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HISTÓRIA DO BRASIL

Formação político–administrativa do Brasil


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FORMAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO BRASIL

FORMAÇÃO POLÍTICO – ADMINISTRATIVA DO BRASIL


FRED TOMÉ

Os primeiros momentos da colonização (1500–1530)


• Feitorias e Mercantilismo: preocupações comerciais (compra e venda). A tomada do
Brasil (ainda américa portuguesa) ocorre mediante a essa perspectiva. A chegada de
Portugal a América em 1500 situa-se numa corrente mercantilista, alinhada a produ-
ção em larga escala para o mercado europeu e a preocupação em termos de mercado
(compras baratas para revenda com lucros). As feitorias implementadas até então
em litoral luso americano estavam voltadas ao atendimento dos interesses mercantis
(comerciais) portugueses;
• Tordesilhas e Mare clausum: a importância do comércio oriental;
5m
• Expedições exploratórias e arrendamentos;
• Crise oriental e a pressão francesa na América: Portugal perde gradualmente seu
espaço de ocupação na Ásia, o que torna o mercado menos lucrativo. Além disso, a
recém descoberta América sofria pressões de expedições francesas, inglesas e holan-
desas, que navegavam pela costa do continente em busca de trocas comerciais com
os indígenas (pau-Brasil, tabaco, algodão etc.), o que facilitaria um possível domínio
territorial. Expedições de “guarda costas”;
10m
• Martim Afonso de Sousa (1530): responsável pelo início da ocupação territorial, cor-
respondente as primeiras tentativas de consolidação econômica do território (objeti-
vando uma ocupação lucrativa). São Vicente, a primeira vila (1532) e o primeiro enge-
nho (1533);
• Considerando a configuração colonial inicial, alguns historiadores chamam os três
pontos mais significativos de ocupação no Brasil (Salvador, Recife e Rio de Janeiro)
como “os três Brasis”.
15m
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As Capitanias Hereditárias
• Fidalgos da pequena nobreza; mercês, em que a coroa cedia porções de seu terri-
tório para que os proprietários (principalmente fidalgos) povoassem, defendessem e
implantassem o processo de cristianização do continente;
• Cartas de doação, foral e a doação de sesmarias: documentos que ponderavam as
obrigações e direitos dos proprietários de capitanias hereditárias, as quais não podiam
ser vendidas e eram repassadas somente por hereditariedade;
• Capitanias Hereditárias de Sucesso: Duarte Coelho e Nova Lusitânia (Pernambuco),
Martim Afonso e São Vicente: colonização agrícola, colonos, trabalho indígena e a
autonomia no abastecimento interno da Colônia;
20m
• Capitanias Hereditárias de Fracasso: Porto Seguro, Bahia e demais experiências;
• Feudalismo na colônia? A américa portuguesa vivencia uma centralização monár-
quica, o mercantilismo e a vinculação à economia europeia, o que resulta em período
de senhorio territorial-jurisdicional e não feudal.

Governo Geral de Tomé de Souza (1549)


• Perda de possessões asiáticas e africanas; problemas financeiros e de contin-
gente humano;
25m
• A colonização exige um maior número de pessoas e Portugal não é capaz de pre-
encher todo o território do continente, sendo essa atribuição repassada ao primeiro
governador Tomé de Souza, que encontra dificuldades em exercer seu poder e de fato
não seria um governador, uma vez que ele não é capaz de impor sua jurisdição por
toda a américa portuguesa. Pernambuco por exemplo se manteve externo ao controle
exercido por Tomé de Souza;
• Tomé de Souza era contrário à pirataria (francesa) e ao levante indígena (tupinambás);
• Bahia como “centro”. A cidade de Salvador foi projetada por arquitetos da própria
coroa portuguesa;
30m
• Instituiu as figuras do Ouvidor-mor (Justiça), Provedor-mor (coleta dos impostos da
Coroa) e Capitão-Mor (defesa);
• É o responsável pela cultura do Gado (pecuária utilitarista), componente bastante sig-
nificativo na implementação e consolidação da economia açucareira. Também incen-
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tiva a imigração de jesuítas (educação e catequese do gentil com o projeto de uma


nação católica) e o tráfico negreiro (conexão africana com pontos de recepção em
Salvador e Rio de Janeiro);
• Invasões francesas: França Antártica (1555–1565), contexto em que surge o Rio
de Janeiro como um ponto de consolidação da presença portuguesa na Baía de
Guanabara;
35m
• Expansão populacional: Rio de Janeiro (1565), Recôncavo baiano, São Cristóvão
em Sergipe d’El-Rei (1590). Pela foz do Rio São Francisco ocorre a internalização da
pecuária em regiões avançadas (afastadas do litoral);
• Trabalho compulsório: a ocupação dos escravos é inicialmente marcada por negros
nos centros produtores e indígenas nas áreas periféricas;
• Ocorrências de conflitos entre colonos e jesuítas: os religiosos desejavam que os
indígenas fossem preservados para que atendessem as ordens religiosas;
• Nações africanas provenientes do Daomé, Congo e Angola e Moçambique; Rio e Sal-
vador como centros de importação.

Governo Geral (1549–1581)


• Duarte da Costa (1553–1557), Men de Sá (1557–1572), Luiz de Brito de Almeida
(1573–1578), Antonio de Salerma (1573–1578) e Lourenço da Veiga (1578–1581);
• Estados do Norte: Porto Seguro para cima, com capital na Bahia de Todos os Santos
(1573–1578);
• Estados do Sul: Espírito Santo para baixo, com capital no Rio de Janeiro (1573– 1578);
• Câmaras Municipais e Casas de Misericórdia:
40m
• Ordenamento sinodal, corporativo e jurisdicional;
• Administrava-se conforme as necessidades: casuísmo.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Frederico Castilho Tomé.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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