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O descontentamento da população
avolumou-se e começou a preparar-se a
Revolução. Militares que participaram
na Guerra Colonial projetaram a revolta
do 25 de abril de 1974. Esta revolução
visava o fim da ditadura, já sob os
comandos de Marcello Caetano, depois
da morte de Salazar em 1970.
Para o triunfo da revolução era imperativo a tomada dos meios de comunicação, mais
especificamente a rádio. A primeira movimentação do MFA seria na tomada da rádio. Assim, se
a rádio fosse tomada, às 00:00 em ponto passaria a música antirregime de José Afonso-
“Grândola Vila Morena”. Este seria o sinal para o início da revolução, constituindo um apelo
para toda a população. Os soldados, juntamente com a população decoraram as suas
espingardas com, cravos fornecidos pelas floristas lisboetas, sendo esta flor um dos símbolos
da “Revolução dos Cravos”. Marcello Caetano refugiou-se no Quartel do Carmo, acompanhado
dos seus ministros, onde foram cercados e obrigados a ceder o poder. Este foi entregue ao
General António de Spínola, que seria o primeiro presidente da Segunda República Portuguesa.
Em 1976, seria elaborada a Constituição da República Portuguesa, ainda vigente e que guiou o
país para a via democrática. A ação do MFA contribuiu para que desta maneira os direitos
inalienáveis do homem voltassem a ser respeitados: a liberdade de expressão, de imprensa,
liberdade política- a LIBERDADE retornou a Portugal.