Você está na página 1de 9

REVOLUÇÃ

O DE 25 DE
ABRIL

Débora Martins Nº
Juliana Condeço Nº
Raquel Marins Nº
Turma 12ºI
Índice
Introdução 2

Antes do 25 de Abril 3

O que originou o golpe militar 3

Como se sucedeu o 25 de abril 4

Consequências 5

Símbolo do cravo na revolução do 25 de abril……………………………………………………………………5

MFA……………………………………………………………………………………………………………………………….6/7

Webgrafia…………………………………………………………………………………………………………………………..8

Introdução

1
A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos,
Revolução de Abril ou apenas por 25 de Abril, refere-se a um evento da história
de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de abril de
1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que
iniciou um processo que viria a terminar com a implantação de um regime
democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição a 25 de abril de
1976, marcada por forte orientação socialista.

Figura 1

2
Antes do 25 de abril
Antes do 25 de Abril de 1974, Portugal vivia numa autêntica ditadura que durou
48 anos. Foi durante a presidência de Carmona, um período designado por
“Ditadura Nacional”, que foi elaborada a Constituição de 1933 e instituído um
novo regime autoritário de inspiração fascista: o Estado Novo. António de
Oliveira Salazar passou então a controlar o país através do partido único,
designado por União Nacional, da implementação da censura e do controlo
apertado da PIDE (Polícia Internacional e de Defesa do Estado). Salazar ficou no
poder até 1968, ano em que sofreu uma queda de uma cadeira que o deixou
com lesões cerebrais. Foi então substituído por Marcelo Caetano, que mostrou
alguns sinais de abertura num período que ficou conhecido como Primavera
Marcelista. Caetano dirigiu o país até ser deposto no golpe militar de 25 de
abril.

Figura 2
O que originou o golpe
militar?

O Estado Novo trouxe muita repressão e censura, mas houve um fator que foi
decisivo para o descontentamento generalizado da população que foi a guerra
colonial. Para os portugueses a guerra para manter as colónias portuguesas em
África parecia nunca mais ter fim. Os jovens eram forçados a ir em combate e
bastantes deles não regressavam.
Em 1973 começaram a surgir as primeiras manifestações do povo contra a
guerra, mas o governo de Marcelo Caetano reforçou o poder da PIDE, que levou
a uma grande revolta da população, e continuou a alimentar a guerra. Os
militares uniram forças com o povo e planearam um golpe de estado. Foi assim
que surgiu o Movimento das Forças Armadas (MFA), composto na sua grande
maioria por capitães que tinham lutado na guerra colonial, com o objetivo de
derrubar o Estado Novo.

3
Figura 3

Como se sucedeu o 25 de abril


Na madrugada de 25 Abril de 1974, forças militares ocuparam pontos
estratégicos em Lisboa e derrubaram a ditadura do Estado Novo. Durante
amadrugada militares do MFA (Movimento das Forças Armadas) ocuparam os
estúdios do Rádio Clube Português e, através da rádio, explicaram à população
que pretendiam que o país fosse de novo uma democracia, com eleições e
liberdades de toda a ordem. Foram passados no ar poemas e músicas de que a
ditadura não gostava, como Grândola Vila Morena, de Zeca Afonso.

Figura 3
Figura 4

Às 22:55 do dia 24 de abril foi transmitida a canção E Depois do Adeus, de Paulo


de Carvalho, pelos Emissores Associados de Lisboa. Esta era uma das senhas
previamente combinadas pelo MFA que iria desencadear a tomada de posições
da primeira fase do golpe de estado. O segundo sinal foi dado quando passavam
20 minutos da meia-noite com a canção Grândola, Vila Morena, de Zeca
Afonso, transmitida pelo programa Limite, da Rádio Renascença, confirmando
assim o golpe e marcando o início das operações. 

4
Consequências
Com o fim da revolução veio as consequências para Portugal. Começou a haver
uma grande instabilidade política e económica por conta da queda da ditadura,
após um ano realizam-se as primeiras eleições livres para a assembleia
constituinte, forma-se a Junta da Salvação Nacional, acaba a Guerra Colonial e
as colónias da África tornam-se independentes, Portugal adere á União Europeia
e há uma modernização da agricultura e da indústria. Os portugueses,
finalmente conseguiram ter a liberdade que queriam.

Figura 5
Figura 5

Símbolo do cravo na revolução do 25 de abril


“A certa altura, uma vendedora de flores começou a distribuir cravos. Os
soldados enfiaram o cravo no cano da espingarda e os civis puseram a flor ao
peito.” Por isso, nos dias de hoje lhe chamam Revolução dos Cravos. Foram
dados alguns tiros no ar, mas ninguém morreu ou foi ferido: foi uma revolução
pacífica.
O cravo era a flor da época e por isso era normal que vendessem muitos e
baratos. No entanto, a história mais difundida fala de Celeste Caeiro que
trabalhava como empregada num restaurante próximo do Marquês de Pombal
e levava para casa um molho de cravos vermelhos. Os militares que encheram
as ruas da capital pediam aos populares comida ou cigarros e Celeste só tinha os
seus cravos para oferecer. Os militares acabaram por colocar os cravos no cano
da espingarda. Outra teoria que existe conta que terão sido as floristas no
Rossio a iniciar o movimento, começando a distribuir aos soldados as flores
como forma de agradecimento e celebração pela liberdade.

5
Figura 6

MFA – Movimento das Forças Armadas


O nascimento do Movimento dos Capitães, designação original, encontra-se
ligado à publicação dos Decretos-Leis nº 353, de 13 de julho de 1973, e nº 409,
de 20 de agosto do mesmo ano, por meio dos quais se pretendia resolver o
problema da falta de oficiais com que o Exército se debatia perante a
continuação da Guerra Colonial. Contudo, a evolução do Movimento não deve
ser entendida apenas numa perspetiva corporativista, já que a contestação ao
Governo não abrandou com a suspensão dos dois diplomas. Pelo contrário, as
reuniões destes militares continuaram e o movimento politizou-se. A recusa de
Marcello Caetano em aceitar uma solução política para a guerra levou a que os
oficiais de nível intermédio, que suportavam realmente o combate no teatro de
operações, percebessem que o fim do conflito passava pelo derrube do regime
do Estado Novo. Os capitães sabiam ser este também o sentimento geral da
população. Sabiam ainda, após a publicação do livro de Spínola Portugal e o
Futuro (fevereiro de 1974), que podiam contar com o apoio dos seus chefes
militares.
Assim, o Movimento dos Capitães começou a consolidar ligações e canais de
divulgação de informação dentro dos quartéis (na metrópole e nas colónias). Foi
eleita uma Comissão Coordenadora, que passou a liderar todo o processo de
contestação. Em novembro de 1973, o Movimenta explicita que estavam em
causa outros objetivos, como o fim da Guerra Colonial e o restabelecimento da
democracia. Em dezembro foi eleito um Secretariado Executivo constituído por
Vasco Lourenço, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves, e foram formadas as
várias comissões que iniciaram o processo de preparação de um golpe militar. A
5 de março de 1974, o Movimento dos Capitães passou a designar-se
Movimento das Forças Armadas e foram aprovadas as suas bases
programáticas, que constam de um documento distribuído nos quartéis, O
Movimento, as Forças Armadas e a Nação. O programa iria depois sintetizar-se
em três palavras-lema: democratizar, descolonizar e desenvolver.

6
O ensaio geral para o derrube do regime deu-se a 16 de março de 1974, quando
o Regimento de Infantaria 5 das Caldas da Rainha tentou um golpe militar.
Devido à falta de coordenação com outros setores do movimento, a iniciativa
não teve sucesso.
A conspiração que finalmente derrubou o Estado Novo envolveu cerca de
trezentos oficiais das Forças Armadas e desenvolveu-se em menos de um ano. O
golpe foi marcado para a semana de 20 a 27 de abril de 1974. Acabou por ter
lugar a 25, com Otelo Saraiva de Carvalho como principal comandante das
operações. O regime caiu sem ter quase quem o defendesse.
Depois da revolução, o MFA sofreu várias transformações de estrutura. Primeiro
através da Comissão Coordenadora, depois do Conselho dos Vinte, mais tarde
ainda pelas Assembleias do MFA e finalmente pelo Conselho da Revolução,
coube-lhe desempenhar o papel principal na recomposição das hierarquias das
Forças Armadas Portuguesas até 1982.

Figura 7
6

Webgrafia
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-revolucao-de-25-de-abril-de-1974/
https://ensina.rtp.pt/explicador/o-25-de-abril-de-1974-e-o-processo-revolucionario/

7
https://visao.sapo.pt/visaojunior/noticias/2016-04-11-o-que-foi-o-25-de-abril-de-
1974/
https://www.wort.lu/pt/portugal/o-que-se-passou-a-25-de-abril-de-1974-
6266a8a6de135b9236e1c780
https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_de_25_de_Abril_de_1974
https://visao.sapo.pt/visaojunior/historia-visaojunior/2016-04-14-conta-me-como-foi-
o-25-de-abril/
https://ensina.rtp.pt/explicador/as-motivacoes-do-golpe-militar-de-25-de-abril-de-
1974/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-dos-
cravos.htm
https://prezi.com/ycb3k1lkxtcc/as-razoes-que-levaram-os-portugueses-ao-25-de-abril-
foram/
https://www.youtube.com/watch?v=Fnj6hDimbtU
https://www.youtube.com/watch?v=kOyn6TRmgy0
https://www.youtube.com/watch?v=kOyn6TRmgy0
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-dos-
cravos.htm
https://www.youtube.com/watch?v=rJagLu6tSQ0&t=76s
https://educacao.cm-gondomar.pt/noticias/35353/dia-da-liberdade-25-de-abril
https://drive.google.com/file/d/1rnRsP0Yc7RHF5w7wksQCkLj4IpSjb_xE/view
https://a25abril.pt/arquivos-historicos/arquivo-rtp/
https://www.escapadarural.pt/blog/sabe-tudo-sobre-o-dia-25-de-abril-de-1974/

Você também pode gostar