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A

INTEGRAÇÃ O continente Europeu.


Os países da União Europeia.
O NO
O processo de Construção
ESPAÇO Europeia – da CECA à CEE.
EUROPEU O processo de Construção
Europeia – do mercado Comum à
União Económica e Monetária.
As grandes realizações Europeia.
A Europa dos cidadãos.
A EUROPA

Principais N

limites
naturais
• Oceano Glacial
Ártico
• Oceano Atlântico
• Mar Mediterrâneo
• Mar Negro

Ma
• Mar Cáspio

r
Mar Cáucaso


• Cáucaso

s
Negro

pio
• Rio Ural
• Montes Urais
0 500 Km
A EUROPA

Principais N

penínsulas da
Europa
P. da
• Península Escandinávia
Ibérica Península da
• Península Escandinávia
Itálica P. da Penínsul
• Península Jutlândia a da
Balcânica Península
Jutlândia
• Península da
Jutlândia P. Ibérica P. Itálica
Itálica
• Península da Península P.
Escandinávia Península
Balcânica
Balcânica
Ibérica 0 500 Km
A EUROPA

Principais ilhas da N

Europa
Islândia

• Islândia
• Irlanda Irlanda
• Grã-Bretanha
• Baleares
Grã-
• Córsega
Bretanha
• Sardenha
Córsega
• Sicília
• Creta
Sardenha

Baleares Creta
Sicília 0 500 Km
A EUROPA

Países
eurasiáticos

RÚSSIA
• Rússia
• Cazaquistão RÚSSIA
• Turquia CAZAQUISTÃO
CAZAQUISTÃO
TURQUIA

TURQUIA
A EUROPA
Os maiores países europeus
• Rússia
• Ucrânia
• França

RÚSSIA

FRANÇA UCRÂNIA
A EUROPA
Os mais pequenos países europeus

SÃO MARINO

MÓNACO

VATICANO
Países da Europa
Os países da União Europeia
Países fundadores da CEE:
França, Alemanha, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo (estes
três países são designados por Benelux).
Estes países iniciaram o projeto da Europa unida, com a criação
de um espaço económico único (Comunidade Económica
Europeia – CEE), em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma.
Noção e formas de integração
Integração económica
Integração de várias economias/ países num espaço económico mais
vasto, que ultrapassa as fronteiras nacionais. A integração dos vários
mercados é realizada através da eliminação das barreiras à livre circulação
de bens e fatores produtivos.
O processo de integração económica desenrola-se durante um período
mais ou menos longo de tempo, durante o qual os países realizam as
necessárias adaptações económicas, que se podem estender a outros
níveis, como o social e o político, de modo a atenuar as diferenças
estruturais entre si.
Noção e formas de integração
O processo de integração implica, a partir de certo grau, a criação de
instituições comuns a todos os países e a progressiva transferência de
parte das soberanias nacionais para tais instituições. É o que acontece com
a União europeia, em que os Estados –Membros cedem parte da sua
soberania a uma comunidade supranacional, ou seja, a uma soberania
comum.
A integração económica pode, assim, ocorrer apenas a nível comercial ou
estender-se a níveis mais profundos, desde a harmonização das
económicas até à integração política.
Formas de integração
Processos de integração económica existem em todas as partes do mundo,
na Europa, na Ásia, na América, na Oceânia e em África, assumindo formas
diversas, em função do grau de integração desejado pelos países
aderentes.
As formas de integração podem ser:
Sistema de preferências aduaneiras
Zona de comércio livre
Mercado Comum
União económica
União política
Sistema de preferências aduaneiras

Este é um tipo de integração muito tímido que consiste no facto


de diversos países se concederem mutuamente vantagens
aduaneiras. É utilizado pelos países que pertencem à
Commonwealth e pelos países da Associação Latino- Americana
de Integração (ALADI), entre outros.
Zona de comércio livre
Esta modalidade surge a partir do acordo firmado entre países,
com vista a abolir as barreiras alfandegárias e comerciais entre si,
suprimindo, deste modo, os impostos à importação, o que facilita
a livre circulação dos produtos fabricados pelos outros países.
Cada país mantém, a sua própria pauta aduaneira e o seu próprio
regime de comércio com terceiros países.
Exemplos: EFTA e NAFTA
União Aduaneira
É uma forma de relacionamento entre os países, já com grande
integração. Entre os países – membros de uma união aduaneira
verifica-se a livre circulação de todos os produtos que se
encontrem no território dos países –membros., pois foram
eliminados todos os direitos aduaneiros relativos às trocas
comerciais. No que respeita ao comércio com países terceiros, é
aplicada uma pauta aduaneira comum. A U.E. começou por ser
uma união aduaneira. O MERCOSUL constitui outro exemplo
desta forma de integração.
Mercado Comum
Esta forma de integração é mais profunda do que a anterior, na
medida em que a livre circulação de bens se estende à livre
circulação de pessoas, capitais e serviços.
Nesta etapa é preciso assegurar a possibilidade de os
trabalhadores se fixarem, livremente, no país que melhores
condições lhes proporcione, o livre estabelecimento das
empresas no Estado – membro onde as condições sejam
vantajosas e a possibilidade de recorrer a capitais de todos os
Estados- Membros.
Exemplos: Comunidade Europeia (CE) a partir de 1993.
União Económica
Depois de constituído um mercado comum, os Países-Membros
podem procurar adotar políticas económicas e sociais comuns,
com vista a alcançar uma convergência económica e uma maior
coesão social.
Os Estados –membros procuram harmonizar as políticas
económicas, monetárias e sociais, de forma a construir uma
União económica e monetária, como se verifica com a União
europeia (U.E), desde a adoção da moeda única (euro), em 1 de
janeiro de 1999.
União Política
As políticas comunitárias tendem, nesta etapa final, a tornar-se
políticas comuns, substituindo-se às políticas nacionais, em domínios
fundamentais da atividade económica e social dos Estados-Membros.
A integração política implicará perdas de soberania nacional e
limitações dos poderes dos governos nacionais, uma vez que as
decisões de caráter económico, social e político serão tomadas por
entidades supranacionais que, para o efeito, terão os seus poderes
reforçados. Este aprofundamento da integração poderá conduzir, no
futuro, no caso da União Europeia, a uma espécie de Estados Unidos
da Europa.
Vantagens da Integração Económica
• Aumento da produção, em resultado da especialização económica (vantagens
comparativas de cada país) e da obtenção de economias de escala
decorrentes do alargamento do mercado interno de cada país.
• Acréscimo dos fluxos de capitais, nomeadamente do investimento direto.
• Melhoria dos termos de troca no comércio externo, atendendo ao aumento
da competitividade externa e crescimento das trocas intrarregionais.
• Crescimento do emprego, do rendimento, do consumo e do bem estar.
• Eliminação de tensões e conflitos em resultado da maior cooperação entre os
países.
O Processo de Integração na Europa
A constituição da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)
Em resultado da II Guerra Mundial (1939 – 1945), a Europa encontrava-se em ruinas,
havendo necessidade de consolidar a paz entre as nações e encetar o processo de
reconstrução económica.
Políticos de grande visão, como Winston Churchill, Jean Monnet e Robert Schuman
lançaram a ideia de associar a reconstrução da Europa à reconciliação dos Estados
europeus, particularmente a Alemanha e a França. A 9 de maio de 1950, Robert
Schuman, ministro dos negócios estrangeiros francês, propôs oficialmente a criação de
um organização europeia que associasse a produção francesa e alemã de carvão e aço,
sob a de uma autoridade comum. Esta proposta foi acolhhida pela Alemanha, Itália,
Bélgica, Holanda e Luxemburgo, dando origem ao nascimento da CECA, em abril
de1951, com o tratado de Paris.
O Processo de Integração na Europa
A constituição da CECA visava, além do desenvolvimento
económico, consolidar a paz recentemente conquistada.
A CECA conseguiu alcançar importantes objetivos: em termos
políticos levou à reconciliação da França e Alemanha, abriu
caminho à Europa comunitária e, em termos económicos,
contribui para a recuperação económica da Europa através da
produção e livre circulação de carvão e aço, matérias primas
essenciais à indústria.
A Comunidade Económica Europeia - CEE
A CEE, instituída em 25 de março de 1957, com o Tratado de Roma,
teve como principal objetivo a criação de um mercado comum que
abrangesse todos os bens e serviços. Para tal foram abolidas as
taxas alfandegárias entre os seis países da comunidade e foram
sendo definidas políticas comuns nas áreas do comércio e da
agricultura.
Em 1968, foram eliminadas as barreiras alfandegárias entre os
países aderentes à Comunidade e introdução da pauta aduaneira
comum, aplicável às mercadorias provenientes de países terceiros.
Da Europa dos seis à Europa dos doze

A ideia de uma Europa Unida, em torno da paz e do progresso


económico e social dos seus povos, foi ganhando adeptos, para
além dos seis países iniciais.
A comunidade Económica Europeia, foi-se, assim, alargando para
vários países.
1 de janeiro de 1973 – Reino Unido, Irlanda e Dinamarca.
1 de janeiro de 1981 – Grécia.
1 de janeiro de 1986 – Portugal e Espanha.
O Mercado Único Europeu

A união aduaneira, em resultado da eliminação dos direitos


aduaneiros no espaço comunitário, possibilitou o aumento das
trocas comerciais entre os Estados –membros (trocas
intracomunitárias), o que constituiu um estimulo ao crescimento
económico.
O mercado único em 1993, significou a concretização das quatro
liberdades fundamenais de livre circulação de mercadorias, de
pessoas, de capitais e de serviços.
A União Europeia (U.E)
A realização do mercado comum seguiu-se uma nova etapa no progresso
de integração: a criação de uma união. O tratado da União Europeia,
Tratado de Maastricht, em 1992, criou a União Europeia, assente em três
pilares:
• Comunidades Europeias – mercado único; Cidadania europeia; políticas
Comuns; União económica e monetária.
• Política Externa e de segurança Comum (PESC)- política externa
comum, política de defesa comum.
• cooperação em matéria de justiça e assuntos internos – imigração,
asilo, fraudes, alfândegas e polícia.
Da Europa dos doze à Europa dos vinte oito
Em 1995, três novos países aderiram à União Europeia – Áustria, Finlândia
e Suécia. A U.E passou de 12 para 15 países.
Em 2004, de 15 países a U. E passou para vinte cinco países – Eslováquia,
República checa, Hungria, Polónia, Estónia, lituânia, Letónia, Eslovénia,
Malta e chipre.
Em 2007, a U.E passou de vinte e cinco países para vinte sete países –
Roménia e Bulgária.
Em 2013, a U.E passou para vinte e oito países – Croácia.
Em 2021, a U. E. passou de 28 países para 27 países, com a saída do Reino
Unido.
A Diversidade na União Europeia
A U.E conta atualmente com 27 países europeus co histórias, línguas e
culturas distintas.
Os valores da paz, da liberdade, da igualdade, da democracia, do
progresso e da justiça social uniram os seis países fundadores.
A aquisição de valores comuns pelos cidadãos, em torno de um projeto
comum, cria um sentimento de pertença a uma Europa Unida, a chamada
«identidade europeia».
A Carta dos Direitos Fundamentais da U.E ao enunciar os direitos
reconhecidos pelos Estados – Membros e seus cidadãos, na base dos
valores comuns, pode constituir um elemento de identidade europeia, a
par de outros símbolos como o passaporte europeu, o dia da Europa (9 de
maio), o hino e a bandeira da Europa.
A Diversidade na União Europeia
Os valores do Estado de direito e da democracia necessitam de ser
reconhecidos pelos cidadãos nas ações levadas a cabo pelas instituições
europeias.
A participação de todos os Estados- Membros em pé de igualdade na
tomada de decisões que envolvem o aprofundamento da integração
europeia do princípio da solidariedade em situações de crise.
A diversidade existente no espaço da U.E, suportada na partilha de valores
comuns como a paz, a democracia e a solidariedade, constitui um ator de
dinamismo da sociedade europeia e um exemplo de coabitação cultural.
A Diversidade Geográfica da União Europeia
A União Europeia é um espaço geográfico e humano muito diversificado. A
Europa tem uma superfície total de 10 milhões de quilómetros quadrados,
a União Europeia ocupa cerca de quatro milhões de quilómetros
quadrados.
Se fosse uma nação única, a U.E. teria a sétima maior área territorial do
mundo.
A superfície de certos Estados- Membros variam em proporções desiguais:
o maior território é o de França que tem 547 030 quilómetros quadrados e
o menos Estado é Malta, com 316 quilómetros quadrados.
A Diversidade Geográfica da União Europeia
Atualmente, a U.E. é formada por vinte e sete Estados com dimensões desiguais.
Estes são agrupados em 4 grandes espaços:
• Europa ocidental;
• Europa Meridional;
• Europa do Norte;
• Europa de Leste.
O país com mais população é a Alemanha com 82 200 162 habitantes e o menos
populoso é Malta com 410 492 habitantes.
A U. E. é constituída por uma grande variedade de línguas e culturas.
Apesar das diferenças, os Estados – Membros partilham um património histórico e uma
política que os identifica e que enriquece a U.E.
O espaço Geográfico e relevo
A U.E. está situada no continente Europeu. O continente Europeu
está situado no hemisfério norte .A norte temos o Oceano Glacial
Ártico, a sul, os mares Mediterrâneo, Negro e Cáspio, a Leste os
Montes Urais e a oeste o Oceano Atlântico.
Na Europa existem cinco grandes penínsulas:
Itálica (Sul); Ibérica (sudoeste); Jutlândia (Dinamarca);
Escandinava (Nordeste) e Bretanha (nordeste de França).
O espaço Geográfico e relevo
O relevo da Europa é diversificado onde predominam as
planícies. A maior planície chama-se Planície Central. Também
encontramos planaltos de baixas altitudes e cadeias
montanhosas desgastadas (Cárpatos; Pirenéus; Apeninos e
Balcãs).
O relevo montanhoso predomina no norte (montes Escandinavos
e as cadeias das ilhas britânicas) e no Sul (Pirenéus, Alpes,
Cárpatos e Balcãs).
No centro existe uma vasta planície que se estende dos Pirenéus
aos montes Urais.
Hidrografia
A hidrografia da Europa é marcada pela grande quantidade de rios, mas a
maioria dos rios europeus é de pequena extensão. De modo geral, as capitais
europeias são banhadas por rios importantes.
 Volga- maior rio da Europa que nasce no norte da Rússia e vais desaguar no
Mar cáspio (+/- 3700 Km);
 Danúbio – Nasce na Alemanha e vai desaguar no mar Cáspio (+ 2800Km);
 Ural – Nasce no Cazaquistão e vai desaguar no Mar Cáspio (+ 2400 Km);
 Dniepre – Nasce na Rússia e vai desaguar ao mar Negro (+/- 2300 Km);
 Reno – Nasce na Suíça e vai desaguar no mar do Norte (1320 Km);
Existem outros grandes rios como o Sena, Loire e Ródana em França; Tamisa na
Inglaterra; Vístula na Polónia e Tejo na Espanha e Portugal .
O Clima
A Europa encontra-se principalmente nas zonas de clima
temperado sofrendo influências dos ventos de oeste e com
estações definidas, sem excesso de temperatura, pluviosidade ou
queda de neve.
As temperaturas médias anuais variam entre 18ºC e 10ºC.
Os vários fatores que condicionam o clima são:
Latitude; proximidade do mar; altitude relevo; correntes
marítimas e variação dos dias e das noites.
O Clima
Os climas da Europa são:
Temperado Marítimo (ou oceânico) com abundante precipitação
durante todo o ano e verão e inverno suaves (na Europa Ocidental);
Temperado Continental – Verão quente e húmido e com inverno seco
e muito frio (na Europa Central e Oriental);
Temperado Mediterrâneo – temperaturas amenas todo o ano, com
verão quente e seco e aguaceiros no outono e inverno (Europa do
Sul);
Frio – Inverno rigoroso e prolongado com o verão curto e suave.
Vegetação
Com o passar dos anos, grande parte da vegetação foi devastada
devido à atividade humana como a agricultura e a construção. O
clima e o solo são os fatores que influenciam o desenvolvimento da
vegetação.
As principais formações europeias são:
Tundra – desenvolve-se no extremo norte da Península Escandinava e
da Rússia, onde há clima polar, com invernos longos e rigorosos. É
formada por musgos e líquen.
Floresta de coníferas ou Taiga – predomina, nas regiões de clima frio.
Está a Sul da tundra e constitui-se principalmente de coníferas, muito
exploradas nesse continente pela atividade madeireira..
Vegetação
Floresta Temperada – nas regiões de clima temperado, com
estações do ano bem definidas (verões quentes e invernos frios)
e predomínio de árvores de folha caduca (carvalho e
castanheiro);
Estepe e Pradaria – nas planícies leste e sudeste do continente
europeu, onde predominam as gramíneas e as plantas
herbáceas.
Vegetação mediterrânea – nas regiões de clima mediterrânio,
mais quente que em outras partes da Europa e com uma longa
vegetação seca (sobreiro e azinheira).
A População
A Europa é o terceiro continente do mundo, após a Ásia e África com mais
população. Ela tem 731 milhões de habitantes que representa 11% da
população mundial.
Na Europa assistimos ao envelhecimento da população porque a taxa de
mortalidade é baixa, consegue ser superior à taxa de natalidade. Sem
esquecer que também deparamos com um aumento da emigração que
por sua vez diminui a taxa de atividade.
A esperança média de vida aumentou, dai que o nº de idosos aumentou.
Com a emigração, os jovens diminuíram e a população ativa também.
Densidade populacional
Os continentes mais povoados são a Ásia e a Europa. A porção da Europa
com maior concentração populacional localiza-se no Centro e no Oeste da
Europa, regiões com maior número de atividades económicas
(transportes, saúde, comércio e educação) como a indústria e melhores
oportunidades de emprego.
Ao norte do continente, região de proximidade com o circulo polar Ártico,
o povoamento é muito restrito, condição imposta pelo clima
extremamente frio. Dentre os países mais populosos da Europa, A
Alemanha, França, Reino Unido e Itália.
As regiões onde predomina a agricultura tem uma densidade populacional
diminuta. Já para contrastar, as regiões do litoral são mais procuradas por
causa do comércio marítimo e da pesca, levando a uma densidade
populacional maior.
Economia
A localização geográfica da Europa, permitiu o desenvolvimento da
economia, visto a Europa ficar no caminho da Ásia e de África.
Como a Europa era o ponto de passagem obrigatório, esta desenvolveu a
sua tecnologia, indústria, conhecimentos e comércio.
A U.E. passou a importar e exportar dos E.U.A. E do Japão, mas também
faz trocas de matérias primas com outros continentes para transformação
e depois exportação.
A U.E. importa petróleo, gás natural e carvão em quantidades elevadas. Os
produtos agrícolas (cereais, vinho, leite, fruta, legumes e outros) e
pecuários são a grande aposta da U.E.
Economia
A U.E. é considerada, á escala mundial, como uma das regiões
mais desenvolvidas.
Com o alargamento da U.E. que neste momento é constituída
por 27 países, houve necessidade de criar uma moeda única
(euro) de maneira a facilitar as transações entre os diversos
Estados –membros.
Esta moeda passou a circular desde 1de janeiro de 2002 em 18
países e posteriormente noutros, consoante a adesão e
cumprimento dos critérios de convergência nominal.
Trabalho e Formação
A U.E. é das regiões com melhores condições de trabalho, atendendo ao direitos dos
trabalhadores(formação e saúde, etc..) de forma a conseguir satisfação e qualidade.

Para fazer face à concorrência, a U.E. tem necessidade de criar empregos para a
sociedade. Isso requer um certo investimento na educação e na ciência, na informática,
permitindo o acompanhamento da mudança para superar a crise económica.
A U. E. tem um Fundo Europeu de ajustamento à Globalização que apoia as pessoas
que perderam os seus empregos devido a uma grande mudança a nível comercial.
O FSE também apoia aqueles com dificuldades em conseguir emprego, como, os
jovens, as mulheres, os trabalhadores mais velhos, os emigrantes e pessoas com
deficiências.
Trabalho e Formação
A U.E. também financia programas destinados a ajudar as
pessoas a estudarem, seguirem uma formação ou fazerem um
estágio ou trabalho voluntariado no estrangeiro, bem como a
promover a aprendizagem de línguas.
O investimento na educação e formação dos jovens foi.
Erasmus;
Leonardo da Vinci,
Outros.
A Europa dos Cidadãos
A cidadania europeia visa promover a igualdade entre os nacionais dos
Estados‑membros, que gozam dos mesmos direitos e estão sujeitos aos mesmos
deveres previstos nos tratados constitutivos da União. Além da promoção de
igualdade, a cidadania europeia estabelece um conjunto de direitos próprios dos
cidadãos europeus que acrescem aos direitos fundamentais dos Estados‑membros e
também aos inscritos na Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
É cidadão da União Europeia qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um
Estado‑membro. A cidadania da União acresce à cidadania nacional e não a substitui. A
novidade da cidadania europeia radica no facto de se basear numa pluralidade de
nacionalidades (não apenas numa) e constituir o fundamento de um novo espaço
político (a União Europeia) do qual emergem direitos e deveres que não são fixados
pelo Estado português nem dele dependem.
Cidadania
 A cidadania corresponde a um vínculo jurídico entre o indivíduo e o respetivo Estado e
traduz-se num conjunto de direitos e deveres. Este conceito expressa uma condição
ideal baseada na perceção, quer do indivíduo, quer do coletivo, quanto aos seus
direitos e obrigações. Cabe aos Estados determinar quem são os cidadãos a quem é
possível atribuir a cidadania em função de dois critérios:
• o da filiação ou "jus sanguinis" – vindo da Grécia e de Roma
• o do local de nascimento ou" jus soli" – vindo da Idade Média, por influência dos
laços feudais.
Cidadania
A cidadania comporta diferentes dimensões:
• civil - direitos inerentes à liberdade individual, à liberdade de expressão e de
pensamento, pelo direito de propriedade e de conclusão de contratos, bem como
pelo direito à justiça.
• política - direito de participação no exercício do poder político, como eleito ou
eleitor no conjunto das instituições de autoridade política.
• social e económica - conjunto de direitos relativos ao bem estar económico e social,
desde a segurança social até ao direito de partilhar do nível de vida segundo os
padrões prevalecentes na sociedade.
O conceito de cidadania foi evoluindo ao longo dos tempos, acompanhando em cada
momento as diferentes conceções de Estado e as diferentes formas de participação do
indivíduo na vida social e política.
Cidadania
No mundo atual, participar num Estado é participar na vida jurídica e política que ele
propicia e beneficiar da defesa e da promoção de direitos que ele concede – tanto na
ordem interna como na relação com outros Estados. Num mundo em que se intensifica
a circulação das pessoas e em que, apesar de tudo, se afirma a liberdade individual, a
pertença a uma comunidade política, sendo embora permanente, já não tem de ser
perpétua como noutras épocas: o direito à cidadania é acompanhado, dentro de certos

limites, do direito à escolha da cidadania.


Cidadania Europeia
"É cidadão da União qualquer pessoa que tenha a nacionalidade de um Estado-
Membro" (conforme artigo 9.º do Tratado da União Europeia e do artigo 20.º do
Tratado sobre o Funcionamento da UE). A cidadania da União é complementar da
cidadania nacional e não a substitui. A nacionalidade dos/as cidadãos/ãs dos Estados-
Membros é inteiramente da competência desses Estados que estabelecem as
condições de aquisição e perda da nacionalidade, ou seja, é regulada pelo Direito
nacional. A cidadania da União não pode ser adquirida nem perdida sem a aquisição ou
a perda da nacionalidade de um Estado-Membro. Representa, sobretudo, um novo
estatuto decorrente do direito europeu.
A cidadania da União conferida aos nacionais de todos os Estados-Membros destina-se
a tornar o processo de integração europeia mais relevante para os cidadãos,
incrementando a sua participação, reforçando a proteção dos seus direitos e
promovendo a ideia de uma identidade europeia.
Cidadania Europeia
Através da cidadania europeia pretende-se estabelecer um vínculo direto entre os
cidadãos dos Estados-Membros e a própria União Europeia, procurando construir, a
esse nível, uma relação idêntica à existente entre os cidadãos e o seu Estado nacional.
Desse modo reforça-se a legitimidade democrática da União (já dotada de um
Parlamento eleito e com poderes alargados) e melhora-se a participação e interesse
dos cidadãos no controlo democrático das atividades e decisões das instituições
europeias.
Direitos dos Cidadãos da U.E.
• Direito de circular e de permanecer em qualquer país da UE (viajar, estudar,
trabalhar, residir)
• Direito de voto (nas eleições para o Parlamento Europeu e para as autarquias)

• Direito à proteção diplomática em países terceiros


• Direito à proteção e defesa enquanto consumidor

• Direito à transparência e a aceder aos documentos das Instituições Europeias


• Direito a comunicar na minha língua com as Instituições da U.E.
Direitos dos Cidadãos da U.E.

• Direito de apresentar uma Iniciativa de Cidadania Europeia

• Direito de petição (ao Parlamento Europeu)

• Direito de apresentar uma queixa à Comissão Europeia


• Direito de apresentar queixa ao Provedor de Justiça Europeu
(nos casos de má administração das Instituições, agências ou
órgãos europeus).
Direitos dos Cidadãos da U.E.
Os direitos dos cidadãos e a cidadania europeia estão
consagrados na Carta dos Direitos Fundamentais da União
Europeia, no Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia
(TFUE) e no artigo 9.o do Tratado da União Europeia (TUE) e
constituem fatores essenciais da formação da identidade
europeia. Em caso de violação grave dos valores fundamentais da
União, um Estado-Membro pode ser objeto de sanções.
Órgãos da U.E.
A União Europeia (UE) dispõe de um enquadramento institucional único:
• as grandes prioridades da UE são definidas pelo Conselho Europeu, que reúne
dirigentes nacionais e da UE;
• os eurodeputados representam os cidadãos europeus no Parlamento Europeu e são
por eles diretamente eleitos;
• os interesses da UE no seu conjunto são defendidos pela Comissão Europeia, cujos
membros são designados pelos governos nacionais;
• os países defendem os seus próprios interesses nacionais no Conselho da U.E.
Órgãos da U.E.- Parlamento Europeu
Atualmente, o Parlamento Europeu (PE) reúne 705 deputados eleitos por 5 anos, por sufrágio universal
direto, nos países da UE. Os eurodeputados representam os cidadãos europeus no PE. Portugal elege 21
deputados. As mais recentes eleições europeias decorreram entre 23 e 26 de maio de 2019. Em Portugal
realizaram-se no dia 26 de maio.
Com a saída do Reino Unido da UE em 31 de janeiro de 2020, dos 73 lugares deixados vagos por este
país: 27 foram redistribuídos por outros Estados-Membros à luz do princípio da proporcionalidade
degressiva - França (+5), Espanha (+5), Itália (+3), Países Baixos (+3), Irlanda (+2), Suécia (+1), Áustria
(+1), Dinamarca (+1), Finlândia (+1), Eslováquia (+1), Croácia (+1), Estónia (+1), Polónia (+1) e Roménia
(+1) - e os restantes 46 lugares ficarão vagos, podendo ser utilizados para eventuais futuros
alargamentos da UE.
A dimensão do PE foi, assim, reduzida de 751 para 705 eurodeputados, mantendo Portugal o mesmo
número (21).
Órgãos da U.E.- Conselho Europeu
Define as orientações e prioridades políticas gerais da UE. O Tratado de Maastricht, assinado a 7 de
fevereiro de 1992,  formalizou a prática de o Conselho Europeu ser presidido pelo chefe de Estado e de
Governo do país que exerce a Presidência do Conselho da UE.
Com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, a 1 de dezembro de 2009, o Conselho Europeu passa a
ser uma das instituições da UE, com um Presidente eleito para um mandato de dois anos e meio
(renovável uma vez). Reúne os Chefes de Estado ou de Governo de cada país da UE, o Presidente da
Comissão Europeia e o Presidente do Conselho Europeu, que preside às reuniões. O Alto-Representante
da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança também participa nos Conselhos
Europeus.
Órgãos da U.E – Conselho da U.E
Representa os governos nacionais e a presidência é assumida rotativamente pelos países. Os ministros
nacionais reúnem-se regularmente no Conselho para adotar legislação europeia e coordenar as suas
políticas. Os representantes dos países participam nas reuniões do Conselho, de acordo com o assunto
tratado. 
O método habitual de votação do Conselho é a maioria qualificada, utilizada para cerca de 80% da
legislação da UE. Quando o Conselho vota uma proposta da Comissão ou do Alto Representante da
União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, a maioria qualificada obtém-se através da
regra da "dupla maioria": pelo menos, 55% dos Estados-Membros que representem, no mínimo, 65% da
população da U.E. A cada país da UE corresponde um voto, tendo em conta o respetivo peso
demográfico.
Os trabalhos do Conselho são presididos pelo país que assume rotativamente, por períodos de seis
meses, a presidência
Órgãos da U.E -Comissão
Tem por missão representar e defender os interesses da UE no seu conjunto, acima dos
interesses dos seus Estados-Membros. É o órgão executivo da União. Prepara os
projetos de legislação europeia e assegura a execução das políticas e dos fundos da UE.
Cada Estado-Membro nomeia um membro da Comissão para cada mandato de 5 anos,
num total de 27. O Presidente da Comissão Europeia atribui a cada Comissário a
responsabilidade por áreas políticas específicas.
Órgãos da U.E – Tribunal de justiça
• Exerce as funções de fiscalização da legalidade dos atos das instituições da UE;
assegura o respeito, pelos Estados-Membros, das obrigações decorrentes dos
Tratados e interpreta o Direito da União a pedido dos juízes nacionais. É composto
por duas jurisdições: o Tribunal de Justiça e o Tribunal Geral. 
• O Tribunal de Justiça é composto por 27 juízes e 11 advogados-gerais, com
mandatos de seis anos, renováveis, designados de comum acordo pelos governos
dos Estados-Membros, após consulta de um comité encarregado de dar parecer
sobre a adequação dos candidatos propostos.
• O Tribunal Geral é composto por dois juízes de cada Estado-Membro, nomeados de
comum acordo pelos Governos. O seu mandato, renovável, é de seis anos. Os juízes
designam de entre si, por três anos, o presidente. Nomeiam ainda um secretário
(mandato de seis anos).
Órgãos da U.E – Tribunal de contas
• Controla as finanças da UE. A sua função é melhorar a gestão financeira da UE e
verificar como são usados os dinheiros públicos.  
• É composto por um membro de cada país da UE, nomeado pelo Conselho por um
período de seis anos renovável. Os membros elegem de entre si o Presidente por um
período de três anos renovável.
Órgãos da U.E – Banco Central Europeu
Órgão financeiro da UE criado no contexto da concretização da última fase da União
Económica e Monetária (UEM). É o banco central responsável pela moeda única
europeia. A sua principal missão é preservar o poder de compra na União e, deste
modo, a estabilidade de preços e definir e executar a política monetária da zona euro.
É constituído pelo Conselho de Governadores, pela Comissão Executiva, pelo Conselho
Geral e pelo Conselho de Supervisão.
Órgãos da U.E – Banco Central Europeu
O Conselho do BCE é o principal órgão de decisão do BCE. É composto pelos seis
membros da Comissão Executiva e pelos governadores dos bancos centrais nacionais
dos países da área do euro.
Até 2015, vigorava o princípio de “um membro, um voto”. Com a adesão da Lituânia à
área do euro, em janeiro de 2015, entrou em vigor um sistema de rotatividade dos
direitos de voto dos governadores dos bancos centrais nacionais no Conselho do BCE.
A frequência de votação do Banco de Portugal é agora de 79%. O membro português
do Conselho não tem direito de voto por períodos de 3 meses, a cada 12 meses.
Órgãos da U.E – Provedor de justiça
• Provedor de Justiça Europeu investiga queixas relativas a casos de má
administração por parte das instituições ou outros organismos da UE, por exemplo: 
• comportamento abusivo
• discriminação
• abuso de poder
• omissão de informação ou recusa de prestar informações
• atrasos desnecessários
• não respeito dos procedimentos 
• As queixas podem ser apresentadas por nacionais ou residentes dos países da UE ou
por associações ou empresas estabelecidas na UE.
Órgãos da U.E –Comité Económico Europeu
• Órgão consultivo com o objetivo de garantir que as organizações da sociedade civil têm uma
palavra a dizer no desenvolvimento da Europa.
• Representa trabalhadores, empregadores e outros grupos de interesse. Emite pareceres sobre
temas europeus dirigidos à Comissão Europeia, ao Conselho e ao Parlamento Europeu.
• Os membros são designados pelos respetivos governos e nomeados pelo Conselho por um
período de cinco anos. Portugal tem 12 membros num total de 326. A presidência deste
Comité é composta pelo presidente e dois vice-presidentes e é renovada a cada dois anos e
meio.
Órgãos da U.E –Comité das regiões Europeu
• Órgão consultivo composto por representantes eleitos de autoridades regionais e
locais dos 27 países da UE.
• Representa as regiões e as cidades dando-lhes voz ativa no processo legislativo da
UE com impacto regional e municipal. Emite pareceres sobre temas europeus
dirigidos à Comissão Europeia, ao Conselho e ao Parlamento Europeu sobre
matérias que interessam às regiões.
• Os membros são nomeados para um mandato de cinco anos pelo Conselho, sob
proposta dos países da UE. Portugal tem 12 membros.

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