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Revoluçã

o do 25 de
Abril de
1974
Trabalho realizado por:
Guilherme Pinheiro 12ºE
Ana Isabel 12ºE
Mariana 12ºE
O que é a Revolução de 25 de Abril?
A Revolução de 25 de Abril, também conhecida como Revolução dos Cravos, refere-se a um evento
da história de Portugal resultante do movimento político e social, ocorrido a 25 de Abril de 1974,
que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933, e que iniciou um processo
que viria a terminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da
nova Constituição a 25 de abril de 1976, marcada por forte orientação socialista.
Esta ação foi liderada por um movimento militar, o Movimento das Forças armadas (MFA),
composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial  e que
tiveram o apoio de oficiais milicianos. Este movimento surgiu por volta de 1973, baseando-se
inicialmente em reivindicações corporativistas como a luta pelo prestígio das forças armadas,
acabando por atingir o regime político em vigor. Com reduzido poderio militar e com uma adesão
em massa da população ao movimento, a reação do regime foi praticamente inexistente e
infrutífera, registando-se apenas quatro civis mortos e quarenta e cinco feridos em Lisboa,
atingidos pelas balas da DGS.
Causas da Revolução de Abril 
As causas que levaram ao 25 de abril foram:
• A falta de liberdade;
• Isolamento Internacional do país;
• População desgastada pela guerra; 
• Agravamento das más condições de vida;
• Descontentamento dos militares;
• Más condições de trabalho;
• Ânsia pela liberdade
  Estado Novo
• Na sequência do golpe militar de 28 de maio de 1926, foi instaurada em Portugal uma
ditadura militar que culminaria na eleição presidencial de Óscar Carmona em 1928. Foi
durante o mandato presidencial de Carmona, período que se designou por "Ditadura
nacional", que foi elaborada a Constituição de 1933 e instituído um novo regime
autoritário-ditatorial de inspiração fascista — "o Estado Novo". António de Oliveira
Salazar passou então a controlar o país através do partido único designado por "União
Nacional", ficando no poder até lhe ter sido retirado por incapacidade em 1968, na
sequência de uma queda de uma cadeira em que sofreu lesões cerebrais. Foi substituído
por Marcello Caetano, que pôs em prática a Primavera Marcelista e dirigiu o país até ser
deposto no dia 25 de abril de 1974.
Revolução dos Cravos
• A primeira reunião clandestina de capitães foi realizada em Bissau, em 21 de agosto
de 1973. Uma nova reunião, em 9 de setembro de 1973 no Monte Sobral (Alcáçovas)
dá origem ao Movimento das Forças Armadas. No dia 5 de março de 1974 é
aprovado o primeiro documento do movimento: Os Militares, as Forças Armadas e a
Nação. Este documento é posto a circular clandestinamente. No dia 14 de março o
governo demite os generais Spínola e Costa Gomes dos cargos de Vice-Chefe e Chefe
de Estado-Maior General das Forças Armadas, alegadamente por estes se terem
recusado a participar numa cerimónia de apoio ao regime. No entanto, a verdadeira
causa da expulsão dos dois Generais foi o facto do primeiro ter escrito, com a
cobertura do segundo, um livro, Portugal e o Futuro, no qual, pela primeira vez uma
alta patente advogava a necessidade de uma solução política para as 
revoltas separatistas nas colónias e não uma solução militar.
Preparação para a revolução de 25 de abril
de 1974
A 25 de Abril de 1974 uma revolta militar dirigida pelo Movimento das Forças Armadas
(MFA), conseguiu derrubar o governo e voltou a estabelecer em Portugal um regime de
liberdade. Sem grande resistência das forças leais ao governo, todos os objetivos foram
conquistados ao longo do dia.
Começando por ocupar pontos fulcrais-órgãos de comunicação social, Comandado Militar
de Lisboa e o Aeroporto- a revolução que se iniciara com a sigla « Grândola Vila Morena»
canção de Zeca Afonso, vai-se entranhando pelo país afora.
Desde as primeiras horas que o movimento recebeu um completo apoio popular.
Marcelo caetano e menbros do governo protegen-se no Quartel do Carmo onde acabam
por se render, entregando o poder ao general Spinola, para "Que opoder não caísse na
rua". 
Preparação para a revolução de 25 de abril
de 1974
• No dia 24 de março, a última reunião clandestina dos capitães revoltosos decide o
derrube do regime pela força. Prossegue a movimentação secreta dos capitães até ao dia
25 de abril. A mudança de regime acaba por ser feita por acção armada.
Hino da
revolução
• ÁS 22H55 foi transmitida a
canção " E depois do adeus", de
Paulo de Carvalho. Pelos
emissores Associados de Lisboa,
emitida por felipe Costa.
• Este foi um dos sinais
previamente concebidos,
desencadeando a tomada de
posições da 1ºfase do golpe de
Estado.
"Grândola
Vila  Morena.."
• No dia 25 de Abril de 1974, às
00h29m, a Rádio renascença,
emite uma canção proibida na
altura chamada "Grândola Vila
Morena" de Zeca Afonso pois essa
tinha sido a canção escolhida pelo
MFA para iniciarem o plano de
depor o regime ditatorial e impor
finalmente a Democracia.
Quais as consequências para o país
As consequências para o país eram:
• Libertação dos presos políticos;
• Criação da primeira República democrática;
• Regresso dos opositores a Portugal;
• As colónias africanas tornaram-se independentes;
• formação da junta de salvação nacional.
Forças
Militares
No Norte, uma força do CICA 1
liderada pelo tenente-Coronel
Carlos Azeredo toma o Quartel-
General da Região militar do Porto.
Estas forças são reforçadas por
forças de lamego.
Forças do BC9 de Viana do Castelo
tomam Aeroporto de Pedras
Rubras.
Forças do CIOE tomam a Rtp e o
RCP no Porto.
Salgueiro Maia 

De Santarém, partiu a Escola Prática de


Cavalaria, á qual prtencia o capitão  salgueiro
maia, tendo o papel mais importante, que
era o de ocupar o Terreiro do Paço.
Terreiro do
Paço
• O Terreiro do Paço foi ocupado,
às primeiras horas da manhã,
Salgueiro Maia moveu mais
tarde, parte das suas forças para
o quartel do Carmo, onde se
encontrava o chefe do governo,
Marcello Caetano, rendendo-se,
e fazendo, contudo, a exigência
de entregar o poder ao general
António Spínola.
A Vitória
• Apesar da revolução ser
frequentemente qualificada, como
"pacífica", resultou, contudo, na
morte de 4 pessoas, quando
elementos da PIDE dispararam sobre
um grupo que se manifestava, em
Lisboa registando-se 45 feridos.
• A população não tinha conseguido
ficar em casa e saíu às ruas para
manifestar o seu apoio à causa do
MFA: libertar o país da repressão a
que esteve mergulhado há mais de 40
anos.
• Em pouco mais de doze horas, os militares passaram a dominar pontos importantes nas
principais cidades do país.
• Marcello Caetano e Américo Tomás foram presos. Mais tarde foram autorizados a partir
para o Brasil;
• Os populares contribuíram muito para o êxito da MFA com informações sobre os
movimentos das forças que se mantinham fiéis ao Estado Novo, aplaudiram e
distribuíram cravos evitando qualquer derrame de sangue.
História do Cravo Vermelho
O cravo tornou-se o símbolo da Revolução de Abril de 1974. Com o
amanhecer as pessoas começaram a juntar-se nas ruas, solidários
com os soldados revoltosos, alguém( existem várias versões sobre
quem terá sido, mas uma delas é que uma florista contratada para
levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado
que pôs um cravo na espingarda, e em seguida todos o
fizeram),começou a distribuir cravos vermelhos para os soldados,
que depressa os colocaram nos canos da espingardas.
A revolução do 25 de abril ficou conhecida também conhecida
como revolução dos Cravos, porque foi uma revolução onde não
houve quase nenhum morto.
Os militares colocaram cravos no cano das armas como símbolo
dessa revolução pacifica e de alegria.

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