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Este livro conta-nos a história de um menino judeu chamado Leon Leyson que vivia em Narewka, uma cidade no

norte da Polónia. Leon era o mais novo de cinco filhos e por isso todas as roupas que tinha já tinham sido dos irmãos.
Tinha uma vida como todas as outras crianças, brincava e tinha amigos. No entanto, muitas pessoas que moravam
em Narewka olhavam para ele e para a sua família de lado por serem judeus. Um dia, o seu pai resolveu ir para
Cracóvia trabalhar para ver se conseguia melhores condições de vida e mais tarde o resto família iria para lá viver. O
facto de o seu pai ter ido trabalhar para Cracóvia também trouxe consequências, tais como, o pai só o visitaria de
meio em meio ano e a sua mãe tinha dificuldades em manter os cincos filhos e a ela própria.. Algum tempo depois,
chegara a hora de Leon, a sua mãe e os seus irmãos partirem para Cracóvia. Apesar de ter que deixar o resto da
família em Narewka, Leon estava muito entusiasmado com a viagem. Em Cracóvia eles viviam no rés-do-chão de um
prédio.

Em 1939, soldados alemães invadiram Cracóvia, e os judeus que fossem apanhados iriam para campos de
concentração, como Auschwitz. Leon e a sua família tinham que ter cuidado, pois eles eram judeus. Então, o seu pai e
o seu irmão Hershel decidiram voltar para Narewka para ver se as condições de vida estavam melhores do que em
Cracóvia. Soldados alemães instalaram-se no rio que servia de passagem para Narewka. Apesar da intervenção dos
nazis, Hershel conseguiu ir para Narewka, mas o pai de Leon teve de permanecer em Cracóvia. Passado algum
tempo, todos os judeus que habitavam Cracóvia tiveram que ir para um gueto. O pai de Leon conseguiu arranjar
trabalho na fábrica de Oscar Schindler, um nazi. De tempos em tempos, os soldados alemães faziam transporte de
alguns judeus do gueto para campos de concentração, os seus irmãos David e Tsalig foram dois deles.

Um dia, chegou aos ouvidos de Oscar Schindler que iria haver um novo transporte de judeus, para campos de
concentração, pelo que resolveu manter todos os seus trabalhadores judeus na fábrica para não serem deportados,
justificando que estes seriam úteis para a laboração na sua fábrica. A sua irmã Pesza, que lá trabalhava, também ficou
no seu local de trabalho, assim Leon e sua mãe ficaram sozinhos no apartamento.

Leon e a sua família durante a guerra passaram vários momentos complicados como fome, doenças devido à falta de
higiene e de bens essenciais, e da tentativa de assasinato de vários grupos alemães como os SS, chamados Einsatzgruppen,
mas conseguiram escapar com muito sacrifício e astúcia e ainda com a grande ajuda de um nazi,o dono da fábrica (Oscar
Schindler) que demonstrou ser humano, tendo pena dos judeus, nele não contia o mesmo ódio que contia noutros nazis.
Num certo dia, Schindler chegou à fábrica onde trabalhavam vários judeus e disse-lhes a seguinte frase: “Estão livres” e
repetiu várias vezes. Os judeus indignados após seis anos de puro sofrimento, ficaram felizes, e muito deles mais tarde
emigraram para a América, principalmente para Boston.

Porém Oscar Schindler teve que fugir dos soviéticos, pois na opinião deles era apenas mais um criminoso de guerra que
matava de forma indiscriminada, mas afinal foi um homem que salvou cerca de 1200 judeus da fome, da tortuta, e na
maioria dos casos da morte. Ele conseguiu escapar dos soviéticos onde passado alguns anos acabou por falecer devido a
causas desconhecidas, mas ainda hoje os historiadores referem-se a ele como um herói, que colocou a sua própria vida em
risco para salvar inocentes, pois não concordava com o ódio da política nazi.

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