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DA REVOLUÇÃO À ESTABILIZAÇÃO DA

DEMOCRACIA
O movimento das forças armadas e a eclosão da
revolução
- Nos primeiros anos da década de 70 a guerra colonial encontrava-
se num impasse que começou a pesar sobre o exército

- Com os progressos dos movimentos de libertação e a condenação


Internacional deram muitos oficiais de carreira a convicção que
estavam a remar contra a corrente

- este sentimento foi o que levou o general Spínola a publicar a sua


obra Portugal e o futuro

- Por esta razão um mero movimento de oficiais iniciado por


questões de promoção de carreira transformou se no movimento
revolucionário que derrubou o estado novo
O movimento das forças armadas e
a eclosão da revolução

- O movimento dos capitães nasceu em julho de 1973 - protesto contra 2


diplomas legais que facilitavam o acesso dos oficiais milicianos ao
quadro permanente do exército

- Reivindicações adquiriram um caráter político orientando para a


democratização do regime e para o fim da guerra colonial

- o movimento dos capitães depositou a sua confiança nos generais Costa


Gomes e Spínola

- Depois de uma tentativa precipitada, em março, cujas forças


governamentais reprimiram, o MFA preparou minuciosamente a
operação militar da madrugada do dia 25/04/1974
Operação “Fim
regime”

- operação fim regime do movimento das forças armadas decorreu


sob a coordenação do major Otelo Saraiva de Carvalho de acordo
com o plano previamente estabelecido:

- depois da Transmissão pela rádio das canções senha e depois do


adeus de Paulo Carvalho às cerca das 23:00 i Grândola Vila
morena de Zeca Afonso 1 hora e meia mais tarde as unidades
militares saem dos quartéis para cumprirem as missões que lhes
estavam destinadas

- ocupação de estações de rádio controlo de aeroportos e dos


quartéis generais da região militar de Lisboa eu vou ser dos
ministérios militares do terreiro do Paço
Operação “Fim regime”

A única falha no plano Foi a não aderência


o MFA defrontou-se como a situação difícil
do Regimento de cavalaria 7 de Lisboa ao
junto ao terreiro do Paço
movimento

O destacamento da escola prática de


cavalaria de Santarém chefiada pelo jovem perante esta situação não autorizou os seus
capitão Salgueiro Maia deparou-se com uma homens a abrir fogo sentindo parlamentar
poderosa coluna de tanques do Regimento com o inimigo
de cavalaria 7 que saiu em defesa do regime
- Como também Salgueiro Maia dirigir o
Operação “Fim regime seu quartel do Carmo onde se tinha
refugiado o Presidente do Conselho e
outros membros do governo

- a resistência do quartel terminou pelas 18


horas quando Marcelo Caetano se rendeu
ao general Spínola

- no fim do dia o movimento dos capitães


agrava-se já vitorioso

- apesar dos insistentes pedidos para a


população civil se recolhesse em casa a
multidão acorre às ruas em apoio dos
militares a quem distribuía cravos
vermelhos
A caminho da
democracia

- entre a revolução dos cravos e a


institucionalização em 1976 o país
viveu um período de grande
instabilidade marcado pelo
entusiasmo popular e pelas
grandes tensões sociais e
afrontamentos políticos
- Portugal viu-se sob a autoridade de uma junta
O desmantelamento de salvação nacional constituída por acordo
entre o MFA e a hierarquia das forças armadas

das estruturas do - A junta tomou imediatamente de acordo o


programa do MFA um conjunto de medidas
Estado novo tendentes a liberação da política partidária e o
desmembramento das estruturas do regime
deposto:

- Destituição do Presidente da República e do


Presidente do Conselho bem como outros
Governadores

- extinção da pide legião portuguesa e


organizações de Juventude

- libertação de presos políticos e autorização de


formação de partidos e sindicatos livres
O desmantelamento das estruturas do
Estado novo
O MF a comporta com propensa a passar o poder para a mãos dos civis

ajuda salvação nacional nomeou Presidente da República o general


António Spínola que escolheu o advogado Adelino de Paula Carlos
para chegar o primeiro governo

dava-se então início à democratização um dos D (democratizar,


desenvolver, descolonizar) que norteavam o movimento das forças
armadas
no dia 1/05/1964 gigantescas manifestações de
Tensões político rua celebraram o regresso da democracia

ideológicas na
sociedade e no
interior do no entanto o processo de democratização não
movimento foi tão simples e rápido como se esperava os
anos de 1974 e 1975 ficaram marcados por uma
revolucionário enorme agitação social pela multiplicação dos
centros de poder e por violentos confrontos
políticos
O período Spínola

- poucos dias passados do golpe militar já tinha


explodido uma onda de reivindicações laborais
greves e manifestações constantes

- carente de autoridade e incapaz de assumir uma


efetiva liderança do país o primeiro governo
provisório demitiu-se em menos de 2 meses após a
tomada de posse deixando O Presente sila isolado
quase na impossível tarefa de conter as forças
revolucionárias
- O poder político fracionava se em 2 polos
O período Spínola opostos:

- um grupo afeto ao general Spínola e o outro


a comissão coordenadora do MFA e os seus
apoiantes

- Mais moderado e sonhando ainda com um


projeto federalista para África vai
progressivamente perdendo terreno face às
forças esquerdistas do MFA adeptas da
Independência pura e simples do territórios
ultramarinos

- com a nomeação do brigadeiro Vasco


Gonçalves para chefiar o segundo governo
provisório consagra a perda de influência do
Presidente que denuncia a situação instável
que o país se encontra
O período Spínola

Depois de ter reconhecido o direito dos povos africanos a a junta de salvação nacional nomeia Costa Gomes para Presidente da
Independência António de Spínola acabará por se demitir na República
sequência do fracasso manifestação em seu apoio
A radicalização do
processo
revolucionário
- Otelo Saraiva de Carvalho o estratega do 25 de abril aparece cada
vez mais afeto à extrema esquerda

- à frente do comando operacional do continente – COPCON

- O primeiro-ministro Vasco Gonçalves evidencia uma ligação ao


Partido Comunista que adquire crescente protagonismo no
aparelho de Estado

- numa tentativa de contrariar esta inflação à esquerda e recuperar


o poder Spínola leva a cabo um golpe militar que fracassa
redondamente a 11/03/1975
A radicalização do processo
revolucionário
- Os acontecimentos de março são tomados como uma ameaça contra revolucionária e
contribuem para acentuar o radicalismo

- nessa noite numa Assembleia das forças armadas forma-se o Conselho da revolução
que passa a funcionar como órgão executivo do MFA

- concentrando os poderes da junta de salvação nacional e do Conselho de Estado O


Conselho da revolução tornou-se o verdadeiro centro do poder

- evidenciando uma clara ligação ao diário comunista O Conselho da revolução propõe-


se orientar o processo revolucionário em curso – PREC
- Entretanto a agitação social cresce aos vistos orientando se por uma filosofia igualitária e

A radicalização -
pela miragem do poder popular

Nas empresas privadas as comissões de trabalhadores assumem o comando


do processo - Nas vilas e cidades constituem-se comissões de moradores e comités de ocupantes que

revolucionário
levam a cabo a ocupação de casas vagas do Estado ou de particulares

- A reforma agrária toma uma feição extremista com ocupação de grandes verdades pelos
trabalhadores rurais todas formam em unidades ativas de produção

- este ambiente anárquico gerou um clima de opressão e medo nas classes médias e altas
que impeliu milhares de portugueses a abandonarem o pais
As eleições 1975 é a
inversão do processo
revolucionário

- a inversão do processo deu-se pelo forte impulso do Partido


Socialista a efetiva realização das eleições constituintes
prometidas pelo programa do MFA

- nestas eleições foi a primeira vez que funcionou o sufrágio


verdadeiramente universal realizadas no dia 25/04/1975

- o PS sagrou-se vencedor das eleições com 38% dos sufrágios


logo seguido pelo PPD que conseguiu 26%
Verão quente

- em julho o PS e o PSD abandonam o IV governo e mobilizam


os recursos no sentido do regresso ao espírito essencial
democratizante do MFA

- no verão de 1975 a oposição entre as forças políticas atinge o


Rubro - gigantescas manifestações de ruas assalta sedes
partidárias e por liberação de organizações armadas
revolucionárias de direita e esquerda

- É nesta altura que um grupo de 9 oficiais do próprio Conselho


da revolução critica abertamente os setores mais radicais do
MFA- destituição de Vasco Gonçalves informação do novo
governo
Verão quente

- o novo governo é chefiado por Pinheiro de Azevedo e é


marcado com a nomeação do capitão Vasco Lourenço,
um dos 9, para o comando da região militar de Lisboa em
substituição de Otelo

- estas alterações são rastilho para o último golpe militar


em 25 de novembro, encabeçado pelos paraquedistas de
Tancos em defesa de Otelo e do processo revolucionário

- este golpe por pouco não coloca o país numa guerra civil
mas acaba por fracassar e fica aberto o caminho para a
implementação de uma democracia liberal
A política anti monopolista e a
intervenção do Estado

A onda de agitação social que se desencadeou após o 25 de abril foi acompanhada de um


conjunto de medidas que alargou a intervenção do Estado

estas medidas tiveram como objetivo a destruição dos grandes grupos económicos
considerados monopolistas a aprovação pelo Estado dos setores chave da economia e o
reforço dos direitos dos trabalhadores

a intervenção do Estado referia-se à nacionalização dos bancos emissores, Às empresas


privadas cujo funcionamento não contribuísse para o normal desenvolvimento económico
do país
A política anti monopolista
e a intervenção do Estado

- Ainda no rescaldo do golpe aprovasse a nacionalização de todas as


instituições financeiras, no mês seguinte é determinada a
nacionalização das grandes empresas ligadas aos setores
económicos de base

- no sul do país o mundo rural viu uma situação explosiva com


tensões acumuladas entre proprietários e trabalhadores agrícolas

- em janeiro de 75 registam se as primeiras ocupações de terras pelos


trabalhadores que se estende a uma vasta zona do sul
A política anti monopolista e a intervenção do
Estado
- O processo da reforma agrária foi o
processo de coletivização dos latifúndios
do sul que recebeu neste ano cobertura
legal

- o governo avança com a expropriação das


grandes herdades com vista à Constituição
de unidades coletivas de produção

- este processo não parou com 25 de


novembro prolongando-se até todo o ano
de 1976
A política anti monopolista
e a intervenção do Estado

- Para completar esta política foi aprovada a legislação com vista à proteção
dos trabalhadores e dos grupos economicamente desfavorecidos

- destacam-se as leis laborais que dificultam os despedimentos a instituição


do salário mínimo nacional e aumento das pensões sociais e de reforma

- foram tabulados os artistas da necessidade que em conjugação com uma


forte subida dos salários permitiu elevar o nível de vida das classes
trabalhadoras
A opção
constitucional de
1976
- a 2/06/1975 abriu a Assembleia constituinte sendo a primeira vez que se
reunia desde a elaboração da Constituição de 1911

- apesar de eleitos democraticamente os deputados não possuíam total


liberdade de expressão - o MFA a impusera a assinatura de um compromisso
que preserva as conquistas revolucionárias

- Posição reitera havia tradição para socialismo e as nacionalizações e


expropriações de terras já efetuadas e mantém como obra de soberania o
Conselho da revolução

- A Constituição define Portugal como um Estado democrático e reconhece o


pluripartidarismo e confere a todos os cidadãos a mesma dignidade social
A opção constitucional de 1976

- É conferido autonomia política às regiões insulares


dos Açores e da Madeira e na instituição a
instituição de um modelo de poder local
descentralizado eleito por via direta

- a nova Constituição entrou em vigor no dia


25/04/1976 sendo considerado o documento
fundador da democracia portuguesa
Processo de
descolonização
- a resolução do impasse a que chegara à guerra colonial foi um dos
aspetos que mais dividiu MFA

- na noite de 25 de abril por pressão do general Spínola a afirmação


do reconhecimento do direito de autodeterminação dos territórios
africanos foi eliminada do programa do MFA

- Em seu lugar declarava se apenas a intenção de implementar uma


política ultramarina que conduza à paz

- o país dividiu-se no caminho a tomar


O processo de ainda no rescaldo do golpe as
descolonização pressões internacionais começaram
a fazer-se sentir

a 10 de maio a ONU e a OUA apelam


à junta de salvação nacional para que
consagra o princípio da
Independência das colónias

Tanto a OUA como os movimentos de


libertação exigem a Independência de
todos os territórios
O processo de descolonização

A nível interno a Independência pura e simples


nesse sentido faziam-se manifestações que
das colónias escolheu o apoio de maioria dos
enchiam as ruas do país
partidos que se legalizaram após o 25 de abril

O Conselho de Estado aprova a lei nº7/74 que


reconhece o direito às colónias a sua
intensificam se as negociações PAIGC, FRELIMO,
Independência esta decisão é comunicada pelo
MPLA, FNLA e a UNITA
Presidente da República aos portugueses a 27 de
julho numa declaração considerada histórica
O processo de
descolonização
- As negociações decorreram sem dificuldades de maior e concluíram sem
apenas 5 meses

- a mais complexa era a de Angola dada a existência de 3 movimentos de


libertação mas com a assinatura do Tratado de alvor marcava se a
Independência desta nossa antiga colónia

- com exceção da Guiné cuja Independência foi efetivada logo a 10/09/1974 os


acordos institucionalizavam um período de transição que se em que se
efetuaria a transferência de poderes

- neste período as estruturas conjuntas de Portugal e dos movimentos de


libertação assegurariam o respeito pela legalidade e ordem
No entanto Portugal encontrava-se numa posição muito fraca
quer para impor condições que é para respeitar acordos

Não foi possível assegurar como previsto os interesses dos


portugueses residentes no ultramar

Em Moçambique os confrontos que rapidamente tomaram cariz


racial desencadearam a fuga precipitada da população branca

O processo de o caso mais grave foi o de Angola onde as dificuldades não


pararam de crescer: os 3 movimentos mostraram-se incapazes
descolonização de ultrapassar os seus antagonismos
O processo de
descolonização

- O governo de transição nunca funcionou e acabou por


ser abandonado pela FNLA e pela UNITA

- Não se chegou proceder como previsto a Constituição


de forças armadas e mistas em vez disso os 3
movimentos reforçaram as suas fileiras próprias
munindo se de armamento estrangeiro e mobilizando
os seus efetivos

- em março de 1975 a guerra civil em Angola já era um


facto, as forças portuguesas limitavam se a controlar os
principais centros urbanos
O processo de
descolonização

- nos meses de setembro e outubro uma autêntica ponte aérea


evacua de Angola os cidadãos portugueses que pretendem
regressar

- 10 de novembro Presidente da República decide na


impossibilidade de cumprir o acordo de alvor transferir o poder
para o povo angolano não reconhecer qualquer estrutura
governativa afeta aos movimentos de libertação

- Fruto de uma descolonização tardia e apressada e vítimas dos


interesses de potências estrangeiras, os territórios africanos não
tiveram um destino feliz
O processo de descolonização

- A Guiné tornada República Popular foi palco de


violência política e golpes de Estado militares

- Moçambique foi sacudido por uma sangrenta


guerra civil patrocinada pelos Estados minoria
branca na região

- em Angola o governo do MPLA acabou por ser


reconhecido internacionalmente mas nem por
isso a paz voltou ao território as forças da UNITA
e do MPLA confrontaram se até 2002.
A revisão constitucional de 1982

a Constituição de 1976 foi objeto de crítica por várias forças partidárias

passados 4 anos a Assembleia da República procedeu à primeira revisão constitucional

concluído em setembro de 1982 manteve inalterados os artigos que proibiam retrocessos das nacionalizações e na
reforma agrária e manteve os princípios socializantes embora mais suavizados

as maiores alterações deram-se ao nível das instituições políticas, foi abolido o Conselho da revolução que libertou o
poder central de qualquer condicionamento militar

na mesma linha limitaram-se os poderes do Presidente e aumentaram se os da instituição parlamentar


A revisão constitucional de 1982

- Foi reforçado o cariz democrático e liberal do regime assento no


sufrágio popular e no equilíbrio entre os órgãos de soberania

- o Presidente da República eleito por sufrágio direto e por maioria


absoluta é assistido por um Conselho de estado cuja consulta é
obrigatória em todas as decisões relevantes

- a Assembleia da República é constituída por deputados eleitos por um


círculo eleitoral correspondente aos distritos e às regiões autónomas
os deputados organizem grupos poderão aumentar de acordo com os
partidos que foram eleitos, este é o órgão legislativo

- o governo é o órgão executivo ao qual compete a condução da política


geral do país
- de acordo com a constituição o primeiro-
A revisão constitucional ministro é designado pelo presidente da
república de acordo com as eleições
de 1982 legislativas pelo que a escolha recai o
chefe do partido mais votado

- os tribunais cuja Independência foi


consagrada na Constituição de 1976 a
Constituição tornou o poder judicial
verdadeiramente autónomo
proporcionando as condições para a sua
imparcialidade, a revisão de 1982 criou o
Tribunal Constitucional ao qual compete
falar pelo cumprimento das disposições
constitucionais
A revisão constitucional de
1982

Para além deste órgãos a Constituição de


1976 implementou o governo das regiões quanto ao poder local estruturou se em
autónomas Dos Açores e da Madeira - exerce municípios e freguesias dispondo nos de um
através e uma Assembleia legislativa regional, órgão deliberativo e de um órgão executivo,
um governo regional e o ministro da eleitos pelas respetivas populações as
República, designado pelo chefe de Estado a autarquias têm desempenhado um papel
quem cabe nomear o governo regional e relevante no desenvolvimento local
promulgar diplomas legais
O significado
Internacional da
revolução
portuguesa
- o derrube da mais velha ditadura da Europa mereceu
na comunidade Internacional vários elogios pela forma
contida e não violenta como foi conduzido o golpe de
Estado

- a função de abril contribuiu para quebrar o isolamento


e a hostilidade Portugal tinha recuperando o país a sua
dignidade e aceitação nas instâncias internacionais

- esta revolução marcou o princípio do fim dos regimes


autoritários que ainda persistiam na Europa ocidental
O significado
Internacional da
revolução
portuguesa
- E que foi a revolução portuguesa estendeu também à África onde a
Independência das nossas colónias contribuiu para o
enfraquecimento dos últimos bastiões brancos da região como a
rodésia e a África do Sul

- na Rodésia o regime segregacionista esta braços com uma forte


crescente da oposição negra cujos regueiros encontraram em
Moçambique uma forte base de apoio esta luta conduziu em 1988 a
relação De eleições livres que deram ao dirigente negro Robert
Mugabe uma Vitória esmagadora - o país mudou seu nome para
Zimbabwe

- a revolução portuguesa e a viragem na política da rodésia põem maior


evidência de humanidade durante apartheid sul-africano no entanto
este resistia mais uma década e só em 1994 se organizam as primeiras
eleições que fizeram Nelson Mandela o primeiro Presidente negro da
África do sul

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