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I – DOS FATOS
Embora não sendo caso de grave anomalia psíquica que acomete a idosa, persiste
a legitimidade do Ministério Público, pois a este também cabe promover a presente ação nos
demais casos previstos pelo art. 1.767 do Código Civil.
Ademais, o Ministério Público, como natural guardião da pessoa idosa, tem,
portanto, legitimidade para promover ações desta natureza. Ademais, o próprio Estatuto do
Idoso reserva ao Parquet tal atribuição, no art. 74, inc. II:
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza
patrimonial e negocial.
§ 1º. A definição da curatela não alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade,
ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto.
§ 2º. A curatela constitui medida extraordinária, devendo constar da sentença as
razões e motivações de sua definição, preservados os interesses do curatelado.
§ 3º. No caso de pessoa em situação de institucionalização, ao nomear curador, o
juiz deve dar preferência a pessoa que tenha vínculo de natureza familiar, afetiva ou
comunitária com o curatelado.
A Lei Brasileira de Inclusão traz que a curatela afetará tão somente os atos
relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial (art. 85, Lei nº 13.146/15).
INDICA-SE, COMO LIMITES DA CURATELA, QUE O CURADOR
A tutela de urgência tem previsão no art. 300 do Novo Código de Processo Civil, e
será deferida quando houver elementos que evidenciem a grande probabilidade do direito e o
perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Por sua vez, o requerimento de tutela provisória, o parágrafo único do artigo 749
do Código de Processo Civil prevê a possibilidade de nomeação de curador provisório para a
prática de determinados atos. Vejamos:
Art. 749. Incumbe ao autor, na petição inicial, especificar os fatos que demonstram a
incapacidade do interditando para administrar seus bens e, se for o caso, para
praticar atos da vida civil, bem como o momento em que a incapacidade se revelou.
Parágrafo único. Justificada a urgência, o juiz pode nomear curador provisório ao
interditando para a prática de determinados atos.
A Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), no art. 87, prevê que
“Em casos de relevância e urgência e a fim de proteger os interesses da pessoa com
deficiência em situação de curatela, será lícito ao juiz, ouvido o Ministério Público, de ofício
ou a requerimento do interessado, nomear, desde logo, curador provisório, o qual estará
sujeito, no que couber, às disposições do Código de Processo Civil.”
Do exame para a tutela jurisdicional antecipatória, prende-se à averiguação da
presença da verossimilhança do direito inuvocado, conjuntamente com a possibilidade da
ocorrência de dano de difícil ou incerta reparação, tudo a ser aferido em cognição sumária.
A Constituição Federal conferiu especial proteção à pessoa idosa, dando-lhe
tratamento condigno à sua condição, ao estabelecer, no art. 230, como dever da família, da
VI – DO PEDIDO
CURATELA PROVISÓRIA da Sra. “nome”, a ser exercida pelo Sr. “nome”, conforme
indicado no item IV desta exordial;
ROL DE TESTEMUNHAS
1. “nome”, endereço.
2. “nome”, endereço.
3. “nome”, endereço.
“cidade”, “dia” de mês de “ano”.
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Promotor(a) de Justiça