1- “Para que Portugal pudesse realizar a expansão marítima
efetiva nos séculos XV e XVI, foi preciso que se aperfeiçoasse a
navegação, de modo que se tornasse transoceânica e não apenas costeira, como se praticava”. (Cf. BITTENCOURT, A. de S. Introdução à História Marítima. Rio de Janeiro: SDM, 2006, p. 20). Acerca do desenvolvimento da navegação oceânica nos séculos XV e XVI, dos instrumentos de navegação e das cartas de marear, é correto afirmar que: (A) A nau era um navio maior que a caravela e sua destinação principal era a guerra. (B) No Hemisfério Sul, a estrela Polar é visível, e se constituía a principal referência à navegação. (C) As cartas náuticas, também conhecidas como portulanos, eram bastante precisas, em função da experiência que os portugueses acumularam na expansão marítima. (D) O cálculo prático da longitude, a bordo dos navios, depende de se conhecer, com precisão, a hora. (E) O astrolábio permitia o cálculo e a determinação da longitude.
2- Sobre o processo conhecido como expansão marítima europeia, é
incorreto afirmar que: (A) Portugal se firmava como primeiro Estado europeu moderno, politicamente centralizado, o que foi decisivo para seu pioneirismo marítimo. (B) A conquista de Ceuta, no norte da África, em 1415, é considerada o marco inicial da expansão. (C) A descoberta do Brasil assumiu, na época, importância revolucionária, empalidecendo até mesmo a conquista da rota marítima para as Índias. (D) Uma vez descoberto o Brasil, Portugal enviou expedições para o reconhecimento da costa brasileira. (E) Em 1532, Martim Afonso de Sousa, comandante da chamada expedição colonizadora, fundou no litoral de São Paulo a Vila de São Vicente. 3- Sobre as invasões francesas no Brasil-Colônia, analise as afirmativas abaixo: I – Na França Antártica, no Rio de Janeiro, os franceses se associaram aos índios tupinambás, obtendo deles auxílio militar e pau-brasil. Em troca, ofereciam aos índios machados, facas, tesouras, espelhos, tecidos coloridos, dentre outros objetos. II- Uma das consequências das lutas contra os franceses na Guanabara foi a fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, por Estácio de Sá, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. III – No contexto da França Equinocial, Jerônimo de Albuquerque, nascido no Brasil, comandou uma força naval para expulsar os franceses. IV - Uma das consequências das lutas contra os franceses no Maranhão foi a fundação da Cidade de São Luís, por Jerônimo de Albuquerque. A partir da validade destas afirmativas, assinale a opção correta: (A) Todas as afirmativas são verdadeiras. (B) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. (C) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. (D) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. (E) Somente as afirmativas I e IV são falsas.
4- O combate naval em Abrolhos (1631) e a Batalha Naval de 1640
são episódios que se referem: (A) À invasão francesa no Rio de Janeiro (França Antártica). (B) À invasão francesa no Maranhão (França Equinocial). (C) À invasão holandesa na Bahia. (D) À invasão holandesa em Pernambuco. (E) À invasão francesa no Rio de Janeiro, por Duguay-Trouin.
5- Sobre o contexto de formação da Marinha Imperial, após a
Independência do Brasil em 1822, é incorreto afirmar que: (A) A resistência mais forte ao movimento da independência ocorreu justamente em Salvador. (B) Foi necessária a contratação de estrangeiros, já que os brasileiros e portugueses que pertenciam antes à Marinha de Portugal e aderiram à causa da independência não eram suficientes para a constituição de uma Esquadra. (C) Alguns navios foram reparados e outros adquiridos por meio de subscrição pública. (D) Algumas das principais tarefas da Esquadra que se formou eram o bloqueio de portos, o transporte de tropas e de suprimentos. (E) Apesar da formação de uma Esquadra, a Marinha brasileira não foi capaz de contribuir para a manutenção da unidade territorial brasileira.
6- “A Marinha Imperial Brasileira na Guerra da Cisplatina [1825-
1828] lutou com a Força Naval Argentina, mas também atuou contra os corsários, que atacavam os navios mercantes brasileiros por toda a nossa costa” (Cf. BITTENCOURT, A. de S. Introdução à História Marítima. Trecho adaptado. Rio de Janeiro: SDM, p. 90). Em relação à Campanha da Cisplatina, assinale a opção verdadeira: Como primeira ação de guerra, a Força Naval brasileira, comandada pelo Vice-Almirante Rodrigo Lobo... (A) Bombardeou Buenos Aires. (B) Desembarcou tropas em Assunção. (C) Estabeleceu a guerra de corso contra os argentinos. (D) Travou uma das maiores batalhas navais da História do Brasil: a Batalha do Passo do Rosário. (E) Estabeleceu um bloqueio naval no Rio da Prata, procurando impedir as ligações marítimas entre os inimigos e entre esses e o exterior.
7- A Passagem de Tonelero (1851) se refere ao seguinte episódio
da História Naval Brasileira: (A) Fundação da Colônia do Sacramento (B) Guerra da Cisplatina (C) Guerra contra Oribe e Rosas (D) Guerra contra Aguirre (E) Guerra da Tríplice Aliança
8- Sobre a Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, é
incorreto afirmar que: (A) A principal razão do conflito está vinculada às históricas discordâncias entre Brasil e Paraguai acerca do domínio de terras relevantes para a pecuária e produção de erva mate. (B) A livre navegação nos rios e os limites entre o Brasil e o norte do Paraguai eram motivos de discordância entre os dois países. (C) Com a invasão do Uruguai por forças brasileiras, em 1864, Solano López, presidente do Paraguai, considerou que o próprio Paraguai fora agredido. (D) A guerra teve de fato início com o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, que viajava para o Mato Grosso. (E) A Argentina foi envolvida no conflito porque os paraguaios invadiram a cidade de Corrientes.
9- A tática decisiva utilizada pelo Almirante Barroso na Batalha
Naval do Riachuelo foi: (A) Bombardeio. (B) Uso de infantaria. (C) Efeito surpresa. (D) Albarroamento. (E) Apoio de fogo terrestre.
10- A criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG),
sob o comando do Almirante Pedro Max Fernando de Frontin se relaciona: (A) Com a aquisição dos Navios Encouraçados São Paulo e Minas Gerais. (B) Com a participação brasileira na Primeira Guerra Mundial. (C) Com o plano de reaparelhamento da Marinha de 1932. (D) Com a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. (E) Com a Guerra Fria. 11- A missão da Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial foi principalmente... (A) Transportar as tropas constituintes da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, para a campanha da Itália. (B) Patrulhar o Atlântico Sul e proteger os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o Mar do Caribe e o litoral brasileiro contra a ação dos submarinos e navios corsários germânicos e italianos. (C) Patrulhar a área marítima compreendida entre Dakar, no Senegal, e Gibraltar, na entrada do Mar Mediterrâneo. (D) Realizar a guerra de corso contra submarinos alemães, que afundavam os navios mercantes brasileiros. (E) Oferecer abastecimento e outros recursos logísticos aos Estados Unidos e outros países aliados, a partir de bases instaladas no litoral, sobretudo no Nordeste.
12- Sobre a participação da Marinha brasileira na Segunda Guerra
Mundial, é correto afirmar que: (A) Ela dispunha, de antemão, dos recursos tecnológicos necessários à sua participação, em decorrência do Programa Naval de Reaparelhamento de 1932. (B) Graças aos recursos disponíveis contra a atuação de submarinos, a Marinha impediu o afundamento de navios mercantes no início da guerra. (B) A Lei de Empréstimo e Arrendamento – Lend Lease – com os Estados Unidos enfrentou muitas dificuldades, pois demandava altas somas de recursos financeiros, de que o Brasil não dispunha. (C) A logística continuou considerada como um elemento bastante secundário na guerra. (D) A nossa estreita aproximação com os franceses fez com que nos apropriássemos das teorias da Jeune École. (E) Um dos resultados da guerra foi a constituição de uma exacerbada ênfase na guerra antissubmarino.