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Anexo 01

REPORTAGEM
É um gênero jornalístico que aprofunda os fatos e abordagens feitos em uma notícia, trazendo novas
informações e comentários.
FOTORREPORTAGEM: É um gênero do fotojornalismo que tem o objetivo de registrar o decorrer de um
acontecimento real e das pessoas envolvidas nesse fato. Ela se concentra no relato de fatos por meio de
imagens que revelam toda a informação. Normalmente as imagens de uma fotorreportagem são
acompanhadas de pouco texto, seja ele introdutório para cada imagem, ou breves legendas explicativas
que acompanham cada

Características:
Intenção principal Fornecer informações amparadas por fatos impactantes.
Leitor Leitores em geral.
Circulação Jornais, revistas, sites e blogues.
Organização Título.
Texto informativo.
Recursos multimodais: verbais e visuais.
Presença de fotos que despertam a atenção do leitor.
Linguagem Objetiva.
De acordo com a norma-padrão.
Veja um exemplo de fotorreportagem:

Edição Impressa
Publicado 01:30 | mai. 25, 2020 Tipo Notícia Por Silvia Bessa

Foto: Fábio Lima Comunidade do Titanzinho durante epidemia de


coronavírus em Fortaleza (Foto: Fábio Lima / O POVO)

A rua é quase mais um cômodo da casa. Lugar de estender o varal com roupas, de deixar as crianças
brincarem, de ninar os menores, de fumar um cigarro. As imagens registradas pelo fotojornalista Fabio Lima
em três comunidades pobres, cravadas na Regional II, a mais "nobre" de Fortaleza, confirmam: para muitos,
a vida não cabe no espaço urbano que lhe foi reservada.

As fotografias das comunidades das Quadras, do Titanzinho e do Campo do América foram capturadas nas
duas últimas semanas, quando diante do avanço da pandemia na Capital, Estado e município decretaram
medidas mais rígidas de isolamento.Alguns usam máscara, agora obrigatória. Mas a contradição está
exposta na proximidade dos domicílios, na impossibilidade de distanciamento em becos e travessas, no
intenso movimento de trabalhadores. Elementos que tornam os moradores mais vulneráveis ao novo
coronavírus. As fotografias de Fabio Lima dizem, por fim, da necessidade de medidas específicas nos
territórios pobres para conter o avanço da
pandemia.https://mais.opovo.com.br/jornal/reportagem/2020/05/25/fotorreportagem--a-pandemia-e-o-
cotidiano-das-

comunidades.html Acesso em: 06 abril de 2021

Para fotografar, o fotógrafo pode se valer de vários planos. Por exemplo:


• Plano geral: planos abertos, essencialmente informativos, utilizados para situar o leitor mostrando uma
paisagem, um objeto, uma pessoa ou um cenário.
Fotorreportagem: a pandemia e o cotidiano das
comunidades
O fotógrafo do O POVO Fabio Lima retrata moradores das Quadras, do
Titanzinho e do Campo do América no contexto da crise sanitária
Por Silvia Bessa
Comunidade do Titanzinho durante epidemia de coronavírus em Fortaleza
(Foto: Fábio Lima / O POVO)
• Plano médio: plano mais fechado, que enfatiza particularidades, mostrando um trecho de um ambiente.
• Plano do detalhe: enfatiza particularidades para chamar a atenção para um objeto, parte de um cenário
ou
de um corpo. Tem a intenção de provocar maior emoção no leitor.
ATIVIDADE:
Faça uma fotorreportagem sobre sua vida de estudante em tempos de pandemia. Escreva um pequeno
texto ou legenda para sua fotorreportagem. Anexo (abaixo)

Anexo 03

Sujeito

O sujeito é um termo essencial da oração, podendo ser simples, composto, implícito ou indeterminado.

O sujeito pode ser pessoa, coisa ou animal que pratica ou sofre a ação verbal.

Sujeito é um termo essencial da oração, aquele sobre o qual se declara alguma coisa. Já o predicado,
outro termo essencial, é aquilo que se declara sobre o sujeito. O sujeito pode ser simples, composto,
implícito ou indeterminado e pode estar antes ou depois do verbo, com o qual concorda.

Resumo sobre sujeito

 O sujeito, assim como o predicado, é um termo essencial da oração.

 É o termo sobre o qual se declara alguma coisa.

 Ele também é o elemento que concorda com o verbo.

 Os tipos de sujeito são: simples, composto, implícito e indeterminado.

 Há orações com sujeito inexistente, isto é, elas não possuem sujeito.

 Em uma oração, o sujeito pode estar anteposto ou posposto ao verbo

O que é o sujeito?

O sujeito é um dos termos essenciais da oração. Assim, ele é o termo sobre o qual declaramos algo:
Celina está cansada de trabalhar.

Ele também pode ser substituído por um dos pronomes pessoais do caso reto:

Ela está cansada de trabalhar.

Por fim, é a palavra ou expressão que concorda com o verbo:

Celina está cansada de trabalhar.

Tipos de sujeito

→ Sujeito simples

O sujeito simples possui apenas um núcleo, ou seja, um termo principal (substantivo, palavra
substantivada ou pronome):

As minhas férias acabam de começar.

Elas acabam de começar.

→ Sujeito composto

Possui mais de um núcleo (substantivo, palavra substantivada ou pronome):

Cristina, minha mãe e meu irmão decidiram morar em Angola.

Elas e ele decidiram morar em Angola.

→ Sujeito oculto

Também conhecido como sujeito implícito, elíptico ou desinencial, o sujeito oculto não está explícito e só
pode ser identificado por meio da desinência do verbo:

Agimos com ética, por isso somos os melhores.

Nesse exemplo, está implícito o sujeito “nós”.

→ Sujeito indeterminado

Apesar de existir, ele não pode ser identificado quando o verbo estiver flexionado na terceira pessoa do
plural e não apresentar nenhum sujeito expresso:

Diziam que Camila era uma artista francesa.

Desse modo, concluímos que “eles” ou “elas” diziam que Camila era uma artista francesa. No entanto, não
é possível determinar quem são “eles” ou “elas”.

Também ocorre a indeterminação do sujeito em orações com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou
verbos de ligação flexionados na terceira pessoa do singular, acompanhados da palavra SE:

Foi-se por aquela vereda coberta de sombras.

Acredita-se em tudo que ela diz.

Era-se triste naquelas longas noites de inverno.

Oração sem sujeito

A oração não possui sujeito quando apresenta verbo relacionado a um fenômeno natural. Veja a seguir:

Trovejou a tarde inteira.

Ou quando for composta pelo verbo “haver”, com o significado de “existir” ou com a ideia de tempo
decorrido:

Tenho certeza de que havia dez barras de chocolate na minha gaveta.

Há um ano, ninguém diria que eu ficaria tão famoso.


Também é inexistente o sujeito de oração com o verbo “fazer”, usado para indicar a passagem do tempo
ou a temperatura:

Só sei que faz cinco anos que não vejo meus filhos.

Fazia frio lá fora, por isso permaneci aquecido debaixo dos cobertores.

Por fim, o sujeito é inexistente também em orações com os verbos “ir” (indicativo de passagem do tempo),
“estar” (indicativo de temperatura), além de “bastar” e “chegar” (ambas as palavras com o sentido de ser
suficiente):

Vai para mais de uma década que deixei o Brasil.

Esteve bastante quente hoje à tarde.

Chega de traição, quero ser fiel.

Basta de traição, quero ser fiel.

Como identificar o sujeito?

Para identificar o sujeito, você deve perguntar “quem” ou “o que” praticou ou sofreu a ação verbal.
Observe a seguir:

O pedreiro construiu uma bela casa para mim.

Nessa oração, quem praticou a ação de construir uma bela casa? A resposta é: o pedreiro. Portanto, ele é
o sujeito da oração.

Agora analise este enunciado:

Uma bela casa foi construída pelo pedreiro.

Então, o que foi construída pelo pedreiro? A resposta é: uma bela casa. Consequentemente, “uma bela
casa” é o sujeito.

Outra forma de identificar o sujeito é apontar o elemento sobre o qual se declara alguma coisa. Veja a
seguir:

Os moradores de rua são ignorados por grande parte da população.

Nessa oração, foi declarado que algumas pessoas são ignoradas por grande parte da população. E que
pessoas são essas? A resposta é: os moradores de rua. Por conseguinte, a expressão “os moradores de
rua” é o sujeito.

Em todos os exemplos acima, podemos substituir os sujeitos por um pronome pessoal do caso reto.
Isso indica que os elementos substituídos são realmente sujeitos:

Ele construiu uma bela casa para mim.

Ela foi construída pelo pedreiro.

Eles são ignorados por grande parte da população.

Finalmente, é possível identificar o sujeito por meio da flexão verbal, isto é, ao verificar qual é o termo que
concorda com o verbo:

Ele construiu uma bela casa para mim.

(verbo flexionado na terceira pessoa do singular)

Ela foi construída pelo pedreiro.

(locução verbal flexionada na terceira pessoa do singular)

Eles são ignorados por grande parte da população.

(verbo flexionado na terceira pessoa do plural)

Posição do sujeito na oração


Em uma oração, o sujeito pode estar:

 anteposto ao verbo:

As leis existem para que haja justiça e harmonia social.

 posposto ao verbo:

Para que haja justiça e harmonia social, existem as leis.

Saiba mais: Sujeito deslocado — como se dá a concordância verbal?

Sujeito x predicado

O predicado é outro termo essencial da oração. Portanto, sujeito e predicado podem ser complementares.
Assim, o predicado é aquilo que declaramos sobre o sujeito. Observe:

Alguns animais hibernam.

Dei a chave de casa ao meu namorado.

(sujeito implícito: eu)

Além disso, a oração sem sujeito também é considerada um predicado. Veja a seguir:

Nevou em lugares inimagináveis.

Exercícios de sujeito e predicado

Questão 1

Qual o tipo de sujeito da oração "A folha caiu no outono"?

a) sujeito simples
b) sujeito composto
c) sujeito oculto
d) sujeito indeterminado
e) sujeito inexistente

Questão 2

Qual das alternativas abaixo representa o núcleo do sujeito da oração: "Os avós, os pais e seus filhos viviam
na fazenda da família."?

a) avós
b) avós, pais
c) avós, pais, filhos
d) pais, filhos
e) filhos

Questão 3

Em qual das orações abaixo temos um predicado nominal?

a) Sofia chegou cansada ao trabalho.


b) Joana e Felipe caminharam muito hoje.
c) Luísa e Paula estão fazendo torta de maracujá.
d) Maria Vitória chegou ofegante à aula.
e) Alan continua atencioso comigo.

Alternativa correta: e) Alan continua atencioso comigo.


O predicado nominal, que indica estado ou qualidade de algo, é formado por um verbo de ligação e o
predicativo do sujeito, tendo sempre um nome como núcleo. Na oração acima, temos:

Sujeito da ação: Alan


Predicado nominal: continua atencioso comigo.
Núcleo do predicado: atencioso
Verbo de ligação: continua
Predicativo do sujeito: atencioso

Questão 4

Em qual das orações abaixo o sujeito é oculto?

a) O empregado do supermercado vendeu sua casa.


b) Livros e cinema são o meu passatempo preferido.
c) Gostamos de pular Carnaval.
d) Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.
e) Está na hora do intervalo.

Questão 5

Temos um sujeito inexistente em:

a) Choveu durante a noite.


b) Era bom viajar pelo Brasil.
c) Necessita-se de pessoas jovens.
d) Nem sempre se é justo nesse mundo.
e) Capturaram o fugitivo.

Predicado: verbal, nominal e verbo-nominal

O predicado, formado por um ou mais verbos, é aquilo que se declara sobre a ação do sujeito, concordando
em número e pessoa com ele.

Exemplo: Lúcia correu no final da semana passada.

No exemplo acima, temos:

Sujeito da ação. Para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final de semana
passada? “Lúcia”é o sujeito simples que realiza a ação.

Predicado. Após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação realizada
pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.

Tipos de predicado

De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:

Predicado verbal

Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional (verbo que indica uma ação).
Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito, por exemplo:

 Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)

 Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)

 O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)

Predicado nominal

Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação(verbo que indica estado) e o
predicativo do sujeito (complementa o sujeito atribuindo-lhe uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo), por exemplo:

 Alan está feliz. (núcleo: feliz)

 Fiquei exausta. (núcleo: exausta)

 Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)

Predicado verbo-nominal

Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de predicado informa sua qualidade ou estado,
sendo constituído por dois núcleos: um nome e um verbo.

Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o objeto


direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica), por exemplo:

 Suzana chegou cansada. (núcleos: chegou, cansada)

 Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)

 Considerou a caminhada desagradável. (núcleos: considerou, desagradável)

Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na oração. O verbo
que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.

Assim, “Suzana chegou” caracteriza o verbo nocional, o qual representa a ação do sujeito. Enquanto que
“(estava) cansada” indica o estado do sujeito, onde o verbo não nocional não aparece declarado na frase.

Sujeito

Ao lado do predicado, o sujeito é um termo essencial da oração que caracteriza o agente da ação. Ele é
classificado em 5 tipos:

 simples

 composto

 oculto

 indeterminado

 inexistente

Anexo 04 Predicado verbal Questão 1

Qual o tipo de sujeito da oração "A folha caiu no outono"?

a) sujeito simples
b) sujeito composto
c) sujeito oculto
d) sujeito indeterminado
e) sujeito inexistente

Questão 2 Qual das alternativas abaixo representa o núcleo do sujeito da oração: "Os avós, os pais e seus
filhos viviam na fazenda da família."?

a) avós
b) avós, pais
c) avós, pais, filhos
d) pais, filhos
e) filhos

Questão 3 Em qual das orações abaixo temos um predicado nominal?

a) Sofia chegou cansada ao trabalho.


b) Joana e Felipe caminharam muito hoje.
c) Luísa e Paula estão fazendo torta de maracujá.
d) Maria Vitória chegou ofegante à aula.
e) Alan continua atencioso comigo.

QUESTÃO 4 EM QUAL DAS ORAÇÕES ABAIXO O SUJEITO É OCULTO?

) O empregado do supermercado vendeu sua casa.


b) Livros e cinema são o meu passatempo preferido.
c) Gostamos de pular Carnaval.
d) Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.
e) Está na hora do intervalo.

Na oração acima, conseguimos identificar o sujeito oculto pela conjugação verbal: (Nós) Gostamos de pular
Carnaval.

Nas outras alternativas, temos:

a) sujeito simples
b) sujeito composto
d) sujeito indeterminado
e) sujeito inexistente

QUESTÃO 5 TEMOS UM SUJEITO INEXISTENTE EM:

a) Choveu durante a noite.


b) Era bom viajar pelo Brasil.
c) Necessita-se de pessoas jovens.
d) Nem sempre se é justo nesse mundo.
e) Capturaram o fugitivo.

QUESTÃO 6 QUAL O NÚCLEO DO PREDICADO DA ORAÇÃO: "OS ALUNOS SAÍRAM DO TEATRO ENCANTADOS"?

a) alunos
b) saíram
c) encantados
d) saíram encantados
e) saíram do teatro

Note que o verbo expresso na oração indica ação (saíram), enquanto o verbo que indica estado ou
qualidade, está oculto (estavam).

Anexo 04
Advérbio

O advérbio é a palavra que indica uma circunstância (modo, lugar, tempo). Ele pode modificar um verbo,
um adjetivo ou outro advérbio. Exemplos:

 O vizinho fala alto. (alto é um advérbio que indica o modo como o vizinho fala)

 A modelo é muito bonita. (muito é um advérbio que intensifica o quanto a modelo é bonita)

 O vizinho fala bastante alto. (bastante é um advérbio que intensifica o quanto o vizinho fala alto)

De acordo com as circunstâncias que exprimem, os advérbios podem ser de modo, intensidade, lugar,
tempo, negação, afirmação, dúvida, entre outros.

Advérbio de modo

Bem, mal, assim, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, adrede, debalde, e grande parte das palavras
que terminam em "-mente", como cuidadosamente, calmamente, tristemente.

O advérbio de modo indica a forma como algo aconteceu ou foi feito, por exemplo:

 Fui bem na prova.

 Estava andando depressa por causa da chuva.

 Colocou os copos cuidadosamente na pia.

Advérbio de intensidade

Muito, demais, pouco, mais, menos, bastante, tão, quão, demasiado, imenso, quanto, quase, tanto, assaz,
tudo, nada, todo.

O advérbio de intensidade reforça algo, por exemplo:

 Comeu demasiado naquele almoço.

 Ela gosta bastante dele.

 A mãe é muito atenciosa.

Advérbio de lugar

Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, atrás, detrás, além,
aquém, defronte, antes, aonde, longe, perto, algures, nenhures, alhures.

O advérbio de lugar indica um espaço ou uma posição, por exemplo:

 Minha casa é ali.

 O livro está embaixo da mesa.

 As notas estão bem abaixo do esperado.

Advérbio de tempo

Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, ainda, jamais,
nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente,
sucessivamente, constantemente, entrementes.

O advérbio de tempo indica um momento, um período, por exemplo:

 Ontem estivemos numa reunião de trabalho.

 Sempre estamos juntos.

 Já chegou?

Advérbio de negação
Não, nem, tampouco, nunca, jamais.

O advérbio de negação serve para negar ou dizer que algo não é verdade, por exemplo:

 Jamais reatarei meu namoro com ele.

 Não saiu de casa naquela tarde.

 Sequer pensou para falar.

Advérbio de afirmação

Sim, certo, certamente, realmente, decididamente, efetivamente, deveras, indubitavelmente, decerto.

O advérbio de afirmação serve para afirmar ou confirmar, por exemplo:

 Certamente passearemos nesse domingo.

 Ele gostou deveras do presente de aniversário.

 Sim, vou.

Advérbio de dúvida

Talvez, possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, casualmente.

O advérbio de dúvida serve para indicar incerteza, por exemplo:

 Provavelmente irei ao banco.

 Quiçá chova hoje.

 Talvez o cumprimente.

Advérbio interrogativo

Quando, como, onde, aonde, donde, por que.

O advérbio interrogativo pode indicar circunstâncias de modo, tempo, lugar e causa. É usado apenas em
orações interrogativas diretas ou indiretas, por exemplo:

 Por que vendeu o livro? (oração interrogativa direta, que indica causa)

 Quando posso sair? (oração interrogativa direta, que indica tempo)

 Explica como você fez isso. (oração interrogativa indireta, que indica modo)

Advérbio de ordem

Depois, após, ultimamente, primeiramente.

O advérbio de ordem serve para indicar ou colocar em ordem, por exemplo:

 Depois vou à praia.

 Ultimamente acordo cedo.

 Primeiramente cumprimentou os presentes.

Advérbio de inclusão

Também, inclusive, ainda, mesmo, até.

O advérbio de inclusão serve para incluir, acrescentar algo, por exemplo:

 Até ele tirou boas notas.

 As joias também sumiram.


 Inclusive, ele fala alemão.

Advérbio de exclusão

Só, somente, salvo, exclusivamente, apenas.

O advérbio de exclusão serve para excluir, deixar algo de fora, por exemplo:

 Só foi à escola hoje.

 Come somente vegetais.

 Está estudando apenas para o Enem.

Flexão dos advérbios

Os advérbios são considerados palavras invariáveis, pois não sofrem flexão de número (singular e plural)
e gênero (masculino, feminino). No entanto, os advérbios são flexionados nos graus comparativo e
superlativo.

Grau comparativo

No grau comparativo, o advérbio pode caracterizar relações de igualdade, inferioridade ou superioridade.

Igualdade: formado por "tão + advérbio + quanto" (como), por exemplo: Joaquim fala tão baixo quanto
Pedro.

Inferioridade: formado por "menos + advérbio + que" (do que), por exemplo: Minha casa é menos perto
que a casa de Sílvia.

Superioridade: formado por "mais + advérbio + que" (do que), por exemplo: Ana anda mais depressa que
Carolina.

Grau superlativo

No grau superlativo, o advérbio pode ser superlativo analítico ou superlativo sintético.

Analítico: quando acompanhado de outro advérbio, por exemplo: Isabel fala muito baixo.

Sintético: quando é formado pelo sufixo -íssimo, por exemplo: Isabel fala baixíssimo.

Locuções adverbiais

As locuções adverbiais são duas ou mais palavras que têm a função de advérbio. De acordo com as
circunstâncias que exprimem, as locuções adverbiais podem ser de tempo, modo, lugar, entre outras.

Exemplos:

 Em breve nos veremos. (locução adverbial de tempo)

 Fez os deveres às pressas. (locução adverbial de modo)

 Vire à direita. (locução adverbial de lugar.

Exercícios sobre advérbios

Os advérbios são palavras que podem modificar adjetivos, verbos e outros advérbios.

Teste os seus conhecimentos fazendo exercícios originais e questões de concurso, e confira o gabarito
comentado para consolidar os seus conhecimentos sobre essa classe gramatical.

Questão 1

1. Reescreva as frases substituindo as locuções adverbiais por advérbios:

a) A professora apagou o quadro com rapidez.


______________________________________________

b) O menino desenhava com calma.

______________________________________________

c) Abriu o presente com alegria.

d) Carlinhos está dirigindo com pressa.

_____________________________________________.

Questão 2

Leia atentamente a frase e identifique os tipos de advérbio indicados na lista abaixo:

Sempre me diziam que aquela cidade era bonita, mas eu não sabia que era tanto! Há uma vista maravilhosa,
que fica diante do campo, e além disso, é possível ouvir os pássaros cantando alegremente.

 Advérbio de tempo: ___________________

 Advérbio de intensidade: ___________________

 Advérbio de modo: ___________________

 Advérbio de negação: ___________________

Na frase, o emisor da mensagem nega ter sabido antes que a cidade era tão bonita.

Questão 3

Complete as frases abaixo com os advérbios do quadro:

a) Está ventando muito. _____________________ vai chover.

b) Ainda faltam cinquenta minutos para a aula acabar. Pode terminar o exercício _____________________.

c) Gosto de quase todos os doces. O único que eu _____________________ gosto é o chocolate.

c) Se eu tivesse acordado mais _____________________, não teria perdido o ônibus.

d) Paulinha e eu sempre moramos _____________________ uma da outra. A casa dela é três casas depois
da minha.

e) Lucas estava com muita fome. Quando bateu o sinal do recreio ele saiu _____________________ da
sala.

Questão 4
Os primos do meu pai sempre desfilaram no carnaval.

a) Qual é o advérbio da frase?


b) Que circunstância o advérbio da frase indica?
c) Que palavra da frase o advérbio modifica?

Questão 5

Observe as sequências de palavras e identifique o advérbio que não faz parte de cada grupo

a) ontem - hoje - amanhã - não - agora - sempre - logo


b) diante - detrás - acima - sempre - abaixo - abaixo - lá
c) rápido - mal - vagarosamente - junto - depressa - devagar - bem

Questão 6

Na frase “Meu tio é uma pessoa totalmente alto-astral.”, o advérbio "totalmente":

a) complementa o sentido do adjetivo “alto-astral”.


b) explica o sentido do adjetivo “alto-astral”.
c) intensifica o sentido do adjetivo “alto-astral”.

Questão 7

Leia o texto abaixo e responda às perguntas:

Uma esperança

(Cecília Meireles)

Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora
mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.

Houve um grito abafado de um de meus filhos:

– Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só
as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma
pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno
rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.

– Ela quase não tem corpo, queixei-me.

– Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa
que ele falava das duas esperanças.

Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes
tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.

– Ela é burrinha, comentou o menino.

– Sei disso, respondi um pouco trágica.

– Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.

– Sei, é assim mesmo.

– Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
– Sei, continuei mais infeliz ainda.

Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo
de fogo do lar para que não se apagasse.

– Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.

Andava mesmo devagar – estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria
sangue, tem sido sempre assim comigo.

Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha,
mas me parecia “a” aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela
queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi
buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder
a esperança:

– É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte…

– Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.

– Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros – falei sentindo a frase deslocada e ouvindo
o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa
com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.

O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava
vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.

Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada
que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.

Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não
senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com
a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: “e essa agora? que devo fazer?” Em verdade nada fiz. Fiquei
extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que
aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.

a) No trecho “Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma
tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.”, o advérbio
sublinhado indica:

( ) modo
( ) dúvida
( ) negação
( ) tempo

Resposta:

( ) modo
( ) dúvida
( x ) negação
( ) tempo

"Nunca" é advérbio de negação. Na frase, ele indica que o emissor da mensagem não tentou pegar a
esperança em nenhum momento do tempo ou seja, jamais.

b) Identifique a função da palavra “aqui” na oração “Aqui em casa pousou uma esperança.”

( ) advérbio de lugar
( ) advérbio de modo
( ) advérbio de tempo
( ) advérbio de afirmação
1. Nunca: advérbio de negação

Na primeira estrofe, o advérbio “nunca” antecede os verbos “mostrar”, “deixar”, “pensar” e “cansar” e
modifica o sentido deles.

A autora expressa a ideia de que jamais, em momento algum, em tempo nenhum mostrou que sentiu
dor, deixou de emanar amor, pensou em abandonar e cansou de lutar.

Ou seja, não foi apenas uma vez que ela não mostrou sentir dor, não deixou de emanar amor, etc. Isso não
aconteceu em momento algum e esse sentido é indicado pelo advérbio.

2. Sempre: advérbio de tempo

Na segunda estrofe, o advérbio “sempre” modifica os sentidos dos verbos “demonstrar”, “deixar”, “pensar”
e “querer”.

Ele indica que não foi apenas uma vez que a autora demonstrou seu valor, se deixou empolgar, pensou em
cantarolar e quis ajudar.

Isso ocorreu a todo momento, continuamente e essa ideia é expressa pelo uso do advérbio.

3. Hoje: advérbio de tempo

Na terceira estrofe, o advérbio “hoje” modifica os verbos “cansar”, “deixar” e “parar” acrescentando a eles
uma circunstância de tempo e indicando quando as ações das frases (cansar de pensar, deixar de mostrar
e parar de cantar) ocorreram.

4. Amanhã: advérbio de tempo

Na quarta e última estrofe, o advérbio “amanhã” modifica os verbos “cansar”, “chorar”, “sorrir” e “saber”.

Ele indica quando as ações da autora de cansar de si, não chorar nem sorrir e não saber quem será
ocorrerão.

5. Não: advérbio de negação

O advérbio “não” utilizado na quarta e última estrofe modifica os verbos “chorar”, “sorrir” e “saber”. Ele
agrega valor de negação a esses verbos.

Questão 10

FGV - 2020) A frase abaixo em que a substituição do segmento sublinhado por um advérbio foi feita de
forma adequada é:

a) Sem que se entendesse o motivo, o convidado aborreceu-se na festa / irresponsavelmente;


b) Ia à academia poucas vezes / habitualmente;
c) Dirigia com toda a atenção / atenciosamente;
d) Mesmo sem estudo realizou a tarefa a contento / Intuitivamente;
e) Enfrentou as dificuldades com coragem / ferozmente.

Anexo 05

Preposição

Preposição é a palavra que tem a função de conectivo. Ela pode ser usada para ligar um termo a outro (por
exemplo: dente de leite), ou uma oração a outra (por exemplo: Chegarei daqui a uma hora.).

As preposições são classificadas em essenciais ou acidentais.

Preposições essenciais são as palavras que só funcionam como preposição.

As preposições essenciais são: a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante,
por, sem, sob, sobre, trás.

Preposições acidentais são as palavras de outras classes gramaticais que, em certas frases funcionam
como preposição.
Exemplos: afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo, segundo, visto.

Tipos e exemplos de preposições

De acordo com o sentido que as preposições apresentam, em contextos diferentes, podemos identificar
alguns tipos de preposição. Os tipos mais comuns são: lugar, modo, tempo, distância, causa, instrumento
e finalidade.

Exemplos de preposição de lugar:

 O navio veio de São Paulo.

 Fui à praça.

 Sairemos ao amanhecer.

Exemplos de preposição de modo:

 Os prisioneiros eram colocados em fila.

 As testemunhas estavam contra ele.

 A floresta estava em chamas.

Exemplos de preposição de tempo:

 Por dois anos ele viveu aqui.

 Após alguns minutos, fui atendido.

 O dia do folclore é em 22 de agosto.

Exemplos de preposição de distância:

 A cinco quilômetros passa uma estrada.

 Correu até onde conseguiu.

 Vá até ali!

Exemplos de preposição de causa:

 Com a seca, o gado começou a morrer.

 Meu coração está doendo de saudade.

 Morre de desgosto.

Exemplos de preposição de instrumento:

 Ele cortou a árvore com o machado.

 Abriu a embalagem com a boca.

 Já tentou com o abridor de lata?

Exemplos de preposição de finalidade:

 A praça foi enfeitada para a festa.

 Tirei férias para descansar.

 Eles saíram para tomar ar fresco.

Combinação e contração de preposições

Algumas preposições podem aparecer combinadas com outras palavras. Assim, quando não houver perda
de elementos fonéticos, teremos uma combinação. É o que acontece entre a preposição A e o artigo O:
 ao (a + o)

 aos (a + os)

Por conseguinte, quando houver perda fonética, teremos a chamada contração, por exemplo:

 na (em + a)

 do (de + o)

 da (de + a)

 nos (em + os)

 do (de + os)

 dum (de + um)

 desta (de + esta)

 no (em + o)

 neste (em + este)

 nisso (em + isso)

Toda fusão de vogais idênticas forma uma crase:

 à = contração da preposição a + o artigo a

 àquilo = contração da preposição a + a primeira vogal do pronome aquilo.

Você também pode se interessar por: Crase

Na língua cotidiana, falada ou escrita, aparecem as reduções pra (para a) e pro (para o). Essas palavras
não pedem acento, já que se trata de palavras átonas. por exemplo:

 Este é um país que vai pra frente.

 Vá pra casa, e não pro botequim!

Lista de preposições

Preposições a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante, por, sem,
essenciais: sob, sobre, trás.

Preposições afora, como, conforme, consoante, durante, exceto, mediante, menos, salvo,
acidentais: segundo, visto.

Combinação de
ao (a + o), aos (a + os).
preposições:

na (em + a), nas (em + as), no (em + o), nos (em + os), da (de + a), das (de + a)s, do
Contração de
(de + o), dos (de + os), daquilo (de + aquilo), naquele (em + aquele), numa (em +
preposições:
uma).

Locuções prepositivas

A locução prepositiva é formada por duas ou mais palavras com o valor de preposição, sempre terminando
por uma preposição.

Exemplos: abaixo de, acima de, a fim de, além de, antes de, até a, depois de, ao invés de, ao lado de, em
que pese a, à custa de, em via de, à volta com, defronte de, a par de, perto de, por causa de, através de,
etc

Exercícios de preposição
Confira 10 exercícios inéditos sobre preposição comentados pelos nossos professores especialistas.

Questão 1

“As preposições são palavras _____ que _____ dois termos de uma oração numa relação de _____.”

A alternativa que preenche corretamente a lacuna é:

a) variáveis; separam; coordenação.


b) variáveis; separam; subordinação.
c) variáveis; conectam; subordinação.
d) invariáveis; conectam; subordinação.
e) invariáveis; separam; coordenação.

Questão 2

Todas as orações abaixo apresentam uma preposição de modo, EXCETO:

a) Os estudantes estavam em fila.


b) O representante de sala foi eleito por votação.
c) Estava estudando com muita atenção.
d) Trato os clientes com educação.
e) Cortou a carne com uma faca afiada.

Questão 3

As preposições podem apresentar diferentes valores semânticos, ou seja, elas são utilizadas para indicar
relações de sentido nas orações. A alternativa abaixo que NÃO corresponde a explicação entre parênteses
é:

a) A próxima paragem fica a 5 km daqui. (preposição de instrumento)


b) Escrevemos o texto em inglês. (preposição de modo)
c) Estou doente desde domingo. (preposição de tempo)
d) Ana Paula se arrumou para o encontro. (preposição de finalidade)
e) Ficaremos em casa esse final de semana. (preposição de lugar)

Questão 4

I. Ele é especialista _____ comunicação e marketing.


II. Comprei a passagem de ônibus _____ 20 reais.
III. Estamos _____ 5 km de Manaus.

As preposições que preenchem corretamente as lacunas são:

a) de, por, há
b) de, a, em
c) em, por, a
d) em, a, desde
e) a, desde, há


Questão 5

As locuções prepositivas são duas ou mais palavras que exercem a função da preposição na frase. Assinale
a alternativa que contém uma locução prepositiva.
a) Às vezes me sinto esgotada.
b) À medida que o tempo passava, a dor aumentava.
c) Sem dúvida ganharemos as eleições.
d) Estaremos em frente do cinema.
e) Assim que parar de chover, irei às compras.

Questão 6

Algumas preposições sofrem contração ou combinações com algumas palavras variáveis. A respeito disso,
assinale a alternativa correta:

a) aonde (a + onde) - tipo de contração


b) deste (de + este) - tipo de combinação
c) nisso (em + isso) - tipo de contração
d) aos (a + os) - tipo de contração
e) a + a = à - tipo de combinação


Questão 7

Das alternativas abaixo, a preposição que indica uma relação de causa é:

a) Muitas pessoas morreram de fome.


b) Estive com meus pais o final de semana.
c) Nessa aula falaremos sobre a questão ambiental.
d) O professor pediu para fazer o teste a caneta.
e) Ouvimos a notícia pelo rádio.

Questão 8

As chamadas preposições essenciais são aquelas que só funcionam como preposição. Das alternativas
abaixo, a oração que NÃO contém uma preposição desse tipo é:

a) Estarei em casa depois da aula.


b) Fizemos o bolo consoante a receita.
c) Somos contra o aborto.
d) Quero uma empada de palmito.
e) Faço o curso de inglês desde 2018.

Questão 9

I. Durante a passeata houve muitos confrontos.


II. Estamos aqui por você.
III. Embora esteja chovendo, irei ao cinema com a família.

De acordo com os termos em destaque, a alternativa correta é:

a) Durante é uma preposição essencial de tempo.


b) Durante é uma conjunção subordinativa causal.
c) Por é uma preposição essencial.
d) Por é uma locução prepositiva.
e) Embora é uma conjunção coordenativa aditiva.

Questão 10

I. Nas férias, viajamos de navio.


II. O artesanato era de madeira.
III. O ônibus saiu de João Pessoa.
Nas orações acima, a preposição “de” estabelece as seguintes relações semânticas:

a) meio, especialidade, tempo


b) meio, conteúdo, tempo
c) meio, matéria, lugar
d) modo, instrumento, lugar
e) modo, assunto, distância

Anexo 06

As 10 classes de palavras ou classes gramaticais

As classes de palavras ou classes gramaticais são dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo,
numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio.

1. Substantivo

Substantivo é a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, fenômenos, lugares, qualidades,
ações, dentre outros, tais como: Ana, Brasil, beleza.

Exemplos de frases com substantivo:

 A Ana é super inteligente.

 O Brasil é lindo.

 A tua beleza me encanta.

Os substantivos são classificados em: simples ou composto, primitivo ou derivado, comum ou próprio,
concreto ou abstrato, e coletivo.

2. Verbo

Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como: sair, correr, chover.

Exemplos de frases com verbo:

 Sairemos esta noite?

 Corro todos os dias.

 Chovendo, eu não vou.

Os verbos são classificados em: regulares, irregulares, defectivos e abundantes.

3. Adjetivo

Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como: feliz, superinteressante,
amável.

Exemplos de frases com adjetivo:

 A criança ficou feliz.

 O artigo ficou superinteressante.

 Sempre foi amável comigo.

Os adjetivos são classificados em: primitivos ou derivados, simples ou compostos, e pátrios.

4. Pronome

Pronome é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do
discurso, tais como: eu, contigo, aquele.

Exemplos de frases com pronome:


 Eu aposto como ele vem.

 Contigo vou até a Lua.

 Aquele tipo não me sai da cabeça.

Tipos de pronomes: pessoais, possessivos, demonstrativos, relativos, indefinidos e interrogativos.

5. Artigo

Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.

Exemplos de frases com artigo:

 O menino saiu.

 As meninas saíram.

 Uns meninos tocaram a campainha.

 Uma chance é o que preciso.

Os artigos são classificados em: definidos e indefinidos.

6. Numeral

Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um, primeiro, dezenas.

Exemplos de frases com numeral:

 Um pastel, por favor!

 Primeiro as damas.

 Dezenas de pessoas estiveram presentes.

Os numerais podem ser: cardinais, ordinais, multiplicativos e fracionários.

7. Preposição

Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.

Exemplos de frases com preposição:

 Entreguei a carta a ele.

 As portas abrem após as 18h.

 Isto é para você.

As preposições são classificadas em: preposições essenciais e preposições acidentais.

8. Conjunção

Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical, tais como: mas,
portanto, conforme.

Exemplos de frases com conjunção:

 Vou, mas não volto.

 Portanto, não sei o que fazer.

 Dançar conforme a dança.

As conjunções são classificadas em coordenativas (aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e


explicativas) e subordinativas (integrantes, causais, comparativas, concessivas, condicionais,
conformativas, consecutivas, temporais, finais e proporcionais).
9. Interjeição

Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá! Viva! Psiu!

Exemplos de frases com interjeição:

 Olá! Sou a Maria.

 Viva! Conseguimos ganhar o campeonato.

 Psiu! Não faça barulho aqui.

As interjeições são classificadas em: alegria, desejo, dor, surpresa, silêncio, entre outros.

10. Advérbio

Advérbio é a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de
tempo, modo, intensidade, entre outros, tais como: melhor, demais, ali.

Exemplos de frases com advérbio:

 Escrevia melhor quando tinha o hábito de ler.

 Não acha que trouxe folhas demais?

 O restaurante é ali.

Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação, dúvida, entre
outros
O que é classe gramatical?

É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na língua portuguesa. Elas podem
ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte forma:

 Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: substantivo, verbo, adjetivo,
pronome, artigo e numeral.

 Palavras invariáveis - as que não variam: preposição, conjunção, interjeição e advérbio

Adjetivo é uma classe de palavras que serve para descrever características de seres ou coisas,
geralmente substantivos ou pronomes. Flexiona em gênero, número e grau de acordo com a palavra
que caracteriza.

Leia também: Diferenças entre adjetivo e advérbio

Resumo sobre adjetivo

 Adjetivos são a classe de palavra que serve para caracterizar seres e coisas.

 Podem ser classificados como simples, compostos, primitivos, derivados ou pátrios.

 Flexionam em gênero, podendo ser uniformes ou biformes.

 Flexionam em número, podendo ser no singular ou plural.

 Flexionam em grau, podendo ser no comparativo (de igualdade, de inferioridade ou de


superioridade) ou no superlativo (absoluto analítico, absoluto sintático, relativo de superioridade
ou relativo de inferioridade).

Videoaula sobre adjetivos

O que é adjetivo?

O adjetivo é uma classe de palavras usada para qualificar outros seres ou coisas, que geralmente
são substantivos ou pronomes. Veja:

Meu cachorro é inteligente.


Elas são muito ágeis.

A bolsa vermelha está atrás da mesa.

Nas frases acima, as palavras “inteligente”, “ágeis” e “vermelha” servem para caracterizar outras
palavras no enunciado (“cachorro”, “elas” e “bolsa” respectivamente). Assim, são classificadas como
adjetivos. Note que os adjetivos variam em gênero, número e grau, de acordo com a palavra que estão
qualificando.

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Quais são os tipos de adjetivos?

Na língua portuguesa, há cinco tipos de adjetivos: simples, composto, primitivo, derivado e pátrio.

→ Adjetivo simples

Adjetivos simples são formados por apenas um elemento. Veja alguns exemplos de adjetivos
simples:

africano educado

azul social

estadual verde

italiano violeta

→ Adjetivo composto

Em oposição aos adjetivos simples, há os adjetivos compostos, formados por mais de um elemento.
Veja alguns exemplos:

afro-americano mal-educado

azul-marinho socioeconômico

estadunidense verde-claro

ítalo-brasileiro ultravioleta

→ Adjetivo primitivo

Adjetivos primitivos não derivam de nenhuma outra palavra da língua portuguesa, sendo formados,
essencialmente, pelo seu próprio radical. Veja alguns exemplos de adjetivos primitivos:

ágil feliz

azul forte

belo rico

bom simples

fácil caneta

→ Adjetivo derivado

Em oposição aos adjetivos primitivos, há os adjetivos derivados, aqueles que derivam de outras
palavras da língua portuguesa, como substantivos, verbos ou outros adjetivos. Os adjetivos
derivados tomam essas palavras como base, acrescentando a elas prefixos ou sufixos. Veja alguns
exemplos de adjetivos derivados:

acobreado (derivado de “cobre”) entristecido (derivado de “triste”)


amado (derivado de “amor”) esverdeado (derivado de “verde”)

carnavalesco (derivado de “carnaval”) famoso (derivado de “fama”)

casado (derivado de “casar”) infeliz (derivado de “feliz”)

desconfortável (derivado de “conforto”) linguarudo (derivado de “língua”)

→ Adjetivo pátrio

Adjetivos pátrios servem para indicar o lugar de origem de alguém ou de algo. Veja alguns
exemplos:

Adjetivos pátrios de continente

África africano

América americano

América do Norte norte-americano

América do Sul sul-americano

Ásia asiático

Europa europeu

Oceania oceânico

Adjetivos pátrios de país

Angola angolano

Brasil brasileiro

Egito egípcio

El Salvador salvadorenho

Equador equatoriano

Gênero dos adjetivos

Os adjetivos variam em gênero e de acordo com a palavra que estão caracterizando. No que diz
respeito à flexão em gênero, os adjetivos podem ser classificados como uniformes ou biformes.

→ Adjetivo uniforme

Adjetivos uniformes são aqueles que apresentam a mesma forma tanto para o gênero masculino
quanto para o gênero feminino. Assim, a forma desses adjetivos não se altera, mesmo quando o
gênero da palavra que qualificam for diferente. Observe um caso no exemplo a seguir:

O presidente da empresa era muito inteligente./A presidenta da empresa era muito inteligente.

O adjetivo “inteligente” é uniforme, portanto, sua forma permanece a mesma, independentemente do


gênero da palavra que caracteriza (no caso, “presidente” ou “presidenta”).

Veja, na tabela a seguir, mais alguns exemplos de adjetivos uniformes:


alegre gentil

azul leal

carioca otimista

comum paulista

cortês sagaz

→ Adjetivo biforme

Já os adjetivos biformes flexionam de acordo com o gênero da palavra que caracterizam. Na


gramática normativa da língua portuguesa, são reconhecidos dois gêneros: o masculino e o feminino.
Dessa forma, os adjetivos biformes apresentam uma forma para o masculino e outra para o feminino.
Observe a diferença no exemplo a seguir:

O presidente da empresa era muito astuto./A presidenta da empresa era muito astuta.

O adjetivo “astuto” tem essa forma para o gênero masculino e a forma “astuta” para o gênero feminino,
seguindo o gênero da palavra que caracteriza (no exemplo, “presidente” ou “presidenta”).

Veja, na tabela a seguir, mais alguns exemplos de adjetivos biformes:

Forma no gênero masculino Forma no gênero feminino

amarelo amarela

belo bela

rico rica

sábio sábia

paulistano paulistana

fraco fraca

rápido rápida

audacioso audaciosa

dourado dourada

decidido decidida

vermelho vermelha

mau má

Número dos adjetivos

Os adjetivos variam em número, de acordo com a palavra que qualificam, podendo aparecer no
singular ou no plural. Veja:

Singular Plural

O cômodo está escuro. Os cômodos estão escuros.


Essa refeição está bem gostosa. Essas refeições estão bem gostosas.

Meu gato é leal. Meus gatos são leais.

→ Plural de adjetivos compostos

Quando os adjetivos são compostos, há tendência de acordo com os elementos que os formam. Veja:

 Adjetivo + adjetivo: flexionam no plural apenas o último elemento: países ibero-americanos,


questões político-sociais, livros infanto-juvenis etc.

 Palavra invariável + adjetivo: flexionam no plural apenas o último elemento: crianças mal-
educadas, forças sobre-humanas, bebês recém-nascidos etc.

 Adjetivo + substantivo: são invariáveis, não havendo forma no plural: olhos verde-esmeralda,
vestidos amarelo-laranja, móveis azul-turquesa etc.

 Locuções adjetivas formadas por “cor de…”: são invariáveis, não havendo forma no plural:
laços cor-de-rosa, sapatos cor de café, luvas cor de cinza, cabelos cor de palha, caixa cor de
creme etc. Por concisão, é comum omitir a locução “cor de”, mantendo apenas a última palavra,
que deve permanecer invariável: laços rosa, móveis cinza, sapatos violeta etc. Da mesma forma,
o adjetivo “ultravioleta” não flexiona no plural: raios ultravioleta.

Grau dos adjetivos

Os adjetivos podem flexionar em grau de acordo com a intensidade da qualidade que expressam
(muito ou pouco, mais ou menos ou em igualdade numa comparação). Em relação ao grau, os adjetivos
podem ser comparativos ou superlativos.

→ Comparativo

É usado para comparar qualidades entre seres ou coisas diferentes. Assim, essa comparação
pode ser de igualdade, de inferioridade ou de superioridade. Veja:

○ Comparativo de igualdade

É utilizado para expressar a ideia de igualdade entre dois elementos. Veja:

João é tão feliz quanto Maria.

Eu sou tão pesado quanto você.

○ Comparativo de inferioridade

É utilizado para expressar a ideia de inferioridade entre dois elementos. Veja:

João é menos feliz do que Maria.

Um pássaro é menos pesado que um macaco.

○ Comparativo de superioridade

É utilizado para expressar a ideia de superioridade entre dois elementos. Veja:

João é mais feliz do que Maria.

Um rinoceronte é mais pesado que um tatu.

→ Superlativo

É usado para expressar qualidades num grau máximo ou bastante elevado. O grau superlativo
pode ser absoluto ou relativo.

○ Superlativo absoluto

É usado para expressar qualidades em grau bastante elevando. Pode ser subdividido em analítico
ou sintético.

 Superlativo absoluto analítico


O adjetivo é acompanhado de outra palavra para expressar a intensidade da qualidade,
geralmente um advérbio de intensidade. Veja:

Essa casa é muito bela.

Nossa família foi pobre demais.

Esse exercício é extremamente fácil.

 Superlativo absoluto sintético

A intensidade da qualidade é expressa em uma única palavra, sendo o próprio adjetivo em sua forma
superlativa. Observe:

Essa casa é belíssima.

Nossa família foi paupérrima.

Esse exercício é facílimo.

○ Superlativo relativo

Indica o grau máximo de qualidade de algo ou alguém. Esse grau máximo pode se dar em
superioridade ou em inferioridade.

 Superlativo relativo de superioridade

Indica o grau máximo de superioridade de algo ou alguém.

→ Analítico:

Ele era o mais lento de todos nós.

→ Sintético:

Rita é a maior da família.

 Superlativo relativo de inferioridade

Indica o grau máximo de inferioridade de algo ou alguém.

Ele era o menos rápido de todos nós.

Locução adjetiva

Locuções adjetivas ocorrem quando mais de uma palavra em conjunto tem função de adjetivo.
Veja alguns exemplos:

Amor de mãe (amor materno)

Paixão sem limites (paixão ilimitada)

Carne de boi (carne bovina)

Estar com fome (estar faminto)

Olhar de espanto (olhar espantado)

Queda de cabelo (queda capilar)

Veja também: Locuções verbais — a junção de dois ou mais verbos que possuem função de apenas
um verbo

Pronomes adjetivos

Pronomes adjetivos são os pronomes que acompanham um nome (substantivo), de modo a torná-
los específicos. Veja a diferença:

O cachorro está correndo.


O meu cachorro está correndo.

Aquele cachorro está correndo.

As palavras “meu” e “aquele” são pronomes adjetivos porque, em vez de substituírem o substantivo
“cachorro”, acompanham esse substantivo, modificando-o.

Exercícios resolvidos sobre adjetivo

Questão 1

(Cespe/Cebraspe)

Considerando-se a coerência entre os argumentos apresentados no texto, verifica-se que o adjetivo


“existente” (L. 16) faz referência à “rentabilidade” (L. 15).

( ) Certo

( ) Errado

Resolução:

Questão 2

(FGV)

Atribuições do oficial de justiça: “Cumprir mandados judiciais; preparar salas com livros e materiais
necessários ao funcionamento das sessões de julgamento; buscar, na Secretaria e nos Gabinetes, os
processos de cada Relator, separando-os e ordenando-os, colhendo assinaturas, quando for o caso;
atender e dar informações aos advogados, partes e estagiários presentes na sessão, anotando os
pedidos de preferência pela ordem de chegada dos interessados; auxiliar na manutenção da ordem e
efetuar prisões, quando determinado; auxiliar o Secretário de Câmara, quando solicitado o auxílio;
cumprir as demais atribuições previstas em lei ou regulamento”.

Em cada opção a seguir foi destacado um substantivo do texto acima; a opção em que o adjetivo
referente ao substantivo destacado está INCORRETO é:

A) livros e materiais / necessários

B) advogados, partes e estagiários / presentes

C) pedidos / interessados

D) auxílio / solicitado

E) atribuições / previstas
Anexo 07

Exercícios sobre o uso dos porquês com gabarito comentado

Antes de fazer os exercícios, confira um resumo que vai ajudar você a compreender o uso correto dos
"porquês":

• Por que: usado em início de perguntas, em perguntas indiretas e em retóricas. Também pode ser
usado para ligar orações, podendo ser substituído por "pelo qual" e suas flexões.

• Por quê: usado no fim de perguntas diretas.

• Porque: usado em respostas; explicações.

• Porquê: embora possa ser precedido de um pronome ou de um numeral, costuma ser usado depois
do artigo "o" e do artigo "um", e é sinônimo de "motivo".

Agora que você já está por dentro do assunto, consolide o seu aprendizado através da prática:

Questão 1

____________ você chegou tão tarde?

a) Porquê

b) Por quê

c) Por que

d) Porque

Questão 2

A professora queria saber o ____________ de ninguém ter feito o trabalho de casa.

a) porquê

b) por quê

c) por que

d) porque

Questão 3

Identifique a alternativa correta:

a) Ele está chorando porquê?

b) Ele está chorando por quê?

c) Ele está chorando por que?


d) Ele está chorando porque?

Questão 4

Acabei comprando a outra televisão ____________ era a mais barata.

a) porquê
b) por quê
c) por que
d) porque
Questão 5

Não entendi o ____________ de todo esse auê.

a) porquê
b) por quê
c) por que
d) porque

Questão 6

Identifique a alternativa correta:

a) Perguntei ao meu filho porquê ele chorava.


b) Perguntei ao meu filho por quê ele chorava.
c) Perguntei ao meu filho por que ele chorava.
d) Perguntei ao meu filho porque ele chorava.

Questão 7

____________ você não gosta da irmã dela?

a) Porque
b) Por que
c) Por quê
d) Porquê

Alternativa correta: b) Por que

No início de perguntas diretas, usa-se a palavra "por que" (separado e sem acento).

Questão 8

Fomos nós que pintamos as paredes ____________ não tínhamos como pagar um pintor.

a) porque
b) porquê
c) por que
d) por quê

Alternativa correta: a) porque

A palavra porque (junto e sem acento) é usado nas respostas. É um sinônimo da conjunção "pois".

Questão 9

Faça a correspondência entre as colunas:

( a ) porque
( b ) porquê
( c ) por que
( d ) por quê

( ) utilizado para perguntas diretas ou indiretas


( ) utilizado no fim de frases
( ) utilizado em respostas
( ) tem valor de substantivo e pode ser substituído pelo sinônimo "motivo"
de substantivo e pode ser substituído pelo sinônimo "motivo"


Questão 10

Nas frases abaixo, substitua as palavras sublinhadas por “porque”, “porquê”, “por que” ou “por quê”

1. Por qual razão você faltou no dia da prova?


2. Não vamos viajar uma vez que não temos dinheiro.
3. Este é o motivo de eu não gostar de frequentar a casa deles.
4. Vocês terminaram por qual razão?
5. Compartilhei com ela o problema pelo qual estou passando.
6. Não sei por qual motivo ele ficou chateado.

Confira abaixo uma tabela com essa correspondência:

porque pois

por que (início de pergunta; pergunta retórica; pergunta indireta) por qual motivo; por qual razão

por que (quando liga orações) pelo qual

porquê motivo

por quê (fim de pergunta direta) por qual motivo; por qual razão

ATIVIDADE USO DOS PORQUÊS

Leia e depois responda às questões 1 – 4.

1. Em: “Porque senão eu puxo o portão e bato com ele no capô...”, o emprego do “Porque”, no início
da oração, foi utilizado para marcar

a) um desafio.

b) uma explicação.

c) uma consequência.

d) uma pergunta.

2. O que justifica o emprego do “Por que” (separado e sem acento) na fala do pai de Calvin no segundo
quadrinho?

3. Observe os trechos abaixo relacionados com a tirinha de Calvin e complete com “porque”, porquê”,
“por que” ou "por quê”.
a) Eu deveria te pagar para guardar meu carro na minha garagem _____________?

b) Ninguém compreendeu o _____________ do comportamento do pai de Calvin.

c) Calvin, você não pode me cobrar, ___________ a garagem é minha.

d) Pai, ______________ você não me deu 50 centavos?

e) Você precisa me dar 50 centavos, ____________ vou comprar um sorvete.

4. Observe a fala do garoto no último quadrinho. Agora, sinalize a alternativa abaixo cuja reescrita
dessa fala com uma indagação esteja empregada corretamente.

a) Que mão-de-vaca! Porquê?

b) Que mão-de-vaca! Por que?

c) Que mão-de-vaca! Por quê?

d) Que mão-de-vaca! Porque?

5. Ao estabelecer uma relação com um termo antecedente, o “por que” é usado como elo entre duas
orações, neste caso, representa a sequência preposição (por) + pronome relativo (que), equivalente
a "pelo qual" e suas flexões. Assinale a alternativa cujo emprego do “por que” NÃO tem essa função.

a) As estradas por que passamos existem há muitos anos.

b) Não achei o caminho por que passei hoje de manhã.

c) Fernando, por que você comprou este celular?

d) As razões por que fui embora são muito pessoais.

Leia a tirinha para responder às perguntas 6 – 8.

6. O “POR QUE”, no primeiro quadrinho, deve ser escrito separado e sem acento, pois
a) está no início de uma pergunta.

b) está justificando uma situação.

c) sinaliza uma pergunta indireta.

d) revela uma resposta da pergunta.

7. Justifique com suas palavras o emprego do “por que” nos seguintes trechos da tirinha:

a) “Porque não é junto”

_________________________

b) “Mas por quê?”

_________________________

8. O “porquê”, no último quadrinho, é junto e acentuado, já que ele é sinônimo de motivo ou razão.
Neste caso, esse “porquê” funciona na oração como

a) adjetivo.

b) pronome.

c) conjunção.

d) substantivo.

9. Complete com o “por que” adequado.

a) Não comprei o produto digital, _____________ era muito caro.

b) Você desconfiou daquele rapaz da escola ______________ ?

c) Todos querem entender o ______________ de sua desistência.

d) Mãe, ______________ não posso sair com meus amigos?

e) A ponte ______________ passei estava com muitas obras.

f) Todos riam bastante, mas ninguém me dizia o ______________.

g) Acesso o Instagram ______________ gosto de ver vídeos.

h) _____________ Pelé foi considerado o rei do futebol?

i) Hoje não houve aulas de campo. Você sabe ______________?


Leia e resolva.

10. O emprego do “Porque”, no segundo quadrinho, ocorreu “junto e sem acento” para indicar uma
conjunção

a) causal.

b) consecutiva.

c) explicativa.

d) concessiva.

11. Indique a alternativa onde o uso do “porque” acontece para indicar uma causa.

a) Leve uma blusa aconchegante, porque vai esfriar.

b) Deve ter chovido bastante, porque o chão está molhado.

c) Ele se sente feliz, porque tem um sorriso nos lábios.

d) O prédio incendiou porque esqueceram o gás ligado.

12. Há ERRO com o emprego do “porque” em:

a) Por que não posso sair com minhas amigas?

b) Gostaria de saber o por que de ter ido embora.

c) Você não dormiu cedo ontem por quê?

d) As causas por que fui embora são pessoais.

Anexo 08

Meme

O que é meme:

Meme é um termo grego que significa imitação. O termo é bastante conhecido e utilizado no "mundo da
internet", referindo-se ao fenômeno de "viralização" de uma informação, ou seja,qualquer vídeo, imagem,
frase, ideia, música e etc, que se espalhe entre vários usuários rapidamente, alcançando muita
popularidade.
Alguns exemplos de memes muito populares são as rage faces "Forever Alone" e "Troll Face", cujas
imagens representam, respectivamente, o indivíduo que será sempre solitário e o indivíduo que gosta de
trollar os outros.

Saiba mais sobre o significado de Trollar.

A ideia de meme pode ser resumida por tudo aquilo que é copiado ou imitado e que se espalha com rapidez
entre as pessoas. Como a internet tem a capacidade de atingir milhões de pessoas em alguns instantes,
os memes de internet podem também ser considerados como "informações virais".

Origem dos memes

O conceito de "meme" teria sido criado pelo zoólogo e escritor Richard Dawkins, em 1976, quando escreveu
no livro "The Selfish Gene" (O Gene Egoísta) que tal como o gene, o meme é uma unidade de informação
com capacidade de se multiplicar, através das ideias e informações que se propagam de indivíduo para
indivíduo. Os memes constituem um vasto campo de estudo da Memética.

O primeiro meme a ser utilizado na internet foi provavelmente criado em 1998, por Joshua Schachter, que
na época tinha 24 anos e trabalhava no serviço de weblog chamado Memepool, onde vários usuários
podiam postar links interessantes e compartilhar com as outras pessoas.

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