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Português p/ PC-MG (Investigador) Com


videoaulas - 2020

Autor:
Décio Terror Filho
Aula 01

21 de Janeiro de 2020

81640630023 - JORGE SOUZA FREITAS


Décio Terror Filho
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RECURSOS DE CONSTRUÇÃO TEXTUAL:


MORFOLÓGICOS (CLASSES DE PALAVRAS).
Sumário

1 - Introdução às Classes de Palavras ................................................................................................................ 2

2 – Interjeição ..................................................................................................................................................... 6

3 – Substantivo ................................................................................................................................................. 12

1. Flexão de número - singular e plural........................................................................................................ 15


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2. flexão em gênero (masculino, feminino).................................................................................................... 23

3. Flexão em grau ........................................................................................................................................ 27

4 – Artigo ......................................................................................................................................................... 30

5 – Adjetivo ...................................................................................................................................................... 41

1. Flexões em gênero.................................................................................................................................... 41

2. Flexão de número ..................................................................................................................................... 42

3. Flexão de grau: ........................................................................................................................................ 44

6 – Numeral ...................................................................................................................................................... 57

1 – Flexão..................................................................................................................................................... 59

7 – Preposição .................................................................................................................................................. 61

8 – Advérbio..................................................................................................................................................... 83

9 – Lista de questões de revisão .................................................................................................................... 105

10 – Gabarito ................................................................................................................................................ 133

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Olá, pessoal!

Nesta aula, falaremos das classes de palavras!

Mas, para entendermos as classes de palavras, vamos observar alguns princípios.

1 - INTRODUÇÃO ÀS CLASSES DE PALAVRAS


A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si, envolvendo-se mais detidamente na estrutura da
palavra e nas classes de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos dentro de uma frase. Esses
vocábulos podem ser:

a) Substantivo

O substantivo dá nome aos seres e pode ser determinado por um artigo, pronome ou caracterizado por um
adjetivo, locução ou palavra de valor adjetivo:

O meu amigo gosta de futebol.

Pessoas boas evitam amizades ruins.

b) Artigo:

O artigo determina o substantivo e pode ser “o”, “a”, “os”, “as”, “um”, “uma”, “uns”, “umas”:

Um menino chamou a mãe rapidamente.

c) Adjetivo:

O adjetivo caracteriza o substantivo e pode se posicionar depois ou antes dele:

Ele não é só um homem grande, mas um grande homem.

d) Advérbio:

O advérbio modifica o verbo, adjetivo ou outro advérbio, acrescentando circunstâncias, como tempo, modo,
lugar, intensidade:

Ele correu muito.

Ela está muito feliz.

Ela está muito longe.

Ela estudou bastante hoje.

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e) Pronome:

O pronome substitui ou acompanha um termo substantivo:

Meu amigo é inteligente. Ele passou em todas as provas.

f) Verbo:

O verbo transmite processos, como ação, atividade intelectual, desejo, etc:

Corremos muito hoje.

Estudei bastante.

Quero sua aprovação.

g) Conjunção:

A conjunção liga orações ou palavras:

Paula ou Marta são excelentes candidatas.

Ele se esforçou muito, mas não terminou todas as atividades.

h) Preposição:

As palavras “a”, “ante”, “após”, “até”, “com”, “contra”, “de”, “desde”, “em”, “entre”, “para”, “perante”,
“por”, “sem”, “sob”, “sobre”, “trás” são preposições, as quais ligam orações, palavras ou inicia
complementos:

Estou estudando para entender a matéria.

Meu dia a dia não é fácil.

Obedeço a todos.

i) Numeral:

O numeral quantifica, ordena, multiplica ou divide os seres:

Duas pessoas vieram aqui. A primeira fez cobrou o dobro do prometido no contrato e fez apenas um terço
do serviço.

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j) Interjeição:

A interjeição marca emoção, exclamação:

Oh, sinto muitas saudades!

Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática, que é o seu desempenho
dentro de uma oração.

Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas, dependendo do contexto em que
é inserida. Um substantivo, por exemplo, pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já um adjetivo pode
ocupar as funções de predicativo e adjunto adnominal. O advérbio ocupa unicamente a função de adjunto
adverbial. Das classes gramaticais, as que não possuem funções sintáticas são o verbo, a conjunção, a
preposição e a interjeição.

As funções sintáticas são vistas na aula de sintaxe da oração.

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Veja um quadro que estrutura melhor essa explicação:

Classe de Palavras Função sintática


Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
(valor substantivo) Núcleo do objeto indireto
Núcleo do complemento nominal
Núcleo do aposto
Substantivo
Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
Adjunto adnominal
Adjetivo (valor adjetivo)
Predicativo
Artigo (valor adjetivo) Adjunto adnominal
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
Núcleo do complemento nominal
(valor substantivo)
Núcleo do aposto
Pronome Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
Adjunto adnominal
(valor adjetivo)
Predicativo
Núcleo do sujeito
Núcleo do objeto direto
Núcleo do objeto indireto
Núcleo do complemento nominal
(valor substantivo)
Núcleo do aposto
Numeral Núcleo do predicativo
Núcleo do agente da passiva
Vocativo
Aposto
Adjunto adnominal
(valor adjetivo)
Predicativo
Advérbio Adjunto adverbial
Verbo
Preposição
(sem função sintática)
Conjunção
Interjeição

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Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um elemento de consulta, para
que você compreenda melhor a diferença entre morfologia e sintaxe; pois, quando a prova junta os
conteúdos numa só questão, isso ajudará muito.

Assim, esta aula trabalha a morfologia, especificando as classes de palavras.

Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de palavras (substantivo, adjetivo,
advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral, interjeição, preposição e conjunção).

O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram basicamente nas classes “artigo”,
“substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”, “verbo”, “pronome”, “conjunção” e “preposição”.

Como a conjunção tem relação direta com os valores das orações que elas precedem, tal classe é
vista em aulas de sintaxe do período.

Há uma aula específica de pronomes, pois o assunto é vasto.

Há aula específica de verbos, pois esse assunto também é bem vasto.

Após termos tido uma noção geral das classes de palavras, vamos tratar de cada uma.

2 – INTERJEIÇÃO
Há palavras que expressam surpresa, alegria, aplauso, emoção. São as interjeições. Essa classe
de palavra procura expressar, de modo vivo, um sentimento.

Veja no terceiro quadrinho abaixo essa expressividade na palavra “Ufa”, interjeição que transmite o
alívio do macho em relação à sua resposta à fêmea.

(Níquel Náusea - Fernando Gonsales! http://blogdoxandro.blogspot.com/2011_10_08_archive.html )

Ao conjunto de duas ou mais palavras com valor de interjeição damos o nome de locução Interjetiva,
como: Meu Deus!, Ora bolas!, Que horror!...

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Segundo as emoções ou sentimentos que exprimem, as interjeições podem se classificar, de maneira


geral, como:

Aclamação: Viva!

Admiração: Puxa!

Advertência: Alerta!, Cuidado!, Alto lá!, Calma!, Olha!, Fogo!

Afugentamento: Arreda! - Fora! - Passa! - Sai! - Roda! - Rua! -Toca! - Xô! - Xô pra lá!

Agradecimento: Graças a Deus!, Obrigado!, Obrigada!, Agradecido!, Grato!, Grata!

Alegria (ou admiração): Oh!, Ah!, Olá!, Olé!, Eta!, Eia!

Alívio Ufa!, Arre!, Também!

Animação: Coragem!, Eia!, Avante!, Upa!, Vamos!

Aplauso: Bis!, Bem!, Bravo!, Viva!, Apoiado!, Fiufiu!, Hup!, Hurra!, Isso!, Muito bem!, Parabéns!

Apelo: Alô!, Olá!, Ó!

Cessação: Basta!, Para!

Chamamento: Alô!, Hei!, Olá!, Psiu!, Pst!, Socorro!

Desculpa: Perdão!

Desejo: Oh!, Oxalá!, Tomara!, Pudera!, Queira Deus!, Quem me dera!,

Despedida: Adeus!, Até logo!, Bai-bai!, Tchau!

Dor: Ai!, Ui!, Ai de mim!

Dúvida: Hum! Hem!

Espanto: Uai!, Hi!, Ali!, Ué!, Ih!, Oh!, Poxa!, Quê!, Caramba!, Nossa!, Opa!, Virgem!, Xi!, Terremoto!,
Barrabás!, Barbaridade!,

Estímulo: Ânimo!, Adiante!, Avante!, Eia!, Coragem!, Firme!, Força!, Toca!, Upa!, Vamos!

Impaciência: Arre!, Hum!, Puxa!, Raios!

Interrogação: Hei!...

Invocação: Alô!, Ô!, Olá!

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Pena: Oh!

Saudação: Ave!, Olá!, Ora viva!, Salve!, Viva!, Adeus!,

Saudade: Ah!, Oh!

Suspensão: Alto!, Alto lá!

Silêncio: Psiu!, Silêncio!, Calado!, Psiu! (bem demorado)

Terror: Credo!, Cruzes!, Jesus!, Que medo!, Uh!, Ui!, Fogo!, Barbaridade!

Vamos às questões!

1. (FUNDATEC / IMESF Técnico em Contabilidade 2019)


Hoje eu sei. Hoje eu entendo perfeitamente que pessoas são caminhos. Que todas nos levam a algum
lugar. Eu, você, o outro, cada um de nós é um caminho diferente.
Hoje eu sei que é muito importante saber escolher os caminhos pelos quais andamos. Que é muito
importante prestar atenção para onde estamos indo e ler todas as placas que avisam onde cada caminho vai
dar. As placas são importantes, mas quase sempre temos a estranha mania de duvidar daquilo que parece
óbvio.
Hoje eu sei, mas eu não imaginava que tem gente que é caminho que não dá em lugar algum. Que
tem gente que é tempo perdido. Que há quem nos faça caminhar e caminhar para nada. Daí a gente tem
que voltar e, de novo, escolher. Dessa vez, com sabedoria.
Tem caminho curto. Tem caminho que não tem fim. Tem caminho labirinto. Tem caminho que é de
isopor. Tipo aquele cenário que parece lindo, mas é falso e vazio.
Ah! Também há o contrário, felizmente. Tem gente que é jardim florido e perfumado. Tem gente que
é café da tarde no interior. Tem gente que é mar quentinho e sem onda. Tem gente que é caminho macio e
rede mansa. Tem gente que é luz e reparação. Hoje eu sei.
A interjeição “Ah!”, que inicia o quinto parágrafo do texto, é usada em situações que exprimem:
a) Surpresa.
b) Dúvida.
c) Desapontamento.
d) Apelo.
e) Medo.

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Comentário: O texto transmite a noção de que supostamente o autor teria se esquecido de algum dado, mas
ele insere a interjeição “Ah!” justamente para enfatizar o dado novo, a fim de causar surpresa no leitor.

Note que o contexto não admite “dúvida”, “desapontamento”, “apelo”, nem “medo”.

Assim, a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

2. (IDECAN / CRF-SP Analista de Suporte 2018)

Tal como utilizada no primeiro quadro, a palavra “socorro” atua como uma palavra de qual classe
gramatical?
a) Verbo.
b) Adjetivo.
c) Advérbio.
d) Interjeição.

Comentário: Há de notar que, em tirinhas e charge, é muito usual a interjeição, pois tal classe de palavras
expressa emoção, sentimento, uma expressividade mais natural na linguagem oral!

A palavra “socorro” pode ser um substantivo (o socorro) ou um verbo (eu socorro alguém), porém, no
primeiro quadrinho, a expressão “Socorro, socorro!” é bastante expressiva e nos chama atenção quanto à
emoção de alguém chamando por ajuda!

Isso fica ainda mais claro por causa das expressões faciais nos quadrinhos.

Dessa forma, ocorre interjeição e a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

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3. (Big Advice/ Prefeitura de Dracena - SP Psicólogo 2017)


A alternativa que apresenta interjeição corresponde a:
a) Cocoricar.
b) Urrar.
c) Zum-zum.
d) Ui!
e) Miau.

Comentário: Mesmo não havendo um texto para demonstrar o contexto, conseguimos resolver a questão
observando que ela cobra basicamente a diferença entre interjeição e sons produzidos na natureza.

As alternativas (A), (B), (C) e (E) apresentam sons produzidos na natureza, pois “cocoricar” é o som do
galo; “urrar” é o rugido ou bramido de algumas feras; “zum-zum” é o zumbido dos insetos; “miau” é o som
produzido pelo gato.

Assim, a única alternativa que não imita sons de animas é a (D), pois “ui!” transmite emoção ou
sentimento. Por isso é uma interjeição.

Gabarito: D

4. (Instituto Excelência / Câmara de Santa Rosa - RS Procurador Jurídico Legislativo 2017)


“Ah, como eu queria voltar a ser criança!”
“Hum! Esse pudim estava maravilhoso!”
“Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!”
As frases apresentadas indicam:
a) Preposição
b) Interjeição
c) Conjunção
d) Nenhuma das alternativas

Comentário: Nas três frases há interjeição: “Ah!”; “Hum!”; e “Puxa!”. Ou seja, nota-se que a alternativa (B) é
a correta.

Gabarito: B

5. (Instituto Excelência / Prefeitura de Tremembé - SP Oficial de Escola 2017)


Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO de interjeição?
a) Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
b) Estamos trabalhando muito há dois dias.

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c) Preciso levar meu cachorro ao veterinário.


d) Nenhuma das alternativas.

Comentário: A questão pede o um caso correto de interjeição, mas percebemos que somente uma alternativa
apresenta essa classe de palavra.

A alternativa (A) é a correta, pois “Droga!” transmite certo desagrado por alguém não estar prestando
atenção enquanto outro falava, servindo-lhe de advertência.

Fica fácil notar que as demais alternativas não apresentam vocábulo que transmita expressividade
emotiva.

Gabarito: A

6. (IOBV / PM-SC Aspirante 2017)


"Parceria da comunidade com a Polícia Militar. Esse é o foco do Programa Rede de Vizinhos, implantado pela
PMSC para resgatar a autoestima e a sensação de segurança dos moradores. O ponto forte é a prevenção.
Havendo qualquer anormalidade na rua, o alerta é levado à PM pelo whatsapp. Ah! Como o foco é impedir
os delitos e não a emergência, os policiais militares passam dicas de segurança: iluminação, ruas
pavimentadas, galhos de árvores podadas em quintais para deixar a casa bem vista e outros cuidados”.
Colombo de Souza – Florianópolis - 12/12/2016.
As palavras: “sensação”, “Ah!”, “e” e “militares” são, respectivamente:
a) adjetivo, advérbio, preposição e substantivo.
b) substantivo, interjeição, preposição e adjetivo.
c) substantivo, interjeição, conjunção e adjetivo.
d) substantivo, advérbio, conjunção, adjetivo.
e) adjetivo, interjeição, preposição e substantivo.

Comentário: A palavra “sensação” foi precedida de artigo “a”, portanto é substantivo. Assim, eliminamos as
alternativas (A) e (E).

O vocábulo “Ah” é interjeição, não é advérbio; portanto, eliminamos também a alternativa (D).

O vocábulo “E” é uma conjunção e transmite uma adição. Assim, não é uma preposição e já sabemos
que a alternativa (C) é a correta.

A palavra “militares” é uma característica dos policiais, por isso é adjetivo.

Gabarito: C

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3 – SUBSTANTIVO
Substantivo é a palavra que designa seres. O conceito de seres deve incluir os nomes de pessoas,
lugares, instituições, grupos, indivíduos e entes de natureza espiritual ou mitológica:

mulher Teresina cavalo anjo alma

comunidade saci sereia sociedade Maria

Além disso, deve incluir os nomes de ações, estados, qualidades, sensações, sentimentos:

acontecimento integridade correria encontro amor

miséria honestidade cidadania liberdade

Os substantivos classificam-se em:

1) Substantivo comum: designa os seres de uma espécie de forma genérica: pedra, computador,
cachorro, homem, caderno.

2) Substantivo próprio: designa um ser específico, determinado, individualizando-o: Londrina, Luana,


Natália, Ester.

O substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.

3) Substantivo concreto: dá nome a seres de existência independente, reais ou imaginários: ar, som,
Deus, computador, sereia, pedra, Ester.

Note que são considerados concretos os substantivos que nomeiam divindades ou seres fantásticos, pois,
existentes ou não, são tomados sempre como seres dotados de vida própria.

4) Substantivo abstrato: designa prática de ações verbais, existência de qualidades ou sentimentos


humanos: saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade, amor. 5) Substantivo
primitivo: é aquele que não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa: pedra, jornal, gato,
homem.

6) Substantivo derivado: é aquele que provém de outra palavra da língua portuguesa: pedreiro,
jornalista, gatarrão, homúnculo.

7) Substantivo simples: é simples o substantivo formado por um único radical: pedra, pedreiro, jornal,
jornalista.

8) Substantivo composto: é composto o substantivo formado por dois ou mais radicais: pedra-sabão,
homem-rã, passatempo.

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9) Substantivo coletivo: é aquele que, no singular, indica diversos elementos de uma mesma espécie,
como:

alcateia lobos
álbum fotografias
antologia trabalhos literários
armada navios de guerra
armento gado grande (bois, búfalos etc.)
arquipélago ilhas
assembleia parlamentares / associados
atilho espigas
baixela objetos de mesa
banca examinadores
bandeira garimpeiros
bando aves / ciganos / malfeitores etc.
cabido cônegos
cacho bananas / uvas
cáfila camelos
cambada caranguejos / chaves / malandros
cancioneiro poemas / canções
caravana viajantes / peregrinos / estudantes
cardume peixes
choldra gente ordinária
concílio bispos
conclave cardeais (para a eleição do papa)
congregação professores / religiosos
conjunto de deputados e senadores / reunião de especialistas em determinado
congresso
ramo do saber
constelação estrelas
corja vadios, velhacos, tratantes, ladrões etc.
coro anjos / cantores
elenco artistas
enxame abelhas
enxoval roupas
esquadra navios de guerra

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esquadrão soldados de cavalaria


esquadrilha aviões
falange anjos / soldados
farândula ladrões, assassinos, desordeiros, maltrapilhos, vadios etc.
fato cabras
feixe lenha, capim
flora vegetais
flotilha navios pequenos / aviões
frota navios mercantes / ônibus
girândola fogos de artifício

horda povos selvagens, nômades / invasores, desordeiros, aventureiros, bandidos


junta credores / examinadores / médicos / bois
legião soldados / anjos / demônios
magote pessoas / coisas
malhada ovelhas
malta desordeiros
manada bois / búfalos / elefantes
mó gente
molho chaves / verdura
multidão pessoas
ninhada pintos
nuvem insetos
panapaná borboletas
penca bananas / chaves
pinacoteca pinturas
plantel atletas / animais de raça
plêiade poetas / artistas
quadrilha ladrões, bandidos
ramalhete flores
rebanho ovelhas
récua bestas de carga, cavalgaduras
repertório peças teatrais / composições musicais
réstia cebolas / alhos

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revoada pássaros
roda pessoas
romanceiro poesias populares
sínodo párocos
súcia pessoas desonestas
talha lenha
tripulação marinheiros, aviadores, etc
tropa muares / soldados
turba muitas pessoas reunidas, multidão em desordem / o povo, o vulgo
turma estudantes / trabalhadores / médicos / juízes
vara porcos
vocabulário palavras

Se o significado do substantivo coletivo não for específico, exclusivo, deve-se nomear o ser ao qual
se quer fazer referência. Por exemplo, “feixe” pode ser o coletivo de lenha, mas também pode ser de capim.
Assim, ao usarmos esse coletivo, devemos especificar a sua referência:

"um feixe de lenha”

"um feixe de capim”

"um bando de aves”

"um bando de malfeitores”

O substantivo pode se flexionar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau
(aumentativo e diminutivo).

1. Flexão de número - singular e plural

a. Plural dos substantivos simples

Na pluralização de um substantivo simples, devemos observar sua terminação:

1) Quando os substantivos terminarem em vogal e semivogal, acrescenta-se a desinência nominal de


número S:

saci = sacis chapéu = chapéus troféu = troféus degrau = degraus.

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2) Quando os substantivos terminarem em ão, devemos observar o seguinte:

a) Fazem o plural em ões:

amigalhão amigalhões balão balões bobalhão bobalhões


botão botões canção canções casarão casarões
chapelão chapelões confissão confissões coração corações
dramalhão dramalhões eleição eleições espertalhão espertalhões
estação estações facão facões figurão figurões
formão formões folião foliões fração frações
gavião gaviões leão leões moleirão moleirões
nação nações narigão narigões operação operações
opinião opiniões questão questões tubarão tubarões

b) Fazem o plural em ães:

alemão alemães cão cães capelão capelães


capitão capitães catalão catalães charlatão charlatães
escrivão escrivães guardião guardiães maçapão maçapães
pão pães sacristão sacristães tabelião tabeliães

c) Fazem o plural em ãos:

acórdão acórdãos artesão artesãos bênção bênçãos


cidadão cidadãos cortesão cortesãos cristão cristãos
desvão desvãos irmão irmãos grão grãos
gólfão gólfãos mão mãos órfão órfãos
órgão órgãos pagão pagãos sótão sótãos

3) Cuidado com os que admitem mais de uma forma para o plural:

aldeão aldeões, aldeães, aldeãos alcorão alcorões, alcorães


anão anões, anãos ancião anciões, anciães, anciãos
charlatão charlatões, charlatães cirurgião cirurgiões, cirurgiães
corrimão corrimões, corrimãos cortesão cortesões, cortesãos
ermitão ermitões, ermitães, ermitãos faisão faisões, faisães
guardião guardiões, guardiães peão peões, peães
refrão refrãos, refrães verão verões, verãos
vilão vilões, vilães, vilãos vulcão vulcões, vulcãos

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4) Veja esta regra importante sobre os substantivos terminados em L:

a) Quando terminados em “-al”, “-el”, “-ol” ou “-ul”, troca-se o L por IS:

vogal = vogais animal = animais papel = papéis anel = anéis

paiol = paióis paul = pauis álcool = álcoois ou alcoóis

Mas cuidado com as exceções:

mal = males cal = cais ou cales aval = avais ou avales

mel = méis ou meles cônsul = cônsules real (moeda antiga) = réis

real (moeda atual)= reais mol = móis, moles e mols

b) Quando terminados em –il, deve-se observar o seguinte:

I - Palavras oxítonas trocam a terminação L por S: cantil/cantis; canil/canis; barril/barris.

I - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas trocam a terminação IL por EIS:

fóssil/fósseis; fácil/fáceis

Cuidado com as seguintes palavras:

projetil (oxítona) = projetis projétil (paroxítona) = projéteis

reptil (oxítona) = reptis réptil (paroxítona) = répteis

5) Quando terminados em M, troca-se o M por NS: item/itens; nuvem/nuvens.

6) Quando terminados em N, soma-se S ou ES:

espécimen = espécimens ou especímenes hífen = hifens ou hífenes

abdômen = abdomens ou abdômenes pólen = polens ou pólenes

7) Quando terminados em R ou Z, acrescenta-se ES:

mar = mares sênior = seniores júnior = juniores

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8) Quando terminados em X, ficam invariáveis: o/os tórax; a/as fênix

9) Quando terminados em S, deve-se observar o seguinte:

I - Palavras monossílabas ou oxítonas acrescentam ES.

ás = ases deus = deuses ananás = ananases

Cuidado: Cais é invariável.

II - Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam invariáveis.

os lápis. os tênis os atlas

10) Substantivos só usados no plural:

as calças as costas os óculos os parabéns as férias as olheiras

as hemorroidas as núpcias as trevas os arredores

11) Substantivos terminados em ZINHO:

Ignora-se a terminação -zinho, coloca-se no plural o substantivo no grau normal, ignora-se o s do


plural, devolve-se o -zinho ao local original e, finalmente, acrescenta-se o s no final.

Por exemplo pãozinho: ignora-se o -zinho (pão); coloca-se no plural o substantivo no grau normal
(pães); ignora-se o s (pãe); devolve-se o -zinho (pãezinho); acrescenta-se o s final (pãezinhos).

mulherzinha = mulher - mulheres - mulhere - mulherezinha - mulherezinhas.

alemãozinho = alemão - alemães - alemãe - alemãezinho - alemãezinhos.

barzinho = bar - bares - bare - barezinho - barezinhos.

12) Substantivos terminados em INHO, sem Z, acrescentam S.

lapisinho = lapisinhos patinho = patinhos chinesinho = chinesinhos

13) Plural com deslocamento da sílaba tônica:

caráter = caracteres espécimen = especímenes

júnior = juniores sênior = seniores

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b. Plural dos substantivos compostos

Quando pluralizamos um substantivo composto, devemos observar os vocábulos que o formam


individualmente.

1) Substantivo / Adjetivo / Numeral: são elementos pluralizáveis, portanto, quando formarem um


substantivo composto, normalmente irão para o plural.

aluno-mestre alunos-mestres carta-bilhete cartas-bilhetes

tenente-coronel tenentes-coronéis couve-flor couves-flores

alto-relevo altos-relevos erva-doce ervas-doces

gentil-homem gentis-homens cachorro-quente cachorros-quentes

salário-mínimo salários-mínimos laranja-baiana laranjas-baianas

segunda-feira segundas-feiras primeiro-ministro primeiros-ministros

2) Pronome: alguns pronomes admitem plural; outros, não. Por exemplo, os pronomes possessivos
são pluralizáveis (meu - meus; nosso - nossos), mas os pronomes indefinidos, não (ninguém, tudo). Na
formação de um substantivo composto, o mesmo ocorre.

padre-nosso = padres-nossos Zé-ninguém = Zés-ninguém

3) Verbo / Advérbio / Interjeição: são elementos invariáveis, portanto, quando formarem um


substantivo composto, continuarão invariáveis.

beija-flor beija-flores

pica-pau pica-paus

abaixo-assinado abaixo-assinados

alto-falante alto-falantes

ave-maria ave-marias

salve-rainha salve-rainhas

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Casos especiais

4) Substantivo + Substantivo:

Já vimos que, quando o substantivo composto é constituído de dois substantivos, ambos vão para o
plural; porém, quando o último elemento estiver indicando finalidade, semelhança ou limita a significação
do primeiro, somente este irá para o plural.

aço-liga aços-liga bomba-relógio bombas-relógio


caneta-tinteiro canetas-tinteiro carta-bomba cartas-bomba
cidade-satélite cidades-satélite decreto-lei decretos-lei
elemento-chave elementos-chave fruta-pão frutas-pão
homem-rã homens-rã licença-prêmio licenças-prêmio
manga-rosa mangas-rosa navio-escola navios-escola
peixe-boi peixes-boi pombo-correio pombos-correio
público-alvo públicos-alvo salário-família salários-família
salário-desemprego salários-desemprego tatu-bola tatus-bola

Observação: Por força da regra geral que força a flexão dos dois substantivos que constituem o substantivo
composto, gramáticas e dicionários mostram que é admitida também a flexão do segundo substantivo,
mesmo quando indica finalidade, semelhança ou limita a significação do primeiro. Por isso, podemos repetir
a tabela anterior com a flexão de ambos os substantivos:
aço-liga aços-ligas bomba-relógio bombas-relógios
caneta-tinteiro canetas-tinteiros carta-bomba cartas-bombas
cidade-satélite cidades-satélites decreto-lei decretos-leis
elemento-chave elementos-chaves fruta-pão frutas-pães
homem-rã homens-rãs licença-prêmio licenças-prêmios
manga-rosa mangas-rosas navio-escola navios-escolas
peixe-boi peixes-bois pombo-correio pombos-correios
público-alvo públicos-alvos salário-família salários-famílias
salário-desemprego salários-desempregos tatu-bola tatus-bolas

5) Três ou mais palavras:

I - Se o segundo elemento for uma preposição, só o primeiro irá para o plural.

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pé de moleque1 = pés de moleque

pimenta-do-reino = pimentas-do-reino

mula sem cabeça2 = mulas sem cabeça

Cuidado: Se o primeiro elemento for invariável, o substantivo todo ficará invariável. P. ex. fora da lei3,
fora de série4.

II - Se o segundo elemento não for uma preposição, só o último irá para o plural.

Bem-te-vi = bem-te-vis bem-me-quer = bem-me-queres

6) Verbo + Verbo:

I - Se os verbos forem iguais, alguns gramáticos admitem ambos no plural, outros, somente o último.

corre-corre = corres-corres ou corre-corres.

pisca-pisca = piscas-piscas ou pisca-piscas

lambe-lambe = lambes-lambes ou lambe-lambes

II - Se os verbos possuírem significação oposta, ficam invariáveis.

o leva e traz5 = os leva e traz o ganha-perde = os ganha-perde

7) Palavras repetidas ou onomatopeia: quando o substantivo for formado por palavras repetidas ou
for uma onomatopeia, somente o último irá para o plural.

tico-tico = tico-ticos tique-taque = tique-taques

lero-lero = lero-leros pingue-pongue = pingue-pongues

8) Substantivo composto iniciado por Guarda:

I - Formando uma pessoa, ambos irão para o plural.

1
A expressão “pé de moleque” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
2
A expressão “mula sem cabeça” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
3
A expressão “fora da lei” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
4
A expressão “fora de série” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.
5
A expressão “leva e traz” perdeu o hífen com a Nova Reforma Ortográfica.

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guarda-urbano = guardas-urbanos guarda-noturno = guardas-noturnos

guarda-florestal = guardas-florestais guarda-mirim = guardas-mirins

II - Formando um objeto, somente o último irá para o plural.

guarda-pó = guarda-pós guarda-chuva = guarda-chuvas

guarda-roupa = guarda-roupas guarda-sol = guarda-sóis

III - Sendo o segundo elemento invariável ou já surgindo no plural, ficam invariáveis.

O mesmo acontece com os substantivos iniciados por porta.

o guarda-costas = os guarda-costas

o guarda-volumes = os guarda-volumes

o porta-joias = os porta-joias

o porta-malas = os porta-malas

Substantivos que admitem mais de um plural

fruta-pão = frutas-pães, fruta-pães, frutas-pão,

guarda-marinha = guardas-marinhas, guarda-marinhas

padre-nosso = padres-nossos, padre-nossos

terra-nova = terras-novas, terra-novas

salvo-conduto = salvos-condutos, salvo-condutos

xeque-mate = xeques-mates, xeque-mates.

chá-mate = chás-mates, chás-mate

Metafonia

Há muitos substantivos cuja formação do plural necessita da mudança de timbre do /o/ fechado para
/ó/ aberto. Esse processo é chamado metafonia.

a. Mudam de timbre no plural, de /ô/ para /ó/:

abrolho destroço miolo posto caroço

esforço olho povo corno forno

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osso rebordo coro foro (tb. /ó/ no sing.)

ovo reforço corpo fosso poço

rogo corvo imposto porco socorro

despojo jogo porto tijolo

b. Mantêm o timbre fechado /ô/ no plural:

acordo consolo estorno moço adorno

contorno ferrolho molho “condimento” almoço

desgosto globo morro bolo encosto

golfo piolho bolso engodo gosto

rolo cachorro esgoto gozo sogro

coco estofo lobo (animal) sopro colosso

estojo logro

c. Admitem os dois timbres /ó ou ô/ no plural:

estorvo forro toco torno troco

2. flexão em gênero (masculino, feminino)

Substantivos biformes: designam seres humanos ou animais e apresentam uma forma para o
masculino e outra para o feminino.

Essas duas formas podem apresentar um mesmo radical ou radicais diferentes.

b.1 mesmo radical:

Com o mesmo radical, a formação do feminino está ligada principalmente à terminação da forma
masculina, pois a maior parte dos substantivos terminados em -o átono forma o feminino pela substituição
desse -o por -a:

menino/menina gato/gata pombo/pomba

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Veja a exceção com os pares galo/galinha e maestro/maestrina.

A maior parte dos substantivos terminados em consoante forma o feminino pelo acréscimo da
desinência -a:

freguês/freguesa camponês/camponesa remador/remadora

professor/professora deus/deusa juiz/juíza

Veja a exceção com os pares ator/atriz, czar/czarina e imperador/imperatriz. Para o substantivo


embaixador, existem as formas embaixatriz (esposa do embaixador) e embaixadora (mulher que ocupa o
cargo).

A maior parte dos substantivos terminados em -ão forma o feminino pela substituição de -ão por -ã
ou -oa:

cidadão/cidadã órfão/órfã anfitrião/anfitriã

leão/leoa patrão/patroa leitão/leitoa

Nos aumentativos, a substituição é por -ona:

sabichão/sabichona valentão/valentona

Veja a exceção com os pares sultão/sultana; cão/cadela; ladrão/ladra; perdigão/perdiz;


barão/baronesa.

Alguns substantivos ligados a títulos de nobreza, ocupações ou dignidades formam femininos em -


esa, -essa, -isa:

abade/abadessa conde/condessa visconde/viscondessa

cônsul/consulesa duque/duquesa barão/baronesa

poeta/poetisa profeta/profetisa sacerdote/sacerdotisa

Alguns substantivos terminados em -e formam o feminino com a substituição desse -e por -a:

mestre/mestra elefante/elefanta infante/infanta

monge/monja parente/parenta

Alguns substantivos apresentam formações irregulares para o feminino:

avô/avó silfo/sílfide réu/ré

herói/heroína rei/rainha marajá/marani

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b.2 radicais diferentes para as formas masculinas e femininas:

b.2.1) relativos a seres humanos:

cavaleiro/amazona frei/sóror ou soror padrasto/madrasta

cavalheiro/dama genro/nora padrinho/madrinha

compadre/comadre homem/mulher pai/mãe

frade/freira marido/mulher

b.2.2) relativos a animais:

boi, touro/vaca carneiro/ovelha zangão ou zângão/abelha

bode/cabra cavalo/égua

Substantivos uniformes: são os que apresentam apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os
substantivos uniformes recebem nomes especiais, que são os seguintes:

I – Comum de dois gêneros: os comuns de dois são os que têm uma só forma para ambos os gêneros,
com artigos distintos: Eis alguns exemplos:

o / a estudante o / a imigrante o / a acrobata

o / a agente o / a intérprete o / a lojista

o / a patriota o / a mártir o / a viajante

o / a artista o / a aspirante o / a atleta

II - Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros. Eis alguns
exemplos:

o cônjuge a criança o carrasco

o indivíduo o apóstolo o monstro

a pessoa a testemunha o algoz

III - Epiceno: são os que têm uma só forma e um só artigo para ambos os gêneros de certos animais,
acrescentando as palavras macho e fêmea, para se distinguir o sexo do animal. Eis alguns exemplos:

a girafa a águia a barata

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a cobra o jacaré a onça

o tatu a anta a arara

a borboleta o canguru o caranguejo

Observação: Existem alguns substantivos que trazem dificuldades, quanto ao gênero. Atente para os
mais importantes:

São masculinos:

o açúcar o afã o alvará

o anátema o aneurisma o antílope

o apêndice o apetite o algoz

o cataclismo o cônjuge o champanha

o gengibre o herpes o lança-perfume

São femininos:

a abusão a acne a aguarrás

a alface a apendicite a aguardente

a alcunha a aluvião a bacanal

a bólide a couve a couve-flor

a cal a comichão a derme

a dinamite a debênture a elipse

a ênfase a echarpe a enzima

Mudança de gênero com mudança de significado

Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam também de significado. Eis alguns deles:

o caixa = o funcionário a caixa = o objeto

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o capital = dinheiro a capital = sede de governo

o coma = sono mórbido a coma = cabeleira, juba

o grama = medida de massa a grama = a relva, o capim

o guarda = o soldado a guarda = vigilância, corporação

o guia = aquele que serve de guia, cicerone

a guia = documento, formulário; meio-fio

o moral = estado de espírito a moral = ética, conclusão

o banana = o molenga. a banana = a fruta

3. Flexão em grau

Os substantivos podem ser modificados a fim de exprimir intensificação, exagero, atenuação,


diminuição ou mesmo deformação de seu significado. Essas modificações, que constituem as variações de
grau do substantivo, são tradicionalmente consideradas um mecanismo de flexão. Pode-se perceber, no
entanto, que não se trata de mecanismos de flexão, mas sim de processos de derivação, pois exige a presença
de afixos nos casos sintéticos.

Formação do grau – existem dois processos:

a) sintético: consiste no acréscimo de sufixos aumentativos ou diminutivos à forma normal do


substantivo. É, na verdade, um típico caso de derivação sufixal:

rato ratão (aumentativo sintético) ratinho (diminutivo sintético)

b) analítico: a forma normal do substantivo é modificada por adjetivos que indicam aumento ou
diminuição de proporções.

rato rato grande (aumentativo analítico) rato pequeno (diminutivo analítico)

No uso efetivo da língua, as formas sintéticas de indicação de grau são normalmente empregadas
para conferir valores afetivos aos seres nomeados pelos substantivos, como os seguintes:

amigão partidão bandidaço mulheraço

livrinho ladrãozinho rapazola futebolzinho

Em todas essas palavras, o que interessa é transmitir dados como carinho, admiração, ironia ou
desprezo, e não noções ligadas ao tamanho físico dos seres nomeados.

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Vamos a algumas questões!!!

7. (CS-UFG / Câmara Municipal de Goiânia Assessor Técnico Legislativo 2018)


A palavra que foge a qualquer regra de formação do plural de “guardião” é:
(A) concessão. (B) cidadão. (C) restrição. (D) vulcão.

Comentário: Como vimos em nossa aula, a palavra “guardião” possui duas possibilidades de flexão no plural:
guardiões e guardiães.

Dessa forma, as palavras “concessão” e “restrição” também seguem a mesma regra de formação de
plural de “guardião”. Veja: concessões, restrições.

Como vimos, ainda, a palavra “vulcão” também possui duas possibilidades de flexão: vulcões e
vulcãos, cuja primeira forma segue a primeira regra de formação do plural de “guardião”.

Já o plural da palavra “cidadão” segue uma regra diferente, sendo, portanto, cidadãos.

Assim, a alternativa que foge às regras de formação do plural de “guardião” é a (B).

Gabarito: B

8. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Fragmento do texto: “Com todos os problemas que temos em nosso Estado – corporativismo,
incompetência pública, intervencionismo, burocracia, estatismo, carga tributária complexa, entre outros –,
ainda somos um país de muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só depende
de nós mesmos.
No texto há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas formas verbais por substantivos
correspondentes, a única frase INCORRETA será:
(A) “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo;
(B) “para estudar” / para o estudo;
(C) “treinar visões” / treino de visões;
(D) “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida;
(E) “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação.

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Comentário: A questão trabalho a formação do substantivo abstrato, haja vista que ele transmite o nome de
uma ação.

O nome da ação de “reunir” é reunião.

O nome da ação de “estudar” é estudo.

O nome da ação de “treinar” é treino.

O nome da ação de “estar” é estada.

Já o nome da ação de “mudar” é mudança, e não mutação. O substantivo mutação é gerado do verbo
“mutar”, que significa mudança.

Assim, devemos marcar a alternativa (E).

Gabarito: E

9. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


Cidadãos e opiniões são substantivos formados com o sufixo -ão, que fazem seus plurais, exata e
respectivamente, como:
(A) escrivão / vulcão;
(B) cristão / ademão;
(C) anão / corrimão;
(D) chorão / ancião;
(E) cartão / aldeão.

Comentário: Na alternativa (A), o plural de “escrivão” é “escrivães”; de “vulcão” é “vulcões” ou “vulcãos”.

Na alternativa (B), o plural de “cristão” é “cristãos”; de “ademão” é “ademães”.

A alternativa (C) é a correta, pois o plural de “anão” é “anões” ou “anãos”; de “corrimão” é


“corrimãos”, mas também é aceita a forma “corrimões”.

Na alternativa (D), o plural de “chorão” é “chorões”; de “ancião” é “anciões”, “anciães” ou “anciãos”.

Na alternativa (E), o plural de “cartão” é “cartões”; de “aldeão” é “aldeões, aldeães, aldeãos”.

Gabarito: C

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4 – ARTIGO
O artigo é a palavra que fica anteposta ao substantivo, para generalizá-lo, particularizá-lo ou
determinar o seu sentido.

Muitas vezes, é o artigo que especifica o gênero e o número do substantivo.

O pianista tocou por longa noite para os artistas homenageados.

A pianista tocou por longa noite para as artistas homenageadas.

O lápis estava na carteira.

Os lápis estavam na carteira.

Em função da particularização ou generalização referente ao substantivo, o artigo pode ser


considerado definido e indefinido.

O artigo indefinido (um, uma, uns, umas) generaliza o substantivo, determinando-o de modo vago:

Gostaria de ter uma conversa com você.

Já o artigo definido (o, a, os, as) particulariza o substantivo, determinando-o de modo mais preciso:

A conversa que tivemos ontem não ajudou em nada.

Identificados os tipos de artigo, agora vamos ao seu emprego:

a) Pode-se inserir artigo diante de nomes de obras literárias e outros:

Eneida e Jerusalém Libertada são nomes de obras literárias e seus autores não colocaram artigo no
título dessas obras. Mas, se queremos mencioná-las em um texto, podemos acrescentar-lhes o artigo:

Para um trabalho acadêmico, li e resumi a Eneida e a Jerusalém Libertada.

b) Se o artigo já pertence ao título, há de ser escrito obrigatoriamente com maiúscula:

Os Lusíadas, A Tempestade, Os Sertões, As Memórias Póstumas de Braz Cubas, etc.

Note agora que os autores inseriram o artigo no título das obras. Assim, ao mencionarmos tais obras
em nosso texto, naturalmente o artigo será grafado com inicial maiúscula:

Para um trabalho acadêmico, li e resumi Os Lusíadas, A Tempestade, Os Sertões, As Memórias Póstumas de


Braz Cubas.

c) Não pode haver contração, quando o artigo faz parte do título e a preposição não.

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Em Os Sertões, conta-se a história da Guerra de Canudos.

Li ontem em O Globo as astúcias jurídicas dos mensaleiros.

Assim, não se admitem contrações, como “Nos Sertões”, ou “no Globo”, pois o artigo faz parte do
título e a preposição não.

Note que a contração é cabível quando o título não apresenta artigo, como vimos em Eneida e
Jerusalém Libertada. Assim, podemos dizer:

Li na Eneida e na Jerusalém Libertada várias passagens importantes de uso da palavra “que”.

d) O artigo definido geralmente não é empregado antes de nomes próprios de cidades:

Paris é uma cidade gloriosa.

Estivemos em Nova Iorque, Paris e Lisboa nas últimas férias.

Porém, se o nome próprio de cidade vier determinado por adjetivo ou expressão adjetiva, o uso do
artigo vai ser obrigatório:

A Roma dos césares foi um marco na história.

Iremos à Lisboa dos meus antepassados.

e) Geralmente vêm precedidos de artigo os demais nomes próprios geográficos, de continentes, países,
estados, províncias, oceanos, montanhas, rios:

A Europa, o Paraguai, a Argentina, o oceano Pacífico, o Nilo, as Canárias, a Alemanha, etc.

Mas também existem países, estados e cidades que não permitem o artigo:

Portugal, Cuba, Minas Gerais, Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, etc.

f) O artigo tem seu uso facultativo antes de nomes próprios de pessoa:

O Paulo também vai viajar conosco?

Paulo também vai viajar conosco?

É preciso dizer ao Pedro que vamos amanhã bem cedo.

É preciso dizer a Pedro que vamos amanhã bem cedo.

g) Antes de expressões de tratamento, o artigo é omitido:

Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Excelência e Vossa Senhoria vão apoiar o plano de paz da ONU.

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h) O artigo deve ser excluído antes da palavra "casa" no sentido de “própria moradia", desde que não venha
particularizada:

Vamos para casa? (própria moradia)

Voltamos bem tarde a casa. (própria moradia)

Note que, neste segundo exemplo, a palavra “casa” não está precedida de artigo “a”, mas da
preposição “a”.

Assim, quando a palavra "casa" se encontra no sentido de "própria moradia" e apresenta expressão
particularizante, naturalmente recebe artigo:

Vamos para a casa velha?

Voltamos bem tarde à casa dos amigos.

i) O artigo deve ser excluído antes da palavra "terra" e "bordo", quando empregadas como antônimos:

Veio de bordo para terra.

Pedro já está em terra.

j) Palavra “terra" como antônimo de “bordo", mas com expressão particularizante, recebe artigo:

Veio de bordo para a terra dos amigos.

Pedro já está na sua terra natal.

k) Antes de pronomes adjetivos possessivos, o uso do artigo é geralmente facultativo:

Nosso irmão esteve aqui.

O nosso irmão esteve aqui.

Entreguei o bolo para minha irmã.

Entreguei o bolo para a minha irmã.

Porém, quando o possessivo for um pronome substantivo, o uso do artigo é obrigatório:

Marcela já fez mais uma das suas.

Ele não viu a sua cara, mas a minha.

l) Quando anteposto ao numeral, o artigo denota aproximação:

Teria ele uns trinta anos.

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Ficamos lá uma meia hora.

m) Antes de pronomes indefinidos "certo", "outro“ o uso do artigo deve ser evitado:

Falaremos disso em outra ocasião.

Certa pessoa veio aqui.

Assim, não cabem as construções “em uma outra ocasião”, “Uma certa pessoa”.

n) O pronome todo/toda, no singular, no sentido de totalidade, por inteiro, deve ser seguido de artigo.

Toda a família receberá a vacina. (a família totalmente)

Todo o grupo se perdeu naquela ilha. (o grupo totalmente)

o) Quando no sentido de cada, qualquer, não pode ser seguido de artigo.

Toda família receberá a vacina. (cada família)

Todo cidadão tem direito a votar.

p) No plural, todos exige artigo, a menos que haja outro determinante, substituindo o artigo:

Todas as famílias receberão a vacina.

Todas estas famílias receberão a vacina.

q) Não haverá artigo após “todos” quando o vocábulo de valor substantivo não admitir artigo:

Todos vocês foram elogiados pelo chefe.

Todos três foram elogiados pelo chefe.

r) Quando o numeral for seguido de substantivo, receberá artigo:

Todos os três alunos foram aprovados.

s) Costuma-se omitir o artigo com a palavra palácio, quando desacompanhada de modificador:

“Perguntou o mestre-escola afoitamente à sentinela do paço se o representante nacional, Morgado da Agra,


estava em palácio” (Camilo Castelo Branco)

t) Aparece quando se expressa valor de coisas (assume valor de cada):

Comprei por trinta reais o quilo.

u) Junto às designações de partes do corpo e nomes de parentesco, os artigos denotam posse:

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Traz a cabeça esbranquiçada pelas preocupações.

Tem o rosto sereno, mas as mãos trêmulas.

A prima veio ontem com toda a elegância.

Traz sua cabeça esbranquiçada pelas preocupações.

Tem seu rosto sereno, mas suas mãos trêmulas.

Sua/Nossa prima veio ontem com toda a elegância.

v) O artigo definido faz parte do adjetivo superlativo relativo, para especificar o ser dentro de um grupo:

Ele é o mais exigente de todos os irmãos.

Você é o menos crítico do grupo.

x) Principalmente nas ideias de comer e beber, os artigos costumam ser empregados juntamente com a
preposição com valor partitivo.

Beba do vinho que lhe dei e coma do pão que está à mesa.

Compare a construção acima com a de baixo já sem a presença da preposição:

Beba o vinho que lhe dei e coma o pão que está à mesa.

z) Muitas vezes, o artigo substitui o substantivo já escrito anteriormente no texto. Esse recurso é chamado
de elipse e é usado para se evitar a repetição desnecessária de palavra:

Esta é a necessidade do aluno e a dos docentes.

Note que o segundo artigo “a” sinaliza a elipse do substantivo “necessidade”.

Ainda sobre a coesão referencial com artigo, notamos que o artigo definido é determinante de um
substantivo já conhecido e normalmente já mencionado no texto. Assim, é natural (não é regra) que
insiramos um substantivo na primeira vez sem artigo ou com artigo indefinido. Em seguida, ao querermos
retomar aquela informação, inserimos o artigo definido.

Uma empresa de produtos agrícolas iniciou seus trabalhos com equipamento de última geração no
Sul do Brasil. A empresa já lucrou, somente nos dois primeiros anos, mais do que as da região Sudeste juntas.

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10. (IDECAN / AGU Analista Técnico-Administrativo 2018)


Além das dimensões semelhantes, Barnard b também está a uma distância em relação a sua estrela que é
considerada da mesma faixa daquela que separa o Sol da Terra. “O planeta está localizado a uma distância
de 0,4 unidades astronômicas - 40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela”,
confirma Ribas.
Julgue a afirmativa como C (CORRETA) ou E (ERRADA).
Há seis ocorrências de artigo definido.

Comentário: O substantivo “dimensões” é precedido do artigo definido “as” em “das”.

Diante do substantivo “faixa”, há o artigo definido “a” em “da”.

Diante dos substantivos “Sol” e “Terra”, há, respectivamente, os artigos “o” e “a” (em “da”).

Diante do substantivo “planeta”, há o artigo “O”.

Diante do substantivo “distância”, há o artigo “a” (em “da”).

Confirme:

Além das dimensões semelhantes, Barnard b também está a uma distância em relação a sua estrela que é
considerada da mesma faixa daquela que separa o Sol da Terra. “O planeta está localizado a uma distância
de 0,4 unidades astronômicas - 40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela”,
confirma Ribas.

Assim, realmente há seis ocorrências de artigo definido neste trecho do texto.

Gabarito: C

11. (CETREDE / EMATERCE Agente de ATER 2018)


Analise as afirmativas a seguir, com relação ao uso do artigo e marque a opção INCORRETA.
a) Procurou fazer perguntas as mais difíceis.
b) Precisou esperar das cinco até a uma hora.
c) O pai chamou o filho e saiu com todos os quatro.
d) Todos os quatro filhos acompanharam os pais.
e) A Penha é um ponto turístico.

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Comentário: Na alternativa (A), o artigo definido “as” faz parte do adjetivo superlativo relativo, para
especificar o ser dentro de um grupo.

Na alternativa (B), “até” é uma preposição que marca uma ideia de limite e a preposição “a” foi
omitida, ficando apenas o artigo.

A alternativa (C) é a incorreta, pois o pronome “todos” só é seguido de artigo “os” quando seguido
de substantivo, o que não ocorreu neste caso. Veja a correção:

O pai chamou o filho e saiu com todos quatro.

Na alternativa (D), o pronome indefinido plural “todos” é seguido do artigo “os”, que precede o
substantivo plural “filhos”.

Na alternativa (E), o artigo “A” precede o nome de lugar “Penha”, e o contexto nos mostra que este
lugar é apenas um dos demais pontos turísticos.

Gabarito: C

12. (FCC / Câmara Legislativa do Distrito Federal Técnico Legislativo 2018)


“A primeira marca do príncipe soberano é o poder de dar lei a todos em geral, e a cada em particular. Mas
isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o consentimento de maior nem igual nem menor que ele.”
“O soberano de uma República, seja ele uma assembleia ou um homem, não está absolutamente
sujeito ..I.. leis civis. Pois tendo o poder de fazer ou desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se dessa
sujeição revogando as leis que o incomodam e fazendo novas.”
A primeira destas frases é do francês Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes (1651). Ambos
conferem ao Príncipe legítimo uma potência (potestas) tal que o exercício do seu poder acha-se, como se vê,
liberto de toda norma ou regra. E, para medirmos a inovação assim introduzida, basta recorrermos ..II.. frase
de um teólogo do século XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o príncipe obedece à Lei e
governa ..III.. seu povo em conformidade com o Direito.”
(Adaptado de: LEBRUN, Gérard. O que é poder. Tradução de Renato Janine Ribeiro e Silvia Lara. São Paulo: Brasiliense, 1995, p.
28-29.)
Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do texto, na ordem dada:
a) às – à – o
b) às – a – ao
c) as – à – ao
d) às – a – o
e) as – à – o

Comentário: Na lacuna I, “sujeito” rege preposição “a” e “leis civis” admite o artigo “as”, por isso cabe a
fusão (crase) “às”.

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Na lacuna II, “recorrermos” exige a preposição “a” e “frase” admite o artigo “a”, portanto ocorre a
fusão “à”.

Na lacuna III, o verbo “governa” não exige preposição, por isso “seu povo” não é precedido de “a”,
cabendo apenas o artigo “o”.

Dessa maneira, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

13. (FGV / ALE-RO Analista Legislativo Taquígrafo 2018)


Um princípio geral de formulação textual diz que, a primeira vez em que é citada, uma entidade deve ser
precedida de artigo indefinido e, quando citada pela segunda vez e outras, deve ser precedida do artigo
definido. Ocorre, porém, que, em alguns casos, mesmo citadas pela primeira vez, algumas entidades
aparecem precedidas de artigo definido. Uma das razões é quando se trata de uma entidade emoldurada,
ou seja, quando um vocábulo anterior faz supor a nova entidade como já conhecida.
A frase abaixo que exemplifica o que se afirma acima é:
a) Um carro entrava na garagem com os pneus furados.
b) Uma aluna aproximou-se do policial que estava na esquina.
c) Uma das passageiras dirigiu-se ao guarda sentado a seu lado.
d) Um dia, todos voltaremos ao lugar onde nascemos.
e) Umas férias vou tirar no ano que vem.

Comentário: A questão pede a alternativa que apresenta um vocábulo anterior que faz supor a nova entidade
como já conhecida. Isso ocorre de maneira bem clara na alternativa (A), pois o substantivo “carro” fez supor
“garagem” e “pneus” como entidades já conhecidas:

Um carro entrava na garagem com os pneus furados.

Note que nas demais alternativas nenhum outro vocábulo tem essa relação direta que faria supor os
demais vocábulos da frase.

Na alternativa (B), “aluna” não tem relação direta com “policial” e “esquina”.

Na alternativa (C), “passageiras” não tem relação direta com “guarda” e “lado”.

Na alternativa (D), “dia” não tem relação direta com “lugar”.

Na alternativa (E), “férias” não tem relação direta com “ano”.

Gabarito: A

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14. (FGV / BANESTES Analista Econômico-Financeiro Gestão Contábil 2018)


A frase abaixo em que o emprego do artigo mostra inadequação é:
a) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já foram novas;
b) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas novas;
c) Todos os bons pensamentos estão presentes no mundo, só falta aplicá-los;
d) Em toda a separação existe uma imagem da morte;
e) Alegria de amor dura apenas um instante, mas sofrimento de amor dura toda a vida.

Comentário: Nas alternativas (A), (B), (C), os pronomes plurais “todas”/”todos” admitem o artigo “as”/”os”.

A alternativa (D) é a errada, pois “toda”, neste contexto, tem valor de qualquer, de cada, portanto
não admite o artigo.

Na alternativa (E), “toda a vida” significa a vida por inteiro, por isso cabe o uso do artigo.

Gabarito: D

15. (UFMG / UFMG Analista de Tecnologia da Informação 2018)


Os termos destacados a seguir classificam-se como artigos definidos, EXCETO em
a) Os garis do sábado teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb.
b) Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro.
c) A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros.
d) A areia das praias do Rio de Janeiro está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos.

Comentário: Na alternativa (A), “a” é artigo definido, pois precede o substantivo “redução”, definindo-o.

Na alternativa (B), “a” é artigo definido, pois precede o substantivo próprio “Companhia Municipal
de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro”, definindo-o.

A alternativa (C) é a que não apresenta artigo, pois “partir” é verbo. Assim, “A” é apenas uma
preposição.

Na alternativa (D), “A” é artigo definido, pois precede o substantivo “areia”, definindo-o.

Gabarito: C

16. (COMPERVE / SESAP-RN Técnico em Enfermagem 2018)


Na expressão “Vale a pena insistir”, que encerra o texto, há a presença
a) do demonstrativo “a”, da preposição “a” e a ausência indevida do acento grave indicador de crase.
b) da preposição “a” exigida pela regência verbal.

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c) do artigo definido “a” exigido pelo substantivo feminino “pena”.


d) da preposição “a”, do artigo definido “a” e a ausência indevida do acento grave indicador da crase.

Comentário: A palavra “pena”, nesse contexto, significa algo penoso, algo difícil, algo custoso, alguma coisa
que vale a situação penosa. Assim, o substantivo “pena” é precedido do artigo “a”.

Portanto, a alternativa correta é a (C).

Gabarito: C

17. (COMPERVE / SESAP-RN Técnico em Enfermagem 2018)


Nas décadas subsequentes, vários estudos correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de risco
para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam
drasticamente as chances de enfarte.
Com relação à quantidade de artigos no trecho, há
a) cinco.
b) três.
c) quatro.
d) dois.

Comentário: Os artigos definidos “as” e “os” precedem os substantivos “décadas”, “hábitos”, “pacientes” e
“chances”, respectivamente. Confirme as quatro ocorrências:

Nas décadas subsequentes, vários estudos correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de risco
para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam
drasticamente as chances de enfarte.

Portanto, a alternativa correta é a (C).

Gabarito: C

18. (FAUEL / AGEPAR Especialista em Regulação 2018)


A respeito do termo “nos”, presente na frase “Minha vida está nos meus poemas”, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
I. Trata-se da junção da preposição “em” com o artigo definido “os” (em + os = nos).
II. Na frase, trata-se do pronome pessoal da primeira pessoa do plural (nós).
III. É sinônimo de ‘nós’ (primeira pessoa do plural), mas está no caso oblíquo.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão corretas.

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d) Nenhuma afirmativa está correta.

Comentário: A primeira afirmação está correta, pois “nos” corresponde à contração da preposição “em” com
o artigo “os” (em + os = nos).

Com base na correção da primeira afirmação, notamos que as demais estão erradas.

Assim, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

19. (Aeronáutica / CIAAR Oficial 2018)


“O poeta Alphonsus de Guimaraens Filho me conta como o filhinho de um amigo seu esperava conseguir
entrar no céu ao morrer, segundo um processo digno de meditação.
– Papai, alma tem mão? – perguntou um dia o garoto.
– Deve ter sim. Por quê? – respondeu o pai, distraído.
– Porque quando eu morrer quero levar um queijo para Deus.
(SABINO, Fernando. Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.93).
Nesse texto, o termo “um” aparece quatro vezes. Ele só não pode ser interpretado apenas como artigo em
a) “um dia”.
b) “um queijo”.
c) “um amigo”.
d) “um processo”.

Comentário: O vocábulo “um” é artigo quando indefine o substantivo, como ocorre nas expressões “um dia”
(um dia qualquer), “um amigo” (um amigo qualquer), “um processo” (um processo qualquer).

Porém, no contexto em que se encontra a expressão “um queijo”, pode-se entender uma relação de
quantidade: um queijo, e não dois ou três.

Portanto, analisando o contexto, a alternativa que não apresenta artigo indefinido é a (B).

Gabarito: B

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5 – ADJETIVO
Adjetivo é a classe gramatical que modifica um substantivo, atribuindo-lhe qualidade, estado ou
modo de ser. Um adjetivo normalmente exerce uma dentre três funções sintáticas na oração: aposto
explicativo, adjunto adnominal ou predicativo. Os adjetivos classificam-se em:

1) Os adjetivos primitivos não são formados por derivação de nenhuma outra palavra: deles é que se formam
outras palavras: azul, claro, curto, grande.

2) Os adjetivos derivados são aqueles formados por derivação de outras palavras: cheiroso, invisível, infeliz,
esverdeado, desconfortável.

3) Os adjetivos simples apresentam um único radical em sua estrutura. É o caso de todos os exemplos
apontados nos itens anteriores.

4) Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-brasileiro, luso-
africano, socioeconômico, político-institucional.

1. Flexões em gênero

Flexão de gênero (masculino/feminino):

O adjetivo concorda em gênero com o substantivo a que se refere:

Um comportamento estranho uma atitude estranha

Um jornalista ativo uma jornalista ativa

Os adjetivos também são classificados em biformes e uniformes.

I - Adjetivos biformes

A formação do feminino desses adjetivos normalmente varia de acordo com a terminação da forma
masculina, de modo semelhante ao que acontece com os substantivos.

a) Os adjetivos terminados em –o trocam essa terminação por –a:

ativo / ativa branco / branca honesto / honesta

Em alguns casos, além da mudança na terminação, há alteração no timbre da vogal tônica, que de
fechado passa a aberto:

brioso / briosa formoso / formosa grosso / grossa

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b) Os adjetivos terminados em –ês ,-or e –u geralmente recebem a terminação –a:


português/portuguesa; sedutor/sedutora; cru/crua.

Atente para as seguintes palavras, que são invariáveis:

hindu, cortês, pedrês, incolor, multicor, bicolor, tricolor.

O mesmo ocorre com estas formas comparativas:

maior, melhor, menor, pior, superior, inferior, anterior, posterior.

Cuidado com o par mau / má.

c) Os adjetivos terminados em –ão trocam essa terminação por –ã, –ona, e, mais raramente, por –
oa:

são/sã; catalão/catalã; chorão/chorona; comilão/comilona; beirão/beiroa

d) Os adjetivos terminados em –eu trocam essa terminação por –eia (timbre aberto); os terminados
em –éu, por –oa :

plebeu / plebeia; ateu / ateia; ilhéu / ilhoa; tabaréu / tabaroa

Cuidado com os vocábulos judeu/judia e sandeu / sandia.

II - Adjetivos uniformes: São os adjetivos que possuem uma única forma para o masculino e o feminino:

pássaro frágil ave frágil planejamento agrícola empresa agrícola

ator ruim atriz ruim comportamento exemplar vida exemplar

2. Flexão de número

A formação do plural dos adjetivos simples segue as mesmas regras da formação do plural dos
substantivos simples. Os adjetivos que indicam cores e são formados pela expressão “cor de + substantivo”
são invariáveis em gênero e número, mesmo quando a expressão “cor de” estiver subentendida.

papel cor-de-rosa papéis cor-de-rosa

giz (cor de) laranja gizes (cor de) laranja

carro (cor de) creme carros (cor de) creme

camisa (cor de) cinza camisas (cor de) cinza

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Os adjetivos compostos apresentam pelo menos dois radicais em sua estrutura: ítalo-brasileiro, luso-
africano, socioeconômico, político-institucional.

A flexão de número e gênero nos adjetivos compostos

I - Flexão de gênero (masculino/feminino) ou número (singular/plural):

Nos adjetivos compostos formados por dois adjetivos, apenas o último elemento sofre flexão:

cidadão luso-brasileiro cidadãos luso-brasileiros

cidadã luso-brasileira cidadãs luso-brasileiras

olho verde-claro olhos verde-claros

camisa verde-clara camisas verde-claras

Aqueles em que o segundo elemento é um substantivo são invariáveis:

tecido amarelo-ouro tecidos amarelo-ouro

camisa amarelo-ouro camisas amarelo-ouro

terno verde-mar ternos verde-mar

camisa verde-mar camisas verde-mar

Observações:

a. azul-marinho, azul-celeste e ultravioleta são sempre invariáveis:

Leve seus ternos azul-marinho e não os azul-celeste.

O sol transmite raios ultravioleta.

b. Os adjetivos compostos surdo-mudo e pele-vermelha têm os dois elementos flexionados.

Aqueles rapazes surdos-mudos têm prioridade de acesso à recepção.

Aquelas moças surdas-mudas têm prioridade de acesso à recepção.

Os indivíduos peles-vermelhas têm princípios diferentes dos da nossa sociedade.

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3. Flexão de grau:

Os adjetivos variam em grau quando se deseja comparar ou intensificar as características que


atribuem. Há, portanto, dois graus de adjetivo: o comparativo e o superlativo:

1) Comparativo: compara uma qualidade entre dois elementos ou duas qualidades de um mesmo elemento.
São três os comparativos:

De superioridade:

Para alguns alunos, Português é mais fácil (do) que Química.

De igualdade:

Para alguns alunos, Português é tão fácil quanto Química.

Ele é tão exigente quanto (ou como) seu irmão.

De inferioridade:

Para alguns alunos, Português é menos fácil (do) que Química.

Os adjetivos bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor),
porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, devem-se usar as formas
analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno.

Essa solução é melhor (do) que a outra.

Minha voz é pior (do) que a sua.

O descaso pela miséria é maior (do) que o senso humanitário.

Ele é mais bom (do) que inteligente.

Todo corrupto é mais mau (do) que esperto.

Meu salário é mais pequeno (do) que justo.

Atente para o fato de que as formas menor e pior são comparativas de superioridade, pois equivalem
a mais pequeno e mais mau, respectivamente.

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2) Superlativo: nesse grau, a característica atribuída pelo adjetivo é intensificada de forma relativa ou
absoluta.

a) No grau superlativo relativo, essa intensificação é feita em relação a todos os demais seres de um
conjunto que a possuem. O superlativo relativo pode exprimir superioridade ou inferioridade e é sempre
expresso de forma analítica:

I – superlativo relativo de superioridade:

Ele é o mais atento da sala. Ele é o mais exigente de todos os irmãos.

II - superlativo relativo de inferioridade:

Você é o menos crítico do grupo. Você é o menos importante da firma.

Observações:

• Note o uso do artigo definido (o, a, os, as) e da preposição (de), empregados para especificar o ser
(papel fundamental do artigo) dentro de um grupo (uso da preposição para indicar limitação).

Você é o menos crítico do grupo.

• As formas do superlativo relativo de superioridade dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno são
sintéticas: o melhor, o pior, o maior e o menor.

b) No grau superlativo absoluto, intensifica-se a característica atribuída pelo adjetivo a um determinado


ser, transmitindo ideia de excesso. O superlativo absoluto pode ser analítico ou sintético:

I – O superlativo absoluto analítico é formado normalmente com a participação de um advérbio:

Você é muito crítico. Ele é demasiadamente exigente.

Somos excessivamente tolerantes.

II – O superlativo absoluto sintético é expresso com a participação de sufixos. O mais comum deles
é –íssimo; nos adjetivos terminados em vogal, esta desaparece ao ser acrescentado o sufixo do superlativo:

Trata-se de um artista originalíssimo. Ele é exigentíssimo.

Seremos tolerantíssimos.

Vários adjetivos possuem formas irregulares para exprimir o grau superlativo absoluto sintético.
Muitas dessas irregularidades ocorrem porque o adjetivo, ao receber o sufixo, reassume a forma latina. É o
caso dos terminados em –vel, que assumem a terminação –bilíssimo (volúvel, volubilíssimo; indelével,
indelebilíssimo). Na relação a seguir, você encontrará muitas formas irregulares do superlativo absoluto
sintético. Observe que algumas são de uso comum (facílimo e dificílimo, por exemplo), enquanto outras
pertencem à linguagem formal (acérrimo e pulquérrimo, por exemplo).

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Adjetivo Superlativo absoluto sintético Adjetivo Superlativo absoluto sintético


acre acérrimo geral generalíssimo
ágil agílimo grande máximo
agudo acutíssimo humilde humílimo
alto altíssimo, supremo incrível incredibilíssimo
amargo amaríssimo infame infamérrimo
amável amabilíssimo inimigo inimicíssimo
amigo amicíssimo jovem juveníssimo
antigo antiquíssimo livre libérrimo
áspero aspérrimo magnífico magnificentíssimo
atroz atrocíssimo magro macérrimo ou magríssimo
audaz audacíssimo manso mansuetíssimo
benéfico beneficentíssimo mau péssimo
benévolo benevolentíssimo miserável miserabilíssimo
bom boníssimo ou ótimo miúdo minutíssimo
capaz capacíssimo negro Nigérrimo ou negríssimo
célebre celebérrimo nobre nobilíssimo
comum comuníssimo notável notabilíssimo
cruel crudelíssimo pequeno mínimo
difícil dificílimo perspicaz perspicacíssimo
doce dulcíssimo pessoal personalíssimo
eficaz eficacíssimo pobre paupérrimo, pobríssimo
fácil facílimo possível possibilíssimo
feliz felicíssimo pródigo prodigalíssimo
feroz ferocíssimo próspero prospérrimo
fiel fidelíssimo sábio sapientíssimo
frágil fragílimo sagrado sacratíssimo
frio friíssimo ou frigidíssimo soberbo superbíssimo

Locuções adjetivas: Em muitos casos, prefere-se usar, no lugar de um adjetivo, uma expressão
formada por mais de uma palavra para caracterizar o substantivo. Essa expressão, que tem o mesmo valor e
o mesmo sentido de um adjetivo, recebe o nome de locução adjetiva. Observe alguns exemplos:

Noite de chuva (chuvosa) Atitudes de anjo (angelical)

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20. (FUNRIO / AL-RR Taquígrafo – 2018)

Disponível em: <http://cultura.estadao.com.br/galerias/geral,20-tiras-de-calvin-eharoldo-para-refletir-


sobre-a-vida-e-sobre-o-mundo, 2007>. Acesso em: 20 abr.2018.
Na tirinha, o menino (o personagem Calvin) faz um discurso preditivo em relação à vida, na conversa com o
tigre (o personagem Haroldo).
O substantivo e o adjetivo escolhidos para essa avaliação foram, respectivamente,
A) interação, incômoda.
B) incômoda, conforto.
C) inconveniente, moleza.
D) moleza, inconveniente.

Comentário: O discurso preditivo é aquele que tem como objeto uma previsão sobre algo. No primeiro
quadrinho, Calvin fala que tudo (isto é, a vida) vai ser moleza. Assim, empregou o substantivo “moleza”. No
último quadrinho, ele afirma que a vida é muito inconveniente. Assim, empregou o adjetivo “inconveniente”.

Portanto, a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

21. (FUNRIO / CGE-RO Assistente de Controle Interno – 2018)


Na frase “O velho, um bêbedo esfarrapado...”, o adjetivo velho aparece substantivado; a frase abaixo em
que o termo sublinhado está no mesmo caso é:
A) “E me sentia bem naquela solidão”
B) “Era uma mulher jovem e pálida”.

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C) “...dava-lhe o aspecto de uma figura antiga”.


D) "A mulher estava sentada entre nós”.
E) “...dirigira palavras amenas a um vizinho invisível”.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o termo “bem” modifica o sentido do verbo “sentia”. Logo, é
classificado como advérbio de modo.

A alternativa (B) está errada, pois “jovem” caracteriza o substantivo “mulher”. Logo, é classificado
como adjetivo.

A alternativa (C) está errada, pois “antiga” caracteriza o substantivo “figura”. Logo, é classificado
como adjetivo.

A alternativa (D) está errada, pois o termo “mulher” já é um substantivo e foi apenas precedido do
==19cc0a==

artigo “A”.

A alternativa (E) é a correta, pois, originalmente, o vocábulo “vizinho” é um adjetivo (casa vizinha).
Porém, neste contexto, “vizinho” foi substantivado ao ser precedido do artigo indefinido “um”.

Gabarito: E

22. (FUNDATEC / PC RS Agente e Escrivão – 2018)


Sobre os vocábulos expansível, fácil, considerável, artificial, multiplicável e acessível, afirma-se que:
I. Todos são flexionados da mesma forma quando no plural.
II. Apenas um assume forma diferente dos demais quando flexionado no plural.
III. Todos devem ser acentuados em sua forma plural.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

Comentário: Para formar o plural dos adjetivos “expansível, considerável, artificial, multiplicável e acessível”,
exclui-se o “l” e se insere “is”: expansíveis, consideráveis, artificiais, multiplicáveis e acessíveis. Já em “fácil”,
exclui-se “il” e se acrescenta “eis”: fáceis. Assim, a primeira afirmação está errada e a segunda está certa.

A terceira afirmação está errada, pois o vocábulo plural “artificiais” não é acentuado.

Assim, a alternativa (B) é a correta.

Gabarito: B

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23. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa,
completamente boa”, elas podem ser reescritas, em conformidade com a norma-padrão, respectivamente,
das seguintes formas:
(A) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(B) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha ficou boa, boazíssima.
(C) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(D) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.
(E) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.

Comentário: Para se intensificar as características, podemos empregar os superlativos absolutos analíticos


(muito + adjetivo) ou sintéticos (por meio do sufixo –íssimo).

Assim, devemos trabalhar por eliminação.

Certamente, você sabe que não existem as palavras “terrivíssimos” e “boíssima”.

O superlativo absoluto analítico de “angustiosos” é “muito angustiosos”; de “terrível” é “muito


terrível”, de “boa” é “muito boa”.

O superlativo absoluto sintético de “angustiosos” é “angustiosíssimos”; de “terrível” é


“terribilíssimo”, de “boa” é “boníssima”.

Assim, a alternativa correta é a (D).

Gabarito: D

24. (FGV / IBGE Analista Censitário – 2017)


“É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma
de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria:
(A) econômicas-sociais;
(B) econômico-social;
(C) econômica-social;
(D) econômico-sociais;
(E) econômicas-social.

Comentário: Quando unimos adjetivos para formar o substantivo composto, o primeiro deles não se
flexiona, e o segundo sim. Assim, a forma correta é “econômico-sociais” e a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

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25. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é uma página
desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito
sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se
restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o
ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e
acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano
e lembranças de momentos difíceis”.
(adaptado – A Guerra do Paraguai, Luiz Octávio de Lima)
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo, retirados do texto,
aquele em que a troca de posição dos termos provoca modificação de sentido é:
(A) página desbotada;
(B) conflito sangrento;
(C) discussões acadêmicas;
(D) pesquisas rigorosas;
(E) grande reportagem.

Comentário: Como o texto é pequeno, eu o reproduzi abaixo, já com a troca, para você comparar e perceber
em qual deles há diferença de sentido. Compare:

“Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é uma desbotada página na
memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste sangrento conflito que
envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se restringiu às
acadêmicas discussões. Neste livro, fruto de rigorosas pesquisas históricas, mas escrito com o ritmo de uma
reportagem grande, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e acompanhar de perto
a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano e lembranças de
momentos difíceis”.

Ao compararmos “grande reportagem” com “reportagem grande”, a primeira forma, a original do


texto, dá destaque positivo à reportagem, pois o adjetivo grande anteposto significa “notável”, “respeitável”.
Já a segunda construção transmite um tom negativo, de que ela seria longa, muito extensa, o que tenderia
à ideia de ser penosa para ler. Assim, a alternativa (E) é a correta.

Fica fácil notar que as demais trocas não ferem o sentido original no texto.

Gabarito: E

26. (FGV / IBGE Recenseador – 2017)


ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS
“Desde o início da vida no planeta Terra, muitas são as espécies animais que foram extintas por vários
motivos.

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Atualmente, quando se mencionam ‘espécies em extinção’, afloram as várias atividades humanas que
as provocaram, ou estão provocando.
Dentre essas ações, as principais talvez sejam:
i) a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses animais, de uma
forma ou de outra, rendem expressivos lucros;
ii) a descuidada aplicação dos chamados ‘defensivos agrícolas’ ou agrotóxicos, desestabilizando
completamente o ecossistema;
iii) as grandes tragédias provocadas também pela incúria humana como os incêndios florestais e
derramamento de petróleo cru nos mares;
iv) o desmatamento de grandes áreas, fator de cruel desalojamento dos habitats de incontáveis espécies
animais”.
(Eurípedes Kuhl)
O par abaixo que muda de sentido se for invertida a posição de seus dois elementos é:
(A) vários motivos;
(B) grande porte;
(C) animais menores;
(D) grandes áreas;
(E) cruel desalojamento.

Comentário: É normal vermos o adjetivo grande mudar de sentido ao ser trocado de posição, mas veja que
ele, nas duas ocorrências, se encontra caracterizando os substantivos concretos “porte” e “áreas”. Assim,
tanto antes quanto depois, tal adjetivo estará relacionado à noção de extensão, dimensão alongadas. Assim,
eliminamos as alternativas (B) e (D).

Na alternativa (C), “animais menores” ou “menores animais” não apresentam diferença de sentido,
pois ambos transmitem a noção de pequenez.

Na alternativa (E), “cruel desalojamento” ou “desalojamento cruel” não apresentam diferença de


sentido.

Agora note a alternativa (A). O vocábulo “vários”, quando antecipado, é pronome indefinido e
transmite noção de quantidade generalizada. Já quando se encontra após o substantivo, transmite a noção
de variedade, diversidade, multiplicidade: motivos variados, motivos vários. Assim, a alternativa (A) é a
correta.

Gabarito: A

27. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)


No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a expressão em destaque é formada por
substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em:
a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.

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b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.


c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.

Comentário: A expressão “Bombeiros mineiros” é constituída do substantivo “bombeiros” e o adjetivo


“mineiros”. Assim, devemos encontrar expressão com essa mesma constituição respectivamente.

Na alternativa (A), “imprudente” é adjetivo e “atitude” é substantivo, respectivamente.

A alternativa (B) é a correta, pois “espanto” é substantivo e “indisfarçável” é adjetivo.

Na alternativa (C), “Alguma” é pronome indefinido, o qual tem valor adjetivo, e “pessoa” é
substantivo, respectivamente.

Na alternativa (D), “bastante” é advérbio de intensidade e “forte” é adjetivo, respectivamente.

Na alternativa (E), “estimados” é adjetivo e “padrinhos” é substantivo, respectivamente.

Gabarito: B

28. (Fundatec / Prefeitura de Torres-RS Agente Adm – 2016)


Para responder à questão, considere o seguinte trecho:
Com planos, seus interesses focam naquilo que está sendo construído, e informações novas tendem a
melhorar as condições e viabilizar aquilo que parecia pouco viável. Planeje e transforme – o momento é bom
para isso.
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta e respectiva a classificação gramatical das palavras
sublinhadas.
a) substantivo – pronome – artigo
b) adjetivo – pronome – pronome
c) advérbio – artigo – preposição
d) advérbio – pronome – pronome
e) adjetivo – artigo – pronome

Comentário: Sabemos que o substantivo “informações” é seguido do adjetivos “novas”. Em seguida, o


substantivo “condições” é precedido do artigo “as”. Assim, já sabemos que a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

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29. (FGV / SSP AM Assistente Operacional – 2015)


No segmento “parceria público-privada” há uma correta informação sobre a concordância dos adjetivos
compostos por dois adjetivos e, por isso mesmo, devemos considerar errada a seguinte construção:
(A) tratado luso-brasileiro;
(B) comunidades afro-asiáticas;
(C) relações econômico-sociais;
(D) injustiças arcaico-tradicionais;
(E) agentes públicos-financeiros.

Comentário: Sabemos que no adjetivo composto, quando constituído de dois adjetivos, o primeiro não varia.
Assim, estão corretas as flexões em “tratado luso-brasileiro”, “comunidades afro-asiáticas”, “relações
econômico-sociais” e “injustiças arcaico-tradicionais”.

Por isso, devemos corrigir a alternativa (E) para:

“agentes público-financeiros”

Gabarito: E

30. (FGV / TCE SE Analista de Tecnologia – 2015)


O par de palavras que apresenta uma disposição de classes de palavras diferente das demais é:
(A) pessoa adaptada;
(B) sociedade moderna;
(C) cuidado espiritual;
(D) doenças psicossomáticas;
(E) eminente psicólogo.

Comentário: Nas alternativas (A), (B), (C) e (D), ocorrem os substantivos “pessoa”, “sociedade”, “cuidado” e
“doenças”, seguidos dos seus respectivos adjetivos “adaptada”, “moderna”, “espiritual” e
“psicossomáticas”.

Porém, na alternativa (E), a sequência muda: agora, é o adjetivo “eminente” que é seguido do
substantivo “psicólogo”.

Gabarito: E

31. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada
em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se
chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à

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comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação
de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.
O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais é:
(A) ignorada;
(B) previstas;
(C) severas;
(D) justa;
(E) generosa.

Comentário: Note o contexto. Observe que os adjetivos “justa” e “generosa” são modificados pelo advérbio
de intensidade “bem”. O adjetivo “ignorada” é modificado pelo advérbio de intensidade “largamente” e o
adjetivo “severas” é modificado pelo advérbio de intensidade “menos”.

Agora, note o adjetivo “previstas”, o qual caracteriza o substantivo “sanções” e não é modificado por
nenhum intensificador.

Assim, podemos entender os adjetivos “justa”, “generosa”, “ignorada” e “severas”, quanto à


tipologia, como superlativos absolutos analíticos. Já o adjetivo “previstas” é apenas um adjetivo sem
intensificador, o que foge à regra dos demais.

Gabarito: B

32. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é:
(A) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”;
(B) “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;
(C) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de
outras menos severas, como a advertência...”;
(D) “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;
(E) “...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente”.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois os adjetivos “justa” e “generosa” são intensificados pelo
advérbio “bem”.

A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “ignorada” é intensificado pelo advérbio “largamente”.

A alternativa (C) está errada, pois o adjetivo “severas” é intensificado pelo advérbio “menos”.

A alternativa (E) está errada, pois o adjetivo “eficaz” é intensificado pelo advérbio “mais”.

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Assim, sobra a alternativa (D) como a correta, pois não há intensificador para os adjetivos “assistida”
e “ignoradas”. Note que o adjetivo “ignoradas” é precedido do advérbio “frequentemente”, o qual não
transmite intensificação, mas apenas o modo, além de subentender tempo.

Gabarito: D

33. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente,
políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da
população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é
preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de sentido, são:
(A) o único remédio / o remédio único;
(B) população jovem / jovem população;
(C) determinados casos / casos determinados;
(D) punição mais eficaz / mais eficaz punição;
(E) Estatuto da Criança e do Adolescente / Estatuto do Adolescente e da Criança.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois único remédio ou remédio único transmitem a mesma ideia:
apenas um remédio.

A alternativa (B) está errada, pois população jovem ou jovem população transmitem a mesma ideia:
o universo dos jovens.

A alternativa (C) é a correta, pois “determinados casos” tem valor generalizante: significa alguns casos
que se enquadram nesta situação. Já “casos determinados” são os casos demarcados, decretados,
impositivos.

A alternativa (D) está errada, pois punição mais eficaz ou mais eficaz punição transmitem a mesma
ideia: a intensificação do adjetivo “eficaz”. O reposicionamento do adjetivo também não muda o sentido.

A alternativa (E) está errada, pois as locuções adjetivas “da Criança” e “do Adolescente” estão unidas
pela conjunção “e”, sem relação temporal entre elas, nem de causa e consequência. Assim, o
reposicionamento de tais locuções não faz mudar o sentido.

Gabarito: C

34. (FGV / TJ RJ Técnico de Atividade Judiciária – 2015)


ANTES QUE A FONTE SEQUE
José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de
Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova

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colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de
apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as
sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua
inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e
no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas
do mineral.
Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas públicas”, podemos
constatar, no emprego de adjetivos, que todos os elementos dessa classe:
(A) podem trocar de posição com o substantivo;
(B) modificam o sentido quando antepostos;
(C) apresentam variação de grau;
(D) indicam a opinião do enunciador;
(E) referem-se a termos de função substantiva.

Comentário: Nesta questão, devemos apenas tomar cuidado, pois questão faz referência a todos os adjetivos
para cada consideração das alternativas.

Dessa forma, fica fácil perceber que os adjetivos “empolgado”, “lusitanos” e “públicas” se referem,
respectivamente, aos substantivos “escrivão”, “ancestrais” e “políticas”. Assim, a alternativa (E) é a correta.

As alternativas (A) e (B) estão erradas, porque a expressão “empolgado escrivão” se liga à expressão
“da frota de Cabral”. Assim, transmite-nos a ideia de que o escrivão da frota de Cabral é empolgado. Já a
segunda forma “escrivão empolgado” transmitiria a ideia de um escrivão empolgado com a frota de Cabral.
Isso ocorre simplesmente por conta da aproximação do adjetivo com a locução adjetiva “da frota de Cabral”.

Além dela, a troca de posição entre “políticas públicas” e “públicas políticas” transmite mudança de
sentido. A primeira transmite a ideia de uma política voltada ao povo. A segunda significaria políticas que
são publicadas.

A alternativa (C) está errada, porque nenhum dos adjetivos apresenta variação de grau.

A alternativa (D) está errada, porque apenas o adjetivo “empolgado” pode ser considerado um
modalizador, isto é, transmite a opinião do autor. Na visão do autor, Caminha estava empolgado ao relatar
a situação na terra descoberta.

Gabarito: E

35. (FGV / TJ RJ Analista Judiciário – 2015)


“A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há
maniqueísmo.”
O par de palavras abaixo que obedece ao mesmo padrão dos adjetivos (bela/feia, justa/injusta,
exultante/deprimente) no segmento destacado é:
(A) transferido/mantido;

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(B) inédito/desconhecido;
(C) impávido/orgulhoso;
(D) eficaz/eficiente;
(E) habitual/inóspito.

Comentário: Maniqueísmo significa o emprego de opostos (antônimos), como ocorre com os adjetivos
“bela/feia, justa/injusta, exultante/deprimente”. O mesmo ocorre com os adjetivos “transferido/mantido”,
por isso a alternativa (A) é a correta.

Os adjetivos “inédito” e “desconhecido” são sinônimos.

O adjetivo “impávido” significa destemido, sentido diferente de orgulhoso, mas devemos notar que
esses não são opostos.

Gramaticalmente, os adjetivos “eficaz” e “eficiente” são sinônimos, apesar de alguns ramos da


Administração discordarem por essas palavras transmitirem-lhes sentidos mais específicos.

O adjetivo “habitual” significa corriqueiro, rotineiro; já o adjetivo “inóspito” significa lugar em que
não se consegue viver ou hospedar-se. Tais adjetivos não são sinônimos nem antônimos (opostos).

Gabarito: A

6 – NUMERAL
O numeral tem função quantificadora, a qual transmite um valor definido. Ele pode indicar:

a) quantidade - Choveu durante quatro semanas.

b) ordem - O terceiro aluno da fileira era o mais alto.

c) multiplicação - O operário pediu o dobro do salário.

d) fração - Comeu meia maça.

Assim, os numerais podem se classificar em:

a. Cardinal: indica uma quantidade determinada de seres.

b. Ordinal: indica a ordem (posição) que o ser ocupa numa série.

c. Multiplicativo: expressa quantas vezes a quantidade foi aumentada.

d. Fracionário: indica em quantas partes a quantidade foi dividida.

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Veja um quadro que nos mostra esses numerais:

Cardinais Ordinais Multiplicativos Fracionários


um primeiro - -
dois segundo dobro meio
três terceiro triplo terço
quatro quarto quádruplo quarto
cinco quinto quíntuplo quinto
seis sexto sêxtuplo sexto
sete sétimo sétuplo sétimo
oito oitavo óctuplo oitavo
nove nono nônuplo nono
dez décimo décuplo décimo
onze undécimo undécuplo onze avos
doze duodécimo duodécuplo doze avos
treze décimo terceiro - treze avos
quatorze ou catorze décimo quarto - quatorze avos
quinze décimo quinto - quinze avos
dezesseis décimo sexto - dezesseis avos
dezessete décimo sétimo - dezessete avos
dezoito décimo oitavo - dezoito avos
dezenove décimo nono - dezenove avos
vinte vigésimo - vinte avos
trinta trigésimo - trinta avos
quarenta quadragésimo - quarenta avos
cinquenta quinquagésimo - cinquenta avos
sessenta sexagésimo - sessenta avos
setenta septuagésimo - setenta avos
oitenta octogésimo - oitenta avos
noventa nonagésimo - noventa avos
cem centésimo cêntuplo centésimo
duzentos ducentésimo - ducentésimo
trezentos tricentésimo - trecentésimo
quatrocentos quadringentésimo - quadringentésimo
quinhentos quingentésimo - quingentésimo
seiscentos seiscentésimo - sexcentésimo
setecentos septingentésimo - septingentésimo

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oitocentos octingentésimo - octingentésimo


novecentos noningentésimo - nongentésimo
mil milésimo - milésimo
milhão milionésimo - milionésimo
bilhão ou bilião bilionésimo - bilionésimo

1 – Flexão

a. Flexão em gênero: variam em gênero os cardinais um, dois e os de duzentos a novecentos; todos os
ordinais; os multiplicativos e os fracionários quando expressam uma ideia adjetiva em relação ao
substantivo. Exemplos:

João deu um salto duplo e um triplo e tomou uma dose quádrupla de vitaminas.

Comi meio abacate e meia banana.

b. Flexão em número: variam em número os cardinais terminados em “-ão” (Bilhões de dólares foram
perdidos com a crise.), todos os ordinais (As primeiras pessoas passaram no teste.), os multiplicativos com
valor de adjetivo (Tomei dois copos duplos de leite.), os fracionários, dependendo do cardinal que os
antecede (Gastou dois terços do salário.).

Observações:

a. O numeral ora aparece com valor substantivo ora com valor adjetivo (acompanhando o substantivo)

b. O numeral pode ser substantivado pela anteposição de artigo ou outro determinante:

O um fica depois do efe na sigla da Ferrari: F1.

Agora vamos tirar a prova dos noves.

Os quatros da placa estão tortos.

c. Com valor adjetivo normalmente o numeral tem a função sintática de adjunto adnominal e, por isso,
passível deslocamentos dentro do sintagma nominal:

Ele era o segundo irmão entre os homens.

Ele era o irmão segundo entre os homens.

Pode combinar-se coordenativamente com outros adjetivos:

Choveu muito nos primeiros e gelados dias deste inverno.

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d. A palavra ambos alude a dois seres concretos já mencionados no discurso:

Pai e filho acidentaram-se, mas ambos não tiveram nenhuma escoriação.

Algumas gramáticas divergem quanto à sua classificação morfológica, porque ela não só quantifica (papel
fundamental do numeral), mas também, refere-se a seres já previamente indicados ou conhecidos no
discurso – dêixis anafórica – (papel do pronome). Portanto, fica para ambos uma das duas classificações:
numeral ou pronome.

Ambos admite posição anteposta ou posposta ao nome que modifica:

Ambos os filhos ou os filhos ambos

Aceita também a anteposição ou posposição do numeral dois, para registrar ênfase:

João e Maria eram irmãos; os dois ambos são engenheiros.

36. (FAFIPA / Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu-PR FozHabita Agente Fiscal Junior 2018)
Marque a alternativa que apresenta a forma extensa do numeral ordinal 497º:
(A) Quatricentésimo nonogésimo sétimo.
(B) Quatrocentésimo nonagésimo séptimo.
(C) Quatrigentésimo nonagésimo sétimo.
(D) Quadringentésimo nonagésimo sétimo.

Comentário: A forma extensa do numeral ordinal 497º é quadringentésimo nonagésimo sétimo.

Assim, a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

37. (VUNESP / TJ SP Interior Escrevente Técnico – 2018)


Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar
longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba as linhas. Ele está sentado
diante da janela, a porta fechada às costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas passadas para
chegar a essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se
dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de linhas
apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá, a
caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala a outro

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personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze páginas de tinta preta!
Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. Página quarenta e oito... Se ao
menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas!
(Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado)
Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”,
entende-se que a página “500” do livro seria a
a) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
b) quinquagésima, questionando a importância da obra.
c) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra.
d) quingentésima, reforçando a extensão da obra.
e) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra.

Comentário: Notamos pelo texto que o leitor não estava habituado à leitura. Assim, ao afirmar que o livro
tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis, podendo-se dizer 500 páginas, ele revela que a extensão
do livro é grande.

Vale lembrar que o numeral cardinal “500” equivale ao ordinal “quingentésima”. Assim, a alternativa
correta é a (D).

Gabarito: D

7 – PREPOSIÇÃO
A preposição é palavra que não se flexiona e liga palavras ou orações reduzidas. Essa ligação pode se
dar pela regência verbal ou nominal, a qual chamamos de preposição relacional ou pela necessidade de
sentido, a qual é chamada de preposição nocional.

Assim, normalmente as preposições que iniciam o objeto indireto, o complemento nominal, as


orações subordinadas substantivas objetivas indiretas e as completivas nominais são as relacionais e não
possuem sentido. Já as preposições que iniciam adjuntos adverbiais, adjuntos adnominais e orações
subordinadas adverbiais reduzidas são as nocionais.

Exemplos com preposições relacionais:

Obedeço aos meus princípios. Sou obediente aos meus princípios.


VTI objeto indireto VL + predicativo complemento nominal

Tenho certeza de que você será aprovado.


oração principal oração subordinada substantiva completiva nominal

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Não duvide de que você será aprovado.


oração principal oração subordinada substantiva objetiva indireta

Exemplos com preposições nocionais:

Estou sem recursos. Estudei a aula de Regência Verbal


VI adjunto adverbial de modo VTD adjunto adnominal
objeto direto

Comprei esta aula para realizar muitos exercícios.


oração principal oração subordinada adverbial de finalidade

Além dessa divisão das preposições, as palavras exclusivamente de valor preposicional são chamadas
preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob,
sobre, trás); e as palavras de outras classes gramaticais que, em determinados contextos, podem atuar como
preposições são chamadas de preposições acidentais (como=na qualidade de, exceto, fora, mediante, salvo,
senão, tirante).

Como advogado, não é conveniente agir dessa forma.

O conjunto de duas ou mais palavras que tem o valor de uma preposição é chamado de locuções
prepositivas. A última palavra dessas locuções é sempre uma preposição: abaixo de, acerca de, acima de, ao
lado de, a respeito de, a despeito de, de acordo com, dentro de, embaixo de, em cima de, em frente a, em
redor de, graças a, junto a, junto de, perto de, por causa de, por cima de, por trás de etc

Várias preposições ligam-se a palavras de outras classes gramaticais, passando a constituir um único
vocábulo. Essa ligação se dá por combinação ou contração.

a) Ocorre combinação quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, mantém todos os seus fonemas. É o
que acontece entre a preposição a e o artigo masculino o, os: ao, aos.

b) Ocorre contração quando a preposição, ao unir-se a outra palavra, sofre modificações em sua estrutura
fonológica. As preposições de e em, por exemplo, formam contrações com os artigos e com diversos
pronomes, originando formas como as seguintes: do, dos, da, das, num, numa, numas, disto, disso, daquilo,
naquele, naqueles, naquela, naquelas, pelo, pelos, pela, pelas.

c) A contração da preposição a com artigos ou pronomes demonstrativos a, as ou com o a inicial dos


pronomes aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo recebe o nome de crase: à, às, àquele, àqueles, àquela,
àquelas, àquilo.

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Observação: Deve-se evitar a contração de preposição que inicia orações preposicionadas com o
sujeito dela, em construções como “Está na hora da onça beber água”. O ideal é a separação. Veja:

Está na hora de a onça beber água.

Neste caso, perceba que a preposição “de” é exigida pelo substantivo “hora” para iniciar a oração
subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo “de a onça beber água” (Está na hora
disso.), e o sujeito do verbo “beber” é apenas “a onça”, sem a preposição “de”. Por isso, devemos evitar a
contração.

Vejamos, agora, os principais valores e empregos das preposições:

A: Normalmente introduz o objeto indireto, o complemento nominal e o adjunto adverbial. Pode, ainda, ligar
os verbos de uma locução (estou a entender). Veja os principais sentidos da preposição nocional “a”:

1) causa ou motivo: morrer à fome; acordar aos gritos das crianças; voltar a pedido dos amigos.

2) conformativa: puxar ao pai; sair à mãe.

3) destino (em correlação com a preposição de): de São Paulo a Salvador; daqui a Belo Horizonte.

Ante: Normalmente introduz adjunto adverbial, indicando posicionamento:

1) lugar: em frente a, perante: A verdade está ante nossos olhos;

2) causa: em consequência de; diante de: Ante os protestos, recuou da decisão.

Observação: A preposição “ante” não admite outra preposição em seguida. Assim, não se pode dizer
“Ante a ela...”, o correto é “Ante ela...”.

O mesmo ocorre com “perante”: “Chorou perante ela.”

Veja que a preposição “ante” tem como sinônimas as locuções prepositivas “em frente a”, “em
consequência de”, “diante de”, as quais obrigatoriamente são finalizadas com a preposição “de”.

Até: Normalmente introduz adjunto adverbial; indica o limite, o término de movimento, e, acompanhando
substantivo com artigo (definido ou indefinido), pode vir ou não seguida da preposição a:

Caminharam até a entrada do estacionamento. ou

Caminharam até à entrada do estacionamento.

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Observação: Não devemos confundi-la com a palavra denotativa de inclusão “até”, que se usa para reforçar
uma declaração com o sentido de “inclusive”, “também”, “mesmo”, “ainda”. Isso é importante, porque a
preposição pede pronome pessoal oblíquo: João chegou até mim e disse tudo.

Já a palavra denotativa exige pronome pessoal reto: Até eu acreditei nele.

Com: A preposição “com” introduz objeto indireto, complemento nominal, adjunto adverbial e indica estas
relações:

1) causa: assustar-se com o trovão; ficar pobre com a inflação.

2) companhia: ir ao cinema com alguém; regressar com amigos.

3) concessão: com mais de 80 anos, ainda tem planos para o futuro; com ser imperfeito, o homem constrói
máquinas perfeitas.

4) instrumento: abrir a porta com a chave, matar alguém com as mãos.

5) matéria: vinho se faz com uva.

6) modo: andar com cuidado; tratar com carinho.

7) oposição: jogar com (= contra) os ingleses.

8) referência: com sua irmã aconteceu diferente; comigo sempre é assim.

9) simultaneidade (tempo): o povo canta, com os soldados, o Hino Nacional; com o tempo os frutos
amadurecem; hoje, em todas as atividades a mulher concorre com o homem.

Contra: Introduz objeto indireto ou adjunto adverbial e indica estas relações:

1) oposição: jogar contra os ingleses; lançar uma pedra contra alguém; remar contra a maré; depor contra
alguém; ser contra o governo.

2) direção: olhar contra o sol.

3) proximidade ou contiguidade: apertar alguém contra o peito; cingir contra o coração a bandeira.

De: A preposição “de” introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto
adnominal, adjunto adverbial e indica estas relações:

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1) assunto: falar de futebol.

2) causa: morrer de fome; tremer de medo; chorar de saudade.

3) conteúdo: xícara de café; maço de cigarros.

4) definição: homem de bom-senso; pessoa de coragem.

5) dimensão: prédio de dois andares; sala de vinte metros quadrados.

6) fim: dar-lhe algo de beber; automóvel de passeio.

7) instrumento ou meio: apanhar de chicote; briga de faca, brincar de mão, viajar de avião, viver de ilusões.

8) lugar (de origem): vir de Madri; descender de alemães; ver de perto.

9) matéria: corrente de ouro; chapéu de palha; material feito de plástico.

10) medida ou extensão: régua de 30cm, rua de 20km.

11) modo: olhar alguém de frente, ficar de pé.

12) posse: casa de Luís, olhar de Maísa.

13) preço: caderno de um real.

14) qualidade: vender artigo de primeira.

15) semelhança ou comparação: olhos de gata, atitudes de imbecil.

16) tempo: dormir de dia, estudar de tarde, perambular de noite.

Desde: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:

1) lugar: dormir desde lá até cá.

2) tempo: desde ontem estou assim.

É errada a construção “desde de”: desde de 1945 isso não acontece por aqui.

Em: Introduz objeto indireto, complemento nominal e adjunto adverbial e indica estas relações:

1) estado ou qualidade: ferro em brasa; televisor em cores; foto em branco e preto; votos em branco.

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2) fim: vir em socorro; pedir em casamento.

3) forma ou semelhança: juntar as mãos em conchas.

4) limitação: em Matemática nunca foi bom aluno.

5) lugar: ficar em casa; o jantar está na mesa.

6) meio: pagar em cheque; indenizar em ações.

7) modo: ir em turma, em bando, em pessoa; escrever em francês.

8) preço: avaliar a casa em milhares de reais.

9) sucessão: de grão em grão; de porta em porta.

10) tempo: fazer a viagem em quatro horas; o fogo destruiu o edifício em minutos, no ano 2000.

11) transformação ou alteração: mudar a água em vinho, transformar reais em dólares.

Entre: Introduz adjunto adverbial e indica posição intermediária:

1) lugar: os Pireneus estão entre a França e a Espanha; ficar entre os aprovados.


2) meio social: entre os índios se age dessa forma.

3) reciprocidade: entre mim e ela sempre houve harmonia; entre nós há paz.

4) tempo: ela virá entre dez e onze horas.

Para: Introduz complemento nominal, adjunto adverbial e pode indicar estas relações:

1) consequência: estar muito alegre para preocupar-se com mesquinharias; ser bastante inteligente para não
cair em esparrela.

2) fim: nascer para o trabalho; vir para ficar; chegar para a conferência.

3) lugar de destino, direção: ir para Madri; apontar o dedo para o céu.

Observação: Não é de rigor, mas a preposição “para”, com valor de lugar de destino dá ideia de estada
permanente ou definitiva; ao contrário da preposição “a”, que geralmente exprime breve regresso: De fato,
vamos para o céu, para o inferno, etc.

Deve-se evitar a construção “Vamos ao céu, ao inferno”, porque de tais lugares não há regresso.

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4) proporção: As baleias estão para os peixes assim como nós estamos para as galinhas.
5) em benefício: Busque para mim aquele lençol, menino.

6) tempo: Aqui tem água para dois dias apenas. Para o ano irei a Salvador. Lá para o final de dezembro
viajaremos.

7) opinião: Para mim o Brasil nunca teve políticos de verdade.

Perante: Introduz adjunto adverbial e indica a relação de lugar (posição em frente): Perante o juiz, negou o
crime.

Seu sentido se estende ao posicionamento sobre algo:

Perante tais circunstâncias, inclinei-me a defender o réu.

Observação: Esta preposição não admite outra preposição em seguida. Assim, não use perante a: perante a
Deus, perante ao juiz, etc.

Por: Introduz objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial e pode indicar
estas relações:

1) causa: encontrar alguém por uma coincidência; foi preso por vadiagem, por isso é que a chamei.

2) conformativa: tocar pela partitura; copiar pelo original.

3) favor: morrer pela pátria; lutar pela liberdade; falar pelo réu.

4) lugar: ir por Bauru, morar por aqui.

5) medida: vender bolacha por quilo.

6) meio: ler pelo rascunho; ir por terra; levar pela mão; contar pelos dedos; enviar pelo Correio; mandar um
recado por alguém.

7) modo: proceder à chamada de alunos por ordem alfabética; saber por alto o que aconteceu.

8) preço: comprar o livro por dois reais; vender a mercadoria pelo custo.

9) quantidade: chorar por três vezes; perder por O a 2.

10) substituição: deixar o certo pelo duvidoso; comprar gato por lebre; jurar por Deus; valer por cinco homens.

11) tempo: estarei lá pelo Natal; viver por muitos anos; brincar só pela manhã.

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Sem: Introduz adjunto adnominal e adjunto adverbial e indica a relação de ausência ou desacompanhamento
(que pode ser vista como modo): estar sem dinheiro; palavras sem sentido; sem o empréstimo, não
construiremos a casa; não se vive sem oxigênio.

Sob: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:

1) lugar (posição inferior): ficar sob o viaduto.

2) modo: sair sob pretexto não convincente.

3) tempo: houve muito progresso no Brasil sob D. Pedro II.

Sobre: Introduz adjunto adverbial e indica estas relações:

1) assunto: conversar sobre política; falar sobre futebol.

2) direção: ir sobre o adversário.

3) excesso: sobre ser ignorante, era presunçoso.

4) lugar (posição superior): o avião caiu sobre uma lavoura de arroz; flutuar sobre as ondas.

Trás: No português atual, a preposição trás não é usada isoladamente; atua, sempre, como parte de outras
expressões: nas locuções adverbiais “para trás” e “por trás” (ficar para trás, chegar por trás) e na locução
prepositiva “por trás de” (ficar por trás do muro).

Observações:

a) Muitas vezes, numa locução, a preposição “a” pode ser trocada por outra, sem que isso acarrete prejuízo
de construção ou de significado. Eis alguns exemplos: à/com exceção de, a/ em meu ver, a/com muito custo,
em frente a/de, rente a/com, à/na falta de, a/em favor de, em torno a/de, junto a/com/de.

b) Com o verbo ter, usa-se “de” ou “que”, havendo ideia de obrigatoriedade ou necessidade: Tenho
de/que viajar amanhã sem falta.

Temos de/que terminar isto ainda hoje.

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O “que”, neste caso, é uma preposição.

c) A preposição “de” faz parte do adjetivo superlativo relativo, indicando limitação de um grupo:

Ele é o mais exigente de todos os irmãos.

Você é o menos crítico do grupo.

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38. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Na frase “… sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.”, o termo em destaque forma uma
expressão indicativa de
(A) finalidade.
(B) oposição.
(C) modo.
(D) origem.
(E) causa.

Comentário: O termo em destaque “por” transmite um valor de causa: “devido à suspeita de fraude”.
Portanto, a alternativa correta é a (E).

Gabarito: E

39. (CEPUERJ/ UERJ Técnico em Enfermagem 2019)


Fragmento do texto: Até o dia 29 de agosto, as unidades da Secretaria Municipal de Saúde aplicaram 191.430
doses da vacina tríplice viral e 179.433 da VOP, que protegem, respectivamente, contra o sarampo e a
poliomielite.
A classe das preposições pode assumir diversos valores semânticos, contribuindo para a compreensão do
texto. No trecho “Até o dia 29 de agosto”, o uso da preposição expressa:
a) finalidade
b) oposição
c) causa
d) limite

Comentário: Preposições nocionais podem assumir diversos valores semânticos. No trecho destacado, o
uso da preposição “até” marca um limite temporal: “Até o dia 29 de agosto”.

Portanto, a alternativa correta é a (D).

Gabarito: D

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40. (IADES / CRF-TO Assistente Administrativo 2019)


Fragmento do texto: Nas farmácias, já há bastante tempo, os farmacêuticos estão autorizados a prestar
serviços como acompanhamento do tratamento e educação em saúde. Eles também podem realizar
procedimentos como aplicação de injetáveis, testes para dosagem de glicemia capilar, verificação de
temperatura e de pressão arterial.
Julgue a afirmativa C como CERTA ou E ERRADA
A preposição sublinhada no trecho “testes para dosagem de glicemia capilar” (linhas 3 e 4) relaciona dois
termos por meio da ideia de finalidade.

Comentário: A preposição “para” liga dois termos “testes” e “dosagem de glicemia capilar” para expressar
um objetivo, um intuito; portanto, tem um valor de finalidade e a afirmativa está correta.

Gabarito: C

41. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)


O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do
que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.

Comentário: A preposição “para”, destacada na frase, expressa uma ideia de finalidade, “com o intuito
de”, “a fim de”. Confirme:

“Pois, se for para chegar lá, que seja a fim de continuar usando algo mais nobre do que apenas os
polegares.”

Portanto a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

42. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019)


O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em
um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.

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(E) lugar.

Comentário: O termo “para”, destacado na frase, expressa um sentido de finalidade, ou seja, “a fim de”.
Confirme:

“Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em um novo relatório, seria
o uso de sacolas de roupas de malha a fim de reter os fios.”

Desse modo, a alternativa correta é a (C).

Gabarito: C

43. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Técnico Legislativo 2019)


Observe as frases seguintes:
• O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas.
• Manter o padrão da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre.
A preposição “em” nessas frases assume, respectivamente, valor de
(A) modo e tempo.
(B) situação e lugar.
(C) modo e lugar.
(D) tempo e modo.
(E) modo e situação.

Comentário: A preposição “em”, na primeira frase, assume o valor semântico de modo, “ardeu como?
Em chamas”. Na segunda frase, “em” tem valor de lugar (um país).

Portanto, a alternativa correta é a (C).

Gabarito: C

44. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Analista Legislativo 2019)


O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia representativa
podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa
circunstância de
(A) inclusão e de tempo, respectivamente.
(B) modo, em ambas as ocorrências.
(C) tempo e de modo, respectivamente.
(D) inclusão, em ambas as ocorrências.
(E) tempo, em ambas as ocorrências.

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Comentário: Na primeira frase, o termo “até” expressa um valor de inclusão (“... instituições como
previdência e inclusive democracia representativa podem entrar em colapso.”)

Na segunda frase “até” expressa uma relação de tempo: “Até o começo do século 19”.

Portanto, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

45. (CESPE/ PRF Policial Rodoviário Federal 2019)


Fragmento do texto: Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos que quase tudo que vemos existe
em razão de atividades do trabalho humano.
Julgue a afirmativa C como CERTA ou E ERRADA
A locução “em razão de” (ℓ.2) expressa uma ideia de causa.

Comentário: A locução “em razão de”, destacada no fragmento do texto, significa causa, “por causa de”.
Dessa maneira, a afirmativa está correta (C).

Gabarito: C

46. (VUNESP / PAULIPREV Analista Previdenciário – 2018)


Fragmento do texto: O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana
(APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com
o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não
tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar
mais robusta a separação entre psiquiatria e política.
O termo em destaque na frase “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...” expressa ideia de
(A) meio.
(B) modo.
(C) causa.
(D) direção.
(E) finalidade.

Comentário: O termo destacado do texto expressa uma ideia de meio, pois se entende do texto que se utiliza
o meio televisivo para fazer diagnóstico. Note que o texto alerta que isso deve ser evitado.

Portanto, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

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47. (VUNESP / C.M. Dois Córregos SP Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa cujo termo para, em destaque, expressa ideia de finalidade.
(A) A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências...
(B) Quem abandonou a roça foi para cidades, integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.
(C) Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego...
(D) O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados.
(E) Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.

Comentário: Nesta questão, a ideia é considerar “para” como finalidade, “com intuito de”, “a fim de”.

A alternativa (A) é a correta, pois entendemos que a economia cresce encontrando soluções, em geral
tecnológicas, a fim de reduzir ineficiências.

Na alternativa (B), a preposição “para” tem sentido de destino.

Nas alternativas (C) e (D), a preposição “para” transmite uma noção de direcionamento.

Na alternativa (D), a preposição “para” transmite uma noção de consecução, de ser possível realizar.

Gabarito: A

48. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão – 2018)


Fragmento do texto: O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma transição que vem
ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das linhas de montagem e a automação
de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs
industriais são vendidos no mundo e esse número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010,
puxado principalmente pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem
ser feitas usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias,
como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big
data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só
podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de
emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos autônomos que transportam produtos dentro
de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.
No parágrafo, a preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a expectativa é que
as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas” forma uma expressão cujo sentido é de
(A) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
(B) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
(C) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
(D) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
(E) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.

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Comentário: No parágrafo em questão, a expressão “Com o advento de novas tecnologias” tem um sentido
de causa, motivado pela preposição “com”. Para termos certeza, podemos substituí-la por “devido a”:

“Devido ao advento de novas tecnologias, […] a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a
substituir outras tarefas”

Dessa maneira, a alternativa correta é a (E).

Gabarito: E

49. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por
jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) oposição.
(E) finalidade.

Comentário: A preposição “por”, neste contexto, tem um sentido de causa, pois podemos entender que o
motivo de uma centenária loja de departamentos dos EUA se celebrizar foi jogar seus preços na lua.

Portanto, a alternativa correta é a (B).

Gabarito: B

50. (CESPE / MPE PI Professor – 2018)


Fragmento do texto: Escrita, secreta e submetida, para construir as suas provas, a regras rigorosas, a
investigação penal é uma máquina que pode produzir a verdade na ausência do réu.
A correção gramatical do texto seria prejudicada se o trecho “a regras rigorosas” (linhas 1 e 2) fosse
substituído por sob regras rigorosas.

Comentário: No fragmento destacado, o adjetivo “submetida” rege a preposição relacional “a”. A afirmativa
está certa porque, de fato, a substituição prejudicaria a correção gramatical.

Portanto, a alternativa é (C).

Gabarito: C

51. (VUNESP / Câmara de Nova Odessa - SP Assistente Legislativo 2018)


Fragmento do texto: O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota
da aldeia, o pequeno proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado
por não ter conseguido o diploma de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas.

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O termo em destaque na frase – ... o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma de
uma grande universidade... – expressa ideia de
a) causa.
b) modo.
c) oposição.
d) ausência.
e) finalidade.

Comentário: O termo em destaque “por” transmite um valor de causa, ou seja “por causa disso”. Portanto,
alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

52. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba -SP Auxiliar Administrativo 2018)


Leia o texto a seguir para responder a questão abaixo.
Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que
medem o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão
surpreendente e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU:
a alta ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que __________ no Brasil, uma não é
adulta. A gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência __________ fato de grande parte
dessas mães_____ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados __________
estímulos certos.
(Monica Weinberg, Veja, 15.11 2.017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
a) engravidam ... do ... estar ... de
b) engravida ... o ... estarem ... com
c) engravidam ... o ... estarem ... de
d) engravida ... do ... estar ... sob
e) engravidam ... o ... estar ... aos

Comentário: Essa questão cobra flexão de verbo, concordância e emprego de preposição relacional.

A primeira lacuna é preenchida por “engravidam”, pois se refere ao substantivo plural “mulheres”.

A segunda lacuna é preenchida por “do” (de+o), “em decorrência de algo”, pois se entende um valor
de causa.

A terceira lacuna pode ser preenchida por “estar” ou “estarem”, tendo em vista que pode se referir
tanto a “parte” quanto a “mães”.

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A quarta lacuna é preenchida por “de”, quem nasce privado, nasce privado “de” alguma coisa e não
“sob”.

Dessa maneira, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

53. (VUNESP / PC SP Papiloscopista – 2018)


Leia a tira para responder a questão.

No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da preposição “sem” e o das expressões que ela forma são,
respectivamente, de
a) negação e causa.
b) adição e condição.
c) ausência e modo.
d) falta e consequência.
e) exceção e intensidade.

Comentário: A preposição “sem” transmite a noção de ausência (não há aborrecimentos, não há perda de
tempo, não há incômoda interação humana). Além disso, os termos “sem aborrecimentos”, “sem perda de
tempo”, “sem a incômoda interação humana” são os modos como viveremos com a internet.

Assim, a alternativa (C) é a correta.

Gabarito: C

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54. (VUNESP / PC SP Auxiliar de Papiloscopista – 2018)


Leia a tira para responder a questão.

* Meme: imagem, informação, ideia, vídeo, etc., que se espalha rapidamente pela internet, geralmente com
tom de sátira ou humor.
(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10. Quadrinhos na Cia, 2016)
O termo destacado na frase “Até o meme de amanhã.” expressa circunstância de
a) tempo.
b) modo.
c) inclusão.
d) afirmação.
e) intensidade.

Comentário: Pelo contexto, note que a preposição “até” marca um limite temporal, isto é, o limite é o
surgimento de um novo meme amanhã.

Assim, a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

55. (VUNESP / Prefeitura de Garça Professor – 2018)

Nas passagens do primeiro e do último quadrinho – “para se preparar para o mercado” e “Vou de olhos
fechados pro [para o] corredor de chocotone” –, os termos destacados expressam, respectivamente,
relações de sentido de
(A) direção e direção.

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(B) finalidade e causa.


(C) finalidade e finalidade.
(D) finalidade e direção.
(E) direção e causa.

Comentário: Entendemos do primeiro quadrinho que a mãe aconselha o filho a estudar com um objetivo
(preparar-se para o mercado). Assim, já sabemos que cabe valor de finalidade e eliminamos as alternativas
(A) e (E).

No segundo quadrinho, entendemos que o filho afirma que vai de olhos fechados em direção ao
corredor. Assim, a preposição “para” (“pro”) tem valor de direção e a alternativa correta é a (D).

Gabarito: D

56. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)


O termo destacado na frase “Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone.” forma uma expressão
com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.

Comentário: A preposição em negrito poderia ser substituída por “devido a”, “por causa de”. Compare:

Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone.

Ninguém deixa de falar comigo devido à falta de telefone.

Ninguém deixa de falar comigo por causa da falta de telefone.

Assim, há valor de causa e a alternativa correta é a (E).

Gabarito: E

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57. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)

O termo em destaque na frase do segundo quadrinho ‘“Com simplicidade e clareza”!’ forma uma expressão
com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) direção.
(E) finalidade.

Comentário: Note que podemos fazer a seguinte pergunta ao verbo “responder”: Responder como? A
resposta é “com simplicidade”.

Assim, a preposição “com” inicia a locução adverbial de modo “Com simplicidade e clareza” e a
alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

58. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


Texto 1 – Preâmbulo
O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções
estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades.
Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa
presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.
Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a
música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas
obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza
desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas
humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos
elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua
adaptação ao mundo.

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Foi nessa perspectiva que nos dirigimos a eminentes especialistas. Propusemos a eles que pusessem
seu saber à disposição dos leitores de um vasto público culto. Isso, sem o peso da erudição, sem o emprego
de um vocabulário excessivamente especializado, sem eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio,
que não tem mais uma existência real, e, claro, sem intenção de proselitismo. (História do Cristianismo, org.
Alain Corbin. São Paulo: Martins Fontes. 2009. p.XIII).

Texto 2 – Comunicação Política na Suíça Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente,
de quatro a cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política.
Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando
simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam
alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre
o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no caso da iniciativa
popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa.
(Argumentação, Hermès. Paris: CNRS Edições. 2011, p. 58)
Entre as frases abaixo, retiradas dos textos 1 e 2, aquela em que a preposição sobre tem valor diferente do
dos demais casos é:
(A) “Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano
aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política”. (texto 2)
(B) “Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando
simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se
acrescentam alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas”. (texto 2)
(C) “Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o referendum, que permitem a uma minoria...”.
(texto 2)
(D) “...obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa”. (texto 2)
(E) “Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas humanitárias, a bioética, o choque
de culturas...”. (texto 1)

Comentário: As alternativas (A), (B), (D) e (E) apresentam a preposição de assunto “sobre”. Assim, podemos
trocá-la pela locução prepositiva “a respeito de”:

Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar (...) a respeito de um total de quinze temas da atualidade
política.

... os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (...) a respeito de três ou quatro problemas de interesse
nacional...

...obrigar o conjunto do país a se interessar a respeito do que a preocupa.. Entender os debates mais recentes
a respeito da colonização, das práticas humanitárias, da bioética, do choque de culturas...

Já na alternativa (C) a preposição “sobre” transmite a noção de posição acima: repousar sobre a
iniciativa popular e sobre o referendum.

Gabarito: C

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59. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Fragmento do texto: “Com todos os problemas que temos em nosso Estado – corporativismo, incompetência
pública, intervencionismo, burocracia, estatismo, carga tributária complexa, entre outros –, ainda somos um
país de muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só depende de nós mesmos.
A primeira frase do texto “Com todos os problemas que temos em nosso Estado”, poderia ter a preposição
inicial substituída adequadamente ao sentido do texto por:
(A) apesar de;
(B) por causa de;
(C) em razão de;
(D) pois;
(E) além de.

Comentário: Podemos entender do contexto que, mesmo com todos os problemas que temos em nosso
Estado, ainda somos um país de muita sorte. Assim, há uma relação de contraste, de concessão.

Dessa forma, cabe a locução prepositiva concessiva “apesar de”.

Gabarito: A

Agora, falaremos sobre o advérbio!

8 – ADVÉRBIO
O advérbio é palavra que não varia e transmite circunstância. Ela pode modificar o verbo, o adjetivo,
outro advérbio e também toda uma oração. Vemos na aula de sintaxe que sua função sintática é a de adjunto
adverbial. Pode haver duas ou mais palavras com valor de um advérbio. A elas chamamos locução adverbial,
a qual é iniciada por uma preposição.

Os principais advérbios e locuções adverbiais são de:

1) Lugar: aqui, aí, ali, cá, lá, acolá, além, aquém, longe, perto, dentro, adiante, defronte, onde, acima, abaixo,
atrás, em cima, por fora, de cima, à direita, à esquerda, ao lado, de fora, alhures (= em outro lugar) nenhures
(= em nenhum lugar), algures (= em algum lugar) etc.

Deixei minha carteira ali. Estavam todos atrás da porta.

2) Tempo: hoje, ontem, anteontem, amanhã, atualmente, brevemente, sempre, nunca, jamais, cedo, tarde,
antes, depois, logo, já, agora, ora, então, outrora, aí, quando, à noite, à tarde, de manhã, de vez em quando,
às vezes, de repente, hoje em dia etc.

Ontem falei com ela. Estudaram à noite.

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3) Modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, às claras, às pressas, à vontade, à toa, de cor, de mansinho,
de cócoras, em silêncio, com rancor, sem medo, frente a frente, face a face, facilmente (e a maioria dos
terminados em –mente), rapidamente, lentamente etc.

Eles entraram depressa. Ela está bem.

4) Intensidade: muito, pouco, mais, menos, ainda, tão, bastante, assaz, demais, bem, tanto, de pouco,
deveras, quanto, quase, apenas, mal, de todo etc.

Meu irmão estuda muito. (ligado ao verbo estuda)

Ela é muito alta. (ligado ao adjetivo alta)

Seu colega escreve muito bem. (ligado ao advérbio bem)

5) Afirmação: sim, decerto, efetivamente, seguramente, realmente, certamente, sem dúvida, por certo, com
certeza etc.

Iremos realmente. Estarei aí amanhã com certeza.

6) Negação: não.

Não participarei da reunião.

7) Dúvida: talvez, acaso, porventura, quiçá, provavelmente, possivelmente, eventualmente etc.

Talvez ele acerte tudo.

Além dessas circunstâncias, veja outras que só podem ocorrer com locuções adverbiais:

1) De causa: Tremia de frio.

2) De meio: Iremos de navio.

3) De instrumento: Cortou-se com a lâmina.

4) De condição: As feras não vivem sem carne.

5) De concessão: Foi à praia apesar do temporal.

6) De conformativa: Agiu conforme a situação.

7) De assunto: Conversaram sobre a situação.

8) De fim ou finalidade: Sempre viveu para o estudo.

9) De companhia: Saiu com o pai.

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Também é importante ressaltarmos os advérbios interrogativos, os quais são empregados em frases


interrogativas diretas ou indiretas. Esses advérbios podem exprimir lugar, tempo, modo, causa ou preço:

1) De lugar: onde?

Onde está o material? Ignoro onde está o material.

2) De tempo: quando?

Quando virá o cientista? Não sei quando virá o cientista.

3) De modo: como?

Como aconteceu o acidente?

Desconhecemos como aconteceu o acidente.

4) De preço ou valor: quanto?

Quanto custa o aparelho? Não me disseram quanto custa o aparelho.

5) De causa: por que?

Por que ele faltou? Explique-me por que ele faltou.

Nessas construções, perceba que a frase interrogativa direta é a que termina com ponto de
interrogação, e a interrogativa indireta normalmente possui verbo transitivo direto. Assim, as orações “onde
está o material”, “quando virá o cientista”, “como aconteceu o acidente”, “quanto custa o aparelho”, “por
que ele faltou” são subordinadas substantivas objetivas diretas, pois os verbos “Ignoro”, “sei”,
“Desconhecemos” e “disseram” são transitivos diretos e “Explique” é transitivo direto e indireto.

Esta é uma das peculiaridades da oração subordinada substantiva objetiva direta. Note que as
orações elencadas acima não estão sendo iniciadas por conjunção integrante, mas por advérbios
interrogativos.

Veja que a última oração (“por que ele faltou”) é entendida como oração objetiva direta
preposicionada, por ser iniciada com a preposição “por” sem a exigência do verbo “Explique-me”.

Observações:

a) Os vocábulos “muito, pouco, bastante, tanto, mais, menos” podem ser advérbios de intensidade ou
pronomes indefinidos. Assim, dependendo do contexto muda-se a classe gramatical:

Eles falavam bastante. Tenho bastantes livros.

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Eles falavam muito. Recebi muitos apoios.

advérbio pronome indefinido

b) A palavra “bem” pode ser advérbio de intensidade ou de modo.

Ele fala bem. (advérbio de modo)

Ele está bem cansado. (advérbio de intensidade)

c) As palavras derivadas terminadas em -mente são advérbios.

Antigamente se lia menos. (advérbio de tempo)

Andavam tranquilamente pela praia. (advérbio de modo)

Irei certamente à noite. (advérbio de afirmação)

d) Nunca e jamais são advérbios de tempo.

Jamais farei isso. (Em momento algum farei isso.)

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60. (IADES / CRN 3ª Região 2019)


Assinale a alternativa que reproduz uma mensagem compatível com a da pergunta “Sabia que a casca das
frutas também tem nutrientes?”.
(A) Também sabia que a casca das frutas tem substâncias que nutrem?
(B) Você sabia também que a casca das frutas é nutritiva?
(C) Sabia que a polpa das frutas também tem nutrientes?
(D) A casca das frutas tem nutrientes. Também sabia disso?
(E) Sabia que nutrientes também estão na casca das frutas?

Comentário: O advérbio “tem” é modificado pelo advérbio “também”. Assim, entendemos que a casca das
frutas tem várias coisas e também tem nutrientes.

As alternativas (A) e (B) estão erradas, pois o advérbio “também” não está modificando o verbo
“tem”, como ocorre no trecho original, mas o verbo “Sabia”, o que faz mudar o sentido.

A alternativa (C) está errada, pois o texto se refere à casca das frutas, e não à polpa.

A alternativa (D) está errada, pois o advérbio “também” não está modificando o verbo “tem”, como
ocorre no trecho original, mas o verbo “sabia”, o que faz mudar o sentido.

A alternativa (E) é a correta, pois houve a mudança do verbo “tem” para “estão”, mas o sentido de
que a casca das frutas tem várias coisas e também tem nutrientes é preservado. Compare:

Sabia que a casca das frutas também tem nutrientes?

Sabia que nutrientes também estão na casca das frutas?

Gabarito: E

61. (VUNESP / UNICAMP Superior 2019)


Fragmento do texto: De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada,
a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para
reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de
crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele
inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.

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A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não
pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios,
não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até
os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os
polegares.
Os termos destacados nas frases – “De repente, várias eras geológicas depois...” / “... que seja para continuar
usando algo mais nobre...” – expressam circunstâncias, respectivamente, de
a) modo e tempo.
b) intensidade e dúvida.
c) dúvida e modo.
d) afirmação e dúvida.
e) tempo e intensidade.

Comentário: Observe que, no contexto, o termo “depois”, destacado na primeira frase, marca tempo. O
segundo termo destacado (“mais”) é um advérbio que intensifica o adjetivo nobre.

Dessa maneira, os dois termos expressam respectivamente, tempo e intensidade e a alternativa


correta é a (E).

Gabarito: E

62. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Na frase “… é o uso da internet como antidepressivo”, o termo em destaque expressa, no contexto,
(A) uma negação sobre a internet.
(B) o modo como a internet é usada.
(C) uma dúvida relacionada à internet.
(D) o lugar de uso da internet.
(E) intensificação do sentido da internet.

Comentário: Note que, na frase destacada, o termo “como”, tem valor de modo. Ou seja, expressa o modo
como a internet é usada.

Portanto, a alternativa correta é a (B).

Gabarito: B

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63. (VUNESP / TJ SP Administrador Jurídico 2019)


(...) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na
capoeira. Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência,
um problema livresco.
Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para
o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago
pelos meus vícios.
E quem fala em livrarias, fala em todo o resto. Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin
Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra?
Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer,
escuto meus clássicos e descubro novos.
As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de:
(A) Intensidade, como em: Provavelmente ele concordará com a proposta.
Afirmação, como em: Disse que, de forma alguma, sairia daquela cidade.
(B) Modo, como em: Saiu às pressas para ir ao banco.
Intensidade: Percorreu a pé todo o calçadão da praia.
(C) Modo, como em: Viu-se muito requisitado pelos colegas.
Lugar, como em: Esperou por ele na entrada do restaurante.
(D) Intensidade, como em: Ela se sentiu bastante envaidecida com o elogio.
Modo, como em: Agiu com astúcia ao expor seus planos.
(E) Afirmação, como em: Evidentemente o governo cederá.
Lugar, como em: Derrubou todos os papéis no chão.

Comentário: No texto, o primeiro termo destacado (“um pouco”) tem sentido de intensidade: um pouco
culpado. O segundo termo destacado “a meu bel-prazer” dá noção de modo, pois se entende que a meu bel-
prazer é o modo como escuto meus clássicos e descubro novos.

Assim, a alternativa correta é a (D).

Note que o advérbio “bastante” intensifica o valor do adjetivo “envaidecida”, e a locução adverbial
“com astúcia” é o modo como alguém agiu ao expor seus planos.

Você também notou que as demais alternativas estão bem fora destes valores.

Gabarito: D

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64. (VUNESP / TJ SP Médico Jurídico 2019)


No trecho do último parágrafo – quem controla o robô ainda é o ser humano –, o termo destacado apresenta
circunstância adverbial de
(A) afirmação, como em: “tende a recuperar cada vez mais sua importância”.
(B) tempo, como em: “pode discutir, remotamente, diversos casos”.
(C) tempo, como em: “Hoje médicos pedem muitos exames”.
(D) afirmação, com em: “progressão tecnológica, claro, mas mais importante”.
(E) intensidade, como em: “tornando-a mais esperta”.

Comentário: Na expressão “quem controla o robô ainda é o ser humano”, entendemos que o robô era
controlado pelo ser humano e atualmente continua sendo controlado por ele. Assim, o advérbio “ainda” tem
valor de tempo.

Analisando as opções apresentadas, podemos reconhecer que, na alternativa (A), “cada vez mais” é
uma locução adverbial que transmite valor de intensidade.

Na alternativa (B), a palavra “remotamente” é um advérbio que transmite valor de modo.

A alternativa (C) é a correta, pois “Hoje” é um advérbio temporal.

Na alternativa (D), o vocábulo “claro” é um advérbio que transmite valor de certeza, confirmação.

Na alternativa (E), o advérbio “mais” transmite valor de intensidade.

Gabarito: C

65. (IADES/ CRF-TO Assistente Administrativo 2019)


O vocábulo “somente” poderia, sem alterar o sentido do texto, ser substituído por
a) normalmente. b) principalmente. c) na maioria das vezes.
d) eventualmente. e) exclusivamente.

Comentário: Considerando-se que o advérbio “somente” marca uma limitação, entende-se que é uma
palavra categórica, ou seja, não admite outra possibilidade.

Portanto, poderia ser substituída, sem alterar o sentido do texto, apenas por “exclusivamente”.

Dessa maneira, a resposta correta é a (E).

Gabarito: E

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Décio Terror Filho
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66. (CESPE / PRF Policial Rodoviário Federal 2019)


Fragmento do texto: Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da
cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço por gente: quem é o
responsável por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores
fotoelétricos espalhados pelos bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum
funcionário trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar,
acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se suprimisse o trecho “é que”, em “como
é que se fazia” (ℓ.5).
Comentário: Esta questão trabalha a expressão expletiva “é que”, que é uma expressão de realce, podendo,
neste caso, ser suprimida do texto, mantendo sua correção gramatical e o seu sentido.

Portanto, a afirmação está certa (C).

Gabarito: C

67. (CESPE / IPHAN Nível médio – 2018)


Fragmento do texto: Essa estranha “margem de manobra”, ou, em melhores palavras, essa interseção entre
um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor, é que mobiliza os homens para a
ação.
Seria mantida a correção gramatical do período do texto caso o trecho “é que” (ℓ.3) fosse suprimido.

Comentário: Observe que o trecho “é que”, destacado no período, é uma expressão denotativa de realce ou
expletiva. Dessa maneira, pode ser suprimido do texto sem alterar sua correção gramatical.

Portanto a afirmação está certa (C).

Gabarito: C

68. (CESPE / ABIN Agente de Inteligência – 2018)


Fragmento do texto: E é esse processo de identificação de ameaças, a busca por informações e dados, que
pretende detectar intenções dissimuladas que ocultem os mais diversos interesses, o que chamo de guerra
secreta.
Os vocábulos “é” (linha 1) e “que” (linha 2) poderiam ser suprimidos, sem prejuízo para a correção gramatical
do texto, visto que constituem expressão de realce sem função sintática no período em que se inserem.

Comentário: No período considerado pela questão, os vocábulos “é” e “que” realmente não apresentam
função sintática, constituindo uma expressão expletiva, de realce ou denotativa. Dessa maneira, podem ser
suprimidos sem que haja prejuízo da correção gramatical.

A afirmação, portanto, está certa (C).

Gabarito: C

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69. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)


Assinale a alternativa cujos termos em destaque expressam, respectivamente, circunstância de intensidade
e de tempo.
(A) ... hoje em R$ 21 mil... / ... tão celebrada pelos sindicatos...
(B) ... um efeito muito semelhante. / ... a regra segundo a qual...
(C) ... são apenas dois exemplos... / ... elas já não reinam absolutas.
(D) Em áreas como a medicina... / Elas ainda ficam...
(E) ... bastante atrás em pesquisa... / ... já surgiram instituições...

Comentário: Na análise desta questão, a primeira circunstância a ser encontrada é a de intensidade, o que
percebemos nas palavras “muito” e “bastante”. Assim, as alternativas (A), (C) e (D) podem ser eliminadas.

Como na alternativa (B) a palavra “segundo” tem valor de conformidade, eliminamos tal alternativa
e vemos que a (E) é a correta, pois o advérbio “já” tem valor de tempo.

Gabarito: E

70. (VUNESP / UFTM Assistente em Administração 2018)


Nas falas do primeiro quadrinho “Atrasado de novo?” e “Tô com meu tênis novo!”, a palavra “novo” está
empregada, correta e respectivamente, em uma
(A) locução adverbial com valor de tempo e como adjetivo.
(B) locução adjetiva e como advérbio.
(C) locução adverbial com valor de modo e como substantivo.
(D) locução adjetiva e como substantivo.
(E) locução adverbial com valor de afirmação e como adjetivo.

Comentário: A primeira ocorrência da palavra “novo” compõe uma locução adverbial, “de novo”. Note que
tal locução modifica o adjetivo “Atrasado”, por isso confirmamos uma locução adverbial. Assim, as
alternativas (B) e (D) podem ser eliminadas.

Já a segunda ocorrência da palavra “novo” dá uma característica ao substantivo “tênis”, por isso há
um adjetivo e podemos eliminar também a alternativa (C).

Ao analisarmos o valor semântico da locução adverbial “de novo”, percebemos que ela transmite
uma recorrência (outra vez) e subentendemos o valor de tempo.

Portanto, a alternativa (A) é a correta.

Gabarito: A

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71. (CESPE / EMAP Superior – 2018)


Fragmento do texto: O Juca era da categoria das chamadas pessoas sensíveis, dessas a que tudo lhes toca e
tange. Se a gente lhe perguntasse: “Como vais, Juca?”, ao que qualquer pessoa normal responderia “Bem,
obrigado!” — com o Juca a coisa não era assim tão simples. Primeiro fazia uma cara de indecisão, depois um
sorriso triste contrabalançado por um olhar heroicamente exultante, até que esse exame de consciência era
cortado pela voz do interlocutor, que começava a falar chãmente em outras coisas, que, aliás, o Juca não
estava ouvindo...
Caso o advérbio “heroicamente” (linha 5) fosse deslocado para logo após “contrabalançado” (linha 5),
haveria alteração de sentido do texto, embora fosse preservada sua correção gramatical.

Comentário: Observe que o advérbio é uma palavra que pode se deslocar na estrutura oracional modificando
verbos, adjetivos ou advérbios, podendo, ou não, alterar o sentido do texto e sua correção gramatical.

No período considerado, o advérbio “heroicamente” modifica o adjetivo “exultante”. Caso ele seja
deslocado para a posição logo após “contrabalançado”, com certeza, haverá alteração de sentido do texto,
pois “heroicamente” passa a modificar o valor de “contrabalançado”. Porém, a correção gramatical estará
preservada.

Portanto, a afirmação está certa (C).

Gabarito: C

72. (CESPE / MPU Analista 2018)


Fragmento do texto: A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar
racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional.
Na linha 2, caso a expressão “às vezes” fosse deslocada para imediatamente após “justiça”, feitos os devidos
ajustes de pontuação, a correção gramatical seria mantida, mas o sentido original do texto seria alterado.

Comentário: No trecho considerado, “às vezes” é uma locução adverbial de tempo que está modificando a
ação do verbo afirmar.

Se esta mesma locução fosse deslocada para imediatamente após “justiça” e colocada entre vírgulas
para ajustar a pontuação, deixaria de estar vinculada ao verbo “afirmar” e passaria a se vincular ao verbo
“diz”. Dessa maneira, o sentido original do texto seria alterado.

A afirmação, portanto, está certa (C).

Gabarito: C

73. (CETREDE / EMATERCE Agente ATER Ciências Contábeis 2018)


Analise as afirmativas a seguir e marque em qual das opções a palavra melhor funciona como advérbio.
a) Conheço isso melhor que você.
b) Ela é muito melhor que vocês.

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c) Não há nada melhor que um dia após o outro.


d) Viva em paz que você terá vida melhor.
e) Esse auditório é melhor que o outro.

Comentário: A palavra “melhor” pode ser um adjetivo, quando se liga a um substantivo ou a uma palavra
com valor de substantivo (uma pessoa melhor); mas também pode ser um advérbio, quando modifica um
verbo, por exemplo: Correr melhor.

Analisando as opções apresentadas, a alternativa (A) é a correta, pois a palavra “melhor” tem sentido
de comparação de superioridade “Conheço isso mais que você” e está modificando o verbo “conheço”.

Na alternativa (B), a palavra “melhor” marca um valor adjetivo por estar caracterizando o pronome
de valor substantivo “ela”: ela é melhor.

Na alternativa (C), a palavra “melhor” substitui o adjetivo “bom” caracterizando a palavra “nada” que
tem valor de substantivo: nada melhor.

Na alternativa (D), a palavra “melhor” está caracterizando o substantivo “vida”: vida melhor.

Na alternativa (E), a palavra “melhor” está caracterizando o substantivo “auditório”: auditório é


melhor.

Gabarito: A

74. (Quadrix / SEDF Português 2018)


Fragmento do texto: Hoje, a bibliografia sobre línguas no mundo é abundante; qualquer pessoa interessada
pode descobrir que, há muito tempo, os estudiosos mostraram que é ridícula a ideia de que há línguas
primitivas, só porque são faladas por povos pouco cultos, segundo um critério pessoal – por exemplo, não
escrevem, não moram em prédios de apartamentos, não têm armas sofisticadas...
Os vocábulos “muito” (linha 2) e “pouco” (linha 3) estão empregados no texto com função adverbial.

Comentário: As palavras “muito” e “pouco” podem ter valor adverbial (quando modificam verbo, adjetivo
ou outro advérbio) ou de pronome (quando modificam palavras de valor substantivo).

Analisando os destaques assinalados no fragmento do texto, percebemos que, no trecho “há muito
tempo”, tempo está sendo indefinido pelo pronome muito.

Em “só porque são faladas por povos pouco cultos”, “cultos” é um adjetivo e “pouco” é um advérbio
de intensidade.

Portanto, a afirmação está errada (E).

Gabarito: E

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75. (CESPE / PM AL Soldado 2018)


Fragmento do texto: Dói. Dói muito. Dói pelo corpo inteiro. Principia nas unhas, passa pelos cabelos, contagia
os ossos, penaliza a memória e se estende pela altura da pele.
Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o adjetivo “inteiro” (l.1) fosse substituído
por inteiramente.

Comentário: Observamos que o adjetivo “inteiro”, destacado no texto, é um termo que caracteriza o
substantivo “corpo”.

Caso o termo “inteiramente”, que é um advérbio, fosse usado para substituir “inteiro”, passaria a
modificar o verbo “dói”: dói por inteiro, dói completamente.

Dessa forma, a substituição levaria a uma mudança de sentido do texto e a afirmação está errada.

Gabarito: E

76. (Gestão Concurso/ EMATER-MG Assistente Administrativo – 2018)


Leia, com atenção, a tirinha e informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre as palavras e
expressões dos textos dos diálogos.

( ) "Por favor" é uma locução adverbial.


( ) "Simplesmente" pertence à classe dos advérbios.
( ) Há um erro ortográfico na transcrição da fala do gato.
( ) A expressão "de propósito" corresponde a um adjetivo.
( ) "Você" é o único pronome presente na resposta do homem.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a) (V); (V); (V); (F); (F).
b) (F); (V); (F); (V); (V).
c) (V); (F); (F); (F); (V).
d) (F); (F); (V); (V); (F).

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Comentário: Após ler atentamente as falas da tirinha, vamos analisar as afirmativas apresentadas.

Na primeira afirmativa, podemos observar que “por” é uma preposição que, originalmente, traduz
um valor de causa, formando uma locução adverbial de causa em “por favor”. Neste caso, está sendo
empregada como uma expressão de gentileza. Portanto, a afirmação é verdadeira.

Na segunda afirmativa, analisando a palavra “simplesmente”, temos “simples” que é um adjetivo e


“simplesmente” que é um advérbio. Portanto, a alternativa é verdadeira.

Na terceira afirmativa, na fala “Um copo de Água, por favor!”, a palavra água, um substantivo comum,
que não está iniciando a frase, por isso deveria estar escrita com inicial minúscula. Portanto há um erro
ortográfico e a afirmação é verdadeira.

Na quarta afirmativa, a expressão “de propósito” é uma locução adverbial, pois modifica o verbo
“derrubar”. Assim, não é uma locução adjetiva, nem um adjetivo, e a afirmação é falsa.

Na quinta afirmativa, o pronome de tratamento “Você” não é o único presente na fala do homem,
pois “lo” é um pronome oblíquo átono. Portanto, a afirmação é falsa.

Portanto, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

77. (Gestão Concurso/ EMATER-MG Assistente Administrativo – 2018)


Na frase “Isto deixa meridianamente claro que a concepção de um ousado plano de expansão das ferrovias
no Brasil não responde apenas a uma decisão dos governantes...” [§2], qual das palavras
seguintes não corresponde ao sentido que o autor quis dar ao advérbio “meridianamente”?
a) Obviamente.
b) Latentemente
c) Evidentemente.
d) Indiscutivelmente.

Comentário: Analisando o termo destacado na frase, podemos observar que o autor quis dar ao advérbio
“meridianamente” um sentido de totalidade, de certeza, pois o “Meridiano” envolve todo o Globo Terrestre.

Dessa maneira, a única palavra que não corresponde ao sentido dado ao termo “meridianamente” é
“latentemente”, que pode ser entendido como disfarçado, dissimulado, escondido.

Portanto, a alternativa correta é a (B).

Gabarito: B

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78. (FGV / AL-RO Assistente Legislativo 2018)


Do Casamento
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na
vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura.
Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc.
– era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua
caverna. Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de
presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava
aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando
ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
Assinale a opção que mostra uma substituição inadequada para a expressão sublinhada.
(A) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos ...” / sucessivamente.
(B) “...o tempo gasto nas preliminares do casamento - ” / pré-matrimonialmente.
(C) “Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado,” / cronologicamente.
(D) “...não admitiam um período pré-conjugal tão curto.” / abreviadamente.
(E) “...mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,” / finalmente.

Comentário: A análise do texto nos mostra que a primeira expressão sublinhada (“através dos tempos”) dá
uma noção de continuidade temporal ou seja, “sucessivamente”.

A segunda expressão sublinhada (“nas preliminares do casamento”) é a locução adverbial e pode ser
reduzida para o advérbio “pré-matrimonialmente”.

A terceira expressão sublinhada (“Com o passar do tempo”) é uma locução adverbial e


“cronologicamente” é um advérbio que mantém a ideia inicial.

A alternativa a ser marcada é a (D), pois, na quarta expressão sublinhada (“tão curto”), curto é um
adjetivo, ou seja breve, abreviado. Neste caso, o adjetivo está se ligando ao substantivo “período”. Assim, se
trocarmos por um advérbio “abreviadamente”, ele passará a se ligar ao verbo “admitiam”. Dessa maneira,
não teremos mais a característica do substantivo “período”, mas sim, um modificador do verbo “admitiam”,
causando uma inadequação.

Na quinta expressão “só então” é uma locução adverbial que pode ser trocada pelo advérbio
“finalmente” mantendo o sentido de tempo.

Gabarito: D

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79. (FUNRIO / AL-RR Taquígrafo – 2018)


Fragmento de texto: A professora acreana Mariusa Carvalho, de 72 anos, conheceu a taquigrafia ainda na
adolescência. O estágio na Câmara Municipal de Rio Branco foi sua primeira experiência profissional na área.
De lá pra cá, o rumo da sua vida mudou completamente. Na década de 70, após morar em outros estados e
trabalhar em áreas diferentes, Carvalho voltou para o Acre.
Em De lá pra cá, o rumo de sua vida mudou completamente. (l. 3), os advérbios em destaque assumem, no
contexto do primeiro parágrafo do Texto II, um sentido.
A) espacial.
B) temporal.
C) proporcional.

Comentário: Os advérbios em destaque “lá” e “cá”, no contexto, marcam uma relação temporal, pois
correspondem a “desde aquela época”. Portanto, a alternativa correta é a (B).

Note que a questão deste concurso apresentou uma falha, pois deixou apenas três alternativas.

Gabarito: B

80. (FAPESE / UFS Assistente em Administração 2018)


No trecho: “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa,
direito?” As palavras sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
a) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, interjeição;
b) pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;
c) pronome relativo, conjunção, verbo, adjetivo;
d) conjunção, adjetivo, substantivo, pronome pessoal;
e) numeral, substantivo, verbo, conjunção aditiva.

Comentário: Vamos ser diretos! Note que a última palavra grifada (“Opa”) é uma interjeição, por isso já
podemos eliminar as alternativas (C), (D), e (E).

A palavra “Alguns” é um pronome indefinido e “posse” é um substantivo. Assim, confirmamos que a


alternativa (B) é a correta.

Resta aqui uma observação, pois a banca identificou “mal” como advérbio. É certo que “mal” (oposto
de bem) normalmente é um advérbio; porém, neste contexto, tal vocábulo não está modificando o verbo “faz”
(Como faz? Faz bem). Na realidade, “mal”, neste contexto, é substantivo, tanto assim que podemos flexionar
tal vocábulo no plural: não faz males a ninguém.

Porém, mesmo com essa interpretação da banca, você naturalmente conseguiria acertar a questão,
por causa da eliminação das demais alternativas.

Gabarito: B

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81. (VUNESP / PC SP Investigador – 2018)


Muitos adjetivos, permanecendo imóveis na sua flexão de gênero e número, podem passar a funcionar como
advérbio. O critério formal de diferenciação das duas classes de modificador é a variabilidade do primeiro e
a invariabilidade do segundo.
(Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa. Adaptado)
A análise do autor, citando o contexto em que um adjetivo pode funcionar como advérbio, está exemplificada
com o termo destacado na seguinte passagem:
a) … mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.
b) … levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo…
c) Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração com a criação de bases de dados…
d) Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária…
e) Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante…

Comentário: Na alternativa (A), “principal” é adjetivo que caracteriza o substantivo “fator”.

Na alternativa (B), “maior” é adjetivo que caracteriza o substantivo “população”.

Na alternativa (C), “ainda” é advérbio. Note que tal vocábulo nunca foi um adjetivo.

A alternativa (D) é a que devemos marcar, pois o vocábulo “claro” normalmente é empregado como
adjetivo, caracterizando um substantivo, como “dia claro”, “noite clara”, “carro claro”, “roupa clara”. Porém,
no contexto, tal vocábulo muda para advérbio e se encontra no sentido de claramente, certamente.

Na alternativa (E), “considerável” é adjetivo que caracteriza o substantivo “parte”.

Gabarito: D

82. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão - 2018)


Assinale a alternativa em que o termo em destaque é advérbio, expressando sentido de afirmação.
a) Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas…
b) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
c) “… quem não tem, não vai nunca aprender…”
d) Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto…
e) Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso.

Comentário: Na alternativa (A), “muita” é um pronome indefinido e determina o substantivo “gente”.

Na alternativa (B), “demais” é um advérbio de intensidade e modifica o adjetivo “especial”.

Na alternativa (C), “nunca” é advérbio temporal e modifica o verbo “aprender”.

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Na alternativa (D), “mesma” é um pronome demonstrativo e determina o substantivo “conclusão”.

A alternativa (E) é a correta, pois “mesmo” é um advérbio de certeza, afirmação e notamos isso
porque podemos trocá-lo por “realmente”:

Talento literário é raro realmente, mas não se trata disso.

Gabarito: E

83. (VUNESP / C.M. Indaiatuba SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Assinale a alternativa que indica, corretamente, entre parênteses, a circunstância presente na expressão
destacada no trecho do texto.
(A) O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso... (causa)
(B) A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. (tempo)
(C) ... a menininha sopra com força, apagando as chamas. (afirmação)
(D) São três velinhas brancas que a mãe espeta caprichosamente na fatia de bolo. (modo)
(E) Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada. (certeza)

Comentário: Na alternativa (A), o advérbio “discretamente” tem valor de modo.

Na alternativa (B), a locução adverbial “A meu lado” tem valor de lugar.

Na alternativa (C), a locução adverbial “com força” tem valor de modo.

A alternativa (D) é a correta, pois o advérbio “caprichosamente” tem valor de modo.

Na alternativa (E), o advérbio “muito” tem valor de intensidade.

Gabarito: D

84. (IBADE / SEDURB-PB - Agente de Controle Urbano – 2018)


Os adjuntos adverbiais coordenados em: “COM A MESMA NATURALIDADE e NESTA MESMA ÉPOCA, descartei
por alguns meses os copos do café” expressam, respectivamente, circunstâncias de:
A) intensidade e modo.
B) modo e dúvida.
C) intensidade e lugar.
D) modo e lugar.
E) modo e tempo.

Comentário: Entendemos do trecho “com a mesma naturalidade” o modo como alguém descartou os copos
de café. Além disso, a expressão “nesta mesma época” transmite uma noção temporal. Assim, essas locuções

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adverbiais e, por conseguinte, adjuntos adverbiais, transmitem a circunstâncias de modo e tempo,


respectivamente, e a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

85. (INSTITUTO AOCP Câmara de Maringá- PR Assistente Administrativo – 2017)


Em “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”. a expressão destacada
desempenha a função semântica de
a) substituir.
b) modificar.
c) quantificar.
d) qualificar.
e) conectar.

Comentário: A expressão “de joelhos” é adjunto adverbial de modo da locução verbal “ser comido”. Assim,
a função dessa expressão é modificar o verbo e a alternativa (B) é a correta.

Gabarito: B

86. (FUNDATEC / DPE RS Técnicas em Perícias – 2017)


Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e
sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os candidatos foram igualmente precisos em determinar
o tempo em cada situação.
Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação gramatical das expressões
sublinhadas no trecho.
a) adjetivo – advérbio – artigo – adjetivo.
b) numeral – advérbio – artigo – pronome.
c) substantivo – adjetivo – preposição – preposição.
d) adjetivo – adjetivo – preposição – pronome.
e) numeral – advérbio – artigo – adjetivo.

Comentário: O vocábulo “terceiro” é um numeral, “igualmente” é um advérbio, “o” precede o substantivo


“tempo”, por isso é artigo. Por fim, “cada” é pronome indefinido.

Assim, a alternativa (B) é a correta.

Gabarito: B

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87. (FGV / IBGE Recenseador – 2017)


A ORIGEM DA VIDA NO UNIVERSO
Uma descoberta anunciada na semana passada joga mais luz sobre a origem da vida no universo. Em um
artigo publicado na revista Nature – uma das mais importantes publicações científicas do mundo –,
pesquisadores ingleses relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam surgido entre 4,2
bilhões de anos e 3,7 bilhões de anos atrás. Se for confirmado, será o mais antigo registro de vida na Terra.
No texto, há três ocorrências do vocábulo “mais”: (1) “...joga mais luz sobre a origem da vida”; (2) “...uma
das mais importantes publicações científicas” e (3) “...será o mais antigo registro de vida na Terra”.
Sobre essas ocorrências, é correto afirmar que em:
(A) (1) e (2) “mais” tem valor de intensidade;
(B) (1) e (3) “mais” tem valor de quantidade;
(C) (2) e (3) “mais” tem valor de intensidade;
(D) (2) “mais” tem valor de quantidade indeterminada;
(E) (3) “mais” tem valor de quantidade determinada.

Comentário: O vocábulo “mais” pode ser um pronome indefinido, quando se relaciona com um substantivo
ou palavra de valor substantivo. Sendo pronome indefinido, expressa quantidade.

Tal vocábulo pode ser também um advérbio de intensidade, mesmo que muito, bastante.

No segmento 1, “mais” é pronome indefinido, pois se liga ao substantivo “luz”. Nos segmentos 2 e 3,
“mais” é um advérbio de intensidade, pois modifica os adjetivos “importantes” e “antigo”.

Assim, a alternativa (C) é a correta.

Gabarito: C

88. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções
estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades.
Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa
presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.
Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a
música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas
obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza
desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas
humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos
elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua
adaptação ao mundo.
O texto apresenta alguns termos precedidos da preposição COM; os segmentos em que o valor semântico
dessa preposição é idêntico são:

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(A) “com maior ou menor evidência” / “com isso”;


(B) “com rapidez” / com a música de Bach”;
(C) “com maior ou menor evidência” / com rapidez;
(D) “com a música de Bach” / com maior ou menor evidência”;
(E) “com isso” / com rapidez.

Comentário: A locução adverbial “com maior ou menor evidência” transmite o modo como o cristianismo
impregna a vida cotidiana. Esse valor de modo também é expresso na locução adverbial “com rapidez”, a
qual expressa o modo como se apagam os conhecimentos necessários à interpretação.

Assim, a alternativa (C) é a correta.

A expressão “com isso” tem valor adverbial de causa: devido a isso, por causa disso.

A expressão “com a música de Bach” é o meio utilizado para deleitar-se.

Gabarito: C

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9 – LISTA DE QUESTÕES DE REVISÃO

1. (FUNDATEC / IMESF Técnico em Contabilidade 2019)


Hoje eu sei. Hoje eu entendo perfeitamente que pessoas são caminhos. Que todas nos levam a algum
lugar. Eu, você, o outro, cada um de nós é um caminho diferente.
Hoje eu sei que é muito importante saber escolher os caminhos pelos quais andamos. Que é muito
importante prestar atenção para onde estamos indo e ler todas as placas que avisam onde cada caminho vai
dar. As placas são importantes, mas quase sempre temos a estranha mania de duvidar daquilo que parece
óbvio.
Hoje eu sei, mas eu não imaginava que tem gente que é caminho que não dá em lugar algum. Que
tem gente que é tempo perdido. Que há quem nos faça caminhar e caminhar para nada. Daí a gente tem
que voltar e, de novo, escolher. Dessa vez, com sabedoria.
Tem caminho curto. Tem caminho que não tem fim. Tem caminho labirinto. Tem caminho que é de
isopor. Tipo aquele cenário que parece lindo, mas é falso e vazio.
Ah! Também há o contrário, felizmente. Tem gente que é jardim florido e perfumado. Tem gente que
é café da tarde no interior. Tem gente que é mar quentinho e sem onda. Tem gente que é caminho macio e
rede mansa. Tem gente que é luz e reparação. Hoje eu sei.
A interjeição “Ah!”, que inicia o quinto parágrafo do texto, é usada em situações que exprimem:
a) Surpresa.
b) Dúvida.
c) Desapontamento.
d) Apelo.
e) Medo.

2. (IDECAN / CRF-SP Analista de Suporte 2018)

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Tal como utilizada no primeiro quadro, a palavra “socorro” atua como uma palavra de qual classe
gramatical?
a) Verbo.
b) Adjetivo.
c) Advérbio.
d) Interjeição.

3. (Big Advice/ Prefeitura de Dracena - SP Psicólogo 2017)


A alternativa que apresenta interjeição corresponde a:
a) Cocoricar.
b) Urrar.
c) Zum-zum.
d) Ui!
e) Miau.

4. (Instituto Excelência / Câmara de Santa Rosa - RS Procurador Jurídico Legislativo 2017)


“Ah, como eu queria voltar a ser criança!”
“Hum! Esse pudim estava maravilhoso!”
“Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!”
As frases apresentadas indicam:
a) Preposição
b) Interjeição
c) Conjunção
d) Nenhuma das alternativas

5. (Instituto Excelência / Prefeitura de Tremembé - SP Oficial de Escola 2017)


Qual das frases abaixo apresenta um caso CORRETO de interjeição?
a) Droga! Preste atenção quando eu estou falando!
b) Estamos trabalhando muito há dois dias.
c) Preciso levar meu cachorro ao veterinário.
d) Nenhuma das alternativas.

6. (IOBV / PM-SC Aspirante 2017)


"Parceria da comunidade com a Polícia Militar. Esse é o foco do Programa Rede de Vizinhos, implantado pela
PMSC para resgatar a autoestima e a sensação de segurança dos moradores. O ponto forte é a prevenção.
Havendo qualquer anormalidade na rua, o alerta é levado à PM pelo whatsapp. Ah! Como o foco é impedir
os delitos e não a emergência, os policiais militares passam dicas de segurança: iluminação, ruas
pavimentadas, galhos de árvores podadas em quintais para deixar a casa bem vista e outros cuidados”.

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Colombo de Souza – Florianópolis - 12/12/2016.


As palavras: “sensação”, “Ah!”, “e” e “militares” são, respectivamente:
a) adjetivo, advérbio, preposição e substantivo.
b) substantivo, interjeição, preposição e adjetivo.
c) substantivo, interjeição, conjunção e adjetivo.
d) substantivo, advérbio, conjunção, adjetivo.
e) adjetivo, interjeição, preposição e substantivo.

7. (CS-UFG / Câmara Municipal de Goiânia Assessor Técnico Legislativo 2018)


A palavra que foge a qualquer regra de formação do plural de “guardião” é:
(A) concessão. (B) cidadão. (C) restrição. (D) vulcão.

8. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Fragmento do texto: “Com todos os problemas que temos em nosso Estado – corporativismo,
incompetência pública, intervencionismo, burocracia, estatismo, carga tributária complexa, entre outros –,
ainda somos um país de muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só depende
de nós mesmos.
No texto há um conjunto de verbos no infinitivo; se substituirmos essas formas verbais por substantivos
correspondentes, a única frase INCORRETA será:
(A) “Imagine reunir um grupo” / imagine a reunião de um grupo;
(B) “para estudar” / para o estudo;
(C) “treinar visões” / treino de visões;
(D) “uma forma de estar na vida” / uma forma de estada na vida;
(E) “uma possibilidade de mudar” / uma possibilidade de mutação.

9. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


Cidadãos e opiniões são substantivos formados com o sufixo -ão, que fazem seus plurais, exata e
respectivamente, como:
(A) escrivão / vulcão;
(B) cristão / ademão;
(C) anão / corrimão;
(D) chorão / ancião;
(E) cartão / aldeão.

10. (IDECAN / AGU Analista Técnico-Administrativo 2018)


Além das dimensões semelhantes, Barnard b também está a uma distância em relação a sua estrela que é
considerada da mesma faixa daquela que separa o Sol da Terra. “O planeta está localizado a uma distância
de 0,4 unidades astronômicas - 40% da distância Terra-Sol - ou 60 milhões de quilômetros de sua estrela”,
confirma Ribas.

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Julgue a afirmativa como C (CORRETA) ou E (ERRADA).


Há seis ocorrências de artigo definido.

11. (CETREDE / EMATERCE Agente de ATER 2018)


Analise as afirmativas a seguir, com relação ao uso do artigo e marque a opção INCORRETA.
a) Procurou fazer perguntas as mais difíceis.
b) Precisou esperar das cinco até a uma hora.
c) O pai chamou o filho e saiu com todos os quatro.
d) Todos os quatro filhos acompanharam os pais.
e) A Penha é um ponto turístico.

12. (FCC / Câmara Legislativa do Distrito Federal Técnico Legislativo 2018)


“A primeira marca do príncipe soberano é o poder de dar lei a todos em geral, e a cada em particular. Mas
isso não basta, e é necessário acrescentar: sem o consentimento de maior nem igual nem menor que ele.”
“O soberano de uma República, seja ele uma assembleia ou um homem, não está absolutamente
sujeito ..I.. leis civis. Pois tendo o poder de fazer ou desfazer as leis, pode, quando lhe apraz, livrar-se dessa
sujeição revogando as leis que o incomodam e fazendo novas.”
A primeira destas frases é do francês Jean Bodin (1576). A segunda é de Thomas Hobbes (1651). Ambos
conferem ao Príncipe legítimo uma potência (potestas) tal que o exercício do seu poder acha-se, como se vê,
liberto de toda norma ou regra. E, para medirmos a inovação assim introduzida, basta recorrermos ..II.. frase
de um teólogo do século XII: “A diferença entre o príncipe e o tirano é que o príncipe obedece à Lei e
governa ..III.. seu povo em conformidade com o Direito.”
(Adaptado de: LEBRUN, Gérard. O que é poder. Tradução de Renato Janine Ribeiro e Silvia Lara. São Paulo:
Brasiliense, 1995, p. 28-29.)
Preenchem corretamente as lacunas I, II e III do texto, na ordem dada:
a) às – à – o
b) às – a – ao
c) as – à – ao
d) às – a – o
e) as – à – o

13. (FGV / ALE-RO Analista Legislativo Taquígrafo 2018)


Um princípio geral de formulação textual diz que, a primeira vez em que é citada, uma entidade deve ser
precedida de artigo indefinido e, quando citada pela segunda vez e outras, deve ser precedida do artigo
definido. Ocorre, porém, que, em alguns casos, mesmo citadas pela primeira vez, algumas entidades
aparecem precedidas de artigo definido. Uma das razões é quando se trata de uma entidade emoldurada,
ou seja, quando um vocábulo anterior faz supor a nova entidade como já conhecida.
A frase abaixo que exemplifica o que se afirma acima é:
a) Um carro entrava na garagem com os pneus furados.

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b) Uma aluna aproximou-se do policial que estava na esquina.


c) Uma das passageiras dirigiu-se ao guarda sentado a seu lado.
d) Um dia, todos voltaremos ao lugar onde nascemos.
e) Umas férias vou tirar no ano que vem.

14. (FGV / BANESTES Analista Econômico-Financeiro Gestão Contábil 2018)


A frase abaixo em que o emprego do artigo mostra inadequação é:
a) Todas as coisas que hoje se creem antiquíssimas já foram novas;
b) Cuidado com todas as coisas que requeiram roupas novas;
c) Todos os bons pensamentos estão presentes no mundo, só falta aplicá-los;
d) Em toda a separação existe uma imagem da morte;
e) Alegria de amor dura apenas um instante, mas sofrimento de amor dura toda a vida.

15. (UFMG / UFMG Analista de Tecnologia da Informação 2018)


Os termos destacados a seguir classificam-se como artigos definidos, EXCETO em
a) Os garis do sábado teriam que dar mais duro para compensar a redução da equipe da Comlurb.
b) Todo mundo culpou a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro.
c) A partir de fevereiro, as caçambas dobrarão de volume, de 120 litros para 240 litros.
d) A areia das praias do Rio de Janeiro está coalhada de palitinhos, plásticos e cocos.

16. (COMPERVE / SESAP-RN Técnico em Enfermagem 2018)


Na expressão “Vale a pena insistir”, que encerra o texto, há a presença
a) do demonstrativo “a”, da preposição “a” e a ausência indevida do acento grave indicador de crase.
b) da preposição “a” exigida pela regência verbal.
c) do artigo definido “a” exigido pelo substantivo feminino “pena”.
d) da preposição “a”, do artigo definido “a” e a ausência indevida do acento grave indicador da crase.

17. (COMPERVE / SESAP-RN Técnico em Enfermagem 2018)


Nas décadas subsequentes, vários estudos correlacionaram os hábitos dos pacientes como fatores de risco
para doenças cardiovasculares. Sedentarismo, tabagismo, obesidade, entre outros, aumentam
drasticamente as chances de enfarte.
Com relação à quantidade de artigos no trecho, há
a) cinco.
b) três.
c) quatro.
d) dois.

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18. (FAUEL / AGEPAR Especialista em Regulação 2018)


A respeito do termo “nos”, presente na frase “Minha vida está nos meus poemas”, analise as assertivas e
assinale a alternativa correta.
I. Trata-se da junção da preposição “em” com o artigo definido “os” (em + os = nos).
II. Na frase, trata-se do pronome pessoal da primeira pessoa do plural (nós).
III. É sinônimo de ‘nós’ (primeira pessoa do plural), mas está no caso oblíquo.
a) Somente a afirmativa I está correta.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Nenhuma afirmativa está correta.

19. (Aeronáutica / CIAAR Oficial 2018)


“O poeta Alphonsus de Guimaraens Filho me conta como o filhinho de um amigo seu esperava conseguir
entrar no céu ao morrer, segundo um processo digno de meditação.
– Papai, alma tem mão? – perguntou um dia o garoto.
– Deve ter sim. Por quê? – respondeu o pai, distraído.
– Porque quando eu morrer quero levar um queijo para Deus.
(SABINO, Fernando. Livro aberto. Rio de Janeiro: Record, 2001, p.93).
Nesse texto, o termo “um” aparece quatro vezes. Ele só não pode ser interpretado apenas como artigo em
a) “um dia”.
b) “um queijo”.
c) “um amigo”.
d) “um processo”.

20. (FUNRIO / AL-RR Taquígrafo – 2018)

Disponível em: <http://cultura.estadao.com.br/galerias/geral,20-tiras-de-calvin-eharoldo-para-refletir-


sobre-a-vida-e-sobre-o-mundo, 2007>. Acesso em: 20 abr.2018.

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Na tirinha, o menino (o personagem Calvin) faz um discurso preditivo em relação à vida, na conversa com o
tigre (o personagem Haroldo).
O substantivo e o adjetivo escolhidos para essa avaliação foram, respectivamente,
A) interação, incômoda.
B) incômoda, conforto.
C) inconveniente, moleza.
D) moleza, inconveniente.

21. (FUNRIO / CGE-RO Assistente de Controle Interno – 2018)


Na frase “O velho, um bêbedo esfarrapado...”, o adjetivo velho aparece substantivado; a frase abaixo em
que o termo sublinhado está no mesmo caso é:
A) “E me sentia bem naquela solidão”
B) “Era uma mulher jovem e pálida”.
C) “...dava-lhe o aspecto de uma figura antiga”.
D) "A mulher estava sentada entre nós”.
E) “...dirigira palavras amenas a um vizinho invisível”.

22. (FUNDATEC / PC RS Agente e Escrivão – 2018)


Sobre os vocábulos expansível, fácil, considerável, artificial, multiplicável e acessível, afirma-se que:
I. Todos são flexionados da mesma forma quando no plural.
II. Apenas um assume forma diferente dos demais quando flexionado no plural.
III. Todos devem ser acentuados em sua forma plural.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.

23. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Querendo-se intensificar o sentido das expressões “dias angustiosos e terríveis” e “Fadinha ficou boa,
completamente boa”, elas podem ser reescritas, em conformidade com a norma-padrão, respectivamente,
das seguintes formas:
(A) dias angustiosíssimos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(B) dias muito angustiosos e muito terríveis; Fadinha ficou boa, boazíssima.
(C) dias angustiosíssimos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boíssima.
(D) dias muito angustiosos e terribilíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.

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(E) dias muito angustiosos e terrivíssimos; Fadinha ficou boa, boníssima.

24. (FGV / IBGE Analista Censitário – 2017)


“É preciso levar em conta questões econômicas e sociais”; se juntássemos os adjetivos sublinhados em forma
de adjetivo composto, a forma correta, no contexto, seria:
(A) econômicas-sociais;
(B) econômico-social;
(C) econômica-social;
(D) econômico-sociais;
(E) econômicas-social.

25. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Texto 2 – “Maior confronto armado da história da América do Sul, a Guerra do Paraguai é uma página
desbotada na memória do povo brasileiro. Passados quase 150 anos das últimas batalhas deste conflito
sangrento que envolveu Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o tema se apequenou nos livros didáticos e se
restringiu às discussões acadêmicas. Neste livro, fruto de pesquisas históricas rigorosas, mas escrito com o
ritmo de uma grande reportagem, o leitor poderá se transportar para o palco dos acontecimentos e
acompanhar de perto a grande e trágica aventura que deixou marcas profundas no continente sul-americano
e lembranças de momentos difíceis”.
(adaptado – A Guerra do Paraguai, Luiz Octávio de Lima)
Entre os exemplos abaixo, compostos de substantivo + adjetivo ou adjetivo + substantivo, retirados do texto,
aquele em que a troca de posição dos termos provoca modificação de sentido é:
(A) página desbotada;
(B) conflito sangrento;
(C) discussões acadêmicas;
(D) pesquisas rigorosas;
(E) grande reportagem.

26. (FGV / IBGE Recenseador – 2017)


ANIMAIS, NOSSOS IRMÃOS
“Desde o início da vida no planeta Terra, muitas são as espécies animais que foram extintas por vários
motivos.
Atualmente, quando se mencionam ‘espécies em extinção’, afloram as várias atividades humanas que as
provocaram, ou estão provocando.
Dentre essas ações, as principais talvez sejam:
i) a caça predatória de animais de grande porte e de alguns animais menores; todos esses animais, de uma
forma ou de outra, rendem expressivos lucros;
ii) a descuidada aplicação dos chamados ‘defensivos agrícolas’ ou agrotóxicos, desestabilizando
completamente o ecossistema;

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iii) as grandes tragédias provocadas também pela incúria humana como os incêndios florestais e
derramamento de petróleo cru nos mares;
iv) o desmatamento de grandes áreas, fator de cruel desalojamento dos habitats de incontáveis espécies
animais”.
(Eurípedes Kuhl)
O par abaixo que muda de sentido se for invertida a posição de seus dois elementos é:
(A) vários motivos;
(B) grande porte;
(C) animais menores;
(D) grandes áreas;
(E) cruel desalojamento.

27. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016)


No trecho – Bombeiros mineiros deverão receber treinamento... –, a expressão em destaque é formada por
substantivo + adjetivo, nessa ordem. Essa relação também se verifica na expressão destacada em:
a) A imprudente atitude do advogado trouxe-me danos.
b) Entrou silenciosamente, com um espanto indisfarçável.
c) Alguma pessoa teve acesso aos documentos da reunião?
d) Trata-se de um lutador bastante forte e preparado.
e) Estiveram presentes à festa meus estimados padrinhos.

28. (Fundatec / Prefeitura de Torres-RS Agente Adm – 2016)


Para responder à questão, considere o seguinte trecho:
Com planos, seus interesses focam naquilo que está sendo construído, e informações novas tendem a
melhorar as condições e viabilizar aquilo que parecia pouco viável. Planeje e transforme – o momento é bom
para isso.
Assinale a alternativa que apresenta de forma correta e respectiva a classificação gramatical das palavras
sublinhadas.
a) substantivo – pronome – artigo
b) adjetivo – pronome – pronome
c) advérbio – artigo – preposição
d) advérbio – pronome – pronome
e) adjetivo – artigo – pronome

29. (FGV / SSP AM Assistente Operacional – 2015)


No segmento “parceria público-privada” há uma correta informação sobre a concordância dos adjetivos
compostos por dois adjetivos e, por isso mesmo, devemos considerar errada a seguinte construção:
(A) tratado luso-brasileiro;

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(B) comunidades afro-asiáticas;


(C) relações econômico-sociais;
(D) injustiças arcaico-tradicionais;
(E) agentes públicos-financeiros.

30. (FGV / TCE SE Analista de Tecnologia – 2015)


O par de palavras que apresenta uma disposição de classes de palavras diferente das demais é:
(A) pessoa adaptada;
(B) sociedade moderna;
(C) cuidado espiritual;
(D) doenças psicossomáticas;
(E) eminente psicólogo.

31. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


“O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa, ainda largamente ignorada
em suas medidas de proteção e promoção. Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se
chegar à internação, há uma série de outras menos severas, como a advertência, a prestação de serviços à
comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas, passando-se diretamente à privação
de liberdade, mesmo em casos em que isso não se justifica”.
O adjetivo que, por sua tipologia, mostra um tipo diferente dos demais é:
(A) ignorada;
(B) previstas;
(C) severas;
(D) justa;
(E) generosa.

32. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


A frase abaixo em que está ausente qualquer processo de intensificação de adjetivos é:
(A) “O Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é uma lei bem justa e generosa”;
(B) “...ainda largamente ignorada em suas medidas de proteção e promoção”;
(C) “Mesmo quanto às sanções previstas no estatuto, antes de se chegar à internação, há uma série de
outras menos severas, como a advertência...”;
(D) “...a prestação de serviços à comunidade e a liberdade assistida, que são frequentemente ignoradas”;
(E) “...é preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente”.

33. (FGV / DPE RO Analista Contábil – 2015)


“Reconheço que a punição não é o único remédio para a violência cometida pelos jovens. Evidentemente,
políticas sociais, educação, prevenção, assistência social são medidas que, se aplicadas no universo da

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população jovem, terão o condão, efetivamente, de reduzir a violência. Mas, em determinados casos, é
preciso uma punição mais eficaz do que aquelas preconizadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”.
Os termos que, se trocados de posição, acarretam modificação de sentido, são:
(A) o único remédio / o remédio único;
(B) população jovem / jovem população;
(C) determinados casos / casos determinados;
(D) punição mais eficaz / mais eficaz punição;
(E) Estatuto da Criança e do Adolescente / Estatuto do Adolescente e da Criança.

34. (FGV / TJ RJ Técnico de Atividade Judiciária – 2015)


ANTES QUE A FONTE SEQUE
José Carlos Tórtima, O Globo, 04/10/2014
Na deslumbrada primeira visão da nossa terra, Pero Vaz de Caminha, o empolgado escrivão da frota de
Cabral, não conteria a euforia ao anunciar, em sua célebre epístola ao rei Dom Manuel, que as águas da nova
colônia eram não só muitas, mas “infindas”. Só não imaginava Caminha que com sua bela carta de
apresentação da ambicionada Índia Ocidental aos nossos ancestrais lusitanos poderia estar lançando as
sementes da arraigada e onipresente cultura de esbanjamento do precioso líquido e do mito de sua
inesgotabilidade. Cultura esta que até hoje se faz presente nas cenas de desperdício explícito nas cidades e
no campo. E também na timidez de políticas públicas direcionadas à preservação e ao bom uso das reservas
do mineral.
Observando os pares “empolgado escrivão”, “ancestrais lusitanos” e “políticas públicas”, podemos
constatar, no emprego de adjetivos, que todos os elementos dessa classe:
(A) podem trocar de posição com o substantivo;
(B) modificam o sentido quando antepostos;
(C) apresentam variação de grau;
(D) indicam a opinião do enunciador;
(E) referem-se a termos de função substantiva.

35. (FGV / TJ RJ Analista Judiciário – 2015)


“A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há
maniqueísmo.”
O par de palavras abaixo que obedece ao mesmo padrão dos adjetivos (bela/feia, justa/injusta,
exultante/deprimente) no segmento destacado é:
(A) transferido/mantido;
(B) inédito/desconhecido;
(C) impávido/orgulhoso;
(D) eficaz/eficiente;
(E) habitual/inóspito.

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36. (FAFIPA / Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu-PR FozHabita Agente Fiscal Junior 2018)
Marque a alternativa que apresenta a forma extensa do numeral ordinal 497º:
(A) Quatricentésimo nonogésimo sétimo.
(B) Quatrocentésimo nonagésimo séptimo.
(C) Quatrigentésimo nonagésimo sétimo.
(D) Quadringentésimo nonagésimo sétimo.

37. (VUNESP / TJ SP Interior Escrevente Técnico – 2018)


Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar
longe erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que perturba as linhas. Ele está sentado
diante da janela, a porta fechada às costas. Página 48. Ele não tem coragem de contar as horas passadas para
chegar a essa quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se
dizer 500 páginas! Se ao menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completamente cheias de linhas
apertadas entre margens minúsculas, negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui e acolá, a
caridade de um diálogo – um travessão, como um oásis, que indica que um personagem fala a outro
personagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de doze páginas! Doze páginas de tinta preta!
Falta de ar! Ufa, que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. Página quarenta e oito... Se ao
menos conseguisse lembrar do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas!
(Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado)
Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocentas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”,
entende-se que a página “500” do livro seria a
a) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
b) quinquagésima, questionando a importância da obra.
c) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra.
d) quingentésima, reforçando a extensão da obra.
e) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra.

38. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Na frase “… sendo obrigadas a excluir contas por suspeita de fraude.”, o termo em destaque forma uma
expressão indicativa de
(A) finalidade.
(B) oposição.
(C) modo.
(D) origem.
(E) causa.

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39. (CEPUERJ/ UERJ Técnico em Enfermagem 2019)


Fragmento do texto: Até o dia 29 de agosto, as unidades da Secretaria Municipal de Saúde aplicaram 191.430
doses da vacina tríplice viral e 179.433 da VOP, que protegem, respectivamente, contra o sarampo e a
poliomielite.
A classe das preposições pode assumir diversos valores semânticos, contribuindo para a compreensão do
texto. No trecho “Até o dia 29 de agosto”, o uso da preposição expressa:
a) finalidade
b) oposição
c) causa
d) limite

40. (IADES / CRF-TO Assistente Administrativo 2019)


Fragmento do texto: Nas farmácias, já há bastante tempo, os farmacêuticos estão autorizados a prestar
serviços como acompanhamento do tratamento e educação em saúde. Eles também podem realizar
procedimentos como aplicação de injetáveis, testes para dosagem de glicemia capilar, verificação de
temperatura e de pressão arterial.
Julgue a afirmativa C como CERTA ou E ERRADA
A preposição sublinhada no trecho “testes para dosagem de glicemia capilar” (linhas 3 e 4) relaciona dois
termos por meio da ideia de finalidade.

41. (VUNESP / UNICAMP Administração 2019)


O termo destacado na frase “Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do
que apenas os polegares.” forma uma expressão com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.
42. (VUNESP / Câmara de Sertãozinho Escriturário 2019)
O termo destacado na frase “Uma outra opção, recomendada pelo Instituto de Engenheiros Mecânicos, em
um novo relatório, seria o uso de sacolas de roupas de malha para reter os fios.” expressa
(A) modo.
(B) meio.
(C) finalidade.
(D) tempo.
(E) lugar.

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43. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Técnico Legislativo 2019)


Observe as frases seguintes:
• O Museu da Língua Portuguesa ardeu em chamas.
• Manter o padrão da Sala São Paulo em um país como o Brasil é quase um milagre.
A preposição “em” nessas frases assume, respectivamente, valor de
(A) modo e tempo.
(B) situação e lugar.
(C) modo e lugar.
(D) tempo e modo.
(E) modo e situação.

44. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Analista Legislativo 2019)


O termo “até”, em destaque nas frases: “... instituições como previdência e até democracia representativa
podem entrar em colapso.” / “Até o começo do século 19, filhos eram um ativo econômico.” expressa
circunstância de
(A) inclusão e de tempo, respectivamente.
(B) modo, em ambas as ocorrências.
(C) tempo e de modo, respectivamente.
(D) inclusão, em ambas as ocorrências.
(E) tempo, em ambas as ocorrências.

45. (CESPE/ PRF Policial Rodoviário Federal 2019)


Fragmento do texto: Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos que quase tudo que vemos existe
em razão de atividades do trabalho humano.
Julgue a afirmativa C como CERTA ou E ERRADA
A locução “em razão de” (ℓ.2) expressa uma ideia de causa.

46. (VUNESP / PAULIPREV Analista Previdenciário – 2018)


Fragmento do texto: O problema é que a Associação Psiquiátrica Americana
(APA) tem, desde 73, uma diretriz, conhecida como regra Goldwater, que autoriza profissionais a dividir com
o público seu conhecimento técnico, mas considera antiético que deem opinião sobre pessoas que não
tenham examinado. A regra foi reforçada em 2017. A ideia é evitar diagnósticos pela TV, bem como tornar
mais robusta a separação entre psiquiatria e política.
O termo em destaque na frase “A ideia é evitar diagnósticos pela TV...” expressa ideia de
(A) meio.
(B) modo.
(C) causa.

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(D) direção.
(E) finalidade.

47. (VUNESP / C.M. Dois Córregos SP Diretor Contábil – 2018)


Assinale a alternativa cujo termo para, em destaque, expressa ideia de finalidade.
(A) A economia cresce encontrando soluções, em geral tecnológicas, para reduzir ineficiências...
(B) Quem abandonou a roça foi para cidades, integrando a força de trabalho da indústria e dos serviços.
(C) Esse processo pode ser cruel para com indivíduos que ficam sem emprego...
(D) O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas são subutilizados.
(E) Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.

48. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão – 2018)


Fragmento do texto: O crescimento dos robôs colaborativos é a parte mais visível de uma transição que vem
ocorrendo no mercado de trabalho no mundo todo. A mecanização das linhas de montagem e a automação
de tarefas antes feitas por humanos vêm se acelerando nas empresas. A cada ano, mais 240 000 robôs
industriais são vendidos no mundo e esse número tem crescido a uma taxa média de 16% ao ano desde 2010,
puxado principalmente pela China. Atividades rotineiras nas fábricas, como instalar uma peça, hoje podem
ser feitas usando máquinas como os braços robóticos de baixo custo. Com o advento de novas tecnologias,
como a inteligência artificial, os carros autônomos e a análise de grandes volumes de dados (o chamado big
data), a expectativa é que as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas que hoje só
podem ser realizadas por pessoas. Já existem algoritmos que fazem a seleção de candidatos a vagas de
emprego no recrutamento de empresas e também carrinhos autônomos que transportam produtos dentro
de uma central de distribuição. Muito mais está por vir.
No parágrafo, a preposição em destaque em “Com o advento de novas tecnologias, […] a expectativa é que
as máquinas e os computadores passem a substituir outras tarefas” forma uma expressão cujo sentido é de
(A) tempo e poderia ser substituída por “Desde o advento de novas tecnologias”.
(B) modo e poderia ser substituída por “Sob o advento de novas tecnologias”.
(C) consequência e poderia ser substituída por “Perante o advento de novas tecnologias”.
(D) conformidade e poderia ser substituída por “Segundo o advento de novas tecnologias”.
(E) causa e poderia ser substituída por “Devido ao advento de novas tecnologias”.

49. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


O termo destacado na frase – ... é uma centenária loja de departamentos dos EUA que se celebrizou por
jogar seus preços na lua... – forma uma expressão com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) oposição.
(E) finalidade.

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50. (CESPE / MPE PI Professor – 2018)


Fragmento do texto: Escrita, secreta e submetida, para construir as suas provas, a regras rigorosas, a
investigação penal é uma máquina que pode produzir a verdade na ausência do réu.
A correção gramatical do texto seria prejudicada se o trecho “a regras rigorosas” (linhas 1 e 2) fosse
substituído por sob regras rigorosas.

51. (VUNESP / Câmara de Nova Odessa - SP Assistente Legislativo 2018)


Fragmento do texto: O Twitter é igual ao bar da esquina de qualquer cidadezinha ou periferia. Falam o idiota
da aldeia, o pequeno proprietário que se considera perseguido pela receita, o médico do interior amargurado
por não ter conseguido o diploma de uma grande universidade, o passante que já bebeu todas.
O termo em destaque na frase – ... o médico do interior amargurado por não ter conseguido o diploma de
uma grande universidade... – expressa ideia de
a) causa.
b) modo.
c) oposição.
d) ausência.
e) finalidade.

52. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba -SP Auxiliar Administrativo 2018)


Leia o texto a seguir para responder a questão abaixo.
Mesmo com solavancos, a cada década o Brasil melhora um pouco nos principais termômetros que
medem o patamar de desenvolvimento. Mas em um indicador específico o país patina de modo tão
surpreendente e vergonhoso que ganhou destaque em um recente relatório do Fundo de População da ONU:
a alta ocorrência de gravidez na adolescência. A cada cinco mulheres que __________ no Brasil, uma não é
adulta. A gravidez nessa etapa da vida custa caro ao país – em decorrência __________ fato de grande parte
dessas mães_____ fora da escola e do mercado de trabalho e de os bebês nascerem privados __________
estímulos certos.
(Monica Weinberg, Veja, 15.11 2.017. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas do texto.
a) engravidam ... do ... estar ... de
b) engravida ... o ... estarem ... com
c) engravidam ... o ... estarem ... de
d) engravida ... do ... estar ... sob
e) engravidam ... o ... estar ... aos

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53. (VUNESP / PC SP Papiloscopista – 2018)


Leia a tira para responder a questão.

No 3º quadrinho, nas três ocorrências, o sentido da preposição “sem” e o das expressões que ela forma são,
respectivamente, de
a) negação e causa.
b) adição e condição.
c) ausência e modo.
d) falta e consequência.
e) exceção e intensidade.

54. (VUNESP / PC SP Auxiliar de Papiloscopista – 2018)


Leia a tira para responder a questão.

* Meme: imagem, informação, ideia, vídeo, etc., que se espalha rapidamente pela internet, geralmente com
tom de sátira ou humor.
(André Dahmer. Quadrinhos dos anos 10. Quadrinhos na Cia, 2016)
O termo destacado na frase “Até o meme de amanhã.” expressa circunstância de
a) tempo.
b) modo.
c) inclusão.
d) afirmação.
e) intensidade.

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55. (VUNESP / Prefeitura de Garça Professor – 2018)

Nas passagens do primeiro e do último quadrinho – “para se preparar para o mercado” e “Vou de olhos
fechados pro [para o] corredor de chocotone” –, os termos destacados expressam, respectivamente,
relações de sentido de
(A) direção e direção.
(B) finalidade e causa.
(C) finalidade e finalidade.
(D) finalidade e direção.
(E) direção e causa.

56. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)


O termo destacado na frase “Ninguém deixa de falar comigo por falta de telefone.” forma uma expressão
com sentido de
(A) finalidade.
(B) origem.
(C) modo.
(D) meio.
(E) causa.

57. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)

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O termo em destaque na frase do segundo quadrinho ‘“Com simplicidade e clareza”!’ forma uma expressão
com sentido de
(A) modo.
(B) causa.
(C) origem.
(D) direção.
(E) finalidade.

58. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


Texto 1 – Preâmbulo
O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções
estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades.
Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa
presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.
Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a
música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas
obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza
desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas
humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos
elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua
adaptação ao mundo.
Foi nessa perspectiva que nos dirigimos a eminentes especialistas. Propusemos a eles que pusessem
seu saber à disposição dos leitores de um vasto público culto. Isso, sem o peso da erudição, sem o emprego
de um vocabulário excessivamente especializado, sem eventuais alusões a um suposto conhecimento prévio,
que não tem mais uma existência real, e, claro, sem intenção de proselitismo. (História do Cristianismo, org.
Alain Corbin. São Paulo: Martins Fontes. 2009. p.XIII).

Texto 2 – Comunicação Política na Suíça Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente,
de quatro a cinco vezes por ano aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política.
Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando
simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se acrescentam
alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas. Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre
o referendum, que permitem a uma minoria, respectivamente 100.000 cidadãos, no caso da iniciativa
popular, e 50.000, no caso do referendum, obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa.
(Argumentação, Hermès. Paris: CNRS Edições. 2011, p. 58)
Entre as frases abaixo, retiradas dos textos 1 e 2, aquela em que a preposição sobre tem valor diferente do
dos demais casos é:
(A) “Os cidadãos suíços são convocados a se pronunciar periodicamente, de quatro a cinco vezes por ano
aproximadamente, sobre um total de quinze temas da atualidade política”. (texto 2)

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(B) “Além de cada uma dessas votações populares, os cidadãos são convidados a dar suas opiniões (votando
simplesmente sim ou não) sobre três ou quatro problemas de interesse nacional, aos quais se
acrescentam alguns tópicos especiais dos cantões e das comunas”. (texto 2)
(C) “Esse sistema repousa sobre a iniciativa popular e sobre o referendum, que permitem a uma minoria...”.
(texto 2)
(D) “...obrigar o conjunto do país a se interessar sobre o que a preocupa”. (texto 2)
(E) “Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas humanitárias, a bioética, o choque
de culturas...”. (texto 1)

59. (FGV / IBGE Agente Censitário – 2017)


Fragmento do texto: “Com todos os problemas que temos em nosso Estado – corporativismo, incompetência
pública, intervencionismo, burocracia, estatismo, carga tributária complexa, entre outros –, ainda somos um
país de muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só depende de nós mesmos.
A primeira frase do texto “Com todos os problemas que temos em nosso Estado”, poderia ter a preposição
inicial substituída adequadamente ao sentido do texto por:
(A) apesar de;
(B) por causa de;
(C) em razão de;
(D) pois;
(E) além de.

60. (IADES / CRN 3ª Região 2019)


Assinale a alternativa que reproduz uma mensagem compatível com a da pergunta “Sabia que a casca das
frutas também tem nutrientes?”.
(A) Também sabia que a casca das frutas tem substâncias que nutrem?
(B) Você sabia também que a casca das frutas é nutritiva?
(C) Sabia que a polpa das frutas também tem nutrientes?
(D) A casca das frutas tem nutrientes. Também sabia disso?
(E) Sabia que nutrientes também estão na casca das frutas?

61. (VUNESP / UNICAMP Superior 2019)


Fragmento do texto: De repente, várias eras geológicas depois, em idade de não querer aprender mais nada,
a tecnologia exige que eu me torne engenheiro eletrônico.
Cada vez mais funções dispensam o papel, a ida pessoal ao banco ou a conversa “presencial”. Para
reinstalar a internet no computador, tenho de ligar um cabo enfiado na televisão. Desbloquear um cartão de
crédito exige saber extrair uma raiz quadrada. A vida agora é online e cabe no bolso, mas, diante daquele
inferno de teclas, plugues e botões sem sentido, pode-se perder tudo se digitar algo errado.
A tecnologia tornou o mundo hostil para os que não conseguem acompanhá-la. É verdade que ela não
pode parar por causa de meia dúzia de macróbios incapazes de se atualizar. Acontece que, nós, os macróbios,
não somos meia dúzia. Somos milhões e, graças à ciência e a nós mesmos, estamos ameaçados de viver até

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os cem anos. Pois, se for para chegar lá, que seja para continuar usando algo mais nobre do que apenas os
polegares.
Os termos destacados nas frases – “De repente, várias eras geológicas depois...” / “... que seja para continuar
usando algo mais nobre...” – expressam circunstâncias, respectivamente, de
a) modo e tempo.
b) intensidade e dúvida.
c) dúvida e modo.
d) afirmação e dúvida.
e) tempo e intensidade.

62. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Na frase “… é o uso da internet como antidepressivo”, o termo em destaque expressa, no contexto,
(A) uma negação sobre a internet.
(B) o modo como a internet é usada.
(C) uma dúvida relacionada à internet.
(D) o lugar de uso da internet.
(E) intensificação do sentido da internet.

63. (VUNESP / TJ SP Administrador Jurídico 2019)


(...) Aos 20, quando viajava por territórios estranhos, entrava nas livrarias locais como um faminto na
capoeira. Comprava tanto e carregava tanto que desconfio que o meu problema de ciática é, na sua essência,
um problema livresco.
Hoje? Gosto da flânerie*. Mas depois, fotografo as capas com o meu celular antes de regressar para
o psicanalista – o famoso dr. Kindle. Culpado? Um pouco. E em minha defesa só posso afirmar que pago
pelos meus vícios.
E quem fala em livrarias, fala em todo o resto. Eu também ajudei a matar a Tower Records e a Virgin
Megastore. Havia lá dentro uma bizarria chamada CD – você se lembra?
Hoje, com alguns aplicativos, tenho uma espécie de discoteca de Alexandria onde, a meu bel-prazer,
escuto meus clássicos e descubro novos.
As expressões destacadas apresentam, correta e respectivamente, as circunstâncias adverbiais de:
(A) Intensidade, como em: Provavelmente ele concordará com a proposta.
Afirmação, como em: Disse que, de forma alguma, sairia daquela cidade.
(B) Modo, como em: Saiu às pressas para ir ao banco.
Intensidade: Percorreu a pé todo o calçadão da praia.
(C) Modo, como em: Viu-se muito requisitado pelos colegas.
Lugar, como em: Esperou por ele na entrada do restaurante.
(D) Intensidade, como em: Ela se sentiu bastante envaidecida com o elogio.

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Modo, como em: Agiu com astúcia ao expor seus planos.


(E) Afirmação, como em: Evidentemente o governo cederá.
Lugar, como em: Derrubou todos os papéis no chão.

64. (VUNESP / TJ SP Médico Jurídico 2019)


No trecho do último parágrafo – quem controla o robô ainda é o ser humano –, o termo destacado apresenta
circunstância adverbial de
(A) afirmação, como em: “tende a recuperar cada vez mais sua importância”.
(B) tempo, como em: “pode discutir, remotamente, diversos casos”.
(C) tempo, como em: “Hoje médicos pedem muitos exames”.
(D) afirmação, com em: “progressão tecnológica, claro, mas mais importante”.
(E) intensidade, como em: “tornando-a mais esperta”.

65. (IADES/ CRF-TO Assistente Administrativo 2019)


O vocábulo “somente” poderia, sem alterar o sentido do texto, ser substituído por
a) normalmente. b) principalmente. c) na maioria das vezes.
d) eventualmente. e) exclusivamente.

66. (CESPE / PRF Policial Rodoviário Federal 2019)


Fragmento do texto: Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da
cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço por gente: quem é o
responsável por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores
fotoelétricos espalhados pelos bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum
funcionário trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar,
acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava.
A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se suprimisse o trecho “é que”, em “como
é que se fazia” (ℓ.5).

67. (CESPE / IPHAN Nível médio – 2018)


Fragmento do texto: Essa estranha “margem de manobra”, ou, em melhores palavras, essa interseção entre
um profundo pessimismo e a utopia de se construir um mundo melhor, é que mobiliza os homens para a
ação.
Seria mantida a correção gramatical do período do texto caso o trecho “é que” (ℓ.3) fosse suprimido.

68. (CESPE / ABIN Agente de Inteligência – 2018)


Fragmento do texto: E é esse processo de identificação de ameaças, a busca por informações e dados, que
pretende detectar intenções dissimuladas que ocultem os mais diversos interesses, o que chamo de guerra
secreta.
Os vocábulos “é” (linha 1) e “que” (linha 2) poderiam ser suprimidos, sem prejuízo para a correção gramatical
do texto, visto que constituem expressão de realce sem função sintática no período em que se inserem.

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69. (VUNESP / Câmara de Barretos-SP Advogado – 2018)


Assinale a alternativa cujos termos em destaque expressam, respectivamente, circunstância de intensidade
e de tempo.
(A) ... hoje em R$ 21 mil... / ... tão celebrada pelos sindicatos...
(B) ... um efeito muito semelhante. / ... a regra segundo a qual...
(C) ... são apenas dois exemplos... / ... elas já não reinam absolutas.
(D) Em áreas como a medicina... / Elas ainda ficam...
(E) ... bastante atrás em pesquisa... / ... já surgiram instituições...

70. (VUNESP / UFTM Assistente em Administração 2018)


Nas falas do primeiro quadrinho “Atrasado de novo?” e “Tô com meu tênis novo!”, a palavra “novo” está
empregada, correta e respectivamente, em uma
(A) locução adverbial com valor de tempo e como adjetivo.
(B) locução adjetiva e como advérbio.
(C) locução adverbial com valor de modo e como substantivo.
(D) locução adjetiva e como substantivo.
(E) locução adverbial com valor de afirmação e como adjetivo.

71. (CESPE / EMAP Superior – 2018)


Fragmento do texto: O Juca era da categoria das chamadas pessoas sensíveis, dessas a que tudo lhes toca e
tange. Se a gente lhe perguntasse: “Como vais, Juca?”, ao que qualquer pessoa normal responderia “Bem,
obrigado!” — com o Juca a coisa não era assim tão simples. Primeiro fazia uma cara de indecisão, depois um
sorriso triste contrabalançado por um olhar heroicamente exultante, até que esse exame de consciência era
cortado pela voz do interlocutor, que começava a falar chãmente em outras coisas, que, aliás, o Juca não
estava ouvindo...
Caso o advérbio “heroicamente” (linha 5) fosse deslocado para logo após “contrabalançado” (linha 5),
haveria alteração de sentido do texto, embora fosse preservada sua correção gramatical.

72. (CESPE / MPU Analista 2018)


Fragmento do texto: A necessidade de uma teoria da justiça está relacionada com a disciplina de argumentar
racionalmente sobre um assunto. Afirma-se, às vezes, que a justiça não diz respeito à argumentação racional.
Na linha 2, caso a expressão “às vezes” fosse deslocada para imediatamente após “justiça”, feitos os devidos
ajustes de pontuação, a correção gramatical seria mantida, mas o sentido original do texto seria alterado.

73. (CETREDE / EMATERCE Agente ATER Ciências Contábeis 2018)


Analise as afirmativas a seguir e marque em qual das opções a palavra melhor funciona como advérbio.
a) Conheço isso melhor que você.
b) Ela é muito melhor que vocês.
c) Não há nada melhor que um dia após o outro.

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d) Viva em paz que você terá vida melhor.


e) Esse auditório é melhor que o outro.

74. (Quadrix / SEDF Português 2018)


Fragmento do texto: Hoje, a bibliografia sobre línguas no mundo é abundante; qualquer pessoa interessada
pode descobrir que, há muito tempo, os estudiosos mostraram que é ridícula a ideia de que há línguas
primitivas, só porque são faladas por povos pouco cultos, segundo um critério pessoal – por exemplo, não
escrevem, não moram em prédios de apartamentos, não têm armas sofisticadas...
Os vocábulos “muito” (linha 2) e “pouco” (linha 3) estão empregados no texto com função adverbial.

75. (CESPE / PM AL Soldado 2018)


Fragmento do texto: Dói. Dói muito. Dói pelo corpo inteiro. Principia nas unhas, passa pelos cabelos, contagia
os ossos, penaliza a memória e se estende pela altura da pele.
Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso o adjetivo “inteiro” (l.1) fosse substituído
por inteiramente.

76. (Gestão Concurso/ EMATER-MG Assistente Administrativo – 2018)


Leia, com atenção, a tirinha e informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre as palavras e
expressões dos textos dos diálogos.

( ) "Por favor" é uma locução adverbial.


( ) "Simplesmente" pertence à classe dos advérbios.
( ) Há um erro ortográfico na transcrição da fala do gato.
( ) A expressão "de propósito" corresponde a um adjetivo.
( ) "Você" é o único pronome presente na resposta do homem.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a) (V); (V); (V); (F); (F).
b) (F); (V); (F); (V); (V).
c) (V); (F); (F); (F); (V).
d) (F); (F); (V); (V); (F).

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77. (Gestão Concurso/ EMATER-MG Assistente Administrativo – 2018)


Na frase “Isto deixa meridianamente claro que a concepção de um ousado plano de expansão das ferrovias
no Brasil não responde apenas a uma decisão dos governantes...” [§2], qual das palavras
seguintes não corresponde ao sentido que o autor quis dar ao advérbio “meridianamente”?
a) Obviamente.
b) Latentemente
c) Evidentemente.
d) Indiscutivelmente.

78. (FGV / AL-RO Assistente Legislativo 2018)


Do Casamento
O casamento foi a maneira que a humanidade encontrou de propagar a espécie sem causar falatório na
vizinhança. As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos e variam de cultura para cultura.
Em certas sociedades primitivas o tempo gasto nas preliminares do casamento – corte, namoro, noivado etc.
– era abreviado. O macho escolhia uma fêmea, batia com um tacape na sua cabeça e a arrastava para a sua
caverna. Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado, por pressão dos buffets, das lojas de
presente e das mulheres, que não admitiam um período pré-conjugal tão curto. O homem precisava
aproximar-se dela, cheirar seus cabelos, grunhir no seu ouvido, mordiscar a sua orelha e só então, quando
ela estivesse distraída, bater com o tacape na sua cabeça e arrastá-la para a caverna. (fragmento)
VERÍSSIMO, Luís Fernando, Comédias da Vida Privada. Ed. LPm. 1994.
Assinale a opção que mostra uma substituição inadequada para a expressão sublinhada.
(A) “As tradições matrimoniais se transformaram através dos tempos ...” / sucessivamente.
(B) “...o tempo gasto nas preliminares do casamento - ” / pré-matrimonialmente.
(C) “Com o passar do tempo este método foi sendo abandonado,” / cronologicamente.
(D) “...não admitiam um período pré-conjugal tão curto.” / abreviadamente.
(E) “...mordiscar a sua orelha e só então, quando ela estivesse distraída,” / finalmente.

79. (FUNRIO / AL-RR Taquígrafo – 2018)


Fragmento de texto: A professora acreana Mariusa Carvalho, de 72 anos, conheceu a taquigrafia ainda na
adolescência. O estágio na Câmara Municipal de Rio Branco foi sua primeira experiência profissional na área.
De lá pra cá, o rumo da sua vida mudou completamente. Na década de 70, após morar em outros estados e
trabalhar em áreas diferentes, Carvalho voltou para o Acre.
Em De lá pra cá, o rumo de sua vida mudou completamente. (l. 3), os advérbios em destaque assumem, no
contexto do primeiro parágrafo do Texto II, um sentido.
A) espacial.
B) temporal.
C) proporcional.

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80. (FAPESE / UFS Assistente em Administração 2018)


No trecho: “Mas pesquisar alguns sinônimos não faz mal a ninguém: posse, regalia, concessão, direito. Opa,
direito?” As palavras sublinhadas correspondem, pela ordem, a:
a) pronome possessivo, adjetivo, advérbio, interjeição;
b) pronome indefinido, advérbio, substantivo, interjeição;
c) pronome relativo, conjunção, verbo, adjetivo;
d) conjunção, adjetivo, substantivo, pronome pessoal;
e) numeral, substantivo, verbo, conjunção aditiva.

81. (VUNESP / PC SP Investigador – 2018)


Muitos adjetivos, permanecendo imóveis na sua flexão de gênero e número, podem passar a funcionar como
advérbio. O critério formal de diferenciação das duas classes de modificador é a variabilidade do primeiro e
a invariabilidade do segundo.
(Evanildo Bechara, Moderna Gramática Portuguesa. Adaptado)
A análise do autor, citando o contexto em que um adjetivo pode funcionar como advérbio, está exemplificada
com o termo destacado na seguinte passagem:
a) … mais do que o rigor ou o tamanho da pena, é o principal fator de dissuasão.
b) … levou o país a abrigar a terceira maior população carcerária do mundo…
c) Deve-se caminhar, ainda, no sentido da integração com a criação de bases de dados…
d) Tudo isso depende, claro, da superação da crise orçamentária…
e) Parte considerável das prisões resulta de casos de flagrante…

82. (VUNESP / IPSM Assistente de Gestão - 2018)


Assinale a alternativa em que o termo em destaque é advérbio, expressando sentido de afirmação.
a) Muita gente acredita que, ao contrário de todas as demais atividades humanas…
b) Porque é especial demais, elevada demais, dizem alguns.
c) “… quem não tem, não vai nunca aprender…”
d) Há os que chegam à mesma conclusão pelo lado oposto…
e) Talento literário é raro mesmo, mas não se trata disso.

83. (VUNESP / C.M. Indaiatuba SP Auxiliar Administrativo – 2018)


Assinale a alternativa que indica, corretamente, entre parênteses, a circunstância presente na expressão
destacada no trecho do texto.
(A) O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso... (causa)
(B) A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. (tempo)
(C) ... a menininha sopra com força, apagando as chamas. (afirmação)
(D) São três velinhas brancas que a mãe espeta caprichosamente na fatia de bolo. (modo)

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(E) Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada. (certeza)

84. (IBADE / SEDURB-PB - Agente de Controle Urbano – 2018)


Os adjuntos adverbiais coordenados em: “COM A MESMA NATURALIDADE e NESTA MESMA ÉPOCA, descartei
por alguns meses os copos do café” expressam, respectivamente, circunstâncias de:
A) intensidade e modo.
B) modo e dúvida.
C) intensidade e lugar.
D) modo e lugar.
E) modo e tempo.

85. (INSTITUTO AOCP Câmara de Maringá- PR Assistente Administrativo – 2017)


Em “Depois de todos elogiarem aquele doce que merecia ser comido de joelhos, [...]”. a expressão destacada
desempenha a função semântica de
a) substituir.
b) modificar.
c) quantificar.
d) qualificar.
e) conectar.

86. (FUNDATEC / DPE RS Técnicas em Perícias – 2017)


Por fim, um terceiro experimento recrutou 74 pessoas bilíngues, capazes de falar fluentemente espanhol e
sueco. Sem o idioma para desequilibrar a disputa, os candidatos foram igualmente precisos em determinar
o tempo em cada situação.
Assinale a alternativa que apresenta a correta e respectiva classificação gramatical das expressões
sublinhadas no trecho.
a) adjetivo – advérbio – artigo – adjetivo.
b) numeral – advérbio – artigo – pronome.
c) substantivo – adjetivo – preposição – preposição.
d) adjetivo – adjetivo – preposição – pronome.
e) numeral – advérbio – artigo – adjetivo.

87. (FGV / IBGE Recenseador – 2017)


A ORIGEM DA VIDA NO UNIVERSO
Uma descoberta anunciada na semana passada joga mais luz sobre a origem da vida no universo. Em um
artigo publicado na revista Nature – uma das mais importantes publicações científicas do mundo –,
pesquisadores ingleses relatam a identificação de microfósseis de bactérias que teriam surgido entre 4,2
bilhões de anos e 3,7 bilhões de anos atrás. Se for confirmado, será o mais antigo registro de vida na Terra.

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No texto, há três ocorrências do vocábulo “mais”: (1) “...joga mais luz sobre a origem da vida”; (2) “...uma
das mais importantes publicações científicas” e (3) “...será o mais antigo registro de vida na Terra”.
Sobre essas ocorrências, é correto afirmar que em:
(A) (1) e (2) “mais” tem valor de intensidade;
(B) (1) e (3) “mais” tem valor de quantidade;
(C) (2) e (3) “mais” tem valor de intensidade;
(D) (2) “mais” tem valor de quantidade indeterminada;
(E) (3) “mais” tem valor de quantidade determinada.

88. (FGV / ALERJ Registro de Debates – 2017)


O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções
estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades.
Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa
presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.
Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a
música de Bach ou de Messiaen, contemplar os quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas
obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza
desses lugares e dessas obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas
humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos
elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua
adaptação ao mundo.
O texto apresenta alguns termos precedidos da preposição COM; os segmentos em que o valor semântico
dessa preposição é idêntico são:
(A) “com maior ou menor evidência” / “com isso”;
(B) “com rapidez” / com a música de Bach”;
(C) “com maior ou menor evidência” / com rapidez;
(D) “com a música de Bach” / com maior ou menor evidência”;
(E) “com isso” / com rapidez.

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10 – GABARITO

1. A 31. B 61. E
2. D 32. D 62. B
3. D 33. C 63. D
4. B 34. E 64. C
5. A 35. A 65. E
6. C 36. D 66. C
7. B 37. D 67. C
8. E 38. E 68. C
9. C 39. D 69. E
10. C 40. C 70. A
11. C 41. A 71. C
12. A 42. C 72. C
13. A 43. C 73. A
14. D 44. A 74. E
15. C 45. C 75. E
16. C 46. A 76. A
17. C 47. A 77. B
18. A 48. E 78. D
19. B 49. B 79. B
20. D 50. C 80. B
21. E 51. A 81. D
22. B 52. A 82. E
23. D 53. C 83. D
24. D 54. A 84. E
25. E 55. D 85. B
26. A 56. E 86. B
27. B 57. A 87. C
28. E 58. C 88. C
29. E 59. A
30. E 60. E

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