Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
"ESTÁ PRÓXIMO
OREINO"
BRAZILIAN EDITION
CAPÍTULO PÁGINA
APRESENTANDO 0 REI
<< STÁ pr ximo o reino dos c us!" 0 pr -
prio Rei ungido, Cristo Jesus, empreen-
deu a proclama o. Foi silenciada a voz de Jo o
Batista de modo que n o anunciasse o Rei em
virtude da sua pris o num dos c rceres de
Herodes Antipas, o governador da Galil ia. A
atividade p blica de Jo o s durou aproximada-
mente um ano, ou c rca de seis meses depois de
ter batizado a Jesus, mas cumpriu o seu pro-
p sito . Chamou a aten o para a presen a do
Rei h muito esperado, e apresentou ao Rei como
o representante real do Senhor Deus uma gente
preparada para le. Tudo sucedeu conforme o
anjo Gabriel havia predito ao pai de Jo o : "Con-
verter muitos dos filhos de Israel ao Senhor
Deus delles. Elle ir adeante do Senhor no
espirito e poder de Elias, para converter os cora-
es dos paes aos filhos, e converter os desobedi-
entes, de maneira que andem na prudencia dos
justos, afim de preparar para o Senhor um povo
dedicado ." E por ocasi o do nascimento de Jo o
a l ngua de seu pai foi desatada pela inspira o
divina e le disse : "E tu, menino, ser s chamado
propheta do Alt ssimo, porque ir s ante a face
do Senhor preparar os seus caminhos, para dar
ao seu povo conhecimento da salva o na re-
miss o dos seus pecados, devido entranhavel
misericordia de nosso Deus, pela qual nos visï-
1 . (a) Que proclama o importante f z Jesus Cristo, e por qu ?
Mat . 4 : 17 . (b) Que obraa efetuou Jo o Batista, e como foi esta
predita? Mat . 4 : 5, 6.
31
APRESENTANDO O REI 33
que pensas de ti mesmo? Elle replicou : Eu sou a
voz do que clama no deserto : Endireitas o ca-
minho do Senhor, como disse o propheta Isaias .
Ora elles tinham sido enviados pelos Phariseus .
Perguntaram-lhe tamb m : Porque, ent o, bap-
tizas, se tu n o s o Christo, nem Elias, nem
o Propheta ?" (Jo o 1 : 19-25) A sses homens
que praticavam a religi o segundo a "seita mais
severa" do juda smo Jo o n o apresentou o Rei .
N o o mereciam . N o criam que o batismo de
Jo o era ordenado do c u, mas sim dos homens,
e n o criam no seu testemunho quanto ao "reino
dos c us". Para vergonha d stes religiosos
impenitentes, os desprezados publicanos e mere-
trizes eram suficientemente honestos para crer
em Jo o e voltar-se à justi a e preparar-se para
receber o Rei .-Mateus 21 :23-32.
'Entre os que vieram e foram batizados para
se tornar disc pulos de Jo o achavam-se v rios
galileus . Um d les era Andr , filho de Jonas ; e
outro era Jo o, filho de Zebedeu. Ambos eram
pescadores ; de fato, s cios na pescaria ao longo
do lago de Tiber ades, lago chamado pelo nome
duma das cidades em suas margens, por m mais
conhecido por mar da Galil ia. Jo o tinha um
irm o chamado Tiago, e Andr tinha um irm o
chamado Siln o. Todos os quatro homens esta-
vam profundamente interessados na vinda do
Messias ou Cristo . Certo dia quando sses ho-
mens n o estavam presentes, ali s no dia seguin-
te àqu le em que a delega o de sacerdotes e
escribas entrevistou Jo o, viu le aproximar-se
Jesus, vindo da sua experi ncia de quarenta
dias no deserto . Jesus tornou a visitar Jo o, isto
4 . (a) Porque revisitou Jesus a Jo o Batista, e como foi le
saudado? (b) Qual o equivalente da palavra "ungido" nas
Escrituras Hebraicas e Gregas? Jo o 4 : 25 .
APRESENTANDO O REI 35
Achamos o Messias que, traduzido o Cristo .E
levou-o a Jesus . E, olhando Jesus para le, disse,
Tu s Sim o, filho de Jonas : tu ser s chamado
Cefas, que traduzido quer dizer, Uma Pedra ."
Traduzindo Cefas para o grego encontramos
Petros, ou Pedro. Êste Sim o Pedro da em
diante seguiu Jesus, e Jesus se agradou de que
assim f sse.-Jo o 1 : 35-42, Vers o Rei Jaime,
em ingl s.
Éstes eventos aconteciam no vale inferior do
Jord o, que defronta com a cidade de Jerico,
perto do lugar onde o rio desemboca no mar de
Sal, ou mar Morto . Aproximava-se ent o o tem-
po chuvoso do inverno, e Jesus desejava ir ao
norte à prov ncia da Galil ia, onde tinha sido
criado e havia trabalhado como carpinteiro . "No
dia seguinte resolveu Jesus ir a Galil ia, e en-
controu a Philippe . E disse-lhe : Segue-me."
Filipe era da cidade galil ia de Betsaida, um
pouco ao norte do mar de Tiber ades. Os dois
irm os pescadores, Andr e Pedro, vinham da
mesma cidade. Incapaz de guardar para si as
boas novas, Filipe procurou Natanael . Outro
nome d ste Natanael parece ser Bartolomeu,
nome que significa "filho de Tolmai". Como se
chegou Filipe a Natanael? Com estas palavras
excitantes : "Temos achado aquelle, de quem
escreveu Moys s na Lei, e de quem falaram os
Prophetas, Jesus de Nazareth, filho de Jos ."
"Perguntou-lhe Nathanael : De Nazareth p de
sahir cousa que boa seja? Respondeu-lhe Phi-
lippe : Vem e v ." Filipe n o quis dizer que
Mois s e os outros profetas haviam declarado
que Jesus viria de Nazar e seria filho de Jos .
Queria dizer que Aqu le predito por todos
6 . Quem, a seguir, foram privilegiados a se tornarem discfPu-
los do Rei, e como? Atos 3 : 24-23.
APRESENTANDO O REI 37
p scoa na primavera, Jo o caiu no desagrado de
Herodes Antipas de Galil ia e foi por ele encar-
cerado.-Jo o 2 : 12-25 ; 3 : 1, 2, 22-31 ; 4 : 1-3 .
9
"Desde esse tempo come ou Jesus a pr gar
e a dizer : Arrependei-vos, porque est pr ximo
o reino dos c os." Foi na Galil ia dos gentios
que esta mensagem saiu pela primeira vez dos
l bios do Rei, levando avante a mensagem do
ponto em que Jo o, ora encarcerado, foi for ado
a deix -la . "Depois que Jo o foi entregue à
pris o, veio . Jesus para a Galil ia, pregando o
Evangelho do reino de Deus, e dizendo : 0 tempo
est cumprido, e o reino de Deus est pr ximo .
Arrependei-vos, e crede no Evangelho :' Jesus
levou esta mensagem at as sinagogas onde o
povo se congregava aos s bados nas v rias
cidades . -Mateus 4 :12-17 ; Marcos 1 :14,15,
Almeida ; Lucas 4 :14,15.
1 Entendiam esses judeus, ou mesmo os disc -
Ó
APRESENTANDO O REI 39
inspirados a dar-nos esta informa o hoje . Um
dos historiadores, Lucas, no cap tulo tr s do
seu registo, vers culos 34-38, fornece a parte da
linhagem que abrange desde Abra o recuada-
mente at "Ad o, filho de Deus", como segue
1. Ad o. 2. Set . 3. En s. 4 . Cainan . 5. Maleleel.
6. Jared. 7.Enoc. 8. Matusal m. 9. Lamec .1O.No .
11 . Sem. 12. Arfaxad. 13. Cainan . 14. Sal .
15. Eber . 16 . Falec . 17. Raga . 18. Saruc .
19. Naor . 20 . Tar . 21 . Abra o . Êste s nomes
est o soletrados ou pronunciados segundo o
grego em que Lucas escreveu, e n o segundo o
hebraico em que se escreveu o livro de G nesis
e I Cr nicas . Segundo os cap tulos 10 e 11 de
G nesis, e I Cr nicas, cap tulos 1 a 3, Cainan,
que aparece como o 13' no relato de Lucas,
uma inser o e deve ser omitido .
1 0 registo do historiador Mateus s bre as
origens de Jesus, isto , s bre a sua aparente
genealogia humana, come a com Abra o. Com-
paremos, portanto, as linhagens dadas por
Mateus e Lucas desde Abra o at que parecem
encontrar-se em Jesus, em duas colunas, lado
a lado como segue : (I Cr nicas 1-3 tamb m
levado em conta .)
Mateus 1 : 2-16 Lucas 3 : 23-34 Mateus 1 : 2-16 Lucas 3 : 23-34
21. Abra o Abra o 31 . Booz Booz
22 .Isaac Isaac 32 .Obed Obed
23. Jac Jac 33 . Jess Jess
24. Jud Jud 34. Davi Davi
25. Far s Far s 35 . Salom o Natan
26. Esrom Esrom 36. Robo o Matat
27. Ar o Ar o 37. Men
28. Aminadab Aminadab 38 . Mel ia
29. Naasson Naasson 39. Abias Eliaquim
30. Salmon Salmon 40. Asa Jonam
13 . Com quem come a a genealogia do outro historiador, e em
quem parecem eoncontrar-se finalmente? Jo o 8 :17 .
APRESENTANDO O REI 41
alguns eminentes da linhagem, como na ocasi o
em que o anjo de Deus se dirigiu a Jos (76) e
disse : "Jos , filho de David," embora houvesse
cerca de 40 gera es entre Davi (34) e Jos (76) .
-Mateus 1 : 20.
16
Tra a Jesus a sua descend ncia do rei Davi
atrav s de Jos (76) como seu pai direto? Se
assim f sse, ent o Jesus era realmente filho de
Jos . Notar-se- por m, que, quando Lucas apre-
sentou a genealogia de Jesus ele falou do evento
que marcava o trig simo anivers rio de Jesus e
diz : "E aconteceu que, como todo o povo se bati-
zava, sendo batizado tamb m Jesus, orando ele,
o c u se abriu, e o esp rito santo desceu sobre
ele em forma corporea, como uma pomba ; e
ouviu-se uma voz do c u, que dizia : Tu s meu
filho amado, em ti me tenho comprazido . E o
mesmo Jesus come ava a ser de quasi trinta
anos, sendo (como se cuidava) filho de Jos , e
Jos de El ." (Lucas 3 : 21-23, Almeida) Lucas
sabia ser mera suposi o humana que Jesus
f ra gerado por Jos , pois este era o pai adotivo
de Jesus .
17
Torna-se claro, portanto, que o relato de
Mateus exp e a rvore geneal gica conforme o
lado do pai adotivo de Jesus, Jos , ao passo que
Lucas d a linhagem de Jesus segundo sua m e
humana, a virgem judia chamada Maria. N o se
mencionavam as mulheres nas tabelas geneal -
gicas , sendo estas guardadas, segundo o costume
da poca, no arquivo p blico da cidade de Bel m
e estando à disposi o dos cidad os para con-
sulta a fim de determinarem sua descend ncia.
16 . Era Jesus realmente o filho de Jos , e como Lucas o
indica? Jo o 6 :42.
17 . Qual a raz o da diferen a entre a rvore geneal gica de
Jesus segundo Mateus e a registrada por Lucas, e como isto
explica o porque Jos chamado "filho de Eli"? Luc. 3 :23.
Ver . Rei Jaime (em ingl s), margem.
casou-se
homem entrou
com a era
filha
o peccado
filho
Deus
de
(75),
El
de no
Jac
e, mundo,
segundo
como
(74)
APRESENTANDO O REI 43
tribo de Lev . Sua irm , isto , a tia de Maria,
casou-se com algu m na mesma tribo de Lev e
teve uma filha chamada Isabel, que se tornou
m e de Jo o Batista por Zacarias, seu esp so-
-sacerdote . A m e de Maria, por outro lado,
casou-se com El , que n o era mesma tribo que
ela, sen o da tribo de Jud . Maria nasceu assim
dentro da tribo de Jud , enquanto sua prima
Isabel era da tribo de Lev . C rca de seis meses
ap s o aparecimento do anjo Gabriel ao sacerdo-
te Zacarias e da concep o de Jo o Batista na-
quela poca, aconteceu o seguinte, conforme
deixamos Lucas cont -lo : "E, no sexto m s, foi
o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade
da Galil ia, chamada Nazar , a uma virgem
desposada com um var o, cujo nome era Jos ,
da casa de Dav ; e o nome da virgem era Maria.
20 "E, entrando o anjo aonde ela estava, disse
Salve, agraciada ; o Senhor contigo : bendita s
tu entre as mulheres . E, vendo-o ela, turbou-se
muito com aquelas palavras, e considerava que
sauda o seria esta. Disse-lhe ent o o anjo
Maria, n o temas, porque achaste gra a diante
de Deus ; e eis que em teu ventre conceber s e
dar s à luz um filho, e por-lhe- s o nome de
JESÚS . Este ser grande, e ser chamado filho
do Alt ssimo ; e o Senhor Deus lhe dar o trono
de Dav , seu pai, e reinar eternamente na casa
de Jac , e o seu reino n o ter fim. E disse
Maria ao anjo : Como se far isto, visto que n o
conhe o var o? E, respondendo o anjo, disse-
-lhe : Descer sobre ti o esp rito santo, e a virtude
do Alt ssimo te cobrir com a sua sombra ; pelo
que tamb m o Santo, que de ti h de nascer, ser
20 . Como mostra o relato de Lucas de modo claro que a
concei o de Jesus foi imaculada e que Jeov foi capaz de
produzi-lo como o "filho de Deus"?
APRESENTANDO O REI 45
ceber e dar luz um filho, e elle ser chamado
Emmanuel, que quer dizer, Deus comnosco . Jos ,
tendo despertado do somno, fez como o anjo do
Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher ; e
n o a conheceu enquanto ella n o deu luz um
filho, a quem poz o nome de JESUS." (Mateus
1 :16-25) Desta maneira tornou-se Jos o pai
adotivo de Jesus, e ste era supostamente o
filho do carpinteiro Jos .-Mateus 13 :55 .
230 nome Jesus foi dado por Deus . N o signi-
fica Salvador, como geralmente pensam . Jesus
a forma grega do nome hebraico Jeshua, ou a
forma completa do nome Jehoshuah. Jesus,
portanto, significa Jeov o Salvador, de modo
que o nome d ste Filho de Deus era em si teste-
munho de Jeov Deus bem como testificava a
obra extraordin ria que Jeov realizaria medi-
ante seu Filho Jesus . "Elle salvar o seu povo
dos pescados delles ." 0 resto das Escrituras
mostra que isto n o significa que le salvaria
apenas judeus, ou o povo do qual se tornou
membro por ter nascido judeu, nem significa
uma pseudo-"salva o universal" de todos . Sig-
nifica que aqu les que se tornassem seu povo,
suas "ovelhas", por darem os passos marcados
nas Escrituras Sagradas, e que permanecessem
como
1 seu povo seguindo-o fielmente como Rei, a
es le salvaria, pela gra a de Jeov Deus .
Jesus disse mais tarde : "Eu sou o bom pastor .
0 bom pastor d a sua vida pelas ovelhas . Eu
sou o bom pastor, conhe o as minhas ovelhas,
e as que s o minhas, me conhecem a mim,
. e dou minha vida pelas ovelhas ."-Jo o
10 :11 9 14, 15 .
23 . (a) Qual o significado verdadeiro do nome "Jesus"?
I Cr . 7 : 27, margem, Roth . ; Atos 7 : 45, Ver . Rei Jaime,
margem . (b) A salva o de quem traria sse que f ra chamado
Jesus? Jo o 14 :16, 26, 27.
APRESENTANDO O REI 47
a luz resplandece nas trevas, e as trevas n o a
compreenderam. Houve um homem enviado de
Deus, cujo nome era Jo o. Este veiu para teste-
munho, para que testificasse da luz, para que
todos cressem por ele. N o era ele a luz ; mas
para que testificasse da luz . Al estava a luz ver-
dadeira, que alumia a todo homem que vem ao
mundo . Estava no mundo, e o mundo foi feito
por ele, e o mundo n o o conheceu . Veio para o
que era seu, e os seus n o o receberam . . . . E o
Verbo se fez carne, e habitou entre n s, e vimos
a sua gl ria, como a gl ria do unig nito do Pai,
cheio de gra a e de verdade . DEUS nunca f oi visto
por alguem . 0 Filho unig nito, que est [ou,
que se reclina] no seio do Pai, esse o fez co-
nhecer." (Jo o 1 :1-14,18, Almeida) 0 leitor no-
tar que no registo acima citado o ap stolo n o
menciona nenhum "esp rito santo", nem qual-
quer suposta "terceira pessoa".
26
Para que n o haja mal-entendido s bre as
palavras do ap stolo Jo o quanto à rela o de
Jesus com Jeov Deus, tanto Jesus como outro
dos seus ap stolos testificam . No hebraico
Am m significa verdade ; e Jesus apresentou
fatos verdadeiros ac rca de si mesmo quando
disse : "Isto diz o Amen, a testemunha fiel e
verdadeira, o principio de ceea o de Deus ."
(Apocalipse 3 :14) Que Jesus era tal "prin-
c pio" das criaturas de Deus e que ap s isso
Deus usou sua primeira cria o ao produzir t -
das as outras cria es o ap stolo Paulo escreve
a respeito de Jesus : "0 qual a imagem do Deus
invis vel, o primog nito de toda a cria o ; por-
que nele foram criadas todas as coisas que h
26. Que textos adicionais provam al m de qualquer d vida
que Jesus era o "principio" de t da a cria o de Deus?
1 Jo o 4 : 9 .
APRESENTANDO O REI 49
excepto a sua f r a vital e que le se rebaixou
para tornar-se nada mais do que um homem per-
feito, testificado pelo seu ap stolo inspirado
que escreve : "Haja em v s esta disposi o, que
houve tamb m em Cristo Jesus, que, embora
f sse em forma de Deus, contudo n o meditou a
usurpa o de ser igual a Deus, mas despiu-sea si
mesmo, tomando a forma de escravo, tendo sido
feito à semelhan a dos homens ; e estando na
condi o dum homem, humilhou-se a si mesmo,
tornando-se obediente at à morte."-Filipenses
2 : 5-8, tradu o da Emphatic Diaglott (em in-
gl s) ; tamb m a Vers o Almeida.
29
Jesus n o cobi ou ser superior a Jeov
Deus, nem sequer igual a Êle em poder e gl ria.
Jesus at consentiu em tornar-se inferior ao que
le era como criatura espiritual no c u sob o
Alt ssimo Deus Jeov . O Verbo ou Filho de Deus
sabia que, para todo o sempre, o Senhor Deus
Jeov e permanece o mais alto, inigualado por
quaisquer outras pessoas . "A quem, pois, me
assemelhareis, para que eu lhe seja egual ? diz o
Santo ." (Isa as 40 :25) S os trinit rios reli-
giosos s o suficientemente presun osos para
pretender, sem base b blica, que mais duas pes-
soas s o iguais a Jeov Deus ; contudo o pr prio
Jesus n o pretende ser uma dessas pessoas . Pelo
seu proceder humilde Jesus tem sido exaltado
ainda mais alto do que era antes de se tornar
homem, mesmo pr ximo ao pr prio Deus . Se
Jesus tivesse sido igual a Deus antes de ser `feito
carne', ent o o Deus Todo-poderoso n o podia
ter exaltado a Jesus ainda mais, pois isso teria
exigido que Jeov exaltasse a Jesus acima do
29. (a) Por que jamais tentou Jesus ser igual ou superior a
Jeov seu pai? Jo o 14 : 28 . (b) Como foi Jesus recompensado
por tal proceder humilde? Fil . 2 : 9-11 .
APRESENTANDO O REI 51
Rei do novo mundo de justiça havia de se tornar
o "filho de David, filho de Abrahão" . (Mateus
1 :1) Esforcemo-nos principalmente com o de-
sejo de vindicar a Palavra e o santo nome do
único Deus verdadeiro e vivo, "a quem só per-
tence o nome de JEOVÁ ." -Salmo 83 :18,
Almeida .
CAPÍTULO IV
A PRIMEIRA PROMESSA DO
REINO
A REALEZA TEOCRÁTICA
N OÉmana,
era o novo pai da futura família hu-
mas não lhe podia dar vida eterna .
Caso quizesse aventurar-se, Noé tinha ampla
oportunidade de estabelecer um reino mundano
e agarrar com mão firme as rédeas da domina-
ção mundial, na terra pós-diluviana . Porém, a
sugestão de tal coisa só poderia vir de Satanás,
o Diabo, que desejava fazer-se um deus "seme-
lhante ao Altíssimo" . Jeová, o grande Regente
teocrático, não cometeu reino algum ao perfeito
Adão no Éden, e Noé recusou aceitar sugestão
de outras fontes para fundar tal coisa . Êle re-
conheceu ao Senhor Deus por Soberano Univer-
sal e a si mesmo unicamente por testemunha e
servo de Jeová na terra . Como então, começa-
ram os reinos dos homens sôbre a terra?
'Ao aprender alguma coisa dos propósitos de
Deus, Satanás, seu opositor, trata sempre de
correr na frente dêle num esfôrço para derrotar
ou frustrar Seus propósitos e enganar os ho-
mens . Durante certo tempo o nome de Jeová foi
grande na terra por causa do dilúvio, e o seu
poder era temido . Guardava-se o seu pacto
eterno com respeito à santidade da vida . Esta
situação não agradou o inimigo de Deus . Êle se
inclinava à dominação do mundo e portanto de-
1 . Que oportunidades egoístas apresentaram-se a Noé na terra
depois do dilúvio, e como reagiu a elas? I Ped . 5 : 6 .
2 (a) Como o nome de Jeová foi considerado na terra ime-
diatamente depois do dilúvio, e por quê? Isa . 26 : 9 ; Sal. 106 : 11,
12 . (b) Que passos tomou o Diabo para interromper isto, e
que registo temos a respeito? Apo . 12 : 3, 4, 9 .
71
A REALEZA TEOCRÁTICA 73
tação de dominação mundial . Êle foi o primeiro
dos homens a fazer-se rei . 0 breve relato bíblico
conta muita coisa, embora só diga : "Cush gerou
a Nimrod, que começou a ser poderoso na terra .
Elle era poderoso caçador deante de Jehovah ;
pelo que se diz : Como Nimrod, poderoso caçador
deante de Jehovah. 0 principio do seu reino foi
Babel, Erech, Accad e Calneh, na terra de Shi-
nar." (Genesis 10 : 8-10) L certo que Jeová Deus
não autorizou o reino de Nimrod . Não ungiu
nem ordenou Nimrod como as "autoridades su-
periores" na terra a quem os povos deviam estar
sujeitos como a uma instituição representativa
da vontade de Deus .
4 Sendo o rei Nimrod "poderoso caçador", era
uma potência humana, mas o seu poder não
vinha de Deus . Os homens que perderam a fé em
Jeová Deus viam em Nimrod um poderoso caça-
dor, diante ou na frente de Deus ou superior e
em oposição a Êle . Nimrod conseguiu a proeza
de caça pela imoderada matança de animais bru-
tos e também de gente mais fraca, em violação
do pacto eterno que Deus celebrou com Noé e to-
dos seus descendentes . Nimrod desviou de Jeová
os povos que subjugara, tendo estabelecido o *
culto religioso de adoração a um chefe e seu es-
tado de modo que o homem dava glória ao re-
gente e chefe de estado antes que a Deus. Foi em
Babel, o princípio do reino de Nimrod, que se
construiu a tôrre para unir os homens em tôrno
dum govêrno global centralizado, e ali, em desa-
provação, Jeová Deus confundiu a língua dos
construtores ímpios . Essa é a Babel, ou Babilô-
4. (a) Qual era a fonte do poder de Nimrod, e como o adqui-
riu? Rom . 1 : 21-24 ; Isa. 24 : 5, 6 . (b) Como desviou Nimrod
seus povos subjugados para longe de Jeová? e de que se tornou
símbolo sua capital? Apo . 17 : 4, 5 .
A REALEZA TEOCRÁTICA 75
ficando "pai duma multidão':. Êle vivia cêrca de
240 quilômetros a sudeste de Babilônia, em Ur
dos Caldeus . Nessa ocasião já se tinha espalhado
a idéia de "rei" e havia muitos dêsses regentes,
tais como o "rei de Sinar", o "rei de Elasar o
"rei de Elão o "rei de nações", Faraó, o rei do
Egito, e os reis de Sodoma, Gomorra, Admá,
Zeboim, e Belá respectivamente . (Gênesis
12 :14,15 ; 14 :1,2, Almeida, margem) Abraão
tinha fé na promessa pactuada de Jeová no Éden
e Sua profecia mediante Enoc . Êle percebeu o
debate, que consistia na escolha entre êsses reis
mundanos e a dominação universal de Jeová .
Quando Deus o provou no tocante a êste debate,
Abraão tomou imediatamente o lado do Todo-
-poderoso, em vez de buscar para si a realeza .
' Por ordem de Deus Abraão afastou-se do
reino mundano debaixo do qual nasceu . Tornou-
-se um peregrino livre, sob a orientação do Sobe-
rano Universal, Jeová. Por causa disso êle foi
contado digno de se tornar um antepassado ter-
restre do Regente prometido do "reino dos cé-
us" . "Ora disse Jehovah a Abrão : Sae-te da tua
terra, da tua parentela e da casa de teu pae para
a terra que te mostrarei ; farei de ti uma grande
nação, e te abençoarei, e engrandecerei o teu
nome. Sê tu uma bemçam : abençoarei os que te
abençoarem, e amaldiçoarei aquelle que te amal-
diçoar ; por meio de ti serão bemditas todas as
famfilias da terra ." (Gênesis 12 :1-3) Abraão
estava sinceramente interessado no duradouro
bem-estar dos povos da terra, e tinha satisfação
de entregar-se a Jeová Deus para a bênção dêles .
7 . Que proceder levou Abraão a tornar-se antepassado terres-
tre do regente prometido do "reino dos céus"? Heb . 11 : 8-16.
A REALEZA TEOCRÁTICA ?g
perior para o ventre da virgem, donde Jesus
nasceu como criança da tribo de Judá .
" A espôsa Sara, tendo passado muito a idade
de ter filhos, não representou a jovem virgem
Maria, ainda não unida a seu noivo José . Sob
inspiração divina o apóstolo Paulo nos diz, em
Gálatas 4 : 22-31, que Sara representou a "mu-
lher" de Jeová, a sua fiel organização espiritual
de cima que está livre de tôda escravidão ou
servidão por estar inteiramente unida a Jeová .
Isaac representou de modo especial a "Christo
Jesus homem", quando foi batizado no Jordão, e
o espírito desceu sôbre êle e a voz de seu Pai
disse do céu : "Este é o meu Filho dilecto, em
quem me agrado ." Esta descida do espírito e
êste reconhecimento por Deus perante sua teste-
munha João Batista foi exemplo de como o Pai
celestial gera . Foi então, na verdade, que Sua
"mulher" lhe produziu a Semente, seu Filho
"cheio de espirito santo".
1' O rancor que amargou o adolescente Ismael,
filho de Agar, por ocasião do nascimento de
Isaac, manifestou-se em especial quando alguns
anos mais tarde Isaac foi desmamado . Em vez
de regozijar-se pelo progresso do propósito di-
vino, Ismael desprezou e perseguiu seu meio-ir-
mão Isaac, o filho livre . Observando isto, e
temendo pela vida de seu filho, Sara insistiu que
tanto Agar como o filho se afastassem das ten-
das de Abraão : "Deita f ora esta escrava e seu
filho ; pois o filho desta escrava não será her-
deiro com meu filho, com Isaac ." Deus aprovou
o pedido de Sara, dizendo a Abraão : "Em tudo o
13 . A quem representou Sara, a espôsa idosa de Abraão? e
quando deu à luz a Sara antitípica sua semente? Mat. 3 : 13-17 .
14 . Quais foram os desenvolvimentos entre Ismael e Isaac?
e por que são de interêsse especial? Mat .21 : 43-45 ; 23 : 37, 38 .
A REALEZA TEOCRÁTICA 81
tar a Isaac.' Sustentado por esta convicção,
Abraão atou Isaac em cima do altar ê passou a
oferecer o sacrifício . Quando estava prestes a
matar seu filho, o anjo dê Deus gritou do céu e
lhe ordenou quê parasse . Deus providenciou
miraculosamente então um carneiro para o sa-
crifício, ê confirmou o Seu pacto .
" "Então o anjo Senhor bradou a Abraão pela
segunda vez desde os céus, ê disse : Por mim
mesmo, jurei, diz o Senhor : Porquanto fizeste
esta ação, ê não me negaste o teu filho, o teu
único, quê deveras tê abençoarei, ê grandissima-
mente multiplicarei a tua semente como as estre-
las dos céus, ê como a areia quê está na praia do
mar ; ê a tua semente possuirá a porta dos seus
inimigos ; ê em tua semente serão benditas todas
as nações da terra ; porquanto obedeceste à
minha voz ." (Gênesis 22 : 15-18, Almeida) Por si
mesmo, sendo êle o todo-altíssimo ê onipotente,
Jeová jurou cumprir o pacto do Reino . Isto dá
esperança inabalável ê verdadeiro confôrto a
todos os de qualquer nacionalidade quê aguar-
dam as bênçãos dê Jeová por intermédio da Se-
mente dê sua "livre", sua organização universal
dê cima.
17 O inspirado apóstolo Paulo fortemente su-
gere o significado de ser Isaac restaurado das
garras da morte, ao escrever : "Pela fé Abrahão,
sendo provado offereceu Isaac, sim aquelle que
tinha recebido com alegria as promessas, ia
offerecendo seu filho unigênito, a quem se havia
dito : Em Isaac será chamada a tua descenden-
cia, julgando [Abraão] quê Deus o podia resus-
16. Como confirmou Jeová então seu pacto com Abraão? e a
quem dá isto esperança e conforto? Gál. 3 :17-19 .
17. (a) Que foi sugerido na restauração de Isaac? Efé . 1 : 19, 20.
(b) Que certeza posterior foi dada a Abraão de que a primo-
genitura do pacto continuaria? Gên . 24 : 1-7, 61-67.
A REALEZA TEOCRÁTICA 83
Nenhum dêles era govêrno teocrático . Contudo,
sobreveio a Abraão unia prova quando os cinco
reis aliados foram derrotados e saqueados e os
quatro reis agressores fugiram com os despo-
jos ; pois Lot, o sobrinho de Abraão foi apa-
nhado pela maré da batalha e levado cativa,
com todos os seus bens .
" "Veiu um que escapara, e deu parte a A-
brão, o hebreu. . . . Tendo Abrão ouvido que seu
irmão estava preso, levou os seus homens mais
bem disciplinados, nascidos em sua casa, em
numero de trezentos e dezoito, e os perseguiu até
Dan:' (Gênesis 14 :13,14) Embora fosse neutro
quanto às controvérsias do mundo, Abraão mos-
trou que não era pacifista, de modo que saiu
para perseguir os captores do filho de seu ir-
mão. Não foi porque Lot era seu parente consan-
guíneo. Foi porque Lot era homem de fé e servo
justo de Jeová Deus, que Abraão se decidiu
lutar pelo livramento e liberdade de Lot . 0 após-
tolo Pedra fala de Lot como o "justo Lot" e
"aquelle justo", cuja "justa alma" se desagradou
da iniqüidade dos ímpios . (2 Pedro 2 : 7, 8)
Abraão sentiu, por conseguinte, a responsabili-
dade perante Deus Jeová de fazer o que podia
para libertar seu companheiro e servo do Se-
nhor Deus . Quando se tratava dum ataque dos
inimigos aos que serviam a Jeová Deus, neste
caso Abraão não era neutro . Jeová indicou que
aprovara o proceder de Abraão por abençoá-lo
com êxito contra as forças inimigas superiores .
"Dividiu-se contra elles de noite, elle e seus ser-
vos, e, ferindo-os, os perseguiu até Hobah, que
fica á esquerda de Damasco . Tornou a trazer
tS . Se ADralo era assim neutro, por que fez êle guerra aos
captores de Lot? Gál . 6 : 10.
A REALEZA TEOCRáTICA 85
(Gênesis 14 :18-24) Se êste foi o caso quanto
ao rei de Sodoma, por que atuou Abraão de
modo diferente para com o rei de Salém1
"` Abraão sabia que Melquisedec, rei de Salém,
era ao mesmo tempo "sacerdote do Deus Altis-
simo" . Portanto, quando Abraão pagou dízimos
a Melquisedec, êle atribuía ao seu Amigo, Jeová
Deus, a vitória sôbre os reis da organização de
Satanás . Também, a bênção que Melquisedec
pronunciou sôbre Abraão era inspirada por Jeo-
vá e expressava a aprovação de Deus sôbre
Abraão o guerreiro.
" Melquisedec era rei de Salém, cidade cujo
nome significa "paz" ; "prosperidade" . Isto não
discordava da sua bênção sôbre o guerreiro, por-
que a luta do servo de Jeová tinha sido no in-
terêsse da paz e prosperidade do povo de Jeová
na terra. 0 nome do regente de Salém, Melqui-
sedec, significa "rei de justiça" ; e êle abençoou a
Abraão porque a guerra era justa e em vindi-
cação do nome de Jeová . Melquisedec não era
religioso, mas sim sacerdote sôbre o seu trono e
adorava o grande Teócrata, Jeová Deus . Não
herdou o seu sacerdócio e realeza de fonte hu-
mana, não foi elevado a êsse cargo por seleção
democrática ou popular de seus súditos, nem
adotou êle o proceder de Nimrod fazendo-se de
si sacerdote e rei . Melquisedec foi ordenado pelo
Soberano Universal, o Deus Altíssimo, e não
teve sucessores na terra . Para mostrar que tudo
isto é verdade, que Jeová Deus suscitara Mel-
21 . Que significou Abraão pagar dízimos a Melquisedec e
receber dêle uma bênção? Mal . 3 : 10 .
22. (a) Tendo em mente a realeza de Melquisedec e o signi-
ficado do seu nome, como conciliamos êstes fatos com sua
bênção a um guerreiro? Apo. 19 : 11 . (b) Qual a peculiaridade
de sua realeza e sacerdócio ?
A REALEZA TEOCRÁTICA 87
arrependerá : Tu és sacerdote para sempre
[segundo a ordem de Melquisedec)) ; por tanto
também Jesus se tem tornado fiador de uma
melhor alliança . Pois nos convinha tal summo
sacerdote santo, innocente, immaculado, separa-
do dos peccadores e feito mais alto que os céus ."
-Hebreus 5 : 5, 6 ; 6 : 20 ; 7 : 1-4,15-17, 20-22, 26 ;
também Almeida .
15 0 escritor inspirado nos diz acima que o
sacerdote-rei Melquisedec, que não teve sucessor
e cuja morte não se relata, tipificava a Semente
da "mulher" de Deus, Cristo Jesus . Isto mostra
ainda que o pacto edênico e também o pacto
abraâmico eram de fato pactos do Reino, e por
esta razão era apropriado que Abraão se encon-
trasse com Melquisedec . Ao explicar o quadro, o
apóstolo Paulo fêz tal citação do Salmo 110 .
Para esclarecer que o Rei de Jeová, da justiça e
paz, não será pacifista quando chegar o tempo
devido de Deus para êle reinar, o Salmo 110 : 4-6
diz profèticamente ao Senhor Jesus Cristo
"Jehovah jurou, e não se arrependerá : Tu és
sacerdote para sempre segundo a ordem de
Melquisedec. 0 Senhor [segundo o texto origi-
nal hebraico sem emenda : JExovAH] , á tua mão
direita, quebrantará reis no dia da sua ira. Jul-
gará entre as nações, enchel-as-á de cadaveres,
quebrantará cabeças por toda a extensão da
terra." -Versão Brasileira ; também Rother-
ham, nota marginal (em inglês) .
" Por tais previsões proféticas registadas na
Bíblia acumula-se cada vez mais a evidência de
25 . (a) Que mostra o fato de o Rei-Sacerdote Melquisedec ser
um tipo de Jesus Cristo relativamente aos pactos edênico e
abrad.mico? Zac. 6 :12,13 . (b) Que mostra o Salmo 110 quanto
ao Rei de Jeová?
26. Que argumentam essas previsões proféticas quanto ao
prometido reino de Deus? Zac. 9 : 9, 10.
A REALEZA TEOCRÁTICA $ J
A TEOCRACIA TÍPICA
A TEOCRACIA TÍPICA 91
dominação universal, Aquêle de quem procede
todo o poder e autoridade legítimos . Todo o
govêrno do reino sôbre a terra, procedente de
outras fontes, embora Jeová Deus permita que
tal opere por algum tempo, não é autorizado ou
ordenado por êle . Todos êsses têm de finalmente
ceder ao único govêrno sempiterno que Êle or-
denou para dominar sôbre êste globo . -Daniel
7 : 9-14, 22, 27.
3
0 mistério ou santo segredo que só era co-
nhecido por Jeová f oi revelado no tempo que êle
escolheu. Foi quando Jacó estava para morrer
na terra do Egito, rodeado de seus doze filhos
adultos. A escolha divina tinha de se revelar
então para servir de guia aos sobreviventes de
Jacó. Sob a direção de Deus, Jacó pronunciou
uma bênção sôbre cada um dos filhos . Come-
çando pela ordem de nascimento, Jacó abençoou
Ruben ; daí Simeão e Levi . As bênçãos desses
mostraram que não eram os escolhidos . Depois
veio Judá para receber a sua bênção . 0 nome
Judô significa louvor, e foi dado a êsse filho em
louvor a Jeová . (Gênesis 29 : 35) Embora fosse o
quarto filho de Jacó pela ordem, foi êle abençoa-
do com esta bênção divina
4 "Judá, a ti te louvarão os teus irmãos ; a tua
mão será sobre o pescoço de teus inimigos ; os
filhos de teu pai a ti se inclinarão . Judá é um
leãozinho, da presa subiste, filho meu . Encurva-
-se, e deita como um leão, quem o desper-
tará? 0 cetro não se arredará de Judá nem
o legislador dentre seus pés, até que venha
Siló ; e a ele se congregarão os povos . Ele
3 . Quando e sob que circunstâncias revelou Jeová sua escolha
dos filhos de Jacó, através de quem passaria o privilégio do
pacto? Gên . 49 : 1, 2.
4 . Na bênção a Judá, que expressões mostram que êle foi
o selecionado por Jeová? Sal . 60 : 7 .
A TEOCRACIA TÍPICA 93
valeceu sobre seus irmãos, e delle veiu o prín-
cipe ; mas o direito da primogenitura foi de
José) ." (1 Crônicas 5 : 1, 2) Israel foi o novo no-
me dado ao patriarca Jacó por causa de sua
fidelidade ao pacto de Deus, e significa "reinan-
do com Deus" . Por esta razão, os descendentes
de Jacó por seus doze filhos chamavam-se "os
filhos de Israel", ou, como nação, simplesmente
"Israel" . 0 historiador escreve : "Todas estas
são as doze tribus de Israel e isto é o que lhes
disse seu pae quando os abençoou ; a cada um
segundo a sua bençam os abençoou ." (Gênesis
49 : 28) Era um povo abençoado.
z Ao longo do caminho, porém, espreitava a
Serpente, ávida de cravar seus malignos dentes
no calcanhar da Semente. Despeitando a bênção
divina e sua ligação com a Semente, a antiga
Serpente, Satanás o Diabo, odiava as doze tribos
de Israel . Ale pensava que já os tinha onde pu-
desse efetivamente tratar com êles e destruir
tanto a êles como à odiada esperança da Semen-
te. Caso calhasse ser a Semente a nação israelita
inteira, então êle eliminaria essa nação ou a cor-
romperia para que Deus não a pudesse usar
mais. Estavam êles então na terra do Egito, o
domínio dos faraós . 0 Egito era a primeira po-
tência mundial, embora Babel, o reino de Nim-
rod, fôsse mais antigo . Visto, tôdas as nações
descerem ao Egito em busca de alimento na de-
vastadora fome mundial, aumentou sua impor-
tância como primeira potência mundial dos
tempos antigos . Segundo o plano de Satanás
para a organização dos demônios invisíveis, êle
designou um `príncipe do Egito' demoníaco
7. Que ação tomou o Diabo quanto ao Egito? para que propósito
e com que resultados? Gên . 42 : 1, 2 ; 41 : 8.
A TEOCRACIA TÍPICA J7
19 Anunciou-se aos israelitas que a matança
dos primogênitos do Egito estava marcada para
pouco depois do equinócio da primavera, a sa-
ber, para o dia quatorze do primeiro mês do ano
dêles, ou seja, ou seja, 14 de nisan . Para êles
seria uma noite de "páscoa" . O anjo de destrui-
ção enviado por Deus passaria pelas casas dos
israelitas e pouparia seus primogênitos se obe-
decessem às Suas instruções de fazer o seguinte
Na noite do dia 14 de nisan, que começava ao
por do sol segundo os israelitas, êles haviam de
matar um cordeiro sem mácula, selecionado qua-
tro dias antes, e aspergir o sangue dêste nas
vergas das suas portas . Deviam entrar em suas
casas para passar a noite, assar a carne do
cordeiro sem lhe quebrar os ossos, e então a fa-
A TEOCRACIA TÍPICA 99
do seu poder superior sôbre Satanás e a primei-
ra potência mundial, o Egito . Jeová guiou seu
inimigos a uma armadilha quando conduziu os
israelitas que escapavam sob a chefia de Moisés,
para as margens ocidentais do mar Vermelho e
o vingativo Faraó, seus carros e hostes que os
encalçavam precipitadamente . Daí Jeová abriu
a bôca da armadilha, partindo as águas do mar
Vermelho e permitindo a seu povo escolhido
que passasse por êle a pé enuxto e alcançasse as
margens arábicas do outro lado . Impelidos pelo
ódio cego e iludidos por Jeová a pensar que o
caminho fôsse também para êles seguro, os car-
ros e a cavalaria de Faraó avançaram ao leito do
mar. Quando o último havia entrado, o poder de
Jeová fechou a armadilha, e os muros de água se
abateram sôbre êles, batizando-os em destruição
retributiva. Salvos nas praias da Arábia, as
testemunhas do "estranho ato" de libertação de
Jeová cantaram seus louvores como nação livre .
"Então cantou Moysés, e os filhos de Israel, este
cantico a Jehovah, e disseram : Cantarei a Je-
hovah, porque gloriosamente trimphou ; pre-
cipitou no mar o cavallo e o seu cavalleiro .
Jehovah é a minha força e o meu cantico, e elle
se tem tornado a minha salvação . Este é o meu
Deus, e louval-o-ei ; elle é o Deus de meu pae,
exaltal-o-ei . Jehovah é homem de guerra ; Jeho-
vah é o seu nome . . . . JEHOVAH REINARÁ ETERNA
E PERPETUAMENTE ."-Êxodo 15 : 1-18 .
16
Com êsse cântico de vitória o profeta de
Deus, Moisés, dirigiu os israelitas a declarar
16 . (a) No cântico de vitória registado em Êxodo 15 :1-18,
que se declara acêrca de Jeová Deus? Isa . 12 : 2 . (b) No Egito
e depois, que passos tomou Jeová para um pacto com Israel?
xo . 19 : 1-3 .
34 35 36 37 38 39
. ,.archewsh
ArP
ó
0
A
5
r
oHe141m
~o$ Gp$
3 ~~ ~ . ~ :eth-emek ~Y ~ SK
eaFaróth~ ~~
Aph,h olan
~g~~mEdrei .t1r
s
RámoQrgilead ~~
Mzpeh
a_Os
R• a
32 0 er
Abél=cheIawm
°i[eshbon
o °Hezer ~~ o$
Bíedeba
oer ~
31
os
DOMINIOS
DE
.s ia DAVI
E
SALOMÃO
Escala em milhas
10 O IIO 40 CO
34
CAPÍTULO X
O PALÁCIO DO TEÓCRATA
N Onhor
PACTO que Êle fez com Abraão, o Se-
Deus predisse que a terra que propôs
dar à semente de Abraão se estenderia "desde o
rio do Egypto até o grande rio, o rio Euphrates" .
Quando conduzia os descendentes de Abraão, os
filhos de Israel, àquela terra prometida, êle de-
clarou que suas fronteiras se estenderiam des-
de o Mar Vermelho até ao mar Mediterrâneo,
com o qual a Filistia confinava, e desde os de-
sertos a leste até acima no rio Eufrates. (Gêne-
sis 15 : 18-21 ; Êxodo 23 : 31) Visto que o pacto
do Reino com o rei Davi fêz adaptação para que
seu sucessor fôsse tipo ou figura profética do
vindouro Rei, Cristo, era também apropriado
que o domínio do sucessor de Davi atingisse os
limites divinamente estabelecidos . Seria então,
um tipo correto, representativo de como a Se-
mente real da "mulher" de Deus reinaria até os
confins da terra .-Salmo 72 : 8.
2 Sentindo sua responsabilidade neste parti-
cular, o rei Davi se encheu de zêlo ardente pelo
concêrto do Reino . Êle tomou a ofensiva contra
todos os povos pagãos inamistosos e perturba-
dores dentro dos limites marcados pelo Senhor,
tais como os sírios, os moabitas, os amonitas, os
filisteus, os edomitas, e os amalequitas . Todos
êstes subjugou e fêz tributários . "Jehovah
guardava a David por onde quer que elle ia.
1 . A que limites se estendia a terra prometida, e que repre-
sentava a extensão do domínio de Davi até os mesmos? Sal . 2 : 6,8 .
2 . Como reagiu Davi às responsabilidades agudamente senti-
das, e com que resultados? 1 Crô . 20 :1-8 .
142
C OM A DESTRUIÇÃO de Jerusalém em
607 A.C., que trouxe consigo a interrupção
do reinado dos reis da casa real de Davi, come-
çaram os tempos da dominação completa dos
gentios . Jerusalém fôra pisada pelos gentios .
Isto continuaria, por decreto divino, até que se
cumprissem êstes "tempos dos gentios" . 0 cum-
primento por Jeová do seu pacto com Davi não
podia significar nada menos que um fim dêstes
tempos da dominação gentia debaixo de Satanás
o Diabo. Isto traria uma grande crise à organi-
zação de Satanás. Devia pressagiar a breve des-
truição dessa organização iníqua de demônios e
homens. Ao cair a Teocracia típica com sua ca-
pital em Jerusalém, Satanás tornou-se, no senti-
do mais amplo, "o deus dêste mundo" . Sem o rei-
no da casa de Davi a interceptar-lhe a completa
regência da terra, Satanás continuaria gover-
nando ininterruptamente até que o pacto do rei-
no de Jeová funcionasse de novo pela entroniza-
ção Daquele "a quem pertence o direito" de rei-
nar em poder ativo.
2
Desde os dias de seu primeiro rei, Nimrod, e
da confusão das línguas da humanidade na tôrre
de Babel, a cidade de Babel ou Babilônia estive-
1 . A destruição de Jerusalém em 607 A . C. marcou o comêço
de que regência não-teocrática? e quanto tempo devia durar?
Luc. 21 . 24 .
2. (a) Que recomposição, tanto na organização demoníaca de
Satanás como nas potências mundiais terrestres, se deu com
a ascensão de Nabucodonosor ao trono? (b) Como foi repre-
sentada dessa maneira a organização inteira de Satanás?
Isa . 47 : 1, 5, 10-13 .
177
N Opropósito
TEMPO preordenado no irresistível
de Jeová, seu Rei morreu, "fiel
até a morte" e sem comprometer-se com o Diabo,
sua semente ou com a religião . Era o dia da pás-
coa, 14 de Nisan . Tinha de se executar agora a
lei que Jeová dera por meio de Moisés, que se um
homem "f or morto, e o pendurares num madeiro ;
o seu cadaver não ficará toda a noite no ma-
deiro, porém certamente no mesmo dia o sepul-
tarás ; pois aquelle que é pendurado, é maldito
de Deus. Não contaminarás a tua terra que
Jehovah teu Deus te está dando por herança" .
(Deuteronômio 21 : 22, 23) Naquele mesmo dia,
portanto, "tirando-o do madeiro, pozeram-n-o
em um tumulo." (Atos 13 : 29) Por que, porém,
tinha sido Jesus pendurado num madeiro e as-
sim feito maldição? Para que se pagasse o res-
gate da humanidade, sòmente a morte dum
homem perfeito, igual a Adão no Lden era re-
querida (Deuteronômio 19 : 21) ; e por que, en
tão, foi Jesus morto duma maneira tão dolorosa
e ultrajante, como um escravo comum? 0 após-
tolo Paulo responde : "Christo nos remiu da mal-
dição da Lei, tornando-se maldição por nós,
porque está escripto : Maldito todo aquelle que
é pendurado no madeiro ."-Gálatas 3 :13.
' 0 pacto da lei fôra feito com a nação de Is-
1 . Por que foi Jesus enterrado no mesmo dia da sua morte e
por que foi pendurado num madeiro como um 'homem maldito
de Deus'? João 3 : 14, 15
2. Que relação pactuada e responsabilidades da nação de
Israel para com Jeová Deus tornaram necessário que êle fõsse
feito uma maldição para êstes judeus naturais? Lev . 16 : 20-22.
255
A FAMÍLIA REAL
CONSIDERE A EVIDÊNCIA
"REINO dos céus" é a Teocracia sempi-
terna de Jeová, seu govêrno real exercido
por meio do seu Rei ungido, Cristo Jesus . Por
isso temos de nos estribar na Palavra de Deus a
fim de aprendermos o que se dá nos céus invisí-
veis quando o Reino fôr estabelecido .
2 Jeová é sem princípio : "desde a eternidade
até a eternidade tu és Deus ." (Salmo 90 : 2) Èle
é o mais antigo de todos . A cena que se dá nos
céus por ocasião do estabelecimento do govêrno
teocrático com respeito à terra se revela num
quadro inspirado escrito pelo profeta Daniel .
Êle escreve : "Eu estava olhando até que foram
postos uns thronos, e um que era antigo de dias
se assentou ; o seu vestido era branco como a
neve, e os cabellos da sua cabeça como pura lã ; o
seu throno era chammas de fogo, e as rodas do
mesmo fogo ardente . De deante delle manava e
Bahia um rio de fogo ; milhares de milhares [mi-
lhões] o serviam, e myriades de myriades as-
sistiam deante delle ; assentou-se o juizo, e abri-
ram-se os livros . Vi nas visões nocturnas, e eis
que vinha com as nuvens do céo um como filho de
homem, que se chegou até o antigo de dias ; foi
apresentado deante delle . Foi-lhe dado dominio
e gloria e um reino, para que todos os povos, na-
ções e línguas o servissem ; o seu dominio é um
1 . Que é o "reino dos céus" e onde aprendemos os eventos
celestiais relacionados com o mesmo? Apo. 4 : 1, 2.
2 . Como narrou Daniel o que ocorreu nos céus com respeito
à terra por ocasião do estabelecimento do Govêrno Teocrático?
Sal. 72 : 1, 2, 7, S .
317
SÚDITOS DO REI
O SNovo
QUE se provam dignos súditos do Rei do
Mundo de justiça têm de pôr sua con-
fiança nêle e não na chamada "nova ordem" do
após-guerra . Aderem à regra teocrática declara-
da em Tiago 1 : 26, 27 e 4 : 4 : "Se alguém pensa
que está adorando a Deus, e não ref reis a sua
língua, mas o seu coração o engana ; a sua adora-
ção é vã. Pois a adoração que é pura e santa pe-
rante Deus o Pai, é esta : visitar os órfãos e as vi-
úvas na sua aflição e guardar-se a si mesmo ima-
culado do mundo . Adúlteros, não sabeis que o a-
mor do mundo é hostilidade contra Deus? Aquê-
le pois, que escolher ser amante dêste mundo,
é inimigo de Deus ." (Versão Siríaca conforme
traduzida por Murdock [em inglês]) A religião
é uma adúltera e idólatra que apoia os elementos
políticos e comerciais e comete fornicação reli-
giosa com êles . Ela é amante dêste mundo e
abençoa ao mesmo desde os balcões do Vaticano
e dos púlpitos . A religião, cujo representante
mais poderoso tem regido desde Roma durante
dezesseis séculos, teve sua origem lá atrás na
Babilônia fundada por Nimrod, levando a reli-
gião organizada merecidamente o nome "Babi-
Iônia" . Fêz que tôdas as nações bebessem o cálice
das conseqüências resultantes das suas ambi-
cões imundas de dominação global como hierar-
quia religiosa supernacional.
1 . (a) Qual é um requisito vital agora e no após-guerra aos que
se tornam súditos dignos do Rei do Novo Mundo? 1 João 2 . 15-17 .
(b) Que papel desempenhou a religião durante milênios, e sob
que nome é simbolizada?
345
"JEOVÁ REINA"