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AUGUSTO

BOAL
O Teatro do Oprimido

O Teatro do Oprimido é um método teatral formado por diversas técnicas que


resultam em um modelo diferenciado de prática cênico-pedagógica, visando à
mobilização do público. Inspirada fortemente na Pedagogia do Oprimido, de Paulo
Freire, a metodologia supracitada foi criada pelo diretor, dramaturgo e teatrólogo
brasileiro Augusto Boal durante a década de 1970, sendo citada pela primeira vez na
obra “Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas” (1975), apesar de ter suas raízes
em experiências de épocas anteriores.

No final da década de 1960, Augusto Boal, então figura central do Teatro de Arena,
aproxima-se gradativamente das propostas de Bertolt Brecht, escritor e teórico de
teatro alemão, com vistas a resistir à censura e à repressão aprofundadas pelo AI-5. A
partir dessa aproximação com Brecht e a noção de peça didática, surge o Teatro Jornal
(mais tarde sistematizado ao lado de outras técnicas do Teatro do Oprimido), como
forma de burlar a censura utilizando notícias do dia em encenações abertas ao
improviso. Porém, é na década de 1970 que o método do Teatro do Oprimido é
realmente sistematizado e surge com força.

Este esquema teatral constitui-se, geral e basicamente, de uma peça curta em que se
representa uma situação de opressão e na qual o espectador deverá, em determinado
momento, substituir o ator que representa o oprimido, colaborando com
improvisações que tragam soluções válidas de superação da opressão. Na Europa,
onde os problemas sociais são diversos dos presentes nos países periféricos, técnicas
diferentes, que trabalham questões subjetivas e interpessoais de comportamento
social (como preconceitos, por exemplo), foram criadas e utilizadas, como o Teatro
Imagem e o Arco Íris do Desejo, que se referem mais comumente a lutas de minorias.
A base do método do Teatro do Oprimido é a constatação de que todo ser humano é
ator em potencial: pode não fazer teatro, mas é teatro, necessariamente. A partir daí,
constitui-se a necessidade de retomar o teatro em suas origens mais remotas, como
fazer coletivo e popular, renegando as hierarquizações aristocráticas e burguesas que
surgem no decorrer da História na criação artística.

Árvore do Teatro do Oprimido

Boal sempre insistiu que as técnicas que compõem o Método do Teatro do Oprimido
não surgiram como invenção individual e sim como consequência de descobertas
coletivas, a partir de experiências concretas que revelaram necessidades objetivas.
Cada uma das técnicas do Teatro do Oprimido representa uma resposta encontrada
por Boal e pelos colaboradores e colaboradoras que acumulou ao longo de sua
carreira.
A Árvore foi símbolo escolhido pelo próprio Boal para representar seu Método, por
estar em constante transformação e ter a capacidade de Multiplicação. A Árvore do
Teatro do Oprimido representa a estrutura pedagógica do Método que tem
ramificações coerentes e interdependentes. Cada técnica que integra o Método é fruto
de uma descoberta, é uma resposta a uma demanda efetiva da realidade.

Suas raízes fortes e saudáveis estão fundadas na Ética e na Solidariedade e se


alimentam dos mais variados conhecimentos humanos. O solo do Teatro do Oprimido
deve ser fértil, oferecer o acesso a saberes e base para criações.

As centenas de Exercícios e Jogos do arsenal do Teatro do Oprimido estão na base do


tronco da Árvore, sendo fundamentais para o desenvolvimento de todas as técnicas.
Esse vasto arsenal auxilia a des-mecanização física e intelectual de seus praticantes,
estimulando-os a buscar suas próprias formas de expressão.

Na Árvore do Teatro, a ética e a solidariedade são fundamentos e guias. A


multiplicação, a estratégia. E a promoção de ações sociais concretas e continuadas,
para a superação de realidades opressivas, a meta. Tudo através da democratização
dos meios de produção artística, direito humano fundamental.

Declaração de princípios

1. O objetivo básico do Teatro do Oprimido é o de Humanizar a Humanidade.

2. O Teatro do Oprimido é um sistema de Exercícios, Jogos e Técnicas Especiais


baseadas no Teatro Essencial, que busca ajudar homens e mulheres a desenvolverem o
que já trazem em si mesmos: o teatro.

3. Todo ser humano é teatro!

4. O teatro se define pela existência simultânea — dentro do mesmo espaço e no


mesmo contexto — de espectadores e atores. Todo ser humano é capaz de ver a
situação e de ver-se, a si mesmo, em situação.

5. O Teatro Essencial consiste em três elementos principais: Teatro Subjetivo, Teatro


Objetivo e Linguagem Teatral.

6. Todo ser humano é capaz de atuar: para que sobreviva, deve produzir ações e
observar o efeito de suas ações sobre o meio exterior. Ser humano é ser teatro: ator e
espectador coexistem no mesmo indivíduo. Esta coexistência é o Teatro Subjetivo.
7. Quando um ser humano se limita a observar uma coisa, pessoa ou espaço,
renunciando momentaneamente à sua capacidade e à sua necessidade de produzir
ações, a energia e o seu desejo de agir são transferidos para essa coisa, pessoa ou
espaço, criando, assim, um espaço dentro do espaço: o Espaço Estético. Este é o Teatro
Objetivo.

8. Todos os seres humanos utilizam, na vida diária, a mesma linguagem que os atores
usam no palco: suas vozes e seus corpos, movimentos e expressões físicas. Traduzem
suas emoções, desejos e idéias em uma Linguagem Teatral.

9. O Teatro do Oprimido oferece aos cidadãos os meios estéticos de analisarem seu


passado, no contexto do presente, para que possam inventar seu futuro, ao invés de
esperar por ele. O Teatro do Oprimido ajuda os seres humanos a recuperarem uma
linguagem artística que já possuem, e a aprender a viver em sociedade através do jogo
teatral. Aprendemos a sentir, sentindo; a pensar, pensando; a agir, agindo. Teatro do
Oprimido é um ensaio para a realidade.

10. Oprimidos são aqueles indivíduos ou grupos que são, social, cultural, política,
econômica, racial ou sexualmente despossuídos do seu direito ao Diálogo ou, de
qualquer forma, diminuídos no exercício desse direito.

11. O Diálogo é definido como o livre intercâmbio com os Outros, individual ou


coletivamente; como a livre participação na sociedade humana entre iguais; e pelo
respeito às diferenças e pelo direito de ser respeitado.

12. O Teatro do Oprimido se baseia no Princípio de que todas as relações humanas


deveriam ser de natureza dialógica: entre homens e mulheres, raças, famílias, grupos e
nações, sempre o diálogo deveria prevalecer. Na realidade, os diálogos têm a
tendência a se transformarem em monólogos que terminam por criarem a relação
Opressores-Oprimidos. Reconhecendo esta realidade, o princípio fundamental do
Teatro do Oprimido é o de ajudar e promover a restauração do Diálogo entre os seres
humanos.

13. O Teatro do Oprimido é um movimento estético mundial, não violento, que busca
a paz, mas não a passividade.

14. O Teatro do Oprimido procura ativar os cidadãos na tarefa humanística expressa


pelo seu próprio nome: teatro do, por e para o oprimido. Nele, os cidadãos agem na
ficção do teatro para se tornarem, depois, protagonistas de suas próprias vidas.

15. O Teatro do Oprimido não é uma ideologia nem um partido político, não é
dogmático nem coercitivo, e respeita todas as culturas. É um método de análise, e um
meio de tornar as pessoas mais felizes.
O Teatro do Oprimido é o teatro no sentido mais arcaico do termo. Todos os seres
humanos são atores - porque atuam - e espectadores - porque observam. Somos todos
'espect-atores'.

Além da arte cênica propriamente, também existe a finalidade política da


conscientização, onde o teatro torna-se o veículo para a organização, debate dos
problemas, além de possibilitar, com suas técnicas, a formação de sujeitos sociais que
possam fazer-se veículo multiplicador da defesa por direitos e cidadania para a
comunidade onde o Teatro do Oprimido está a ser aplicado.

Metodologia

O Teatro do Oprimido é um método estético que sistematiza Exercícios, Jogos e


Técnicas Teatrais que objetivam a des-mecanização física e intelectual de seus
praticantes, e a democratização do teatro.

O TO parte do princípio de que a linguagem teatral é a linguagem humana que é usada


por todas as pessoas no cotidiano. Sendo assim, todos podem desenvolvê-la e fazer
teatro. Desta forma, o TO cria condições práticas para que o oprimido se aproprie dos
meios de produzir teatro e assim amplie suas possibilidades de expressão. Além de
estabelecer uma comunicação direta, ativa e propositiva entre espectadores e atores.

Dentro do sistema proposto por Boal, o treinamento do ator segue uma série de
proposições que podem ser aplicadas em conjunto ou mesmo separadamente.

Cumpre ressaltar que todas as técnicas pressupõem a criação de grupos, onde o Teatro
do Oprimido terá sua aplicação.

Entre as técnicas do Teatro do Oprimido estão:

Teatro Jornal, Teatro-Imagem, Teatro Invisível, Teatro-Fórum e Teatro Legislativo.

Teatro Jornal

O Teatro-Jornal foi uma resposta estética à censura imposta, no Brasil, no início dos
anos 70, pelos militares, para escamotearem conteúdos, inventarem verdades e
iludirem. Nesta técnica, encena-se o que se perdeu nas entrelinhas das notícias
censuradas, criando imagens que revelam silêncios. Criada em 1971, no Teatro de
Arena de São Paulo, esta técnica foi muito utilizada na época da ditadura militar
brasileira, para revelar informações distorcidas pelos jornais da época, todos sob
censura oficial. Ainda hoje é usada para explicitar as manipulações utilizadas pelos
meios de comunicação.
Teatro Imagem

No Teatro-Imagem, a encenação baseia-se nas linguagens não verbais. Essa foi uma
saída encontrada por Boal para trabalhar com indígenas, no Chile, de etnias distintas
com línguas maternas diversas, que participavam de um programa de alfabetização e
precisavam se comunicar entre si. Esta técnica teatral transforma questões, problemas
e sentimentos em imagens concretas. A partir da leitura da linguagem corporal, busca-
se a compreensão dos fatos representados na imagem, que é real enquanto imagem. A
imagem é uma realidade existente sendo, ao mesmo tempo, a representação de uma
realidade vivenciada.

Teatro Invisível

O Teatro-Invisível que, não é revelado como teatro e é realizado no local onde a


situação encenada deveria acontecer, surgiu como resposta à impossibilidade, ditada
pelo autoritarismo, de fazer teatro dentro do teatro, na Argentina. Uma cena do
cotidiano é encenada e apresentada no local onde poderia ter acontecido, sem que se
identifique como evento teatral. Desta forma, os espectadores são reais participantes,
reagindo e opinando espontaneamente à discussão provocada pela encenação.

A preparação do Teatro Invisível deve ser como a de uma cena normal, reunindo os
principais elementos: atores interpretando personagens com caracterizações, idéia
central; deve haver um roteiro pré-estabelecido, apresentando princípio, meio e fim e
que deve ser ensaiado. A diferença consiste em ser uma modalidade que não revela ao
público tratar-se de uma representação.

Teatro-Fórum

A metodologia baseia-se, deste modo, na criação de pequenas situações reais,


normalmente em oficinas de algumas horas, situações nas quais se verifica uma clara
situação de opressão, representadas posteriormente para uma plateia que é
convidada a participar, substituindo os atores, equacionando todas as possibilidades.
Produz-se uma encenação baseada em fatos reais, na qual personagens oprimidos e
opressores entram em conflito, de forma clara e objetiva, na defesa de seus desejos e
interesses. No confronto, o oprimido fracassa e o público é estimulado, pelo Curinga (o
facilitador do Teatro do Oprimido), a entrar em cena, substituir o protagonista (o
oprimido) e buscar alternativas para o problema encenado.
O papel do curinga

Num primeiro momento, o espetáculo é representado como um espetáculo


convencional, onde se mostra uma determinada imagem do mundo. As cenas devem
conter o conflito que se deseja resolver, a opressão que se deseja combater, pergunta-
se, em seguida, se os espect-atores estão de acordo com as soluções propostas pelo
protagonista. Provavelmente, eles dirão que não. Informa-se o público que o
espetáculo será refeito, tal como da primeira vez. O jogo-luta está na tentativa dos
atores de refazer o espetáculo como antes e no esforço dos espectadores para
modificá-lo, apresentando sempre novas soluções possíveis e viáveis, novas
alternativas.

Em outras palavras, os atores representam uma determinada visão do mundo e


consequentemente tentarão manter este mundo tal como ele é, fazendo com que as
coisas continuem exatamente da mesma maneira… a menos que um espect-ator possa
intervir e mudar a aceitação do mundo como ele é por uma visão do mundo como ele
deve vir a ser. É preciso criar certa tensão nos espect-atores; se ninguém mudar o
mundo, ele ficará como está, e se ninguém mudar a peça, ela também ficará como é.

Informa-se os espectadores que o seu primeiro passo é interromper a ação quando


acharem que o ator poderia reagir de outro modo à situação proposta. Assim, o seu
primeiro passo é tomar o lugar do protagonista quando este estiver cometendo um
erro, ou optando por uma alternativa falsa ou insuficiente, e procurar uma solução
melhor para a situação que a peça apresenta. O espect-ator deve gritar da plateia ou
aproximar-se da cena e dizer “Para!” ou “Stop!”. Os atores deverão imediatamente
congelar a cena, imobilizando-se em seus lugares. Imediatamente, o espect-ator deve
dizer de onde quer que a cena seja recomeçada, indicando uma frase, momento ou
movimento a partir do qual se retoma a ação. A peça recomeça no ponto indicado,
tendo agora o espectador como protagonista.

O ator substituído não ficará totalmente fora do jogo, devendo permanecer como um
tipo de ego auxiliar, a fim de encorajar o espectador e corrigi-lo, caso ele
eventualmente se engane em alguma coisa essencial.

A partir do momento em que o espect-ator toma o lugar do protagonista e propõe


uma nova solução, todos os outros atores se transformam em agentes de opressão ou
se já exerciam essa opressão, intensificam-na, a fim de mostrar ao espect-ator o
quanto será difícil transformar essa realidade – salvo, é claro, os personagens aliados
do protagonista.

O jogo consiste nessa luta entre o espect-ator – que tenta uma nova solução para
mudar o mundo – e os atores que tentam oprimi-lo, como seria o caso na realidade
verdadeira, obrigá-lo a aceitar o mundo tal como está.
Arco-Íris do Desejo

Conhecido como Método Boal de Teatro e Terapia, é um conjunto de técnicas


terapêuticas e teatrais utilizadas no estudo de casos onde os opressores foram
internalizados, habitando a cabeça de quem vive oprimido pela repercussão dessas
idéias e atitudes.

Teatro Legislativo

É uma experiência sociocultural que visa a produção de propostas legislativas e/ou


jurídicas, a partir da intervenção do público em espetáculos de Teatro Fórum. É a
forma de implantar o conteúdo político no Teatro do Oprimido. A partir dos problemas
quotidianos da população, é feito um levantamento de informações para a elaboração
de leis. Os grupos populares montam peças de Teatro-Fórum e apresentam-nas para
diversos públicos. As intervenções realizadas pela plateia no Teatro-Fórum são
anotadas em relatórios. As análises destes relatórios são a base para a formulação de
novas leis.

Princípios gerais na apresentação do espetáculo:

- aquecer a plateia e atores com exercícios teatrais\ dinâmicos

- a peça ou modelo deve apresentar uma falha social ou política, para que os espect-
atores possam ser estimulados a encontrar soluções e a inventar novos modos de
confrontar a opressão. Nós propomos boas questões, mas cabe à plateia fornecer boas
respostas- a peça pode ser realista, simbolista, expressionista, de qualquer género,
estilo ou forma, ou formato, exceto surrealista ou irracional – porque o objetivo é
discutir situações concretas.

- o texto deve caracterizar claramente a natureza de cada personagem, identificá-lo


com precisão, para que o espect-ator reconheça a ideologia de cada um.

- cada personagem deve ser representado visualmente, independentemente do seu


discurso falado e o figurino deve conter elementos essenciais ao personagem para que
os espect-atores possam também utilizá-los aquando da substituição.
Estética do Oprimido

As iniciativas de Boal e do CTO-Rio, dentro dos propósitos do Teatro do Oprimido vêm


sendo ampliadas constantemente. Assim, integrando o Sistema, está sendo
desenvolvida a "Estética do Oprimido". Esta tem por fundamento a certeza de que
somos todos melhores do que pensamos ser, capazes de fazer mais do que realizamos,
porque todo ser humano é expansivo.

A proposta é promover a expansão da vida intelectual e estética de participantes de


Grupos Populares de Teatro do Oprimido, evitando que exercitem apenas a função de
ator, que representa personagens no palco. Os integrantes desses grupos são
estimulados, através de meios estéticos, a expandirem a capacidade de compreensão
do mundo e as possibilidades de transmitirem aos demais membros de suas
comunidades - bem como aos de outras - os conhecimentos adquiridos, descobertos,
inventados ou reinventados.

Princípios gerais na apresentação do espetáculo

- aquecer a plateia e atores com exercícios teatrais\ dinâmicos

- a peça ou modelo deve apresentar uma falha social ou política, para que os espect-atores
possam ser estimulados a encontrar soluções e a inventar novos modos de confrontar a
opressão. São apresentadas boas questões, mas cabe à plateia fornecer boas respostas.

- a peça pode ser realista, simbolista, expressionista, de qualquer género, estilo ou forma, ou
formato, exceto surrealista ou irracional – porque o objetivo é discutir situações concretas.

- o texto deve caracterizar claramente a natureza de cada personagem, identificá-lo com


precisão, para que o espect-ator reconheça a ideologia de cada um.

- cada personagem deve ser representado visualmente, independentemente do seu discurso


falado e o figurino deve conter elementos essenciais ao personagem para que os espect-atores
possam também utilizá-los aquando da substituição.
RESUMO

O teatro do oprimido, através da prática de jogos, exercícios e técnicas teatrais, procura


estimular a discussão e a problematização de questões do quotidiano, com o objetivo de
fornecer uma maior reflexão das relações de poder, através da exploração de histórias entre
opressor e oprimido. Tem sido utilizado como ferramenta de participação popular, como uma
forma de discussão dos problemas públicos, constituindo também um instrumento de
educação informal de participação popular, ao estabelecer temas para a discussão coletiva,
envolvendo a população no debate das questões públicas, o T. O, estimula também a
criatividade e a capacidade de propor alternativas para as questões do quotidiano.

A metodologia baseia-se, deste modo, na criação de pequenas situações reais, normalmente


em oficinas de algumas horas, situações nas quais se verifica uma clara situação de opressão,
representadas posteriormente para uma plateia que é convidada a participar, substituindo os
atores, equacionando todas as possibilidades.

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