O 25 de Abril de 1974

e a construção
do Portugal
Democrático
Como acabou a ditadura
em Portugal?
1. Quando terminou a ditadura em Portugal?
2. Quem levou a cabo o golpe militar
que derrubou a ditadura?

F.1 Capa do Jornal “República”, 25 de abril F.2 As operações foram coordenadas F.3 O capitão Salgueiro Maia destacou-se por
de 1974. pelo major Otelo Saraiva de Carvalho. ter enfrentado as forças fiéis à ditadura
na Rua do Arsenal, em Lisboa.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Qual a reação da população
face ao golpe de Estado?

F.4 25 de abril de 1974. F.5 Apoio popular ao MFA (Movimento

das Forças Armadas) no dia 25 de abril
de 1974.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

 Como acabou a ditadura
em Portugal?
F.6 O Programa do MFA (Movimento das Forças Armadas),
implementado após o golpe militar do 25 de Abril de 1974.
1. Que medidas faziam parte do Programa
do MFA para a democratização?
1. Exercício do poder político por uma Junta de Salvação Nacional
até à formação, a curto prazo, de um Governo Provisório Civil. 2. Qual a posição tomada relativamente
2. A Junta de Salvação Nacional decretará:
a) A destituição imediata do presidente da República e do à Guerra Colonial?
atual Governo, a dissolução da Assembleia Nacional […];
c) A extinção imediata da DGS, Legião Portuguesa e
organizações políticas da juventude;
f) A amnistia imediata de todos os presos políticos;
g) A abolição da censura e exame prévio, […]
8. A política ultramarina do Governo Provisório […] orientar-se-á
pelos seguintes princípios:
a) Reconhecimento de que a solução das guerras no Ultramar
é política e não militar.

In Orlando Neves (org.), escritor português dos sécs. XX-XXI,

Textos Históricos da Revolução, Lisboa, 1975 (adaptado).
F.7 Junta de Salvação Nacional, F.8 Marcelo Caetano e Américo Tomás foram
presidida pelo general Spínola. presos e exilados para a ilha da Madeira
e, depois, partiram para o Brasil.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Como foi o 1.o de maio
de 1974 em Portugal?

F.1 e F.2 Uma semana após a revolução do 25 de abril era celebrado o Dia do Trabalhador em Portugal.

1. O que vejo? 2. O que penso? 3. O que sinto?

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Que países nasceram
da descolonização portuguesa?

1. Tendo por base a F.1, indica:

a) os nomes dos países

que nasceram
da descolonização;

b) em que continentes se
encontram esses países;

c) o ano em que esses

países obtiveram
a independência.
F.1

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Como foi o processo
revolucionário em Portugal?
1. O que aconteceu a 11 de março de 1975?
2. O que aconteceu após a tentativa de revolta a 11 de março?

F.1 A 11 de março de 1975 alguns militares da direita mais F.2 Em março de 1975 a revolução radicaliza-se. Um novo
conservadora, apoiantes do general Spínola, tentaram governo provisório, presidido por Vasco Gonçalves,
uma revolta, que fracassou. decretou várias nacionalizações e a Reforma Agrária.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

 Como foi o processo
revolucionário em Portugal?

F.3 O “Verão Quente” de 1975. 1. Porque é que o verão

No “Verão Quente” de 1975, cada grupo de 1975 terá sido
revolucionário, comissão de trabalhadores
ou comité popular reivindica o direito
apelidado de “Verão
de se poder substituir à lei, criando as suas Quente”? Justifica fazendo
próprias normas. É assim que se saneiam
responsáveis das empresas ou de
referência à F.3.
unidades militares por uma mera
divergência ideológica.

Joaquim Vieira, Portugal Século XX. 1970-1980,

Círculo de Leitores, 2000.
F.4 A 25 de novembro de 1975 a esquerda radical
tentou um golpe militar, travado pelos setores
moderados do MFA, liderados por Ramalho Eanes,
Jaime Neves e Vasco Lourenço, entre outros, que
puseram fim à influência da esquerda militar radical
e criaram condições para a implantação de uma
democracia parlamentar.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

 Como foi o processo
revolucionário em Portugal?

F.3 O “Verão Quente” de 1975. 2. O que aconteceu a 25

No “Verão Quente” de 1975, cada grupo de novembro de 1975?
revolucionário, comissão de trabalhadores
ou comité popular reivindica o direito
de se poder substituir à lei, criando as suas 2.1 Qual a significância
próprias normas. É assim que se saneiam desse acontecimento
responsáveis das empresas ou de
unidades militares por uma mera para Portugal?
divergência ideológica. Justifica.
Joaquim Vieira, Portugal Século XX. 1970-1980,
Círculo de Leitores, 2000.
F.4 A 25 de novembro de 1975 a esquerda radical
tentou um golpe militar, travado pelos setores
moderados do MFA, liderados por Ramalho Eanes,
Jaime Neves e Vasco Lourenço, entre outros, que
puseram fim à influência da esquerda militar radical
e criaram condições para a implantação de uma
democracia parlamentar.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Quais são os direitos e as liberdades
consagrados na Constituição de 1976?
F.1 Constituição da República Portuguesa, aprovada a 2 de abril de 1976.

Art.º 13.º 1.: Todos os cidadãos [...] são iguais perante a lei.
Art.º 27.º: Todos têm direito à liberdade e segurança.
Art.º 37.º 1.: Todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento [...].
Art.º 44.º 2.: A todos os cidadãos é reconhecido o direito de manifestação.
Art.º 59.º: É garantido o direito à greve.
Art.º 116.º: O sufrágio direto, secreto e periódico constitui a regra geral de designação dos titulares dos
órgãos eletivos da soberania, das regiões autónomas e do poder local.

1. Escolhe os três direitos/liberdades que consideras mais importantes

para a tua vida na atualidade e justifica a tua perspetiva.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Quais são os órgãos de soberania de acordo
com a Constituição de 1976?

F.1 Órgãos de soberania em Portugal de acordo com a Constituição de 1976.

1. Quais são os órgãos de soberania, segundo a Constituição?

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Quais são os órgãos de soberania de acordo
com a Constituição de 1976?

F.1 Órgãos de soberania em Portugal de acordo com a Constituição de 1976.

2. Que funções são da responsabilidade de cada órgão de soberania?

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Quais são os órgãos de soberania de acordo
com a Constituição de 1976?

F.1 Órgãos de soberania em Portugal de acordo com a Constituição de 1976.

3. Com a Constituição de 1976, quem passam a ser os eleitores?

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Como foi feita a descentralização
com a Constituição de 1976?

F.1 Órgãos de poder das regiões autónomas e do poder local.

1. Descreve o que vês na F.1.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Como foi feita a descentralização
com a Constituição de 1976?

F.1 Órgãos de poder das regiões autónomas e do poder local.

2. Que vantagens encontras para a descentralização do poder?

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Quais as dificuldades económicas
e sociais em Portugal?
1. O que está representado na F.1 e na F.2?
2. Tendo por base as F.1 e F.2 descreve a situação económica em Portugal
entre 1975 e o final dos anos oitenta.

F.1 Evolução da inflação em Portugal. F.2 Dívida externa portuguesa.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Qual a importância da adesão
de Portugal à CEE?

1. Em que ano entrou Portugal efetivamente para a CEE?

F.2 Portugal na CEE.

Houve uma série de transformações sociais,

económicas e políticas que dificilmente se
podem dissociar da entrada nas Comunidades
[Europeias]. Entre as transformações que mais
claramente se podem ligar ao novo contexto
internacional contam-se as melhorias na
qualidade da governação, o aumento do
investimento nas infraestruturas e em capital
humano, a evolução e transformação do setor
exportador, e o aumento do investimento
estrangeiro no país.

Leonor Freire Costa, Pedro Lains, Susana Münch

Miranda, História Económica de Portugal – 1143-2010, A
esfera dos Livros, Lisboa, 2011.
F. 1 Assinatura do tratado de adesão de Portugal à CEE, 13/06/1985.
Passou a ser membro de pleno direito em 01/01/1986.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Qual a importância da adesão
de Portugal à CEE?

2. Na opinião da autora da F.2, quais foram as vantagens da entrada de Portugal na CEE?

F.2 Portugal na CEE.

Houve uma série de transformações sociais,

económicas e políticas que dificilmente se
podem dissociar da entrada nas Comunidades
[Europeias]. Entre as transformações que mais
claramente se podem ligar ao novo contexto
internacional contam-se as melhorias na
qualidade da governação, o aumento do
investimento nas infraestruturas e em capital
humano, a evolução e transformação do setor
exportador, e o aumento do investimento
estrangeiro no país.

Leonor Freire Costa, Pedro Lains, Susana Münch

Miranda, História Económica de Portugal – 1143-2010, A
esfera dos Livros, Lisboa, 2011
F. 1 Assinatura do tratado de adesão de Portugal à CEE, 13/06/1985.
Passou a ser membro de pleno direito em 01/01/1986.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Sintetiza
1. Ordena os acontecimentos cronologicamente, do mais antigo (1) ao mais recente (7).

a. Constituição de 1976.
b. Entrada de Portugal na CEE.
c. Fim da ditadura em Portugal.
d. Início das Nacionalizações e da Reforma Agrária.
e. Início do Estado Novo.
f. Início do processo de descolonização.
g. Verão Quente.

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Sintetiza
1. Ordena os acontecimentos cronologicamente, do mais antigo (1) ao mais recente (7).

a. Constituição de 1976. 6
b. Entrada de Portugal na CEE. 7
c. Fim da ditadura em Portugal. 2
d. Início das Nacionalizações e da Reforma Agrária. 4
e. Início do Estado Novo. 1
f. Início do processo de descolonização. 3
g. Verão Quente. 5

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Sintetiza (Proposta de resolução)
1. Ordena os acontecimentos cronologicamente, do mais antigo (1) ao mais recente (7).

a. Constituição de 1976. 6
b. Entrada de Portugal na CEE. 7
c. Fim da ditadura em Portugal. 2
d. Início das Nacionalizações e da Reforma Agrária. 4
e. Início do Estado Novo. 1
f. Início do processo de descolonização. 3
g. Verão Quente. 5

9.º ano | Subtema 17 – Portugal: do autoritarismo à democracia