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Fenômenos de Transporte

Dinâmica dos fluidos – parte 2:


Equação da energia
Professor Rafael N. M. Barros
Engenheiro Civil, M.Sc.
http://lattes.cnpq.br/8699816577670171
Tipos de energia mecânica associadas a um fluido
Energia potencial

E p  mgz
Tipos de energia mecânica associadas a um fluido
Energia cinética

mv 2
Ec 
2
Tipos de energia mecânica associadas a um fluido
Energia de pressão

F  pA
dW  F  ds  p  A  ds  p  dV

dW  dE pr  pdV

E pr   pdV
V
Tipos de energia mecânica associadas a um fluido
Energia mecânica total do fluido

E  E p  Ec  E pr  mv 2
E  mgz    pdV
2 V
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Da Segunda Lei de Newton x:

dPx vx  dm vx  ρdV
dFx     a x  ρdV  a x dm (Equação I)
dt dt dt
Aceleração de uma partícula de fluido na direção x:

vx v v v
ax  vx  x v y  x vz  x (Equação II)
x y z t
Sendo:
dm  ρ  x  y  z (Equação III)

dFx  dFsx  dFmx (Equação IV)


Em que dFsx são as forças de superfície e dFmx são forças de massa (ou
forças de volume)
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli

dFmx  ρ  x  y  z  ax (Equação V)

σ xx  x  x  y z  σ xx  x  y z
dFs   τ yx  y  y  x z  τ yx  x  x z (Equação VI)

 τ zx  z  z  x y  τ zx  z  x y
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Substituindo as equações IV e V na equação IV e depois as equações II,
III e IV na equação I, obtém-se:

σ xx  x  x   σ xx  x  τ yx  y  y   τ yx  y  τ zx  z  z   τ zx  z 
   ρax 
x y z
 v v v v 
 ρ  x vx  x v y  x vz  x 
 x y z t 

Fazendo x, y e z  0 :

σ xx τ yx τ zx  vx vx vx vx 


   ρax  ρ  vx  vy  vz  
x y z  x y z t 
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli

De modo análogo ao anterior, obtém-se as equações equivalentes para as direções y e z:

σ xx τ yx τ zx  vx vx vx vx 


   ρax  ρ  vx  vy  vz   (Equação VII)
x y z  x y z t 

σ yy τ yx τ zy  v y v y v y v y 
   ρa y  ρ  vx  vy  vz   (Equação VIII)
y x z  x y  z t 

σ zz τ yz τ xz  vz vz vz vz 


   ρaz  ρ  vx  vy  vz   (Equação IX)
z y x  x y z  t 
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equações de Navier-Stokes para fluidos newtonianos
Tensões expressas em termos de gradientes de velocidade das propriedades do fluido:

 v y vx   v v y 
τ xy  τ yx  μ    τ yz  τ zy  μ  z  
  x y   y  z 

 v v 
τ zx  τ xz  μ  x  z 
 z x 

2  vx v y vz  vx


σ xx   p  μ       2 μ
3  x y z  x

2  vx v y vz  v y
σ yy   p  μ      2 μ
3  x y z  y

2  vx v y vz  vz


σ zz   p  μ      2μ
3  x y z  z
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equações de Navier-Stokes para fluidos newtonianos
Substituindo as tensões anteriores nas equações VII, VIII e IX:

 v v v v  p    vx 2  vx v y vz       vx v y      vz vx  


ρ  x vx  x v y  x vz  x  ρax    μ 2         μ      μ   
 x y z t  x x   x 3  x y z    y   y x   z   x z  

 v y v y v y v y  p    vx v y      v y 2  vx v y vz       v y vz  


ρ vx  vy  vz   ρa y   μ      μ 2         μ   
 x y  z t  y x   y x   y   y 3  x y z    z   z y  

 v v v v  p    vz vz      vz vz      vz 2  vx v y vz   


ρ  z vx  z v y  z vz  z   ρaz   μ   μ     μ 2      
 x y z t  z x   x z   y   z y   z   z 3  x y z   
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equações de Navier-Stokes para fluidos newtonianos
Considerando o fluido como incompressível e com viscosidade constante as equações
de Navier-Stokes se reduzem a:

 vx vx vx vx  p   2 vx  2 vx  2 vx 


ρ vx  vy  vz    ρax   μ  2  2  2 
 x y z t  x  x y z 

 v y v y v y v y  p   2v y  2v y  2v y 
ρ vx  vy  vz    ρa y   μ  2  2  2 
 x y z t  y  x y z 

 vz vz vz vz  p   2 vz  2 vz  2 vz 


ρ vx  vy  vz    ρaz   μ  2  2  2 
 x y z t  y  x y z 
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equações de Euler
Considerando-se nas equações de Navier-Stokes o fluido como sendo invíscido
(μ= 0), este último também chamado de fluido ideal ou perfeito, e regime
permanente, obtém-se as Equações de Euler:

 vx vx vx  p


ρ vx  vy  vz   ρax 
 x y z  x

 v y v y v y v y  p
ρ vx  vy  vz    ρa y 
 x y z t  y

 vz vz vz vz  p


ρ vx  vy  vz    ρaz 
 x y z t  y
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equação de Bernoulli
Considerando-se a equação de Euler na direção x e em uma linha de corrente, ou
seja, as variações mais relevantes ocorrem na direção x, sendo que as variações
nas outras direções são desprezíveis, se comparadas a estas, obtém-se:

 v  p
ρ  x vx   ρax   ρvx dvx  ρax dx  ρax dx  dp  ρvx dvx  0
 x  x
dp p p vx 2
 ax dx   vx dvx  0   ax dx    vx dvx  ax x    constante
dρ ρ ρ 2
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equação de Bernoulli

Hipóteses adotadas:
p vx 2
ax x    constante
ρ 2 • Fluido incompressível
• Regime permanente;
2 • Escoamento de fluido incompressível;
p vy • Escoamento invíscido (μ = 0);
ay y    constante
ρ 2 • Escoamento ao longo de uma linha de
corrente - tubos se aproximam bem disso;
• Ausência de perdas de carga por atrito;
p vz 2 • Ausência de troca de calor.
az z    constante
ρ 2
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equação de Bernoulli

Tomando-se a direção z:
p v2
gz    constante
ρ 2

p v2
  gz  constante
ρ 2

p1 v12 p2 v2 2 p1 v12 p2 v2 2
  gz1    gz2 ou   z1    z2
ρ 2 ρ 2 γ 2g γ 2g
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equação de Bernoulli

p1 v12 p2 v2 2
  z1    z2
γ 2g γ 2g
Da equação da conservação da quantidade de movimento
à equação de Bernoulli
Equação de Bernoulli

p v2
  z  constante
γ 2g

Considerando a definição dada em aula anterior de que h = p/ γ equivale à carga


de pressão, verifica-se que a energia de pressão por unidade de peso (p/ γ)
equivale a uma carga de pressão. Portanto, define-se:
p/ γ = carga de pressão
z = carga potencial
v2/2g = carga da velocidade ou carga cinética

p v2
H   z  constante ou H1  H 2
γ 2g
Equação da energia na presença de uma máquina

H1  H M  H 2

Se a máquina for uma bomba:

H1  H B  H 2

Se a máquina for uma turbina:


H1  H T  H 2

p1 v12 p2 v2 2 p2  p1 v2 2  v12
  z1  H M    z2 HM     z2  z1 
γ 2g γ 2g γ 2g
Potência de uma máquina
energia mecânica energia mecânica peso
N  
tempo peso tempo

N  carga  QW

N  γ  Q  carga
N  γ  QH
Potência de uma máquina

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