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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO


Coordenação Regional de Ensino de Ceilândia
Centro Educacional 11 de Ceilândia

DISCIPLINA: PORTUGUÊS
PROFESSORA: ALINE
ALUNO: ________________________________________ Ano/turma:
___________________

SINTAXE
Termos essenciais da oração

Sujeito e Predicado

 O sujeito, assim como o predicado, é um termo essencial da oração.


 É o termo sobre o qual se declara alguma coisa.
 Ele também é o elemento que concorda com o verbo.
 Os tipos de sujeito são: simples, composto, implícito e indeterminado.
 Há orações com sujeito inexistente, isto é, elas não possuem sujeito.
 Em uma oração, o sujeito pode estar anteposto ou posposto ao verbo.

Sujeito da ação: para determinar o sujeito devemos fazer a pergunta: Quem correu no final de
semana passada? “Lúcia”é o sujeito simples que realiza a ação.
Predicado: após identificar o sujeito da ação, todo o restante é o predicado. Trata-se da ação
realizada pelo sujeito que, nesse caso, corresponde a “correu a semana passada”.

Tipos de Sujeito
Os tipos de sujeito se classificam em cinco categorias: simples, composto, indeterminado, oculto e
oração sem sujeito.

Sujeito simples
Denominamos de sujeito simples aquele que possui somente um núcleo. E você sabe o que é o
núcleo?
Quando falamos “núcleo”, logo pensamos em “centro”. Então, o núcleo do sujeito é a palavra mais
importante que existe dentro do sujeito, ou seja, se ela for retirada, a informação ficará sem sentido.
Exemplo:

Pedro é um bom garoto.

Nesse caso temos um sujeito simples, cujo núcleo (a palavra de maior valor) é Pedro.

Sujeito composto
É aquele que possui mais de um núcleo, isto é, ele pode ter dois, três, ou até mais núcleos. Observe
o exemplo, que tão logo entenderá:

Eu e meus amigos fomos ao cinema.


Percebemos que há dois núcleos nessa oração (eu e meus amigos).

Sujeito oculto
Como o próprio nome já nos indica, o sujeito oculto é aquele que não está claro, aparente, na
oração. Mas será que podemos identificá-lo por meio de uma outra pista?
Primeiro, vamos ao exemplo:

Acordei feliz.

Constatamos que a terminação do verbo acordar (acord – ei) se refere à primeira pessoa do singular
(no caso, “eu”) do pretérito perfeito do modo indicativo.
Sendo assim, mesmo que o sujeito não esteja expresso, podemos percebê-lo por meio da
terminação verbal, ou seja, assim identificamos a qual pessoa ele faz referência.

Sujeito indeterminado

Mais uma vez estamos diante de um sujeito que também não aparece de forma clara, e ele somente
se relaciona a dois casos específicos. Que tal conhecê-los?
* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural e não se refere a nenhuma palavra já
mencionada na oração:
Estudaram para as avaliações. (quem? – eles)

Agora, perceba este outro caso:


Os alunos mostraram que são aplicados. Estudaram para as avaliações.
Será que o sujeito é o mesmo do anterior?
Certamente que não, pois o verbo estudar agora está se referindo a um sujeito que já existe, que no
caso é “os alunos”.

* Quando o verbo se encontra na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome


“se”. Perceba:
Necessita-se de jogadores mirins.

Oração sem sujeito ou sujeito inexistente

Esse tipo é assim denominado pelo fato de o predicado não fazer referência a nenhum tipo de
sujeito. Outra questão é que ele está relacionado a alguns casos específicos, aos quais devemos
ficar atentos. Perceba quais são eles:

* Quando o verbo da oração indicar fenômeno da natureza, como por exemplo: chover, trovejar,
relampejar, nevar, entre outros.
Choveu muito ontem.
Trovejou bastante.

* Quando o verbo “haver” indicar ideia de existir ou quando indicar a noção de um tempo que já se
passou. Para ficar ainda mais claro, vejamos alguns casos:
Há garotos jogando no pátio. (Existem garotos jogando no pátio)
Há dois meses não visito meus avós. (dois meses já se passaram)

* No caso dos verbos “fazer” e “estar” quando indicarem tempo ou clima. Vamos ver?
Faz alguns anos que me mudei daquela cidade. (passaram-se alguns anos que não moro mais lá)
Está frio hoje. (clima)

* Com o verbo “ser” indicando data, hora e distância. Veja:


São dez de outubro. (data)
São duas horas. (hora)
São quatro quilômetros daqui até lá. (distância)

Tipos de Predicado
De acordo com seu núcleo significativo, os predicados são classificados em três tipos:

Predicado Verbal
Indica uma ação, sendo constituído por um núcleo, que é um verbo nocional (verbo que indica
uma ação). Nesse caso, não há presença de predicativo do sujeito, por exemplo:
Nós caminhamos muito hoje. (núcleo: caminhamos)
Cheguei hoje de viagem. (núcleo: cheguei)
O cliente perdeu os documentos. (núcleo: perdeu)

Predicado Nominal
Indica estado ou qualidade, sendo constituído por um verbo de ligação (verbo que indica estado) (
Principais verbos de ligação: SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, ANDAR,
PERMANECER, PARECER, TORNAR-SE) e o predicativo do sujeito (complementa o sujeito
atribuindo-lhe uma qualidade).
Há somente um núcleo, caracterizado por um nome (substantivo ou adjetivo), por exemplo
Alan está feliz. (núcleo: feliz)
Fiquei exausta. (núcleo: exausta)
Ele continua atencioso comigo. (núcleo: atencioso)

Predicado Verbo-Nominal
Ao mesmo tempo que indica ação do sujeito, esse tipo de predicado informa sua qualidade ou
estado, sendo constituído por dois núcleos: um nome e um verbo.
Nesse caso, há presença de predicativo do sujeito ou predicativo do objeto (complementa o
objeto direto ou indireto, atribuindo-lhes uma característica),
Exemplo:
Suzana chegou cansada. (núcleos: chegou, cansada)
Terminaram satisfeitos o trabalho. (núcleos: terminaram, satisfeitos)
Considerou a caminhada desagradável. (núcleos: considerou, desagradável)

Para identificar um predicado verbo-nominal, o verbo que indica ação está expresso na oração. O
verbo que indica estado ou qualidade, por sua vez, está oculto.

Assim, “Suzana chegou” caracteriza o verbo nocional, o qual representa a ação do sujeito. Enquanto
que “(estava) cansada” indica o estado do sujeito, onde o verbo não nocional não aparece declarado
na frase.

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