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BRASILEIRA ISO
50001
Segunda edição
31.08.2018
Número de referência
ABNT NBR ISO 50001:2018
34 páginas
© ISO 2018
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2018
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................vi
0 Introdução.........................................................................................................................viii
0.1 Generalidades...................................................................................................................viii
0.2 Abordagem de desempenho energético .......................................................................viii
0.3 Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA)...................................................................................viii
0.4 Compatibilidade com outras Normas de sistema de gestão.........................................ix
0.5 Benefícios deste Documento.............................................................................................x
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
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Figuras
Figura 1 – Ciclo Plan-Do-Check-Act (PDCA).....................................................................................ix
Figura A.1 – Relação entre desempenho energético e SGE..........................................................21
Figura A.2 – Processo de planejamento energético.......................................................................24
Figura A.3 – IDE e valor do IDE.........................................................................................................26
Tabela
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Prefácio Nacional
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras
datas para exigência dos requisitos deste Documento.
A ABNT NBR ISO 50001 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gestão e Economia de Energia
(ABNT/CB-116), pela Comissão de Estudo de Gestão de Energia (CE-116:000.001). O Projeto circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 25.06.2018 a 24.07.2018.
Este Documento é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 50001:2018,
que foi elaborada pelo Technical Committee Energy management and energy savings (ISO/TC 301),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 50001:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.
—— adoção dos requisitos da ISO para normas de sistema de gestão, incluindo uma estrutura de alto
nível, um núcleo de texto comum e termos e definições comuns, para assegurar um alto nível de
compatibilidade com outras normas de sistema de gestão;
—— adoção de ordem de contexto para os termos e suas definições na Seção 3, bem como atualização
de algumas definições;
Scope
This document specifies requirements for establishing, implementing, maintaining and improving an
energy management system (EnMS). The intended outcome is to enable an organization to follow
a systematic approach in achieving continual improvement of energy performance and the EnMS.
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This document:
a) is applicable to any organization regardless of its type, size, complexity, geographical location,
organizational culture or the products and services it provides;
b) is applicable to activities affecting energy performance that are managed and controlled by the
organization;
d) requires demonstration of continual energy performance improvement, but does not define levels
of energy performance improvement to be achieved;
Annex A provides guidance for the use of this document. Annex B provides a comparison of this
edition with the previous edition.
0 Introdução
0.1 Generalidades
Este Documento é aplicável às atividades sob o controle da organização. Sua aplicação pode ser
adaptada para atender aos requisitos específicos da organização, incluindo a complexidade de seus
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sistemas, o grau de informação documentada e os recursos disponíveis. Este Documento não se aplica
ao uso de produtos por usuários finais fora do escopo e fronteiras do SGE, nem se aplica ao projeto
de produtos fora das instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia. Este
Documento aplica-se ao projeto e à aquisição de instalações, equipamentos, sistemas ou processos
de uso da energia dentro do escopo e fronteiras do SGE.
Este Documento fornece os requisitos para um processo sistemático, orientado por dados e baseado
em fatos, focado na melhoria contínua do desempenho energético. O desempenho energético é um
elemento-chave integrado aos conceitos introduzidos neste Documento para assegurar resultados
eficazes baseados em medições comparáveis ao longo do tempo. O desempenho energético é um
conceito que está relacionado ao consumo da energia, ao uso da energia e à eficiência energética.
Indicadores de desempenho energético (IDE) e linhas de base energéticas (LBE) são dois elementos
inter-relacionados abordados neste Documento, para permitir que as organizações demonstrem
a melhoria do desempenho energético.
No contexto de gestão da energia, a abordagem PDCA pode ser descrita como a seguir.
—— Check (Checar): monitorar, medir, analisar, avaliar, auditar e realizar análise(s) crítica(s) pela
direção do desempenho energético e do SGE.
—— Act (Agir): adotar ações para tratar não conformidades e melhorar continuamente o desempenho
energético e o SGE.
Necessidades e
Questões internas Contexto da organização expectativas das
e externas partes interessadas
Escopo do sistema de gestão da energia
P
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Planejamento
Apoio e
A Melhoria Liderança D
operação
Avaliação de
desempenho
Resultados pretendidos
do sistema de gestão
da energia
Este Documento está em conformidade com os requisitos da ISO para normas de sistema de gestão,
incluindo uma estrutura de alto nível, um núcleo de texto comum e termos e definições comuns,
assegurando assim um alto nível de compatibilidade com outras normas de sistema de gestão. Este
Documento pode ser usado de forma independente, entretanto, uma organização pode optar por
combinar seu SGE com outros sistemas de gestão, ou integrar seu SGE na realização de outros
objetivos de negócios, ambientais ou sociais. Duas organizações realizando operações similares,
mas tendo diferentes desempenhos energéticos, podem estar em conformidade com os requisitos da
ABNT NBR ISO 50001.
Este Documento contém requisitos usados para avaliar conformidade. Uma organização que deseja
demonstrar conformidade com este Documento pode fazer isso:
NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos (may/can) para expressar a forma verbal “pode” em
português.
Informação indicada como “NOTA” destina-se a auxiliar a compreensão ou uso do Documento. “Notas
de entrada”, usadas na Seção 3, fornecem informações adicionais que complementam os dados
terminológicos e podem conter requisitos relacionados ao uso de um termo.
A implementação eficaz deste Documento fornece uma abordagem sistemática para melhoria do
desempenho energético que pode transformar a forma como as organizações gerenciam a energia.
Ao integrar a gestão da energia às atividades dos negócios, as organizações podem estabelecer um
processo para melhoria contínua do desempenho energético. Ao melhorar o desempenho energético
e os custos de energia associados, as organizações podem ser mais competitivas. Além disso,
a implementação pode levar as organizações a atenderem metas gerais de mitigação das mudanças
climáticas, ao reduzirem suas emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao uso da energia.
1 Escopo
Este Documento especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sis-
tema de gestão da energia (SGE). O resultado pretendido é permitir que uma organização siga uma
abordagem sistemática para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético e do SGE.
Este Documento:
b) é aplicável às atividades que afetem o desempenho energético que são gerenciados e controlados
pela organização;
d) requer demonstração de melhoria contínua do desempenho energético, mas não estabelece
níveis de melhoria do desempenho energético a serem alcançados;
e) pode ser usado independentemente, ou ser alinhado ou integrado com outros sistemas de gestão.
O Anexo A fornece orientação para o uso deste Documento. O Anexo B fornece uma comparação
desta edição com a edição anterior.
2 Referências normativas
Não há referências normativas neste Documento.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste Documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:
3.1.1
organização
pessoa ou grupo de pessoas com suas próprias funções, com responsabilidades, autoridades e rela-
ções para alcançar seus objetivos (3.4.13)
Nota 1 de entrada: O conceito de organização inclui, mas não é limitado a, único comerciante, companhia,
corporação, firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou instituição, ou parte ou combina-
ção destas, seja ela incorporada ou não, pública ou privada.
3.1.2
Alta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização (3.1.1) no nível mais alto
Nota 1 de entrada: A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e prover recursos na organização.
Nota 2 de entrada: Se o escopo do sistema de gestão (3.2.1) cobrir apenas parte de uma organização, então
a Alta Direção se refere àqueles que dirigem e controlam aquela parte da organização.
Nota 3 de entrada: A Alta Direção controla a organização de acordo com o que foi estabelecido no escopo do
SGE (3.1.4) e fronteiras (3.1.3) do sistema de gestão da energia (3.2.2).
3.1.3
fronteira
limites físicos ou organizacionais
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EXEMPLO Um processo (3.3.6), um grupo de processos, um local, múltiplos locais sob o controle de
uma organização, ou uma organização inteira (3.1.1).
3.1.4
escopo do sistema de gestão da energia
escopo do SGE
conjunto de atividades que uma organização (3.1.1) estabelece por meio de um sistema de gestão da
energia (3.2.2)
Nota 1 de entrada: O escopo do SGE pode incluir várias fronteiras (3.1.3) e operações de transporte.
3.1.5
partes interessadas (termo preferencial)
stakeholder (termo admitido)
pessoa ou organização (3.1.1) que pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por uma decisão
ou atividade
3.2.1
sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.1.1), para estabelecer
políticas (3.2.3), objetivos (3.4.13) e processos (3.3.6) para alcançar estes objetivos
Nota 1 de entrada: Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.
Nota 3 de entrada: Em alguns sistemas de gestão, o escopo de um sistema de gestão pode incluir toda
a organização, funções específicas e identificadas da organização, seções específicas e identificadas da
organização, ou uma ou mais funções em um grupo de organizações. O escopo do SGE (3.1.4) inclui todos
os tipos de energia dentro de suas fronteiras (3.1.3).
3.2.2
sistema de gestão da energia
SGE
sistema de gestão (3.2.1) que estabelece uma política energética (3.2.4), objetivos (3.4.13), metas
energéticas (3.4.15), planos de ação e processo(s) (3.3.6) para alcançar os objetivos e metas energéticas
3.2.3
política
intenções e direção de uma organização (3.1.1), como formalmente expressas pela Alta Direção (3.1.2)
3.2.4
política energética
declaração da organização (3.1.1) sobre suas intenções, diretrizes e compromissos gerais relacionados
com seu desempenho energético (3.4.3), como formalmente expressos pela Alta Direção (3.1.2)
3.2.5
equipe de gestão da energia
pessoa(s) com responsabilidade e autoridade pela eficaz implementação do sistema de gestão da
energia (3.2.2) e pela obtenção da melhoria do desempenho energético (3.4.6)
Nota 1 de entrada: O tamanho e a natureza da organização (3.1.1) e os recursos disponíveis são levados em
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conta para determinar o tamanho da equipe de gestão da energia. Uma única pessoa pode desempenhar os
papéis da equipe.
3.3.1
requisito
necessidade ou expectativa que é declarada, geralmente implícita ou obrigatória
Nota 1 de entrada: “Geralmente implícita” significa que é costume ou prática comum para a organização
(3.1.1) e as partes interessadas (3.1.5) que a necessidade ou expectativa em consideração esteja implícita.
Nota 2 de entrada: Um requisito especificado é aquele que é declarado, por exemplo, em informação
documentada (3.3.5).
3.3.2
conformidade
atendimento de um requisito (3.3.1)
3.3.3
não conformidade
não atendimento de um requisito (3.3.1)
3.3.4
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade (3.3.3) e para prevenir recorrência
3.3.5
informação documentada
informação requerida a ser controlada e mantida por uma organização (3.1.1) e o meio no qual está
contida
Nota 1 de entrada: Informação documentada pode estar em qualquer formato e mídia, proveniente de
qualquer fonte.
3.3.6
processo
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas em resultados
Nota 1 de entrada Um processo relacionado às atividades de uma organização (3.1.1) pode ser:
3.3.7
monitoramento
determinação da situação de um sistema, um processo (3.3.6) ou uma atividade
Nota 1 de entrada: Para a determinação da situação, pode haver necessidade de verificar, supervisionar ou
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observar criticamente.
Nota 2 de entrada: Em um sistema de gestão da energia (3.2.2), o monitoramento pode ser uma revisão dos
dados de energia.
3.3.8
auditoria
processo (3.3.6) sistemático, independente e documentado para obter evidência da auditoria e avaliá-
la objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos
Nota 1 de entrada: Uma auditoria pode ser uma auditoria interna (primeira parte) ou uma auditoria externa
(segunda ou terceira parte), e pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou mais disciplinas).
Nota 2 de entrada: Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização (3.1.1), ou por uma parte
externa em seu nome.
Nota 3 de entrada: “Evidência de auditoria” e “critérios de auditoria” são definidos na ABNT NBR ISO 19011.
Nota 4 de entrada: O termo “auditoria”, como definido aqui e conforme usado neste Documento, significa
a auditoria interna de um sistema de gestão da energia (3.2.2). Isso é diferente de uma “auditoria energética”.
Nesta definição, “evidência de auditoria” significa evidência de uma auditoria interna do sistema de gestão da
energia, e não evidência de uma auditoria de energia.
3.3.9
terceirizar (verbo)
fazer um arranjo onde uma organização (3.1.1) externa desempenha parte de uma função ou processo
(3.3.6) de uma organização
Nota 1 de entrada: Enquanto uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão (3.2.1),
a função ou processo terceirizado está dentro do escopo.
3.4.1
medição
processo (3.3.6) para determinar um valor
Nota 1 de entrada: Ver ABNT ISO/IEC Guia 99 para informação adicional sobre conceitos relacionados
a medições.
3.4.2
desempenho
resultado mensurável
Nota 1 de entrada: O desempenho pode se relacionar tanto a constatações quantitativas quanto a qualitativas.
Nota 2 de entrada: O desempenho pode se relacionar à gestão de atividades, processos (3.3.6), produtos
(incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.1.1).
3.4.3
desempenho energético
resultado(s) mensurável(is) relacionado(s) à eficiência energética (3.5.3), ao uso da energia (3.5.4)
e ao consumo da energia (3.5.2).
Nota 1 de entrada: Desempenho energético pode ser medido em relação aos objetivos (3.4.13), metas
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3.4.4
indicador de desempenho energético
IDE
medida ou unidade de desempenho energético (3.4.3), conforme estabelecido pela organização (3.1.1)
Nota 1 de entrada: Os IDE podem ser expressos como uma métrica simples, razão ou um modelo, dependendo
das naturezas das atividades sendo medidas.
Nota 2 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE.
3.4.5
valor do indicador de desempenho energético
valor do IDE
quantificação do IDE (3.4.4) em um ponto ou ao longo de um período de tempo específico
3.4.6
melhoria do desempenho energético
melhoria em resultados mensuráveis da eficiência energética (3.5.3) ou consumo da energia (3.5.2)
relacionado ao uso da energia (3.5.4), comparada à linha de base energética (3.4.7)
3.4.7
linha de base energética
LBE
referência(s) quantitativa(s) fornecendo uma base para comparação do desempenho energético (3.4.3)
Nota 1 de entrada: Uma linha de base energética se baseia em dados de um período de tempo e/ou condições
especificados, conforme estabelecido pela organização (3.1.1).
Nota 2 de entrada: Uma ou mais linhas de base energética são utilizadas para a determinação da melhoria
do desempenho energético (3.4.6), como uma referência antes e depois, ou com e sem a implementação
de ações de melhoria do desempenho energético.
Nota 3 de entrada: Ver ISO 50015 para informações adicionais sobre medição e verificação de desempenho
energético.
Nota 4 de entrada: Ver ABNT NBR ISO 50006 para informações adicionais sobre IDE e LBE.
3.4.8
fator estático
fator identificado que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e não se altera
rotineiramente
3.4.9
variável relevante
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fator quantificável que impacta de forma significativa o desempenho energético (3.4.3) e se altera
rotineiramente
EXEMPLO Condições climáticas, condições de operações (temperatura interna, nível de luz), horas de
trabalho, volume de produção.
[ISO 50015:2014, 3.18, modificada – Nota 1 de entrada foi adicionada e formulação de exemplos foi
modificada.]
3.4.10
normalização
modificação dos dados para levar em consideração mudanças, permitindo comparações do desem-
penho energético (3.4.3) em condições equivalentes
3.4.11
risco
efeito da incerteza
Nota 2 de entrada: Incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação, de compreensão ou
de conhecimento relacionado a um evento, sua consequência ou probabilidade.
Nota 3 de entrada: Risco é frequentemente caracterizado pela referência a “eventos” potenciais (como definido
no ABNT ISO Guia 73) e “consequências” (como definido no ABNT ISO Guia 73), ou uma combinação destes.
Nota 4 de entrada: Risco é frequentemente expresso em termos de uma combinação das consequências
de um evento (incluindo mudanças em circunstâncias) e da “probabilidade” (como definido no
ABNT ISO Guia ISO 73) de ocorrência.
3.4.12
competência
capacidade de aplicar conhecimento e habilidades para alcançar resultados pretendidos
3.4.13
objetivo
resultados a serem alcançados
Nota 1 de entrada: Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.
Nota 2 de entrada: Objetivos podem se relacionar a diferentes disciplinas (como finanças, saúde e segurança
e metas ambientais) e podem se referir a diferentes níveis (como estratégico, da organização, projeto e
processos (3.3.6)).
Nota 3 de entrada: Um objetivo pode ser expresso de outras formas, por exemplo, como um resultado
esperado, um propósito, um critério operacional, um objetivo energético, ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, finalidade, alvo)
Nota 4 de entrada: No contexto de sistemas de gestão da energia (3.2.2), objetivos são estabelecidos pela
organização (3.1.1), coerentemente com a política energética (3.2.4), para alcançar resultados específicos.
3.4.14
eficácia
extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados são alcançados
3.4.15
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meta energética
objetivo (3.4.13) quantificável da melhoria do desempenho energético (3.4.6)
Nota 1 de entrada: Uma meta energética pode ser incluída dentro de um objetivo.
3.4.16
melhoria contínua
atividade recorrente para aumentar o desempenho (3.4.2)
Nota 1 de entrada: O conceito está relacionado à melhoria do desempenho energético (3.4.3) e do sistema
de gestão da energia (3.2.2).
3.5.2
consumo da energia
quantidade de energia (3.5.1) aplicada
3.5.3
eficiência energética
razão ou outra relação quantitativa entre uma saída de desempenho (3.4.2), serviços, produtos,
commodities ou energia (3.5.1) e uma entrada de energia
EXEMPLO Eficiência de conversão, energia requerida/energia consumida.
Nota 1 de entrada: Convém que tanto a entrada como a saída sejam claramente especificadas em termos de
quantidade e qualidade e sejam mensuráveis.
3.5.4
uso da energia
aplicação da energia (3.5.1)
EXEMPLO Ventilação, iluminação, aquecimento, resfriamento, transporte, armazenamento de dados,
processos produtivos.
Nota 1 de entrada: Uso da energia às vezes é chamado de “uso final da energia”.
3.5.5
revisão energética
análise da eficiência energética (3.5.3), uso da energia (3.5.4) e consumo da energia (3.5.2) com base
em dados e em outras informações, conduzindo à identificação de USE (3.5.6) e a oportunidades de
melhoria do desempenho energético (3.4.6)
3.5.6
uso significativo da energia
USE
uso da energia (3.5.4) responsável por substancial consumo da energia (3.5.2) e/ou que ofereça
potencial considerável para melhoria do desempenho energético (3.4.6)
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que são pertinentes para o seu propósito
e que afetam a sua capacidade de alcançar o(s) resultado(s) pretendido(s) de seu SGE e melhorar
seu desempenho energético.
a) as partes interessadas que sejam pertinentes para o desempenho energético e o SGE;
c) quais das necessidades e expectativas identificadas a organização aborda a partir do seu SGE.
A organização deve:
—— assegurar que ela tenha acesso aos requisitos legais aplicáveis e a outros requisitos relacionados
à sua eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;
—— determinar como estes requisitos se aplicam à sua eficiência energética, uso da energia e con-
sumo da energia;
NOTA Para informação adicional sobre gestão de compliance, ver ISO 19600.
NOTA BRASILEIRA A ABNT Editora publicou uma versão em português da ISO 19600, Sistema de
gestão de compliance – Diretrizes.
A organização deve determinar as fronteiras e a aplicabilidade do SGE para estabelecer o seu escopo.
A organização deve assegurar que ela possua autoridade para controlar a sua eficiência energética,
seu uso da energia e seu consumo da energia dentro do escopo e fronteiras. A organização não pode
excluir um tipo de energia dentro do escopo e fronteiras.
O escopo e as fronteiras do SGE devem ser mantidos como informações documentadas (ver 7.5).
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NOTA Os processos requeridos podem diferir de uma organização para outra devido:
—— à competência do pessoal.
5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento
A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação à melhoria contínua de seu
desempenho energético e da eficácia do SGE:
b) assegurando que a política energética (ver 5.2), os objetivos e as metas energéticas (ver 6.2)
sejam estabelecidos e compatíveis com a direção estratégica da organização;
c) assegurando a integração dos requisitos do SGE nos processos de negócio da organização;
NOTA A referência a “negócio” neste Documento pode ser interpretada de modo amplo, para
significar aquelas atividades que são centrais aos propósitos da existência da organização.
f) comunicando a importância da gestão da energia eficaz e de estar conforme com os requisitos
do SGE;
j) dirigindo e apoiando as pessoas a contribuirem para a eficácia do SGE e com a melhoria do
desempenho energético;
k) apoiando outros papéis pertinentes da gestão para demonstrar como a sua liderança se aplica às
áreas sob sua responsabilidade;
m) assegurando que processos sejam estabelecidos e implementados para identificar e abordar
mudanças que afetem o SGE e o desempenho energético dentro do escopo e das fronteiras
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do SGE.
b) forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise crítica dos objetivos e metas energéticas
(ver 6.2);
d) inclua um comprometimento em satisfazer requisitos legais aplicáveis e outros requisitos (ver 4.2)
relacionados à eficiência energética, uso da energia e consumo da energia;
e) inclua um comprometimento com a melhoria contínua (ver 10.2) do desempenho energético e do
SGE;
f) apoie a aquisição (ver 8.3) de produtos e serviços energeticamente eficientes que impactem o
desempenho energético;
g) apoie as atividades de projeto (ver 8.2) que considerem a melhoria do desempenho energético.
A Alta Direção deve atribuir responsabilidade e autoridade para a equipe de gestão da energia para:
a) assegurar que o SGE seja estabelecido, implementado, mantido e melhorado continuamente;
b) assegurar que o SGE esteja conforme com os requisitos deste Documento;
c) implementar planos de ação (ver 6.2) para melhorar continuamente o desempenho energético;
d) relatar o desempenho do SGE e a melhoria do desempenho energético para a Alta Direção em
intervalos determinados;
e) estabelecer critérios e métodos necessários para assegurar que a operação e o controle do SGE
sejam efetivos.
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
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6.1.1 Ao planejar o SGE, a organização deve considerar as questões referidas em 4.1 e os requisitos
referidos em 4.2, e analisar criticamente as atividades e processos da organização que possam afetar
o desempenho energético. O planejamento deve ser consistente com a política energética e deve
levar a ações que resultem em melhoria contínua do desempenho energético. A organização deve
determinar os riscos e oportunidades que precisam ser abordados para:
—— assegurar que o SGE possa alcançar seus resultados pretendidos, incluindo a melhoria do
desempenho energético;
b) como:
1) integrar e implementar as ações nos seus processos de SGE e desempenho energético;
6.2.1 A organização deve estabelecer objetivos em funções e níveis pertinentes. A organização deve
estabelecer metas energéticas.
e) levar em consideração as oportunidades (ver 6.3) para melhorar o desempenho energético;
A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) dos objetivos e metas energéticas.
6.2.3 Ao planejar como alcançar seus objetivos e metas energéticas, a organização deve estabelecer
e manter planos de ação que incluam:
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—— como os resultados serão avaliados, incluindo o(s) método(s) usados para verificar a melhoria
do desempenho energético (ver 9.1).
A organização deve considerar como as ações para atingir os objetivos e metas energéticas podem
ser integradas nos processos de negócio da organização. A organização deve reter informação
documentada dos planos de ação (ver 7.5).
a) analisar o uso e consumo da energia com base em medições e outros dados, isto é:
3) identificar a(s) pessoa(s) executando trabalho sob o seu controle que influencia(m) ou
afeta(m) o(s) USE.
A revisão energética deve ser atualizada em intervalos definidos, bem como em resposta a mudanças
maiores em instalações, equipamentos, sistemas ou processos de uso da energia.
A organização deve manter como informação documentada (ver 7.5) os métodos e critérios usados
para desenvolver a revisão energética, e deve reter informação documentada dos seus resultados.
A metodologia para determinar e atualizar o(s) IDE deve ser mantida como informação documentada
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(ver 7.5). Quando a organização tem dados indicando que variáveis relevantes afetam significativa-
mente o desempenho energético, a organização deve considerar tais dados para estabelecer os IDE
apropriado(s).
Valor(es) de IDE deve(m) ser analisado(s) criticamente e comparado(s) à(s) sua(s) respectiva(s) LBE,
como apropriado. A organização deve reter informação documentada (ver 7.5) do(s) valor(es) do(s) IDE.
A organização deve estabelecer uma ou mais LBE utilizando as informações da(s) revisão(ões)
energética(s) (ver 6.3), levando em conta um período de tempo apropriado.
Quando a organização possuir dados indicando que variáveis relevantes afetam significativamente
o desempenho energético, a organização deve executar uma normalização do(s) valor(es) dos IDE
e correspondente(s) LBE.
NOTA Dependendo da natureza das atividades, a normalização pode ser um simples ajuste ou um
procedimento mais complexo.
As LBE devem ser revisadas no caso de uma ou mais das seguintes situações:
A organização deve reter informação do(s) LBE, dados variáveis relevantes e modificações da(s) LBE
como informação documentada (ver 7.5).
A organização deve assegurar que as características-chave de suas operações que afetem o desem-
penho energético sejam identificadas, medidas, monitoradas e analisadas em intervalos planejados
(ver 9.1). A organização deve estabelecer e implementar um plano de aquisição de dados energéticos
apropriado ao seu tamanho, complexidade, recursos e equipamentos de medição e monitoramento.
O plano deve especificar os dados que serão necessários para monitorar as características-chave
e estabelecer como e com que frequência os dados devem ser coletados e retidos.
Dados a serem coletados (ou obtidos por medição, se aplicável) e retidos como informação documen-
tada (ver 7.5) devem incluir:
O plano de coleta de dados energéticos deve ser analisado criticamente em intervalos definidos
e atualizado quando apropriado.
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7 Apoio
7.1 Recursos
7.2 Competência
A organização deve:
a) determinar as competências necessárias da(s) pessoa(s) que realiza(m) trabalho sob o seu
controle que afetem seu desempenho energético e seu SGE;
b) assegurar que estas pessoas sejam competentes, com base em educação apropriada, treinamento,
habilidades ou experiência;
c) onde aplicável, tomar ações para adquirir as competências necessárias e avaliar a eficácia das
ações tomadas;
d) reter informação documentada apropriada (ver 7.5) como evidência de competência.
NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, o mentoring ou a mudança
de atribuições de pessoas empregadas no momento, ou empregar ou contratar pessoas competentes.
NOTA BRASILEIRA Mentoring foi mantido em inglês, por não possuir termo correlato em português.
7.3 Conscientização
Pessoas que realizam trabalho sob controle da organização devem estar conscientes:
b) das suas contribuições para a eficácia do SGE, incluindo atingimento de objetivos e metas ener-
géticas (ver 6.2) e dos benefícios da melhoria do desempenho energético;
c) dos impactos de suas atividades ou comportamento com respeito ao desempenho energético;
7.4 Comunicação
A organização deve estabelecer e implementar um processo pelo qual qualquer pessoa trabalhando
sob o controle da organização possa fazer comentários ou sugestões de melhoria para o SGE e para
o desempenho energético. A organização deve considerar reter informação documentada (ver 7.5)
das melhorias sugeridas.
7.5.1 Generalidades
b) informação documentada determinada pela organização como sendo necessária para a eficácia
do SGE e para demonstrar a melhoria do desempenho energético.
NOTA A extensão da informação documentada para um SGE pode diferir de uma organização para
outra, devido:
a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de referência);
b) formato (por exemplo, linguagem, versão do software, gráficos) e meio (por exemplo, papel,
eletrônico);
A informação documentada requerida pelo SGE e por este Documento deve ser controlada para
assegurar que:
a) ela esteja disponível e adequada para uso, onde e quando for necessária;
b) ela seja adequadamente protegida (por exemplo, de perda de confidencialidade, uso não
apropriado, perda de integridade).
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—— retenção e disposição.
Informação documentada de origem externa determinada pela organização como necessária para
o planejamento e operação do SGE deve ser identificada, como apropriado, e controlada.
NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a informação documen-
tada ou a permissão e autoridade para ver e alterar a informação documentada.
8 Operação
8.1 Planejamento e controle operacional
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos, relacionados aos seus USE
(ver 6.3), necessários para atender aos requisitos e implementar as ações determinadas em 6.2:
a) estabelecendo critérios para os processos, incluindo a efetiva operação e manutenção de insta-
lações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia onde a sua ausência possa levar
a um desvio significativo do desempenho energético pretendido;
NOTA Os critérios de desvio significativo são determinados pela organização.
b) comunicando (ver 7.4) os critérios para pessoa(s) pertinente(s) trabalhando para, ou em nome da
organização;
c) implementando controle de processos de acordo com os critérios, incluindo operação e manu-
tenção de instalações, equipamentos, sistemas e processos de uso da energia de acordo com
critérios estabelecidos;
d) mantendo informação documentada (ver 7.5), na medida necessária, para se ter confiança de
que os processos foram realizados como planejados.
A organização deve assegurar que os USE terceirizados ou os processos relacionados aos seus USE
(ver 6.3) sejam controlados (ver 8.3).
8.2 Projeto
A organização deve reter informação documentada das atividades de projeto relativas ao desempenho
energético (ver 7.5).
8.3 Aquisições
Ao adquirir produtos, equipamentos e serviços que tenham, ou possam ter, impacto nos USE,
a organização deve informar aos fornecedores que o desempenho energético é um dos critérios
de avaliação para aquisição.
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação do desempenho energético e do SGE
9.1.1 Generalidades
a) o que precisa ser monitorado e medido, incluindo no mínimo as seguintes características-chave:
2) IDE;
b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme aplicável, para assegurar,
resultados válidos;
A melhoria do desempenho energético deve ser avaliada comparando o(s) valor(es) de IDE (ver 6.4)
contra a(s) LBE correspondente(s) (ver 6.5).
Em intervalos planejados, a organização deve avaliar a compliance com requisitos legais e outros
requisitos (ver 4.2) relativos ao seu uso e consumo da energia, à eficiência energética e ao SGE.
A organização deve reter informações documentadas (ver 7.5) sobre os resultados da avaliação da
compliance e quaisquer ações tomadas.
9.2.1 A organização deve conduzir auditorias internas do SGE a intervalos planejados, para prover
informações sobre se o SGE:
—— a política energética (ver 5.2), objetivos e metas energéticas (ver 6.2) estabelecidos pela
organização;
d) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência pertinente;
f) reter informação documentada (ver 7.5) como evidência da implementação do(s) programa(s)
de auditoria e dos resultados da auditoria.
9.3.1 A Alta Direção deve analisar criticamente o SGE da organização, a intervalos planejados,
para assegurar a sua contínua adequação, suficiência, eficácia e alinhamento com o direcionamento
estratégico da organização.
b) mudanças em questões externas e internas, riscos associados e oportunidades que sejam
pertinentes para o SGE;
9.3.3 As entradas de desempenho energético para análise crítica pela direção devem incluir:
9.3.4 Os resultados da análise crítica pela direção devem incluir decisões relativas às oportunidades
de melhoria contínua e qualquer necessidade de mudanças no SGE, incluindo:
d) objetivos, metas energéticas, planos de ação ou outros elementos do SGE e ações a serem
tomadas, se os objetivos não forem alcançados;
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados da análise crítica
pela direção.
10 Melhoria
10.1 Não conformidade e ação corretiva
b) avaliar a necessidade de ação para eliminar a(s) causa(s) da não-conformidade, a fim de que ela
não se repita ou ocorra em outro lugar:
Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
A organização deve melhorar continuamente a adequação, suficiência e eficácia do seu SGE. A orga-
nização deve demonstrar melhoria contínua do desempenho energético.
Anexo A
(informativo)
A.1 Generalidades
O texto adicional neste Anexo é estritamente informativo e tem o objetivo de evitar má interpretação dos
requisitos deste Documento. Ainda que esta informação aborde e seja consistente com os requisitos,
ela não tem o objetivo de adicionar, subtrair ou, de alguma forma, modificar os requisitos.
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Contexto do SGE
– Melhorar continuamente o sistema de gestão da energia
– Melhorar continuamente o desempenho energético
– Alcance dos resultados pretendidos
porém, qualquer requisito neste Documento para que a estrutura das seções ou terminologia sejam
aplicadas na documentação dos SGE da organização. Não há qualquer requisito para substituir os
termos usados pela organização pelos termos usados neste Documento. As organizações podem
escolher usar os termos adequados ao seu negócio e suas necessidades, ou utilizar os termos deste
Documento.
—— a palavra “considere” significa que é necessário pensar no tópico, mas que este pode ser excluído,
enquanto, “levar em consideração” significa que é necessário pensar no assunto, mas que este
pode não ser excluído;
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—— a palavra “assegurar” significa que a responsabilidade pode ser delegada, mas não a prestação
de contas;
—— este Documento utiliza o termo “parte interessada”; o termo “stakeholder” é um sinônimo que
representa o mesmo conceito.
Esta edição usa algumas novas terminologias. Uma breve explicação é apresentada a seguir.
Como parte do alinhamento com outras normas de sistema de gestão, uma seção comum na informação
documentada foi adotada sem mudança significativa ou adição (ver 7.5). Consequentemente, os
termos “procedimento documentado” e “registro” foram substituídos em todo o texto por “informação
documentada”.
—— A frase “resultado pretendido” é o que a organização pretende obter implementando seu SGE
e trabalhando para melhoria do desempenho energético.
—— A frase “pessoa(s) que realiza(m) trabalho sobre seu controle” inclui pessoas trabalhando para
a organização e aquelas trabalhando em seu nome, com as quais a organização tem respon-
sabilidade (por exemplo, contratados,fornecedores de serviço). Substitui a frase “pessoas tra-
balhando para a organização ou em seu nome” e “pessoas trabalhando para ou em nome da
organização”, usada em edições anteriores deste Documento. A intenção desta nova frase não
difere das edições anteriores.
—— efeitos do clima;
—— considerações de sustentabilidade;
Demonstrar melhoria contínua do desempenho energético no escopo e dentro das fronteiras do SGE
não significa melhoria de todos os valores do IDE. Alguns valores do IDE podem melhorar e outros não;
mas considerando o escopo do SGE, a organização demonstra melhoria do desempenho energético.
A.5 Liderança
A Alta Direção tem responsabilidade total para alcançar os requisitos deste Documento. Mesmo se
delegar algumas responsabilidades, a prestação de contas total ainda ficará com a Alta Direção.
Ao se comunicar na organização, a Alta Direção pode enfatizar a importância da gestão da energia pelas
atividades de envolvimento dos empregados, como empoderamento, motivação, reconhecimento,
treinamento, prêmios e participação.
Uma política energética é o alicerce para desenvolver um SGE na organização por meio de todas as
fases de planejamento, implementação, operação, avaliação do desempenho e melhoria. A política
energética pode ser uma breve declaração que os membros da organização podem prontamente
entender e aplicar às suas atividades de trabalho.
A.6 Planejamento
Considerações de risco e oportunidades são parte da estratégia de alto nível de tomada de decisão na
organização. Ao identificar riscos e oportunidades no planejamento do SGE, uma organização pode
antecipar potenciais cenários e consequências, de forma que efeitos indesejados possam ser tratados
antes que ocorram. Similarmente, considerações ou circunstâncias favoráveis que possam oferecer
potenciais vantagens ou resultados benéficos podem ser identificadas e perseguidas.
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A Figura A.2 não representa os detalhes de uma organização específica. A informação da Figura A.2
é ilustrativa, mas não pretende ser exaustiva, podendo existir outros detalhes específicos para a
organização ou para circunstâncias particulares.
Objetivos podem incluir tanto melhorias gerais e específicas para um SGE, quanto metas de melhoria
do desempenho energético mensuráveis. Enquanto alguns objetivos serão quantificáveis e terão
metas para a melhoria do desempenho energético (por exemplo, redução do consumo de eletricidade
em 3 % até o final do ano, 2 % de melhoria da eficiência da planta até o quarto trimestre), outros
objetivos podem ser qualitativos (por exemplo, relacionado ao comportamento energético, mudança
cultural). Frequentemente, é possível obter valores quantitativos para objetivos qualitativos, por meio
de pesquisas ou outros mecanismos similares.
Uma auditoria energética pode fornecer informações sobre uma ou mais partes da revisão energética.
O escopo de uma auditoria energética pode incluir uma análise crítica detalhada do desempenho
energético de uma organização, USE, sistemas, processos de uso da energia e/ou equipamentos.
É, normalmente, baseado em medição e observação apropriados do desempenho energético
atual para o escopo de auditoria energética estabelecido. Os resultados da auditoria energética
normalmente incluem informações sobre consumo da energia e desempenho energético atuais e
podem ser acompanhados por uma série de recomendações específicas, classificadas por melhoria
do desempenho energético ou retorno financeiro em investimento, baseado em análises de dados
específicos do local e condições operacionais.
Quando apropriado, uma revisão energética também pode considerar a segurança e a disponibilidade
do fornecimento da energia.
Um IDE é uma “régua” usada para comparar o desempenho energético antes (valor de referência do
IDE) e depois (valor resultante ou atual do IDE) da implementação de planos de ação e outras ações
(ver Figura A.3). A diferença entre o valor de referência e o valor resultante é uma medida de mudança
no desempenho energético.
Melhoria
(melhoria energética)
Meta
(meta energética)
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Meta excedida
IDE
Período de Período
referência reportado
Figura A.3 – IDE e valor do IDE
Um período de tempo apropriado significa que a organização leva em consideração ciclos operacionais,
requisitos regulatórios ou variáveis que afetem o consumo da energia e a eficiência energética,
de modo que o período de dados demonstre adequadamente uma faixa completa do desempenho.
Os dados que a organização possui podem ser dados que ela gerou (por exemplo, por meio de
medição) ou dados aos quais ela tem acesso (por exemplo, dados meteorológicos de domínio público).
Quando um uso da energia que consome uma quantidade significativa da energia é removido ou
introduzido dentro do escopo e fronteiras do SGE, convém que a LBE também seja modificada
adequadamente.
Os dados podem variar desde uma contagem numérica simples até sistemas completos de monito-
ramento e medição conectados a um aplicativo de software capaz de consolidar dados e fornecer
análises automáticas.
A.7 Suporte
A.7.1 Recursos
A.7.2 Competência
Convém que os requisitos de competência sejam adequados à função, nível e responsabilidade das
pessoas (incluindo a Alta Direção), fazendo o trabalho, o que afeta o desempenho energético e o SGE.
Os requisitos de competência são determinados pela organização.
SGE devem ser incentivados a desenvolver, manter e aprimorar continuamente seus conhecimentos,
habilidades e competência. Onde os esquemas de qualificação nacionais ou locais pertinentes
(ou equivalente) estiverem disponíveis, a certificação pode ser considerada.
A.7.3 Conscientização
A.7.4 Comunicação
Este Documento fornece detalhes sobre quais informações documentadas são requeridas para serem
mantidas ou retidas. A organização pode optar por desenvolver informações documentadas adicionais,
conforme julgar necessário, para efetivamente demonstrar o desempenho energético e apoiar o SGE.
As informações documentadas de origem externa podem incluir leis, regulamentos, normas, manuais
de equipamentos, dados meteorológicos e dados em apoio de fatores estáticos e variáveis relevantes.
A.8 Operação
A.8.2 Projeto
Considerar o desempenho energético durante a vida útil não requer uma análise do ciclo de vida ou
gerenciamento do ciclo de vida. Este Documento se aplica ao projeto de instalações, equipamentos,
sistemas ou processos de uso da energia dentro do escopo e fronteiras do SGE.
Convém que sejam consideradas, para novas instalações, melhores técnicas e tecnologias, energias
alternativas, como renováveis, ou tipos de energia menos poluentes.
A.8.3 Aquisição
A aquisição é uma oportunidade para melhorar o desempenho energético por meio do uso de
produtos e serviços mais eficientes. Isto proporciona uma oportunidade para trabalhar com a cadeia
de suprimentos e influenciar seu comportamento energético.
A aplicabilidade das especificações de compras de energia pode variar de mercado para mercado.
As especificações para compras de energia podem incluir qualidade, quantidade, confiabilidade,
disponibilidade, estrutura de custos, impacto ambiental e fontes alternativas de energia. A organização
pode usar a especificação proposta por um fornecedor de energia, conforme apropriado.
Uma mudança ou aumento na aquisição de energia renovável fora do escopo do SGE não afeta
o consumo da energia nem melhora o desempenho energético, mas pode ter impactos ambientais
positivos. As organizações podem optar por incluir a aquisição de energia renovável como um dos
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Esta Seção envolve a implementação do plano de coleta de dados (ver 6.6) e a avaliação da melhoria
do desempenho energético e da eficácia do SGE.
A eficácia do SGE pode ser demonstrada pela melhoria no desempenho energético e outros resultados
pretendidos. A melhoria do desempenho energético pode ser demonstrada por melhorias nos valores
do IDE ao longo do tempo, em relação à LBE correspondente. Pode haver situações em que a
melhoria do desempenho energético seja obtida a partir de uma atividade que não esteja relacionada
a um USE ou característica principal. Nestes casos, um IDE e uma LBE podem ser estabelecidos para
demonstrar a melhoria do desempenho energético.
Quando análises forem realizadas, convém que as limitações dos dados (exatidão, precisão, incerteza
de medição) e a consistência do balanço energético sejam levadas em consideração antes de se
chegar às conclusões finais.
Auditorias internas de um SGE podem ser realizadas por funcionários da organização, ou por pessoas
externas selecionadas pela organização e trabalhando em seu nome. A independência do auditor
pode ser demonstrada pela sua isenção na responsabilidade pela atividade a ser auditada.
Uma auditoria ou avaliação energética não possui o mesmo conceito de uma auditoria interna de
um SGE.
A análise crítica pela direção abrange todo o escopo do SGE, embora nem todos os elementos do
SGE precisem ser revisados de uma só vez. O processo de análise crítica pode ocorrer durante um
período de tempo.
A.10 Melhoria
“Contínua” implica em ocorrência durante um período de tempo, mas pode incluir intervalos de
interrupção (ao contrário de “contínuo”, que indica a ocorrência sem interrupção). No contexto de
melhoria contínua, a expectativa é de que melhorias ocorram periodicamente ao longo do tempo.
A taxa, extensão e escala de tempo das ações que apoiam a melhoria contínua são determinadas pela
organização, à luz de seu contexto, fatores econômicos e outras circunstâncias.
É reconhecido que as melhorias são alcançadas com base nas prioridades da organização.
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Exemplos de melhoria contínua do desempenho energético incluem, mas não estão limitados ao
seguinte.
—— O consumo total de energia diminui ao longo do tempo, sob condições semelhantes, por exemplo,
um edifício comercial em uma região onde a temperatura não varia significativamente.
—— O equipamento tem uma redução prevista no desempenho energético à medida que envelhece.
Um atraso ou redução na curva de redução de desempenho devido a controles operacionais e de
manutenção adequados pode demonstrar melhor desempenho energético, conforme estabelecido
pelos IDE organizacionais.
—— Na maioria das situações, existem, nas organizações, variáveis de relevância múltipla que
requerem normalização, por exemplo, um laticínio produzindo três produtos diferentes (leite,
queijo, iogurte) e afetada pelo clima.
Anexo B
(informativo)
Introdução Introdução
1 Escopo 1 Escopo
2 Referências normativas 2 Referências normativas
3 Termos e definições 3 Termos e definições
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
4 Requisitos do sistema de gestão da energia
4.1 Requisitos gerais 4.3 Determinando o escopo do sistema de
gestão da energia
4.4 Sistema de gestão da energia
4.2 Responsabilidade da direção 5.1 Liderança e comprometimento
4.2.1 Alta Direção 4.3 Determinando o escopo do sistema de
gestão da energia
5.1 Liderança e comprometimento
7.1 Recursos
4.2.2 Representante da direção 5.1 Liderança e comprometimento
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades
organizacionais
4.3 Política energética 5.2 Política energética
4.4 Planejamento energético 6 Planejamento
4.4.1 Generalidades 6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
4.4.2 Requisitos legais e outros requisitos 4.2 Entendendo as necessidades e
expectativas de partes interessadas
4.4.3. Revisão energética 6.3 Revisão energética
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
4.4.4 Linha de base energética 6.5 Linha de base energética
4.4.5 Indicadores de desempenho energético 6.4 Indicadores de desempenho energético