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ROTEIRO - Direito Empresarial Da Saúde I - PDF 1
ROTEIRO - Direito Empresarial Da Saúde I - PDF 1
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
IV - as organizações religiosas;
V - os partidos políticos
[...]
Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de empresa.
[...]
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por
objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as
demais.
Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts.
1.039 a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e,
não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias.
Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à sociedade em conta de
participação e à cooperativa, bem como as constantes de leis especiais que, para o exercício de
certas atividades, imponham a constituição da sociedade segundo determinado tipo.
[...]
Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou
ilimitada.
Art. 1.096. No que a lei for omissa, aplicam-se as disposições referentes à sociedade simples,
resguardadas as características estabelecidas no art. 1.094.
B)
C)
D)
[...]
O Supremo Tribunal Federal, por exemplo, já decidiu que a propriedade imobiliária urbana
não cumpre sua função social quando desrespeita normas municipais de caráter urbanístico, ainda
que não se trate de exigências formuladas no plano diretor [...] A decisão do Supremo Tribunal
Federal ainda poderia ser vista como mera interpretação ampliativa do artigo 182, §2º, mas
outras há que transcendem inteiramente o dispositivo.
O Superior Tribunal de Justiça, no acórdão em epígrafe, entendeu que hospitais
particulares devem atender à função social representada pelo interesse geral à saúde e ao
trabalho, e, portanto, estão compelidos a aceitar o ingresso de médicos e a internação dos
respectivos pacientes em suas instalações, ainda que esses médicos sejam estranhos ao seu corpo
clínico.
1
Recurso Especial nº 27.039-3/SP, julgado em 8 de novembro de 1993, trecho extraído do voto do Min. Nilson Naves.
O pedido autoral encontrou amparo, ainda, na Resolução nº 1.231/86, do Conselho Federal de Medicina, que, em seu
artigo 1º, assegura a todo médico o direito de utilizar-se das instalações de qualquer hospital público ou privado,
ainda que não faça parte do seu corpo clínico. O recorrente invocou, também, os artigos 20 e 25 do Código de Ética
Médica, que tipificam o cerceamento de atividade profissional. O proprietário do hospital, por outro lado, sustentou
que as aludidas normas administrativas violavam o seu direito de propriedade, consubstanciado no artigo 524 do
Código Civil, que na condição de norma hierarquicamente superior deveria prevalecer. A decisão invocou a função
social da propriedade (artigo 5º, XXIII, da Constituição da República), a fim de afastar a pretendida violação ao
dispositivo do Código Civil.