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Integrantes:

● Alecsander de Sousa Brito,


● Igor Rocha Santos,
● Sérgio Tadeu Takeo Sunohara,
● Renato Chaves Nunes.

Características

Cecília Meireles

● 2ª geração modernismo
● melancolia, sensorialidade, reflexão sobre o mundo contemporâneo
● amor, solidão, tempo, eternidade, saudade, sofrimento, religião, morte
● sinestesia
● crise existencial
● conflito espiritual
● temática sociopolítica
● reflexão sobre o mundo contemporâneo
● resgate da poesia clássica
● liberdade formal, com o uso de versos
● regulares: com métrica e rima
● brancos: com métrica e sem rima
● livres: sem rima e sem métrica

Mario Quintana

● “o poeta das coisas simples”


● verso simples
● poeta modernista
● Linguagem coloquial
● Analogias com questões do dia a dia da população
● Trabalho com assuntos do cotidiano
● Simplicidade na linguagem
● Acessível às mais variadas classes sociais
● Rejeição à linguagem rebuscada
● Paralelismo: jogo de palavras constante

Poema do Mario

● verso livre: sem metrificação e rima


● paralelismo, gradação
● escrito quando ele estava velho
● visão madura e sábia sobre a vida
● carpe diem: aproveitar a vida
● tempo: tem que ser aproveitado e não observado, batalha contra ele já está
perdida
Poema da Cecília

● versos regulares: metrificação e rima


● melancolia, sofrimento, solidão, existência
● tempo é visto como algo ruim
● sinestesia: amargo (paladar), frias (tato), espelho (visão)

Quais as semelhanças e as diferenças existentes entre o texto de Cecília


Meireles e de Mario Quintana? Explique e justifique.

Os dois autores apresentam o tempo como objeto principal de discussão. Em “O


Retrato”, Cecília faz um auto-retrato, expondo as cruéis mudanças provocadas pelo
tempo; há melancolia, há solidão, e o existencialismo é fortemente colocado em
pauta. O tempo agiu de forma veloz, tão veloz que não é possível distinguir o
momento exato em que ocorreram as metamorfoses por ele provocadas. A
sinestesia se apresenta como uma das principais figuras de linguagem, através dos
termos “amargo” (paladar) , “frias” (tato) e “espelho” (olhos).

Mario Quintana escreveu “O tempo” no alto dos seus setenta anos de idade, numa
posição de um veterano da vida, um sábio que gostaria de expressar e aconselhar
sobre tudo aquilo que viveu e aprendeu. Em consonância com a obra de Cecília,
aqui o tempo também se apresenta como um agente veloz, mas com a diferença de
que ele não é necessariamente cruel. O principal objetivo de Mario é aconselhar
para o aproveitamento da vida, que passa rápido, e que por isso não deve ser
medida. Há uma urgência para viver, e não devemos, de forma alguma, adiar ou
desperdiçar nada, afinal a batalha contra o tempo já está perdida: ele sempre vai
andar para frente, independente se nós o acompanhamos ou não. O poema tem
forte presença das figuras de paralelismo e gradação quando se trata de narrar a
fugacidade da vida. Em mais uma divergência com Cecília, Mario se utiliza de
versos livres, que não possuem metrificação e nem rima.

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