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Revolução 25 de

abril
redigido por: Rodrigo Costa 12ºF Nº26

O que foi?

A Revolução dos Cravos, também conhecida como Revolução de 25 de Abril, foi um golpe
militar que ocorreu em Portugal em 25 de abril de 1974. Foi um evento crucial na história
portuguesa, pois pôs fim a quase 50 anos de ditadura do Estado Novo, liderada por António
de Oliveira Salazar(fig.1 : 1933-1968) e, posteriormente, Marcelo Caetano(fig.2 : 1968-1974).

fig.1

fig.2

Quem liderou?

A revolução foi liderada por um grupo de militares de baixa patente, conhecidos como
Movimento das Forças Armadas (MFA), que se opunham ao regime autoritário, à guerra
colonial em África e às políticas económicas e sociais repressivas do governo. A revolta
iniciou-se com a ocupação de pontos-chave em Lisboa, como a Rádio e Televisão
Portuguesa, o quartel-general da Polícia de Segurança Pública e o aeroporto.
De que forma foi efetuado?

O golpe foi relativamente pacífico, com poucas baixas, e ganhou apoio popular
rapidamente. O símbolo mais icónico deste evento foi o facto de muitos soldados e civis
colocarem cravos vermelhos nos canos das espingardas dos militares. Este gesto pacífico
inspirou o nome "Revolução dos Cravos". A Revolução dos Cravos, ou 25 de Abril de 1974,
começou com a execução de um plano militar meticulosamente organizado pelo
Movimento das Forças Armadas (MFA), um grupo de oficiais de baixa e média patente das
Forças Armadas Portuguesas que estavam descontentes com o regime autoritário do
Estado Novo. Aqui estão os principais eventos que levaram à revolução e sua
A Revolução dos Cravos, ou 25 de Abril de 1974, começou com a execução de um plano
militar meticulosamente organizado pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), um grupo
de oficiais de baixa e média patente das Forças Armadas Portuguesas que estavam
descontentes com o regime autoritário do Estado Novo. Aqui estão os principais eventos
que levaram à revolução e sua execução. O MFA começou a organizar-se secretamente
dentro do exército, com oficiais simpatizantes da causa democrática. Eles elaboraram um
plano de ação para derrubar o governo e estabelecer um regime democrático. Em 16 de
março de 1974, foi transmitida a canção "E Depois do Adeus" na rádio, que serviu como um
sinal codificado para os militares começarem a tomar posições estratégicas pré-
determinadas. Em 16 de março de 1974, foi transmitida a canção "E Depois do Adeus" na
rádio, que serviu como um sinal codificado para os militares começarem a tomar posições
estratégicas pré-determinadas. Na madrugada de 25 de abril de 1974, as forças do MFA
começaram a ocupar locais-chave em Lisboa, como a rádio e a televisão estatais,
aeroportos, instalações militares e edifícios governamentais. Logo após a ocupação dos
pontos-chave, foi transmitida uma mensagem na rádio estatal anunciando que as forças do
MFA estavam em movimento para acabar com a ditadura e instaurar um governo
democrático. Eles apelaram à calma e pediram à população que permanecesse em casa. Ao
longo do dia, milhares de civis saíram às ruas para apoiar os militares revoltosos. Houve
pouca resistência do regime, pois as forças leais ao governo foram ordenadas a não retaliar.
Um dos momentos mais emblemáticos ocorreu quando os civis começaram a oferecer
cravos vermelhos aos militares, que colocavam nos canos de suas armas. Este gesto
simbolizava a não-violência e solidariedade com o movimento. A pressão popular e militar
foi tão intensa que o Presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, rendeu-se às
primeiras horas da manhã do dia 26 de abril de 1974. Ele foi preso e o regime do Estado
Novo chegou oficialmente ao fim. Após a rendição do governo, um período de transição
para a democracia começou, com a formação de um governo provisório liderado pelo
general António de Spínola. Ele iniciou reformas democráticas e convocou eleições livres.

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