada de
Septo Primo em formato de meia lua

Área da geleia cardíaca está sofrendo


espessamento, pois há formação dos coxins
endocárdicos
- Para que haja formação desses coxins, as células Septo primo possui uma área em que as células
do miocárdio começam a enviar sinais em direção
vão entrar em apoptose e gera o Forame - Quando pulmão passa a funcionar, não há mais
Secundário pressão forte do átrio direito e há fechamento de
forma fisiológica dando origem à Fossa Oval
- Forame secundário ainda permite que haja
mistura de sangue entre átrio direito e átrio - Há 2 septos para dividir o ventrículo (Muscular e
esquerdo Membranoso)
- Há a formação de um outro septo que não é mais - Septo muscular se inicia com o aparecimento de
uma membrana delgada, mas uma prega muscular uma crista muscular mediana
- Esse novo septo também apresenta um forame, - Essa crista vai crescendo em direção ao coxin,
chamado de Forame Oval mas ainda fica uma área de comunicação entre os
ventrículos, por isso, há formação do septo
-
membranoso
- A maior parte das malformações, ocorre na área
do septo membranoso, devido à complexidade da
sua formação

 EMBRIOLOGIA SISTEMA
RESPIRATÓRIO
- Primórdio respiratório é chamado de Sulco
Laringotraqueal
- Sulco laringotraqueal fica no 4° par de bolsas
Pelo fato de não ter circulação pulmonar, terá faríngeas
várias adaptações, por isso há a formação de
- Bolsas faríngeas faz parte do aparelho faríngeos
vários forames
(arcos faríngeos, sulco faríngeos)

- É
a

- Átrio direito possui pressão mais alta, logo, o


sangue chega e passa pelo forame oval, secundo e
chega ao átrio esquerdo

partir do sulco laringotraqueal que há formação


das estruturas do sistema respiratório inferior
- Há formação de uma projeção que forma um mesmo tempo, ocorre a abertura nas cartilagens
Divertículo Laringotraqueal (10ª semana). Com isso, há desenvolvimento da
laringe
- Começa a surgir um canal que começará a
separar o sistema digestório do sistema - Inicia a partir do Mesoderma Esplâncnico
respiratório
-
- Divertículo sofre uma protuberância na sua Há
região mais distal, chamado de Broto
Respiratório
- Broto respiratório terá mais separações,
formando os Brotos Brônquicos Primários

crescimento da luz da traqueia

- Temos a faringe primitiva e nela há as pregas


- Septo é formado a partir da fusão de Pregas
Traqueoesofágica,
- Septação permite que haja orofaringe e Brotos brônquicos crescem na cavidade das
nasofaringe (Septos Traqueoesofágicos) pleuras
- Pleura visceral está mais próxima ao órgão em si
e a pleura parietal é mais externa

- Desenvolvimento se dá proximal para distal


- Se desenvolve como se fosse ramos de uma
árvore
- Laringe começa ser formada da 4ª semana do - Por volta de 35 dias, terá uma boa formação dos
período embrionário brônquicos secundários e por volta dos 42 dias,
ramificação mais extensa
- Conforme há proliferação das células epiteliais,
temos o fechamento da estrutura da laringe. Ao - Mesênquima circunda toda a estrutura
- Não há troca gasosa, apenas condução do ar, Fase Sacular
pois não há vascularização
- Bronquíolos respiratórios dão origem a uma
geração final de ramos terminais
- Esses ramos são envolvidos por capilares,
formando sacos terminais (alvéolos primitivos)
que são revestidos por células alveolares tipo I e II
- Células Alveolares Tipo I (Pneumócitos Tipo I)
formam a superfície de troca gasosa no alvéolo
- Células Alveolares Tipo II (Pneumócitos Tipo
II) agem como “cuidadoras”, reagindo a danos das
células do tipo I. Sintetizam e liberam surfactantes
pulmonar
- O desenvolvimento se dá em 5 fases:
- Embora troca gasosa seja possível, ela é muito
 Fase Embrionária limitada
 Fase Pseudoglandular - Formação dos sacos terminais continua durante o
pós-natal
 Fase Canicular
 Fase Sacular
Fase Alveolar
 Fase Alveolar
- Maturação dos alvéolos
Fase Embrionária
- Ocorre desde o final da vida fetal até muitos
- Sulco laringotraqueal forma divertículo anos após o nascimento
laringotraqueal que formará brotos respiratórios e
depois brotos brônquicos (1°, 2°, 3°)

Fase Pseudoglandular
- Formatação similar a glândulas exócrinas
- Árvore respiratória se ramifica
- Forma os bronquíolos terminais
- Esta via será revestida por epitélio colunar
simples ciliado

Fase Canalicular  CIRCULAÇÃO FETAL


- Cada bronquíolo terminal se divide em
bronquíolos respiratórios que ficam rodeados com
aumento da vascularização
- Lúmens dos bronquíolos respiratórios aumentam
de tamanho, resultado do afinamento das paredes
epiteliais
- Estabelece diferenciação dos tipos celulares
- Placenta recebe sangue oxigenado da mãe
- Oxigênio do sangue é trocado pela barreia
placentária para o sangue fetal e retornará da
placenta para o feto pela veia umbilical
- Placenta se liga até a grande circulação, através
de artérias umbilical e veia umbilical
- Veia umbilical é rica em oxigênio e nutrientes
- Artéria umbilical com sangue misto (O2+CO2)
- Sangue que vem da mãe, chega pela veia
umbilical que vai passar direto pelo fígado e vai
distribuir sangue rico em oxigênio e nutriente para
o fígado
- No fígado, encontra a circulação porta-hepática
- Veia porta-hepática se junta a veia umbilical e
ambas desembocam, através das veias hepáticas,
na veia cava inferior
- Veia cava inferior vai ser ponto de acesso do
oxigênio e nutriente do coração (ao invés de vir
pelo lado esquerdo, está vindo pelo lado direito os
nutrientes)

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