A tecnologia está mudando o mundo

e transformando o setor agrícola.

As novidades que vão desde equipamentos

automatizados a uma ampla variedade de sensores
da Internet das Coisas (IoT), que medem a umidade
do solo e os drones que acompanham as colheitas,
mudaram os negócios da agricultura.

Alguns especialistas até chamam esse movimento

de “Agricultura 4.0” - termo usado pela Cúpula do
Governo Mundial.

Esse movimento engloba uma série de conceitos

como agricultura vertical, agricultura digital,
bioeconomia, agricultura circular e aquaponia.

Ao longo desse e-book você vai entender como

a tecnologia pode revolucionar os processos da
sua fazenda e trazer muito mais produtividade e
lucratividade, de uma maneira simples, transparente e
facilmente gerenciável.

CONFIRA!

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Indice
O que é Agricultura 4.0? 4

Entendendo o futuro
dos equipamentos agrícolas 6

O que é necessário para

implantar a Agricultura 4.0? 9

O papel da análise
de dados na agricultura 11

A precisão necessária
para mudar um setor 13

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O que é Agricultura 4.0?
Em geral, o termo é utilizado para indicar tecnologias potencialmente
revolucionárias que podem afetar drasticamente a maneira como os alimen-
tos são produzidos, processados, comercializados e consumidos.

Isso inclui tecnologias como:

• Edição de genes; • Internet das coisas (IoT);

• Produção de alimentos sintéticos
(por exemplo, proteínas sintéticas);
• Nanotecnologia de carnes
cultivadas ou agricultura celular;
• Biorreatores de microalgas;
• Drones;
• Robótica e sensores conectados à
tecnologia agrícola de precisão;
• Impressão 3D de alimentos;
• Machine learning;
• Blockchain.

A Agricultura 4.0 tem o potencial de ser disruptiva e transformadora de

várias maneiras.

Pode ter impactos biofísicos, econômicos e sociais na segurança alimen-

tar e nutricional, bem como nas maneiras pelas quais os sistemas de produ-
ção agrícola são projetados e operados.

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 Também terá implicações na maneira como a agricultura é incorporada
nos ecossistemas e paisagens.

Além disso, é provável que mude a maneira como as cadeias de supri-

mentos agrícolas funcionam e altere a forma como os produtos são feitos
pelos fabricantes de alimentos, vendidos pelos varejistas, comprados pelos
consumidores finais e ainda reduzam o desperdício de alimentos.

Provavelmente, isso também mudará a maneira como os sistemas de

inovação agrícola interagem com os sistemas de inovação de outros seto-
res (como energia, construção, moda, tecnologia digital), devido às tecnolo-
gias serem transversais.

É provável que seja um evento único em uma geração que mudará dras-
ticamente os sistemas de produção e os valores agrícolas.

O fato é que as smart farms, ou fazendas digitais são mais eficientes e

sustentáveis do que suas contrapartes do passado.

Em uma fazenda digital inteligente, é provável que as lavouras sejam

cultivadas usando agricultura de precisão, os tratores podem ser autôno-
mos, a colheita pode ser determinada por imagens digitais dos campos e
o agricultor normalmente está trabalhando com um engenheiro agrônomo
para fornecer conhecimento tecnológico.

ALIMENTANDO 9 BILHÕES DE PESSOAS

Com mais de 9 bilhões de pessoas previstas para povoar o planeta até

2050, é essencial encontrar maneiras melhores e mais inteligentes de cul-
tivar alimentos.

Encontrar soluções para alimentar todas essas pessoas é uma priorida-

de global e o principal objetivo é aumentar significativamente a produtivida-
de em geração de alimentos.

Isso significa encontrar soluções que aumentem a produtividade para os

agricultores.

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Entendendo o futuro
dos equipamentos agrícolas
Se voltarmos e começarmos a observar toda a revolução industrial ou
agrícola, o principal ponto de pivô é a produtividade. Obviamente, sem pre-
cisão, a produtividade nunca pode ser alcançada.

Desde a primeira revolução agrícola, onde o ser humano começou a

usar a força animal como fonte de energia para realizar os trabalhos no
campo, até a Agricultura 4.0, onde todo o sistema está conectado através
de sensores e satélites, trabalhando para melhorar o rendimento e a sus-
tentabilidade.

Tudo está relacionado à produtividade.

A boa notícia é que agora, um tablet simples pode controlar toda a fazen-
da. Você pode monitorar remotamente como os tratores estão funcionando
ou se estão em condições inativas usando a comunicação a distância.

Se preferir, pode até ver quantas vacas estão no estábulo ou fora dele.

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 Como se não fosse o suficiente, ainda existem outras tecnologias que
vão transformar a rotina das fazendas. Confira:

IMPRESSÃO 3D

Para fornecer um serviço mais eficiente de peças de reposição do

maquinário agrícola, muitas empresas estão recorrendo à impressão 3D,
permitindo que os agricultores de todo o mundo acessem quase instan-
taneamente as peças do revendedor local.

Mas não precisa parar por aí: também será possível “imprimir” comi-
da a partir de seus ingredientes constituintes ou fornecer aos robôs os
meios de autorreparo.

ROBÔS E DRONES

Os robôs serão outra forma de revolucionar o setor. Estima-se que a

robótica será um mercado de US $16 milhões até 2020.

Os robôs podem aumentar a produção em até 25%, reduzir os feri-

mentos na força de trabalho e solucionar a escassez de mão de obra.
Da mesma forma, os drones tornaram-se cada vez mais sofisticados no
espaço de poucos anos, capazes de coletar informações não vistas pelo
olho humano.

Estamos nos acostumando a vê-los em campos aráveis, mas logo

eles também serão comuns na pecuária, fornecendo aos agricultores in-
formações essenciais sobre os movimentos dos animais.

SENSORES

O mercado de sensores valerá US $2,5 bilhões até 2025, à medida

que esses equipamentos se tornarem comuns para o monitoramento do
ar, da água e do solo, além de sensores vestíveis para animais que retor-
nam dados sobre movimento, reprodução, saúde e identificação.

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 Os sensores também fornecem a maior sobreposição entre as tecno-
logias de hardware e software. O uso da inteligência artificial para pro-
cessar os dados coletados pelos sensores, imitando funções cognitivas,
como aprendizado e solução de problemas, imediatamente torna esses
dados mais valiosos para o produtor.

REALIDADE AUMENTADA

O que também é de grande valor é a capacidade da tecnologia de

nos ajudar a ver o que o olho nu não pode. A realidade aumentada -
onde as visualizações ao vivo de ambientes do mundo real são aprimo-
radas por imagens geradas por computador - reunirá vários fluxos de
dados de drones e sensores.

Esses dados podem incluir a capacidade de identificar plantas ou ani-

mais individuais como portadores de patógenos, ajudando a erradicar a
doença antes que ela se torne um problema.

Da mesma forma, a realidade virtual permitiria que os fazendeiros ve-

rificassem o gado e as colheitas remotamente, os clientes visualizassem
em tempo real a fazenda da qual sua carne foi obtida e os estudantes de
veterinária realizassem sessões de familiarização e aprendizado antes
de operar em animais vivos.

BLOCKCHAIN

Por fim, existe o blockchain - a tecnologia que reúne, interpreta e com-

partilha informações, de forma confiável, transparente e incorruptível.

É a tecnologia que faz o Bitcoin funcionar e está chegando a uma ca-

deia alimentar perto de você, permitindo que todos na cadeia vejam quem
estava no controle em cada estágio da jornada.

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O que é necessário para
implantar a Agricultura 4.0?
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)
vê a Agricultura 4.0 sob uma luz positiva.

O perfil do agricultor está mudando. É mais digital. Por isso, você precisa
entender as novas ferramentas. Elas não ameaçam os agricultores, mas os
capacitam.

A FAO aponta para os desafios do analfabetismo e a falta de conectivida-

de como alguns dos principais obstáculos atuais para o acesso às soluções
4.0.

Além desses desafios, existem certas condições básicas que devem

existir para uso tecnologias digitais e, portanto, para a transformação digital
do setor de alimentos e agricultura.

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Isso inclui:

• Infraestrutura e conectividade • Grau educacional (alfabetização,

(assinaturas móveis, cobertura de educação em tecnologias de
rede, acesso à Internet e fonte de informação e comunicação);
alimentação);
• Apoio institucional.
• Acessibilidade;

O acesso à tecnologia digital pode oferecer vantagens consideráveis

para pequenos agricultores e outras empresas rurais, criando vínculos com
fornecedores.

Além disso, ela permite que os usuários aproveitem o talento da força

de trabalho, estabeleçam parcerias estratégicas, tenham acesso a serviços
de apoio, como treinamento, serviços financeiros e jurídicos. E é claro, que
também atinjam novos mercados e clientes.

No entanto, a introdução de tecnologias digitais em áreas rurais pode

ser desafiadora.

Em todo o mundo, populações rurais estão em declínio com acesso li-

mitado a educação e o emprego. Frequentemente identifica-se a falta de
infraestrutura de informática básica. Particularmente em comunidades rurais
muito remotas e com grandes populações indígenas.

Os custos relacionados a infraestrutura relacionada à tecnologia da in-

formação também constituem um grande desafio nas áreas rurais, onde as
taxas de pobreza são geralmente altas, especialmente nos países em de-
senvolvimento e menos desenvolvidos.

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O papel da análise
de dados na agricultura
O Big Data, termo em inglês que se refere à análise de grandes volumes
de informações, tem o potencial de beneficiar toda a cadeia de suprimentos
e terá um papel maior do que nunca na transformação do setor agrícola.

A conectividade avançada de uma rede agrícola global oferece um vasto

número de benefícios na cadeia de suprimentos:

• Os agricultores podem usar seus para obter o máximo de vantagem

dados para aplicar os produtos no mercado;
certos, nas taxas e nos tempos
• Os fabricantes podem melhorar
certos;
seus meios de produção e
• Os distribuidores podem usar dados direcionar melhor sua base de
para obter insumos e se posicionar clientes.

O papel do Big Data é de mudança, provavelmente a maior mudança

observada nas operações agrícolas neste século.

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 O Big Data tornará toda a cadeia mais competitiva e lucrativa, mas esses
benefícios não se estenderão apenas aos de nível superior.

Especificações e rastreabilidade mais rígidos - possibilitadas pela conec-

tividade de dados - irão aumentar as margens da cadeia de suprimentos,
além de aumentar a qualidade para atender às demandas dos compradores
locais e internacionais.

Maior visibilidade para todas as partes trará resultados e maior confian-

ça, com um retornos mais consistente e maior lucratividade - em um cenário
de melhor uso dos recursos e menor impacto ambiental.

Nos últimos anos, tem havido um aumento constante nas taxas de ado-
ção de fazendas para soluções avançadas de dados na agricultura.

A imagem de “Big Data é apenas para grandes fazendas” está finalmen-

te começando a diminuir.

Mais e mais fazendas compreendem o valor de poder medir seu desem-

penho, incluindo controle de pH do solo de taxa variável, nutrição de taxa
variável, semeadura de taxa variável e amostragem de qualidade em linha
viva.

Muitos agricultores estão adotando uma abordagem experimental e vol-

tada aos negócios para utilizar soluções que funcionem para eles - testando
e implementando uma melhoria de cada vez, ao longo de várias tempora-
das.

O Big Data não é muito sobre quais serão as mudanças, mas como che-
garemos lá. Os dados são o meio pelo qual a indústria pode dar os próximos
passos para um futuro mais sustentável e lucrativo.

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A precisão necessária
para mudar um setor
Considerada um dos pilares do movimento 4.0, a agricultura de precisão
registrou um aumento nas taxas de adoção nos últimos anos, com o valor de
mercado crescendo de aproximadamente 5,09 bilhões de dólares em 2018
para 9,53 bilhões de dólares até 2023.

As operações diárias em toda a cadeia de suprimentos já geram grandes

quantidades de dados, usadas para melhorar as atribuições específicas de
cada negócio.

Aproveitando o valor que já existe naquele imenso lago de dados e tor-

nando-o dinâmico, os agricultores podem obter melhor desempenho e pro-
dutividade.

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 A agricultura de precisão permite identificar as principais partes de sua
fazenda que oferecem o melhor ROI (retorno sobre investimento), garantin-
do tomadas de decisões agrícolas mais eficazes e mais imediatas, seja re-
conhecendo ameaças de pragas mais cedo ou preparando-se para eventos
climáticos graves.

A agricultura de precisão, apoiada no uso inteligente de dados, pode

identificar partes de uma fazenda que proporcionarão um retorno de inves-
timento ou seriam melhores para fornecer resultados de sustentabilidade e
conservação.

Por meio do uso inteligente de dados, é possível que os agricultores

entendam melhor suas práticas de produção e entendam quais mudanças
podem gerar o maior valor.

Dessa forma, fica bem claro que a agricultura 4.0 é mais que apenas um
movimento.

Embora o conceito tenha surgido como um termo genérico para o pró-

ximo passo em frente na agricultura, seu objetivo é garantir uma indústria
mais inteligente e eficiente que faz pleno uso de Big Data e novas tecnolo-
gias para beneficiar toda a cadeia de suprimentos.

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 A Big Tires é uma marca inovadora que busca atender
seus clientes com qualidade e eficiência.

Nosso objetivo é agregar segurança, credibilidade e con-

fiança para nossos clientes, oferecendo uma ampla gama
de produtos no segmento pneumático e sempre buscando
novidade para as necessidades do mercado.

Esta é a filosofia que nos permite comercializar os me-

lhores produtos e prestar um serviço de qualidade conquis-
tando não só um cliente, e sim um fiel parceiro de negócios.

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