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3 g + 8 g = 11 g
Mercúrio metálico + oxigênio → óxido de mercúrio
100,5 g + 8 g = 1 08,5 g
Água → hidrogênio + oxigênio
9 g = 1 g + 8 g
Calcário → cal viva + gás carbônico
100 g = 56 g 44 g
Ou
“Num recipiente fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma
das massas dos produtos.”
Quatro quantidades comuns na física são caracterizadas por ter leis de conservação que
se aplicam a elas. Estes são energia , momento , momento angular e massa . Os três
primeiros são quantidades frequentemente específicas de problemas mecânicos, mas a
massa é universal e a descoberta - ou demonstração, por assim dizer - de que a massa é
conservada, confirmando algumas suspeitas de longa data no mundo da ciência, foi
vital para provar.
Na época, grande parte da crença predominante na química sobre a teoria atômica ainda
vinha dos gregos antigos e, graças a idéias mais recentes, pensava-se que algo dentro
do fogo (" flogístico ") era realmente uma substância. Os cientistas argumentaram que
isso explicava por que uma pilha de cinzas é mais leve do que o que foi queimado para
produzir as cinzas.
De qualquer forma, isso levou Lavoisier a afirmar que a matéria deve ser conservada
em reações químicas, o que significa que a quantidade total de matéria em cada lado de
uma equação química é a mesma. Isso significa que o número total de átomos (mas não
necessariamente o número total de moléculas) nos reagentes deve ser igual à
quantidade nos produtos, independentemente da natureza da alteração química.
" A massa dos produtos nas equações químicas é igual à massa dos reagentes "
é a base da estequiometria, ou o processo contábil pelo qual as reações e equações
químicas são matematicamente equilibradas em termos de massa e número de
átomos de cada lado.
Por exemplo, quando você come um quilo de comida e bebe um quilo de líquido, pode
pesar as mesmas seis horas mais tarde, mesmo que não vá ao banheiro. Isso ocorre em
parte porque os compostos de carbono nos alimentos são convertidos em dióxido de
carbono (CO 2) e exalados gradualmente no vapor (geralmente invisível) da respiração.
Na sua essência, como conceito de química, a lei de conservação de massa é essencial
para o entendimento das ciências físicas, incluindo a física. Por exemplo, em um
problema de momento sobre colisão, podemos assumir que a massa total no sistema
não mudou do que era antes da colisão para algo diferente após a colisão porque a
massa - como momento e energia - é conservada.
10 CaCO 3 → 10 CaO +?
e a "?" o gás deve conter carbono e oxigênio em alguma combinação; ele deve ter 20
moles de átomos de oxigênio - você já possui 10 moles de átomos de oxigênio à
esquerda do sinal + - e, portanto, 10 moles de átomos de carbono. O "?" é CO 2. (No
mundo científico de hoje, você já ouviu falar em dióxido de carbono, tornando esse
problema um exercício trivial. Mas pense em um momento em que até os cientistas
nem sabiam o que estava no "ar").
É difícil, então, conceber a matéria como apenas material, como energia por si só, que
obedece a certas leis e princípios fundamentais.
Além disso, assim como a energia pode mudar de forma entre os tipos cinético,
potencial, elétrico, térmico e outros, a matéria faz o mesmo, embora as diferentes
formas de matéria sejam chamadas estados : sólido, gás, líquido e plasma.
Se você pode filtrar como seus próprios sentidos percebem as diferenças nessas
quantidades, poderá perceber que existem poucas diferenças reais na física.
Ser capaz de unir os principais conceitos nas "ciências exatas" pode parecer árduo a
princípio, mas é sempre emocionante e gratificante no final.
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Referências
Lei de conservação
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Em física, uma lei de conservação estabelece que determinada propriedade mensurável de
um sistema físico isolado é invariante no tempo. Cada lei de conservação particular
(como quantidade de movimento linear e quantidade de movimento angular) é uma
identidade matemática que se aplica ao sistema. A física moderna admite, entre outras, as
seguintes leis de conservação (para as quais nunca se observou uma violação):[1]
Referências
1. ↑ «Conservation law at Britannica». Consultado em 25 de novembr
ipos de energia
Energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos, como energia potencial, energia
cinética, energia térmica, energia nuclear.
Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor de combustão interna, parte da energia
potencial associada às ligações químicas dos reagentes transforma-se em energia térmica, que é
diretamente associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do sistema (que se
elevam). Pelo princípio da conservação da energia, a energia interna do sistema imediatamente antes
da explosão é igual à energia interna imediatamente após a combustão.
Deve-se ter atenção com o princípio de conservação da energia no que se refere ao escopo de sua
aplicação. Em seu sentido mais abrangente,a conservação da energia implica que se entenda a energia a
ser conservada como a energia total do sistema, em acordo com o princípio da equivalência entre massa e
energia. Assim, a massa é tratada como se energia fosse e não há lei de conservação de massa para o
sistema, apenas a lei da conservação da energia em seu sentido mais abrangente.
Ou seja, a conservação da energia, em sentido amplo, de acordo com a teoria da relatividade
restrita de Albert Einstein, diz respeito à conservação de uma grandeza que engloba massa e energia, dentro
de um sistema isolado.
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e não relacionadas, e nestas
condições a lei da conservação da energia se divide em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia
em seu sentido mais restrito, e a lei da conservação de massas.
História
Filósofos da Antiguidade, desde Tales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito da conservação de alguma
medida fundamental. Porém, não existe nenhuma razão particular para relacionar isso com o que
conhecemos hoje como "massa-energia". Tales pensou que a substância era a água.
Em 1638, Galileu Galilei publicou sua análise de diversas situações - incluindo a célebre análise do "pêndulo-
ininterrupto" - que pode ser descrita, em linguagem moderna, como a conversão contínua de energia
potencial em energia cinética e vice-versa, garantido que a soma destas duas - à qual dá-se o nome
de energia mecânica do sistema - permaneça sempre constante. Porém, Galileu não mencionou o processo
usando o conceito de energia, como se conhece hoje, e não pode ser creditado pelo estabelecimento desta
lei.[2]
Foi Gottfried Wilhelm Leibniz, no período compreendido entre 1676 e 1689, quem primeiro tentou realizar
uma formulação matemática da energia associada ao movimento (energia cinética). Leibniz percebeu que,
em vários sistemas mecânicos (de várias partículas de massa , cada qual com velocidade ), a grandeza
era conservada enquanto as massas não interagissem. Ele chamou essa quantidade de vis viva ou força
viva do sistema. O princípio representa uma afirmação acurada da conservação de energia cinética em
situações em que não há atrito.
No entanto, alguns físicos naquele tempo consideravam que o momento linear do sistema, dado por
era a vis viva, uma vez que ele se conserva mesmo em sistemas com presença de atrito. Foi
demonstrado, mais tarde, que sob certas condições, ambas as quantidades são conservadas
simultaneamente, como em colisões elásticas.
Engenheiros, tais como John Smeaton, Peter Ewart, Karl Hotzmann, Gustave-Adolphe Hirn e Marc
Seguin objetaram que a conservação de momento sozinha não era adequada para cálculos práticos,
e faziam uso do princípio de Leibniz. O princípio foi também defendido por alguns químicos, tais
como William Hyde Wollaston.
Acadêmicos, tais como John Playfair, rapidamente apontaram que a energia cinética claramente não
era conservada. Os fundamentos desta não conservação são hoje entendidos claramente em vista
de uma análise moderna baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos séculos XVIII e XIX, o
destino da energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor, observável através do aumento de temperatura,
inevitavelmente gerado pelos movimentos na presença de atrito, era outra forma de vis viva. Em
1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon Laplace revisaram as duas teorias correntes, a vis viva e
a teoria do calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Benjamin Thompson em 1798
sobre a geração de calor durante perfuração de metal para a fabricação de canhões (em um
processo chamado alesagem), adicionaram considerável apoio à visão de que havia nítida
correlação entre a variação no movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era
quantitativa e podia ser predita, e que era possível o estabelecimento de uma grandeza que se
conservaria no processo de conversão de movimento em calor.
A vis viva começou a ser conhecida como energia, depois do termo ser usado pela primeira vez com
esse sentido por Thomas Young em 1807.
A recalibração da vis viva para
o que pode ser entendido como encontrar o valor exato da constante para a conversão de
energia cinética em trabalho foi em grande parte o resultado da obra de Gustave-Gaspard
Coriolis e Jean-Victor Poncelet durante o período de 1819 a 1839. O primeiro chamou a
quantidade de quantité de travail (quantidade de trabalho) e o segundo de travail
mécanique (trabalho mecânico), e ambos defenderam seu uso para cálculos de engenharia.
No artigo Über die Natur der Wärme, publicado no Zeitschrift für Physik em 1837, Karl Friedrich
Mohr deu uma das primeiras declarações gerais do princípio da conservação de energia, nas
palavras: "além dos 54 elementos químicos conhecidos, há no mundo um agente único, e se
chama Kraft [energia ou trabalho]. Ele pode aparecer, de acordo com as circunstâncias, como
movimento, afinidade química, coesão, eletricidade, luz e magnetismo; e, a partir de qualquer
uma destas formas, pode ser transformado em qualquer uma das outras."
Uma etapa fundamental no desenvolvimento do moderno princípio de conservação da energia
foi a demonstração do equivalente mecânico do calor. A teoria do calórico afirmava que o calor
não podia ser criado nem destruído, mas a conservação de energia implica algo contraditório a
esta ideia: calor e o movimento mecânico são intercambiáveis.
O princípio do equivalente mecânico foi exposto na sua forma moderna pela primeira vez
pelo médico alemão Julius Robert von Mayer.[3] Mayer chegou a sua conclusão em uma viagem
para as Índias Orientais Neerlandesas, onde ele descobriu que o sangue de seus pacientes
possuía uma cor vermelha mais profunda devido a eles consumirem menos oxigênio, e também
consumiam menos energia para manterem a temperatura de seus corpos em um clima mais
quente. Ele tinha descoberto que calor e trabalho mecânico eram ambos formas de energia e,
após melhorar seus conhecimentos de física, ele encontrou uma relação quantitativa entre elas.
Mecânica
Na mecânica clássica a conservação de energia é normalmente dada por
onde T é a energia cinética e V a energia potencial.
Na verdade este é o caso particular da lei de conservação mais geral
e
onde L é a função lagrangeana. Para esta forma particular ser válida, o
seguinte deve ser verdadeiro:
Relatividade
Ver artigo principal: Teoria da Relatividade
Com o advento da teoria da relatividade restrita de Albert Einstein, a energia
tornou-se um componente da energia-momento quadrivetorial.[5] Cada um
dos quatro componentes (um de energia e três de momento linear), deste
vetor, sendo que cada componente representa uma dimensão no espaço-
tempo, é conservado separadamente em qualquer referencial inercial dado.
Também é conservado o comprimento do vetor (norma de Minkowski), que
é a massa de repouso.
A energia relativística de uma partícula massiva contém um termo
relacionado à sua massa de repouso, além de sua energia cinética linear.
No limite de energia cinética zero (ou equivalentemente no referencial de
repouso da partícula massiva, ou o centro de momento linear para objetos
ou sistemas), a energia total da partícula ou objeto (incluindo a energia
cinética em sistemas internos) está relacionada à sua massa de
repouso através da famosa equação E = mc². Assim, a regra da
conservação da energia na relatividade especial mostrou-se um caso
especial de uma regra mais geral, também conhecida como a conservação
de massa e energia, a conservação da massa-energia, a conservação de
energia-momento, a conservação da massa invariante ou apenas referida
apenas como conservação da energia.
Na relatividade geral, a conservação de energia-momento é expressa com o
auxílio do pseudotensor de Landau-Lifshitz.
Descobertas simultâneas
A lei da conservação da energia é um exemplo bem rico sobre descobertas
simultâneas no meio científico. São diversos os nomes dos cientistas que
estavam pesquisando o mesmo tema e que chegaram a conclusões
parecidas.
Segundo Thomas Kuhn, em sua obra "A Tensão Essencial" são doze os
cientistas que contribuíram, cada um com sua visão e linguagem própria
sobre o tema, para a construção da lei da conservação da energia. São
eles: Mayer (1842), Joule (1843), Colding (1843), Helmholtz (1847), Sadi
Carnot (1832), Marc Seguin (1839), Karl Holtzmann (1845), Hirn(1854),
Mohr (1837), William Grove (1837, 1843), Faraday (1840, 1844) e Liebig
(1844).
Para Thomas Kuhn são três os fatores mais importantes para a descoberta
simultânea do princípio da conservação da energia: a corrente
da Naturphilosophie, o desenvolvimento das máquinas térmicas, como por
exemplo os motores na era da Revolução Industrial e a disponibilidade dos
processos de conversão.
As conversões entre as energias foram de extrema importância para o
desenvolvimento da lei da conservação da energia. As descobertas sobre
as transformações da energia fizeram com que houvesse uma mudança no
modo de pensar da época, pois o que antes era visto como algo separado
passou a ter uma relação.
A evolução das engenharias, das máquinas térmicas e dos motores e o
conceito de trabalho também tiveram grande impacto para a lei da
conservação da energia. Devido a esse avanço, Joule e Mayer realizaram
experiências para quantificar a energia.
O terceiro ponto, o movimento Naturphilosophie foi uma
corrente filosófica que visava unificar todos os fenômenos. O conceito da
conservação da energia só foi possível devido à interação das áreas de
conhecimento, tais
como mecânica, termodinâmica, eletromagnetismo e fisiologia.[6][7][8]
Referências
1. ↑ «Acerca da Conservação da Energia». Centro de Competência TIC.
Consultado em 6 de fevereiro de 2012
2. ↑ Santos, Marco Aurélio da Silva. «Um Físico Chamado Galileu Galilei».
Mundo Educação. Consultado em 6 de fevereiro de 2012
3. ↑ von Mayer, J.R. (1842) "Remarks on the forces of inorganic nature"
em Annalen der Chemie und Pharmacie, 43, 233
4. ↑ Grove, W. R. (1874). The Correlation of Physical Forces (6th ed.).
London: Longmans, Green.
5. ↑ «Dinâmica Relatívística» (PDF). Universidade Federal de Santa Catarina.
Consultado em 7 de fevereiro de 2012
6. ↑ Praxedes, G.; Jacques, V. O Princípio de conservação da energia: a
convergência dos diferentes sentidos. Florianópolis, SC, 2009.
7. ↑ Martins, R.. Mayer e a conservação da energia. Campinas, SP.
8. ↑ Barros Veloso, A. J. Descobertas simultâneas e a medicina do século XX
Momento angular
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Momento angular
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Físicos[Expandir]
v
d
e
O momento angular depende do ponto de referência escolhido. Se a referência for o ponto ocupado pela
partícula (e a função que define o momento for contínua) então o momento angular é nulo. Há também
outras condições para que o momento angular se anule. São elas:
Caso particular
O momento angular de um corpo girando em torno de um eixo fixo, em relação a esse
eixo, pode ser calculado através do seu momento de inércia e sua velocidade angular ,
da forma a seguir:[1]
Usos
O momento angular é útil na resolução de sistemas rotacionais, sejam eles
formados por corpos rígidos ou por sistemas de partículas. Na verdade ele é útil em
todos os casos em que é constante no intervalo estudado, pois pode-se demonstrar
que o torque resultante sobre um sistema é igual à taxa de variação temporal,
a derivada no tempo, do momento angular.
Conclui-se que sempre que o torque total for zero o momento angular manter-se-á
constante. Essa situação é mais comum do que parece, pois usualmente, nos
sistemas isolados, as forças que agem internamente entre os corpos geram torques
que se anulam, pois tais forças são usualmente centrais (sua linha de ação passa
pelo centro geométrico do corpo) o que faz com que os pares ação-reação anulem
os torques.
Esse "ataque" é tão importante que com ele é possível demonstrar as leis de Kepler,
se usado em conjunto com a Lei da gravitação universal. Essa demonstração foi
feita pelo próprio Newton, facto que deu uma importância ainda maior à hipótese de
Newton da força gravitacional ser proporcional ao inverso do quadrado da distância.
Ver também
Quantidade de movimento linear
Impulso
Grupo de rotação
Referências
1. ↑ Ir para:a b WALKER, Jearl (2016). Fundamentos de Física 10 ed. Rio de Janeiro: LTC.
p. 305-312. ISBN 978-85-216-3035-7
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História
Propriedades
Alternar a subsecção Propriedades
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Quantização da carga
o
Conservação de carga
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Processos de eletrização
Lei de Coulomb
Força entre cargas
Campo elétrico
Carga por indução
O papel da carga na corrente elétrica
Ver também
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Carga elétrica
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Artigos sobre
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Cientistas[Expandir]
v
d
e
Charme: C
Estranheza: S
Superioridade: T
Inferioridade: B′
Número bariônico: B
Número leptônico: L
Isospin fraco: T or T3
Carga elétrica: Q
Carga X: X
Combinações
Hipercarga: Y
o Y = (B + S + C + B′ + T)
o Y = 2 (Q − I3)
Hipercarga fraca: YW
o YW = 2 (Q − T3)
o X + 2YW = 5 (B − L)
Mistura de sabores
Matrix CKM
Matrix PMN
Complementaridade de sabor
Esta caixa:
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Carga elétrica (AO 1945: carga eléctrica) é uma propriedade física fundamental que determina
as interações eletromagnéticas. Esta carga está armazenada em grande quantidade nos
corpos ao nosso redor, mas a percepção dela não ocorre facilmente. Convenciona-se a
existência de dois tipos de carga, a positiva e a negativa, sendo transportada por partículas
subatômicas. Na matéria comum, a carga positiva é transportada por prótons e as cargas
negativas transportadas por elétrons. Cargas semelhantes se repelem, enquanto cargas
opostas são atraídas. Um corpo que está carregado eletricamente, possui uma pequena
quantidade de carga desequilibrada ou carga líquida, ou seja, se houver mais elétrons do que
prótons em um corpo, ele estará carregado com carga negativa; se houver menos elétrons no
corpo, ele terá uma carga positiva. Quando há igualdade ou equilíbrio de cargas num corpo,
diz-se que está eletricamente neutro, ou seja, está sem nenhuma carga líquida para interagir
com outros corpos.
A carga é quantizada, da qual apresenta múltiplos inteiros de pequenas unidades chamadas
de carga elementar (e), admitindo um valor de 1,602 x 10-19 coulombs,[1] sendo a menor carga
que pode existir livremente (as partículas quarks têm cargas menores, múltiplos de 1/3e, mas
eles só são encontrados em combinação e sempre se combinam para formar partículas com
carga inteira). O próton tem carga de + e , e o elétron tem carga de – e.
Cargas elétricas produzem um campo elétrico,[2] e cargas em movimento produzem um campo
magnético.[3] A combinação de campos elétricos e magnéticos, é a fonte da força
eletromagnética,[4] que consiste em uma das quatro forças fundamentais da física.
A unidade de medida da grandeza carga elétrica no Sistema Internacional de Unidades é
o coulomb, representado por C, que recebeu este nome em homenagem ao físico
francês Charles Augustin de Coulomb [5]. Na física e na química, é comum usar a carga
elementar (e como unidade). A química também usa a constante de Faraday como a carga em
um mol de elétrons. O símbolo minúsculo q geralmente denota carga.
História
A eletricidade foi um dos fenômenos que mais ocupou os físicos durante o século XVIII.
[6]
Porém, as primeiras observações sobre a eletrificação, se deu pelos filósofos gregos, como
Tales de Mileto, durante a antiguidade. No ano 600 a.C. já sabiam que ao esfregar uma peça
de âmbar com um pedaço de lã ou pele, era possível atrair pedaços de palha.[7]
William Gilbert, médico da rainha Elizabeth I, foi o primeiro a distinguir os fenômenos elétricos e
magnéticos, em 1600. Com isso, ele mostrou que o efeito elétrico não é uma propriedade
exclusiva do âmbar, mas que outras substâncias podem ser carregadas eletricamente ao
serem esfregadas, como o plástico e o diamante. Em 1729, Stephen Gray observou que era
possível transferir elétrons de um bastão de vidro para uma bola de marfim, mas apenas se ela
não estivesse ligada a um fio metálico.[7] A partir dessa observação, John Theophilus
Desaguliers, que repetiu muitos dos experimentos de Gray, classificou as substâncias como
condutoras e isolantes.[8]
Os materiais condutores, como metais e soluções iônicas, são aqueles em que alguns dos
elétrons são livres, ou seja, que não estão ligados à nenhum átomo e podem se mover,
gerando eletricidade. Já os isolantes, como a madeira e a borracha, são materiais que não
permitem esse fluxo de elétrons, pois todos eles estão ligados ao átomo, não podendo se
movimentar livremente através do material.[9]
Gray também descobriu a indução elétrica, que consiste na transmissão de carga de um objeto
para outro sem que ocorra qualquer tipo de contato. Ele mostrou que ao aproximar um tubo de
vidro carregado, mas sem tocar, um pedaço de chumbo sustentado por um fio, era possível
fazer o chumbo ficar eletrificado.[10]
Baseado na evidencia de alguns experimentos realizados, em 1733, Charles François de
Cisternay du Fay, propôs que existem dois tipos de cargas, que são observáveis como "fluxos
elétricos", e que as cargas iguais se repelem enquanto que as cargas diferentes se atraem.
[7]
Du Fay também demonstrou que todas as substâncias podiam ser eletrificadas por fricção,
exceto metais e fluidos.[11] Quando o vidro foi esfregado com seda, Du Fay disse que o vidro era
carregado com eletricidade vítrea e, quando o âmbar era esfregado com pelo, o âmbar era
carregado com eletricidade resinosa . Na compreensão contemporânea, a carga positiva é
agora definida como a carga de uma vareta de vidro após ser esfregada com um pano de seda,
mas é arbitrário qual tipo de carga é chamada de positiva e qual é chamada de negativa. [12]
Benjamin Franklin iniciou experimentos elétricos no final de 1746,[13] e em 1750 havia
desenvolvido uma teoria de um fluido de eletricidade, propondo que um único tipo de fluido flui
de um corpo para o outro pela fricção, designando de positivamente carregado o corpo que
acumulou fluido e negativamente carregado o corpo que perdeu fluido. Franklin também
realizou uma experiência utilizando um participante A e B sobre um pedestal coberto de graxa
para evitar perda de carga. Carregou um dos participantes com um bastão de vidro e o outro
com um pano de seda e, observou que aproximando terceiro indivíduo, C, de qualquer um
deles, causava o aparecimento de uma faísca. Porém, se A e B se tocavam, não havia faísca.
Com isso, ele concluiu que as cargas armazenadas no bastão de vidro e na seda eram de
mesma amplitude, mas possuíam sinais opostos. Além disso, propôs que a carga nunca é
criada ou destruída, mas sempre transferida de um corpo para outro, dando a ideia da
propriedade de Conservação de Carga.[7]
Propriedades
Quantização da carga
A carga elétrica do corpo (Q) é igual ao produto da carga elementar (e) pelo número
de elétrons em falta ou excesso (n):
Nas colisões entre partículas a altas energias são produzidas muitas outras novas partículas,
diferentes dos elétrons, prótons e nêutrons. Todas as partículas observadas têm sempre uma
carga que é um múltiplo inteiro da carga elementar . Assim, a carga de qualquer objeto é
sempre um múltiplo inteiro da carga elementar.
Nas experiências de eletrostática, as cargas produzidas são normalmente equivalentes a um
número muito elevado de cargas elementares. Por tanto, nesse caso é uma boa aproximação
admitir que a carga varia continuamente e não de forma discreta.
Conservação de carga
A carga elétrica é uma propriedade conservada. A carga líquida de um sistema isolado, a
quantidade de carga positiva menos a quantidade de carga negativa, não pode mudar. Nos
casos dos fenômenos em que existe transferência de elétrons entre os átomos, a conservação
de carga é evidente, mas nos casos de criação de novas partículas não teria que ser assim, de
fato em todos os processos observados nos raios cósmicos, e nos aceleradores de partículas,
existe sempre conservação da carga, ou seja, sempre que uma nova partícula é criada, é
também criada uma outra partícula com carga simétrica.
Processos de eletrização
eletrização por atrito
Existem três processos para a eletrização de um corpo. Tem-se a eletrização por
contato ocorre quando colocamos um material condutor carregado eletricamente em contato
com um condutor neutro e, assim, o corpo que estava neutro passa a conter a mesma carga
que o material que estava carregado.
Lei de Coulomb
Ver artigo principal: Lei de Coulomb
As forças elétricas provocadas entre objetos carregados foram medidas quantitativamente por
Charles Coulomb a partir de uma balança de torção, da qual ele mesmo inventou. Com isso, a
força elétrica existente entres duas esferas carregadas A e B, faz com que essas esferas tanto
se atraiam ou se repilam. O movimento resultante faz com que a fibra suspensa se torça e, o
torque resultante da fibra torcida é proporcional ao ângulo pelo qual ele gira. Dessa forma, uma
medição desse ângulo de giro proporciona uma medida quantitativa da força elétrica de atração
ou de repulsão entre as duas esferas.[15]
A partir dessas medidas, Coulomb propôs a lei que estabelece que "a força de atração ou
repulsão entre dois corpos carregados é diretamente proporcional ao produto de suas cargas e
inversamente proporcional ao quadrado da distância".
Tem-se que é a distância entre as cargas, e são as cargas das duas partículas, é uma
constante de proporcionalidade designada de constante de Coulomb, que tem um valor igual a
8,987 6 x 109 N ⋅ m2/C2, e é a constante dielétrica do meio que existir entre as duas cargas. A
constante dielétrica do vácuo é exatamente igual a 1, e a constante do ar é muito próxima
desse valor; assim, se entre as cargas existir ar, pode ser eliminada na equação. [16]
Campo elétrico
Uma forma diferente de explicar a força eletrostática entre duas partículas com carga consiste
em admitir que cada carga elétrica cria à sua volta um campo que atua sobre outras partículas
com carga. Se colocarmos uma partícula com carga num ponto onde existe um campo
elétrico, o resultado será uma força elétrica ; o campo elétrico define-se como a força por
unidade de carga:[20]
Consequentemente, o campo elétrico num ponto é um vetor que indica a direção e o sentido da
força elétrica que sentiria uma carga unitária positiva colocada nesse ponto.
Ver também
Lei de Coulomb
Linha de força
Potencial elétrico
Campo elétrico
Referências
1. ↑ «NIST Big Data Interoperability Framework: volume 1, definitions, version 2». Gaithersburg, MD. Junho de
2018. Consultado em 9 de novembro de 2020
2. ↑ Chabay, Ruth (2015). Matéria e interações (4ª ed.). [S.l.]: Wiley. p. 867
3. ↑ Chabay, Ruth (2015). Matéria e interações (4ª ed.). [S.l.]: Wiley. p. 673
4. ↑ Chabay, Ruth (2015). Matéria e interações (4ª ed.). [S.l.]: Wiley. p. 942
5. ↑ http://scienceworld.wolfram.com/physics/Charge.html Charge -- from Eric Weisstein's World of Physics
6. ↑ Silva, Cibele (abril, 2008). «Uma análise da História da eletricidade presente em livros didáticos: o caso de
Benjamin Franklin». Caderno Brasileiro de Ensino de Física (CBEF). periódicos UFSC. Consultado em 9 de
novembro de 2020
7. ↑ Ir para:a b c d Massazumi Oka, Mauricio (Novembro, 2000). «História da Eletricidade» (PDF). Consultado em 9 de
outubro de 2020
8. ↑ Baigrie, Brian (2007). Eletricidade e magnetismo: uma perspectiva histórica. Westport: Greenwood Press.
p. 27
9. ↑ Serway, Raymond. Princípios da Física. [S.l.]: Cengage Learning. p. 6
10. ↑ Baigrie, Brian (2007). Eletricidade e magnetismo: uma perspectiva histórica. Westport: Greenwood Press.
p. 28
11. ↑ Roller, Duane (1954). O desenvolvimento do conceito de carga elétrica: Eletricidade dos Gregos a Coulomb.
Cambridge, MA: Harvard University Press. p. 40
12. ↑ Wangsnes, Roald K (1986). Electromagnetic Fields (2ª ed.). Nova York: Wiley. p. 40
13. ↑ Baigrie, Brian (2007). Eletricidade e magnetismo: uma perspectiva histórica. Westport: Greenwood Press.
p. 38
14. ↑ Mello, Vera Lucia (2011). Instrumentação para o Ensino de Física III. São Cristóvão, SE: CESAD. pp. 12–13
15. ↑ Serway, Raymond. Princípios da Física. [S.l.]: Cengage Learning. p. 8
16. ↑ Ir para:a b c d e f g h Villate, Jaime E. (2012). Física 2, Eletricidade e Magnetismo (PDF). 1 1ª ed. Porto, Portugal:
[s.n.] ISBN 978-972-99396-2-4. Consultado em 8 de julho de 2013
17. ↑ TIPLER, Paul A. (1978). Física. 1. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. p. 389-394
18. ↑ «Carga Elétrica, Condutor e Isolante». Universo Elétrico. 29 de agosto de 2016. Consultado em 16 de junho
de 2020
19. ↑ Livro integrado: Pré-Vestibular 9ª ed. ed. Fortaleza: Sistema Ari de Sá de Ensino. 2018
20. ↑ WALKER, Jearl (2009). Fundamentos de física: eletromagnetismo. 3. Rio de Janeiro: LTC. p. 24. ISBN 978-
85-216-1607-8
21. ↑ Serway, Raymond A. (2014). Princípios da Física. [S.l.]: Cengage Learning. p. 90
“Afirma que a massa não pode ser criada nem destruída, apenas transformada de uma
forma para outra.”
A lei é a mesma desde a sua origem: A massa não aumenta ou diminui durante as reações
químicas, ela permanece constante.
Por meio de seus experimentos no final dos anos 1700, ele revelou que a massa dos
reagentes antes e depois de uma mudança química permanecia constante.
Este princípio foi chamado de 'Lei da Conservação da Massa'. Suas descobertas
revolucionaram a química, abrindo caminho para a estequiometria e a teoria atômica.
Lavoisier descobriu que os materiais combustíveis ganham peso retirando partículas do ar,
não perdendo o 'flogisto' como se pensava antes.
E=m²
Equivalência massa- A energia só pode ser convertida,
Onde,E = Energia do objetom = Massa d
energia não criada/destruída.
Velocidade da luz ou seja, 3 x 108 m / s
Conhecer e aplicar essas duas subseções lhe dará uma melhor visão e compreensão como a lei
da conservação da massa funciona na química.
Massa Total dos Reagentes e Produtos
As reações químicas seguem a Lei da Conservação da Massa, o que significa que a massa
total de reagentes e produtos nunca muda.
Exemplo,
Imagine um recipiente fechado. Se os reagentes internos tiverem uma massa de 100g, então os
produtos também devem ter uma massa combinada de 100g. A massa nunca é criada ou
destruída, é sempre convertida.
Embora os átomos individuais possam mudar de forma, todos os átomos presentes nos
reagentes aparecerão nos produtos.
O princípio da conservação de massa é um conceito da física que afirma que a massa total de
um sistema isolado permanece a mesma.
Isso inclui massa de repouso, que é a massa de objetos estacionários. Em palavras mais
simples, você não pode criar ou destruir matéria em um sistema fechado, mas pode
convertê-la de uma forma em outra.
E = mc²
Onde,
E é energia
m é a massa de repouso
c = Velocidade da luz, ou seja, 3 x 108 m / s
Isso nos mostra que energia e matéria podem ser trocadas.
Os cientistas podem usar isso para calcular a quantidade de energia liberada em reações
nucleares ou processos de fusão.
O equilíbrio entre a energia que entra e a que sai afeta a temperatura da superfície da Terra e
nossas vidas, como agricultura e transporte.
A conservação de massa e energia também se aplica a fenômenos como ciclones, furacões,
tempestades e poluição do ar.
Este princípio desempenha um papel importante na gestão dos recursos naturais. Isso inclui a
manutenção da qualidade do ar para a saúde humana e estações de tratamento de água para
remover poluentes das águas residuais.
Há 2500 anos, o filósofo grego Empédocles sugeriu que a matéria era composta de quatro
elementos: Ar, Terra, Fogo e Água. Seus ensinamentos foram aceitos até que novos
experimentos os encontrassem errados.
Os relatórios da NASA de janeiro de 2021 dizem que as concentrações atmosféricas de
dióxido de carbono estão em seu nível mais alto em 3 milhões de anos.
Outras Aplicações da Conservação da Massa
Farmacêutico
Produção de alimentos
Ciência ambiental
Reações químicas e otimizar processos de produção, reduzindo o desperdício.
Visão da Conservação de Massa na Química Moderna
Compreender a lei de conservação da massa na química moderna. Estas duas subseções irão
ajudá-lo a entender como nem a matéria nem a massa podem ser criadas nem destruídas
em uma reação química.
A lei das proporções definidas afirma que os compostos sempre contêm elementos em
proporções fixas por peso. Isso apóia a ideia de conservação de massa. A proporção dos
elementos é sempre a mesma.
A química moderna preserva a massa elementar por meio de mecanismos que equilibram as
equações químicas.
Embora esteja estabelecido há séculos, ainda é regularmente estudado para determinar como
diferentes reações afetam a composição elementar. A conservação de massa tem muitos usos,
de motores a baterias.
A lei de conservação de energia e massa é essencial nas reações químicas. Nada é adicionado
ou retirado, apenas ligações quebradas entre os átomos. Ao formar moléculas, a massa dos
reagentes é igual à dos produtos.
Reações Nucleares
Nas reações nucleares, as leis se estendem às transformações que alteram o núcleo. As forças
usadas liberam muito mais energia do que sua reação química normal.
Reações de Fusão
As reações de fusão formam núcleos mais pesados, com partículas transportando energia e
massa. Essa energia pode ser convertida em energia elétrica.
É importante manter as propriedades desejadas ao alterar materiais por meio de processos
químicos ou nucleares, para combustíveis de alto desempenho ou fabricação química
eficiente.
Nos 1960s, os cientistas encontraram elementos com isótopos radioativos com meias-
vidas mais longas do que o esperado.
Conservação de Massa em Sistema Fechado
Isso se aplica a reações nucleares, onde matéria e energia podem ser convertidas entre si.
Urânio-235 52 Criptônio-92 36
3 mais nêutrons
É claro que a massa antes e depois da reação permanece a mesma. A matéria não pode ser
criada ou destruída durante esses tipos de transformações nucleares.
E=m²
Para obter os melhores resultados das reações nucleares, é ideal escolher isótopos com meias-
vidas longas em vez de curtas.
Dados da experiência
Uma tabela pode ajudar a mostrar esta prova. As colunas terão dados de experimentos,
verificando se não há perda de massa. Essa evidência ajuda as pessoas a entender melhor o
conceito.
CH4 (Metano) + 2O2 (Oxigênio) —> CO2 (dióxido de carbono) + H2O (Água)
Os cientistas mostram que Terra perde 50 mil toneladas de massa a cada ano por causa da
poeira espacial. Isso ilustra Conservação em massa importância em nosso universo.
A Teoria reelaborou a relação entre energia e massa. Também introduziu novas ideias,
como dilatação do tempo e contração do comprimento.
A lei original sobre a conservação da massa foi ampliada para incluir a energia em qualquer
sistema.
Esse conhecimento levou avanços em tecnologia como satélites GPS e usinas nucleares
mais eficientes.
Seria uma ótima ideia para os cientistas continuarem desenvolvendo esse pesquisa para
impulsionar a tecnologia em vários setores.
Ensinar mais sobre a relatividade às gerações mais jovens ajudará a criar uma força de
trabalho altamente qualificada com as habilidades inovadoras certas para resolver
problemas globais.
A massa não pode ser criada nem destruída, apenas transformada ou transferida de uma forma
para outra. É sempre conservado ao medir ou combinar substâncias.
Este princípio tem implicações em vários campos, como química, biologia, física e ciências
ambientais.
Por exemplo, um sólido objeto mover-se a uma velocidade constante demonstra o princípio da
Conservação da Massa porque a massa do objeto permanece constante.
Conclusão
A conservação de massa sempre conserva a medição e a combinação, mantendo a massa total
constante dentro de um sistema fechado. Suas aplicações inestimáveis em diferentes
ciências o tornam essencial para várias áreas da sociedade desde sua descoberta por
Lavoisier. Então, mesmo que você não consiga conservar sua sanidade, pelo menos tente
conservar massa em sua vida diária!
Faça os exercícios!
Ouça este artigo:
Definir energia é algo um complicado. No entanto todos nós a percebemos quando a utilizamos. Quando
acendemos uma lâmpada, damos partida em um carro ou até mesmo usamos a energia dos alimentos para
realizar as atividades do dia a dia.
Mas uma série de transformações ocorreu para que a esses fenômenos acontecem, por exemplo: a queda
de água em uma usina hidrelétrica, uma explosão controlada no motor do carro e transformações
químicas nas células do nosso corpo. Ou seja, uma forma de energia se transformou em outra. E, de forma
resumida, podemos dizer que energia é o que coloca um corpo em movimento (ou na potência, na
possibilidade de um movimento, de realizar trabalho).
Sendo assim, a energia não se perde, mas sim, se transforma de um tipo em outro. E pode ser armazenada.
Essa é a chamada Lei da conservação de energia.
No caso de uma hidrelétrica, por exemplo, a água corre no rio com uma determinada velocidade e cai de
uma certa altura fazendo girar as turbinas, que transforma a energia mecânica em energia elétrica. Assim
temos:
Energia cinética (Ec): energia gerada por um corpo (de massa – m) em movimento com velocidade - v.
No nosso exemplo, as energias cinética e gravitacional geraram energia elétrica, que acendeu a luz. Em
um sistema ideal, onde as energias não se perdem para o meio na forma de atrito, calor ou som (forças
dissipativas), a energia mecânica representa a energia total do sistema em suas diversas formas. Ou seja, a
ausência de forças dissipativas, a energia mecânica permanece constante, apenas se convertendo entre
cinética e potencial (gravitacional, elástica, elétrica, química, nuclear entre outras).
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisica/lei-da-conservacao-de-energia/
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir
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fontes: ABW • CAPES • Google (N • L • A) (Junho de 2014)
Mecânica clássica
Cinemática[Expandir]
Dinâmica[Expandir]
História[Expandir]
Trabalho e Mecânica[Esconder]
Energia cinética
Energia potencial
Trabalho
Conservação da energia
Força conservativa
Força de contato
Função de Lagrange
Potência
Retropropulsão
Princípio de Hamilton
Sistema de partículas[Expandir]
Colisões[Expandir]
Movimento rotacional[Expandir]
Sistemas Clássicos[Expandir]
Formulações[Expandir]
Gravitação[Expandir]
Físicos[Expandir]
v
d
e
Mecânica do contínuo
Leis[Esconder]
Conservação da massa
Conservação do momento
Conservação da energia
Desigualdade da entropia
Cientistas[Expandir]
v
d
e
Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total de energia em
um sistema isolado permanece constante. Tal princípio está intimamente ligado com a própria definição da
energia.
Um modo informal de enunciar essa lei é dizer que energia não pode ser criada nem destruída: a energia
pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).[1]
Tipos de energia
Energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos, como energia potencial, energia
cinética, energia térmica, energia nuclear.
Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor de combustão interna, parte da energia
potencial associada às ligações químicas dos reagentes transforma-se em energia térmica, que é
diretamente associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do sistema (que se
elevam). Pelo princípio da conservação da energia, a energia interna do sistema imediatamente antes
da explosão é igual à energia interna imediatamente após a combustão.
Deve-se ter atenção com o princípio de conservação da energia no que se refere ao escopo de sua
aplicação. Em seu sentido mais abrangente,a conservação da energia implica que se entenda a energia a
ser conservada como a energia total do sistema, em acordo com o princípio da equivalência entre massa e
energia. Assim, a massa é tratada como se energia fosse e não há lei de conservação de massa para o
sistema, apenas a lei da conservação da energia em seu sentido mais abrangente.
Ou seja, a conservação da energia, em sentido amplo, de acordo com a teoria da relatividade
restrita de Albert Einstein, diz respeito à conservação de uma grandeza que engloba massa e energia, dentro
de um sistema isolado.
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e não relacionadas, e nestas
condições a lei da conservação da energia se divide em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia
em seu sentido mais restrito, e a lei da conservação de massas.
História
Filósofos da Antiguidade, desde Tales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito da conservação de alguma
medida fundamental. Porém, não existe nenhuma razão particular para relacionar isso com o que
conhecemos hoje como "massa-energia". Tales pensou que a substância era a água.
Em 1638, Galileu Galilei publicou sua análise de diversas situações - incluindo a célebre análise do "pêndulo-
ininterrupto" - que pode ser descrita, em linguagem moderna, como a conversão contínua de energia
potencial em energia cinética e vice-versa, garantido que a soma destas duas - à qual dá-se o nome
de energia mecânica do sistema - permaneça sempre constante. Porém, Galileu não mencionou o processo
usando o conceito de energia, como se conhece hoje, e não pode ser creditado pelo estabelecimento desta
lei.[2]
Foi Gottfried Wilhelm Leibniz, no período compreendido entre 1676 e 1689, quem primeiro tentou realizar
uma formulação matemática da energia associada ao movimento (energia cinética). Leibniz percebeu que,
em vários sistemas mecânicos (de várias partículas de massa , cada qual com velocidade ), a grandeza
era conservada enquanto as massas não interagissem. Ele chamou essa quantidade de vis viva ou força
viva do sistema. O princípio representa uma afirmação acurada da conservação de energia cinética em
situações em que não há atrito.
No entanto, alguns físicos naquele tempo consideravam que o momento linear do sistema, dado por
era a vis viva, uma vez que ele se conserva mesmo em sistemas com presença de atrito. Foi
demonstrado, mais tarde, que sob certas condições, ambas as quantidades são conservadas
simultaneamente, como em colisões elásticas.
Engenheiros, tais como John Smeaton, Peter Ewart, Karl Hotzmann, Gustave-Adolphe Hirn e Marc
Seguin objetaram que a conservação de momento sozinha não era adequada para cálculos práticos,
e faziam uso do princípio de Leibniz. O princípio foi também defendido por alguns químicos, tais
como William Hyde Wollaston.
Acadêmicos, tais como John Playfair, rapidamente apontaram que a energia cinética claramente não
era conservada. Os fundamentos desta não conservação são hoje entendidos claramente em vista
de uma análise moderna baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos séculos XVIII e XIX, o
destino da energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor, observável através do aumento de temperatura,
inevitavelmente gerado pelos movimentos na presença de atrito, era outra forma de vis viva. Em
1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon Laplace revisaram as duas teorias correntes, a vis viva e
a teoria do calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Benjamin Thompson em 1798
sobre a geração de calor durante perfuração de metal para a fabricação de canhões (em um
processo chamado alesagem), adicionaram considerável apoio à visão de que havia nítida
correlação entre a variação no movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era
quantitativa e podia ser predita, e que era possível o estabelecimento de uma grandeza que se
conservaria no processo de conversão de movimento em calor.
A vis viva começou a ser conhecida como energia, depois do termo ser usado pela primeira vez com
esse sentido por Thomas Young em 1807.
A recalibração da vis viva para
o que pode ser entendido como encontrar o valor exato da constante para a conversão de
energia cinética em trabalho foi em grande parte o resultado da obra de Gustave-Gaspard
Coriolis e Jean-Victor Poncelet durante o período de 1819 a 1839. O primeiro chamou a
quantidade de quantité de travail (quantidade de trabalho) e o segundo de travail
mécanique (trabalho mecânico), e ambos defenderam seu uso para cálculos de engenharia.
No artigo Über die Natur der Wärme, publicado no Zeitschrift für Physik em 1837, Karl Friedrich
Mohr deu uma das primeiras declarações gerais do princípio da conservação de energia, nas
palavras: "além dos 54 elementos químicos conhecidos, há no mundo um agente único, e se
chama Kraft [energia ou trabalho]. Ele pode aparecer, de acordo com as circunstâncias, como
movimento, afinidade química, coesão, eletricidade, luz e magnetismo; e, a partir de qualquer
uma destas formas, pode ser transformado em qualquer uma das outras."
Uma etapa fundamental no desenvolvimento do moderno princípio de conservação da energia
foi a demonstração do equivalente mecânico do calor. A teoria do calórico afirmava que o calor
não podia ser criado nem destruído, mas a conservação de energia implica algo contraditório a
esta ideia: calor e o movimento mecânico são intercambiáveis.
O princípio do equivalente mecânico foi exposto na sua forma moderna pela primeira vez
pelo médico alemão Julius Robert von Mayer.[3] Mayer chegou a sua conclusão em uma viagem
para as Índias Orientais Neerlandesas, onde ele descobriu que o sangue de seus pacientes
possuía uma cor vermelha mais profunda devido a eles consumirem menos oxigênio, e também
consumiam menos energia para manterem a temperatura de seus corpos em um clima mais
quente. Ele tinha descoberto que calor e trabalho mecânico eram ambos formas de energia e,
após melhorar seus conhecimentos de física, ele encontrou uma relação quantitativa entre elas.
Aparato de Joule para a medição do equivalente mecânico
do calor. Um objeto preso a uma corda causa, ao descer, um movimento
de rotação numa pá imersa em água.
Entretanto, em 1843, James Prescott Joule descobriu de forma independente o equivalente
mecânico do calor em uma série de experimentos. No mais famoso, agora chamado "aparato de
Joule", um objeto preso a uma corda causava, ao descer sob a ação da força da gravidade, a
rotação de uma pá imersa em água. Ele mostrou que a energia potencial gravitacional perdida
pelo objeto no movimento descendente era igual à energia térmica (calor) dissipado na água por
conta do atrito com a pá.
Durante o período de 1840 a 1843, um trabalho similar foi efetuado pelo engenheiro Ludwig A.
Colding, embora este tenha sido pouco conhecido fora de sua nativa Dinamarca.
Tanto o trabalho de Joule quanto o de Mayer sofreram inicialmente forte resistência e foram,
quando apresentados, negligenciados por muitos. No decorrer da história, entretanto, a ideia foi
aceita e o trabalho de Joule foi o que acabou por conquistar maior fama e reconhecimento.
Em 1844, William Robert Grove postulou uma relação entre energia mecânica, calor, luz,
electricidade e magnetismo tratando todas elas como manifestação de uma única força
("energia" em termos modernos). Grove publicou suas teorias em seu livro The Correlation of
Physical Forces (A Correlação de Forças Físicas).[4] Em 1847, aperfeiçoando o trabalho anterior
de Joule, Sadi Carnot, Émile Clapeyron e Hermann von Helmholtz chegaram a conclusões
similares às de Grove e publicaram suas teorias em seu livro Über die Erhaltung der
Kraft ("Sobre a Conservação de Força", 1847). A aceitação moderna geral do princípio decorre
dessa publicação.
Em 1877, Peter Guthrie Tait afirmou que o princípio surgiu com Isaac Newton, baseado numa
leitura criativa das proposições 40 e 41 da obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica.
Isso é agora geralmente tratado como nada mais do que um exemplo histórico.
Mecânica
Na mecânica clássica a conservação de energia é normalmente dada por
onde T é a energia cinética e V a energia potencial.
Na verdade este é o caso particular da lei de conservação mais geral
e
onde L é a função lagrangeana. Para esta forma particular ser válida, o
seguinte deve ser verdadeiro:
Relatividade
Ver artigo principal: Teoria da Relatividade
Com o advento da teoria da relatividade restrita de Albert Einstein, a energia
tornou-se um componente da energia-momento quadrivetorial.[5] Cada um
dos quatro componentes (um de energia e três de momento linear), deste
vetor, sendo que cada componente representa uma dimensão no espaço-
tempo, é conservado separadamente em qualquer referencial inercial dado.
Também é conservado o comprimento do vetor (norma de Minkowski), que
é a massa de repouso.
A energia relativística de uma partícula massiva contém um termo
relacionado à sua massa de repouso, além de sua energia cinética linear.
No limite de energia cinética zero (ou equivalentemente no referencial de
repouso da partícula massiva, ou o centro de momento linear para objetos
ou sistemas), a energia total da partícula ou objeto (incluindo a energia
cinética em sistemas internos) está relacionada à sua massa de
repouso através da famosa equação E = mc². Assim, a regra da
conservação da energia na relatividade especial mostrou-se um caso
especial de uma regra mais geral, também conhecida como a conservação
de massa e energia, a conservação da massa-energia, a conservação de
energia-momento, a conservação da massa invariante ou apenas referida
apenas como conservação da energia.
Na relatividade geral, a conservação de energia-momento é expressa com o
auxílio do pseudotensor de Landau-Lifshitz.
Descobertas simultâneas
A lei da conservação da energia é um exemplo bem rico sobre descobertas
simultâneas no meio científico. São diversos os nomes dos cientistas que
estavam pesquisando o mesmo tema e que chegaram a conclusões
parecidas.
Segundo Thomas Kuhn, em sua obra "A Tensão Essencial" são doze os
cientistas que contribuíram, cada um com sua visão e linguagem própria
sobre o tema, para a construção da lei da conservação da energia. São
eles: Mayer (1842), Joule (1843), Colding (1843), Helmholtz (1847), Sadi
Carnot (1832), Marc Seguin (1839), Karl Holtzmann (1845), Hirn(1854),
Mohr (1837), William Grove (1837, 1843), Faraday (1840, 1844) e Liebig
(1844).
Para Thomas Kuhn são três os fatores mais importantes para a descoberta
simultânea do princípio da conservação da energia: a corrente
da Naturphilosophie, o desenvolvimento das máquinas térmicas, como por
exemplo os motores na era da Revolução Industrial e a disponibilidade dos
processos de conversão.
As conversões entre as energias foram de extrema importância para o
desenvolvimento da lei da conservação da energia. As descobertas sobre
as transformações da energia fizeram com que houvesse uma mudança no
modo de pensar da época, pois o que antes era visto como algo separado
passou a ter uma relação.
A evolução das engenharias, das máquinas térmicas e dos motores e o
conceito de trabalho também tiveram grande impacto para a lei da
conservação da energia. Devido a esse avanço, Joule e Mayer realizaram
experiências para quantificar a energia.
O terceiro ponto, o movimento Naturphilosophie foi uma
corrente filosófica que visava unificar todos os fenômenos. O conceito da
conservação da energia só foi possível devido à interação das áreas de
conhecimento, tais
como mecânica, termodinâmica, eletromagnetismo e fisiologia.[6][7][8]
Referências
1. ↑ «Acerca da Conservação da Energia». Centro de Competência TIC.
Consultado em 6 de fevereiro de 2012
2. ↑ Santos, Marco Aurélio da Silva. «Um Físico Chamado Galileu Galilei».
Mundo Educação. Consultado em 6 de fevereiro de 2012
3. ↑ von Mayer, J.R. (1842) "Remarks on the forces of inorganic nature"
em Annalen der Chemie und Pharmacie, 43, 233
4. ↑ Grove, W. R. (1874). The Correlation of Physical Forces (6th ed.).
London: Longmans, Green.
5. ↑ «Dinâmica Relatívística» (PDF). Universidade Federal de Santa Catarina.
Consultado em 7 de fevereiro de 2012
6. ↑ Praxedes, G.; Jacques, V. O Princípio de conservação da energia: a
convergência dos diferentes sentidos. Florianópolis, SC, 2009.
7. ↑ Martins, R.. Mayer e a conservação da energia. Campinas, SP.
8. ↑ Barros Veloso, A. J. Descobertas simultâneas e a medicina do século XX
Lei da conservação da
energia
Lei na física e química / De Wikipedia, a enciclopédia livre
Temperatura
Termodinâmica
Calorimetria
Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total de energia em
um sistema isolado permanece constante. Tal princípio está intimamente ligado com a própria definição
da energia.
Mecânica clássica
Velocidade
Velocidade escalar
Aceleração
Aceleração centrípeta
Movimento uniforme
Movimento retilíneo
Movimento parabólico
Movimento circular
Movimento curvilíneo
Inércia
Produto de inércia
Leis de Newton
Equações de movimento
Ressonância
História
História da física
Trabalho e Mecânica
Energia cinética
Energia potencial
Trabalho
Conservação da energia
Força conservativa
Força de contato
Função de Lagrange
Potência
Retropropulsão
Princípio de Hamilton
Sistema de partículas
Centro de massa
Corpo rígido
Momento linear
Equilíbrio dinâmico
Princípio de d'Alembert
Sistema massa-mola
Colisões
Impulso
Colisão elástica
Colisão inelástica
Movimento rotacional
Posição angular
Deslocamento angular
Velocidade angular
Aceleração angular
Momento de inércia
Torque
Momento angular
Sistemas Clássicos
Sistema dinâmico
Sistema linear
Sistema hamiltoniano
Sistema caótico
Formulações
Mecânica newtoniana
Mecânica hamiltoniana
Mecânica lagrangiana
Mecânica KvN
Equação de Udwadia-Kalaba
Mecânica de Routhian
Gravitação
Lei da gravitação universal
Princípio da superposição
Constante gravitacional
Velocidade de escape
Leis de Kepler
Princípio da equivalência
Físicos
Isaac Newton
Leonhard Euler
Joseph-Louis Lagrange
Pierre-Simon Laplace
Galileu Galilei
Johannes Kepler
v
d
e
Mecânica do contínuo
Leis
Conservação da massa
Conservação do momento
Conservação da energia
Desigualdade da entropia
Mecânica dos sólidos
Sólidos
Tensão
Deformação
Compatibilidade
Deformação finita
Deformação infinitesimal
Elasticidade linear
Plasticidade
Flexão
Lei de Hooke
Teoria de falha dos materiais
Mecânica da fratura
Mecânica do contato
Sem fricção
Friccional
Mecânica dos fluidos
Fluidos
Tensão superficial
Capilaridade
Gases
Atmosfera
Lei de Boyle-Mariotte
Lei de Charles
Lei de Gay-Lussac
Lei combinada dos gases
Reologia
Viscosidade
Newtoniano
Não newtoniano
Viscoelasticidade
Fluidos inteligentes
o Magnetoreológico
o Eletroreológico
o Ferrofluidos
Reometria
Reômetro
Cientistas
Bernoulli
Boyle
Cauchy
Charles
Euler
Gay-Lussac
Hooke
Navier
Newton
Pascal
Poiseuille
Stokes
v
d
e
Um modo informal de enunciar essa lei é dizer que energia não pode ser criada nem destruída: a energia
pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).
Tipos de energia
Energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos, como energia potencial, energia
cinética, energia térmica, energia nuclear.
Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor de combustão interna, parte da energia
potencial associada às ligações químicas dos reagentes transforma-se em energia térmica, que é
diretamente associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do sistema (que se
elevam). Pelo princípio da conservação da energia, a energia interna do sistema imediatamente antes
da explosão é igual à energia interna imediatamente após a combustão.
Deve-se ter atenção com o princípio de conservação da energia no que se refere ao escopo de sua
aplicação. Em seu sentido mais abrangente,a conservação da energia implica que se entenda a energia a
ser conservada como a energia total do sistema, em acordo com o princípio da equivalência entre massa e
energia. Assim, a massa é tratada como se energia fosse e não há lei de conservação de massa para o
sistema, apenas a lei da conservação da energia em seu sentido mais abrangente.
Ou seja, a conservação da energia, em sentido amplo, de acordo com a teoria da relatividade
restrita de Albert Einstein, diz respeito à conservação de uma grandeza que engloba massa e energia,
dentro de um sistema isolado.
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e não relacionadas, e nestas
condições a lei da conservação da energia se divide em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia
em seu sentido mais restrito, e a lei da conservação de massas.
História
Filósofos da Antiguidade, desde Tales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito da conservação de alguma
medida fundamental. Porém, não existe nenhuma razão particular para relacionar isso com o que
conhecemos hoje como "massa-energia". Tales pensou que a substância era a água.
Em 1638, Galileu Galilei publicou sua análise de diversas situações - incluindo a célebre análise do
"pêndulo-ininterrupto" - que pode ser descrita, em linguagem moderna, como a conversão contínua de
energia potencial em energia cinética e vice-versa, garantido que a soma destas duas - à qual dá-se o
nome de energia mecânica do sistema - permaneça sempre constante. Porém, Galileu não mencionou o
processo usando o conceito de energia, como se conhece hoje, e não pode ser creditado pelo
estabelecimento desta lei.
Foi Gottfried Wilhelm Leibniz, no período compreendido entre 1676 e 1689, quem primeiro tentou
realizar uma formulação matemática da energia associada ao movimento (energia cinética). Leibniz
percebeu que, em vários sistemas mecânicos (de várias partículas de massa , cada qual com velocidade ),
a grandeza
era conservada enquanto as massas não interagissem. Ele chamou essa quantidade de vis viva ou força
viva do sistema. O princípio representa uma afirmação acurada da conservação de energia cinética em
situações em que não há atrito.
No entanto, alguns físicos naquele tempo consideravam que o momento linear do sistema, dado por
era a vis viva, uma vez que ele se conserva mesmo em sistemas com presença de atrito. Foi demonstrado,
mais tarde, que sob certas condições, ambas as quantidades são conservadas simultaneamente, como em
colisões elásticas.
Engenheiros, tais como John Smeaton, Peter Ewart, Karl Hotzmann, Gustave-Adolphe Hirn e Marc
Seguin objetaram que a conservação de momento sozinha não era adequada para cálculos práticos, e
faziam uso do princípio de Leibniz. O princípio foi também defendido por alguns químicos, tais
como William Hyde Wollaston.
Acadêmicos, tais como John Playfair, rapidamente apontaram que a energia cinética claramente não era
conservada. Os fundamentos desta não conservação são hoje entendidos claramente em vista de uma
análise moderna baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos séculos XVIII e XIX, o destino da
energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor, observável através do aumento de temperatura,
inevitavelmente gerado pelos movimentos na presença de atrito, era outra forma de vis viva. Em
1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon Laplace revisaram as duas teorias correntes, a vis viva e a teoria
do calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Benjamin Thompson em 1798 sobre a
geração de calor durante perfuração de metal para a fabricação de canhões (em um processo
chamado alesagem), adicionaram considerável apoio à visão de que havia nítida correlação entre a
variação no movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era quantitativa e podia ser
predita, e que era possível o estabelecimento de uma grandeza que se conservaria no processo de
conversão de movimento em calor.
A vis viva começou a ser conhecida como energia, depois do termo ser usado pela primeira vez com esse
sentido por Thomas Young em 1807.
A recalibração da vis viva para
o que pode ser entendido como encontrar o valor exato da constante para a conversão de energia cinética
em trabalho foi em grande parte o resultado da obra de Gustave-Gaspard Coriolis e Jean-Victor
Poncelet durante o período de 1819 a 1839. O primeiro chamou a quantidade de quantité de
travail (quantidade de trabalho) e o segundo de travail mécanique (trabalho mecânico), e ambos
defenderam seu uso para cálculos de engenharia.
No artigo Über die Natur der Wärme, publicado no Zeitschrift für Physik em 1837, Karl Friedrich
Mohr deu uma das primeiras declarações gerais do princípio da conservação de energia, nas palavras:
"além dos 54 elementos químicos conhecidos, há no mundo um agente único, e se chama Kraft [energia
ou trabalho]. Ele pode aparecer, de acordo com as circunstâncias, como movimento, afinidade química,
coesão, eletricidade, luz e magnetismo; e, a partir de qualquer uma destas formas, pode ser transformado
em qualquer uma das outras."
Uma etapa fundamental no desenvolvimento do moderno princípio de conservação da energia foi a
demonstração do equivalente mecânico do calor. A teoria do calórico afirmava que o calor não podia ser
criado nem destruído, mas a conservação de energia implica algo contraditório a esta ideia: calor e o
movimento mecânico são intercambiáveis.
O princípio do equivalente mecânico foi exposto na sua forma moderna pela primeira vez
pelo médico alemão Julius Robert von Mayer. Mayer chegou a sua conclusão em uma viagem para
as Índias Orientais Neerlandesas, onde ele descobriu que o sangue de seus pacientes possuía uma
cor vermelha mais profunda devido a eles consumirem menos oxigênio, e também consumiam menos
energia para manterem a temperatura de seus corpos em um clima mais quente. Ele tinha descoberto
que calor e trabalho mecânico eram ambos formas de energia e, após melhorar seus conhecimentos
de física, ele encontrou uma relação quantitativa entre elas.
Em 1844, William Robert Grove postulou uma relação entre energia mecânica, calor, luz, electricidade e
magnetismo tratando todas elas como manifestação de uma única força ("energia" em termos modernos).
Grove publicou suas teorias em seu livro The Correlation of Physical Forces (A Correlação de Forças
Físicas). Em 1847, aperfeiçoando o trabalho anterior de Joule, Sadi Carnot, Émile Clapeyron e Hermann
von Helmholtz chegaram a conclusões similares às de Grove e publicaram suas teorias em seu livro Über
die Erhaltung der Kraft ("Sobre a Conservação de Força", 1847). A aceitação moderna geral do princípio
decorre dessa publicação.
Em 1877, Peter Guthrie Tait afirmou que o princípio surgiu com Isaac Newton, baseado numa leitura
criativa das proposições 40 e 41 da obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Isso é agora
geralmente tratado como nada mais do que um exemplo histórico.
,
sendo que é a pressão e é a pequena mudança de volume do sistema, sendo ambos variáveis de sistema.
A energia térmica poder ser escrita:
,
sendo a temperatura e a pequena mudança na entropia do sistema. Temperatura e entropia são também
variáveis de sistema.
Mecânica
Na mecânica clássica a conservação de energia é normalmente dada por
e
onde L é a função lagrangeana. Para esta forma particular ser válida, o seguinte deve ser verdadeiro:
O sistema pode ser representado por equações que não contém a variável tempo (tanto energia cinética
quanto a potencial não são funções explícitas do tempo)
A energia cinética é resultante de uma função quadrática em relação às velocidades.
A energia potencial não depende das velocidades.
Teorema de Noether
Ver artigo principal: Teorema de Noether
A conservação de energia é uma característica comum em muitas teorias físicas. De um ponto de
vista matemático, é entendida como uma consequência do teorema de Noether, que afirma que
toda simetria de uma teoria física tem, a ela associada, uma quantidade conservativa; se essa simetria tem
independência temporal, então a quantidade conservada é chamada de "energia". A lei de conservação de
energia é consequência da simetria do tempo nos fenômenos físicos; a conservação de energia é
comprovada através do fato empírico de que as leis da física não se modificam com o tempo.
Filosoficamente, isso pode estabelecer que "Nada depende do tempo, por si só". Em outras palavras, se a
teoria é invariante sob a simetria contínua sobre o tempo, então a energia é conservada. Alternativamente,
teorias que não são invariantes em função do tempo (por exemplo, sistemas com energia potencial
dependente do tempo) não possuem conservação de energia - a menos que consideremos que tais sistemas
troquem energia com outros sistemas a eles externos, o que firma novamente a invariância. Assim, a
conservação da energia continua válida nos modelos mais modernos da física, como a mecânica quântica.
Relatividade
Ver artigo principal: Teoria da Relatividade
Com o advento da teoria da relatividade restrita de Albert Einstein, a energia tornou-se um componente
da energia-momento quadrivetorial. Cada um dos quatro componentes (um de energia e três de momento
linear), deste vetor, sendo que cada componente representa uma dimensão no espaço-tempo, é conservado
separadamente em qualquer referencial inercial dado. Também é conservado o comprimento do vetor
(norma de Minkowski), que é a massa de repouso.
A energia relativística de uma partícula massiva contém um termo relacionado à sua massa de repouso,
além de sua energia cinética linear. No limite de energia cinética zero (ou equivalentemente no referencial
de repouso da partícula massiva, ou o centro de momento linear para objetos ou sistemas), a energia total
da partícula ou objeto (incluindo a energia cinética em sistemas internos) está relacionada à sua massa de
repouso através da famosa equação E = mc². Assim, a regra da conservação da energia na relatividade
especial mostrou-se um caso especial de uma regra mais geral, também conhecida como a conservação de
massa e energia, a conservação da massa-energia, a conservação de energia-momento, a conservação da
massa invariante ou apenas referida apenas como conservação da energia.
Na relatividade geral, a conservação de energia-momento é expressa com o auxílio do pseudotensor de
Landau-Lifshitz.
Descobertas simultâneas
A lei da conservação da energia é um exemplo bem rico sobre descobertas simultâneas no meio científico.
São diversos os nomes dos cientistas que estavam pesquisando o mesmo tema e que chegaram a
conclusões parecidas.
Segundo Thomas Kuhn, em sua obra "A Tensão Essencial" são doze os cientistas que contribuíram, cada
um com sua visão e linguagem própria sobre o tema, para a construção da lei da conservação da energia.
São eles: Mayer (1842), Joule (1843), Colding (1843), Helmholtz (1847), Sadi Carnot (1832), Marc
Seguin (1839), Karl Holtzmann (1845), Hirn(1854), Mohr (1837), William Grove (1837,
1843), Faraday (1840, 1844) e Liebig (1844).
Para Thomas Kuhn são três os fatores mais importantes para a descoberta simultânea do princípio da
conservação da energia: a corrente da Naturphilosophie, o desenvolvimento das máquinas térmicas, como
por exemplo os motores na era da Revolução Industrial e a disponibilidade dos processos de conversão.
As conversões entre as energias foram de extrema importância para o desenvolvimento da lei da
conservação da energia. As descobertas sobre as transformações da energia fizeram com que houvesse
uma mudança no modo de pensar da época, pois o que antes era visto como algo separado passou a ter
uma relação.
A evolução das engenharias, das máquinas térmicas e dos motores e o conceito de trabalho também
tiveram grande impacto para a lei da conservação da energia. Devido a esse avanço, Joule e Mayer
realizaram experiências para quantificar a energia.
O terceiro ponto, o movimento Naturphilosophie foi uma corrente filosófica que visava unificar todos os
fenômenos. O conceito da conservação da energia só foi possível devido à interação das áreas de
conhecimento, tais como mecânica, termodinâmica, eletromagnetismo e fisiologia.
O que é o sistema não conservativo?
Uma força não conservativa é aquela cujo trabalho realizado depende não só da trajetória
descrita pelo ponto de aplicação como, também, da velocidade do corpo que se move ou de
outras grandezas.
"A conservação da energia mecânica é uma das leis da mecânica que decorrem do princípio de conservação da
energia. De acordo com a lei da conservação da energia mecânica, quando nenhuma força dissipativa atua sobre
um corpo, toda a sua energia relativa ao movimento é mantida constante. Isso equivale a dizer que a energia
cinética e a energia potencial do corpo nunca mudam.
Veja também: Tração – entenda esse outro conceito físico estudado pela Mecânica
2 - Energia cinética
3 - Energia potencial
4 - Energia mecânica
A conservação da energia mecânica afirma que toda a energia relacionada ao movimento de um corpo é mantida
constante quando não atuam sobre ele quaisquer forças dissipativas, tais como as forças de atrito e arraste.
Quando dizemos que a energia mecânica é conservada, isso significa que a soma da energia cinética com a
energia potencial é igual em todos os instantes e em qualquer posição. Em outras palavras, nenhuma porção da
energia mecânica de um sistema é transformada em outras formas de energia, como a energia térmica.
Diante do exposto, de acordo com a lei da conservação da energia mecânica, em um sistema não dissipativo,
podemos afirmar que as energias mecânicas em duas posições distintas são iguais.
EM – energia mecânica
EC – energia cinética
EP – energia potencial
Para que possamos compreender melhor o conceito da conservação da energia mecânica, é necessário saber o
que é energia cinética e energia potencial, por isso explicaremos brevemente cada um desses conceitos nos
tópicos a seguir.
De acordo com a conservação da energia, a energia mecânica do carro na figura é constante em todos os pontos.
Energia cinética
A energia cinética é a energia contida em qualquer corpo que apresente uma quantidade de movimento não nula,
isto é, desde que o corpo tenha massa e velocidade, ele será dotado de uma determinada quantidade de energia
cinética.
A energia cinética é uma grandeza escalar cuja unidade, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades, é o
joule (J). A fórmula da energia cinética afirma que essa energia é igual ao produto entre a massa (m) e o quadrado
da velocidade (v²) dividido por 2.
m – massa
v – velocidade
EC – energia cinética
Para saber mais sobre essa forma de energia, acesse nosso artigo específico: Energia cinética.
Energia potencial
A energia potencial é uma forma de energia que pode ser armazenada e que depende diretamente da posição em
que um corpo se encontra em relação a algum campo de força, tais como o campo gravitacional, campo elétrico e
campo magnético.
A energia potencial só pode ser acumulada em um corpo quando este estiver sujeito à ação de uma força
conservativa, isto é, uma força que aplica sempre a mesma quantidade de energia a um corpo,
independentemente do caminho percorrido.
Um exemplo de força conservativa é a força peso: se um corpo for elevado contra a ação da força peso a partir do
chão até uma certa altura, independentemente da trajetória percorrida por esse corpo, o ganho de energia
potencial dependerá exclusivamente da diferença entre as duas alturas.
Quando tratamos de exercícios sobre a conservação da energia mecânica, há dois tipos de energia potencial mais
comuns: a energia potencial gravitacional e a energia potencial elástica. A energia potencial gravitacional é a
forma de energia relativa à altura de um corpo em relação ao chão. Ela depende da massa do corpo, da
aceleração da gravidade no local e da altura
g – gravidade (m/s²)
h – altura (m)
A energia potencial elástica é aquela relacionada à deformação de algum objeto, como um elástico. Para calculá-
la, leva-se em conta o quanto o objeto foi deformado (x), bem como a constante elástica desse objeto (k), medida
em newton por metro. Se um objeto tem uma constante elástica de 800 N/m, isso indica que, para ser deformado
em um metro, esse objeto sofre a ação de uma força de 800 N. A fórmula usada para o cálculo da energia
potencial elástica é a seguinte:
Para saber mais sobre essa forma de energia, acesse nosso artigo específico: Energia potencial.
Energia mecânica
A energia mecânica é a soma das energias cinética e potencial. Em outras palavras, é toda a energia que é
relacionada ao movimento de um corpo. A fórmula da energia mecânica é a seguinte:
A fórmula da conservação da energia mecânica é tal que a soma da energia cinética com a energia potencial seja
igual para quaisquer pontos de um sistema mecânico em que não atuem forças dissipativas.
Apesar de a fórmula acima ser geral e poder ser aplicada em qualquer caso em que a energia mecânica se
conserve, é preciso ressaltar que cada caso pode apresentar uma forma diferente de energia potencial. Desse
modo, a resolução de exercícios é a melhor maneira de compreendermos os diferentes casos.
Leia também: Queda livre – entenda melhor esse movimento em que não há força de atrito
Questão 1 - Um corpo de massa m = 2,0 kg encontra-se encostado em uma mola de constante elástica igual a
5000 N/m, comprimida em 2 cm (0,02 m). Desprezando-se as forças dissipativas e com base na figura, determine
a altura atingida pelo corpo depois que a mola for liberada e assinale a alternativa correta.
(Dados: g = 10 m/s²)
a) 4 cm
b) 10 cm
c) 5 cm
d) 20 cm
e) 2 cm
Gabarito: letra C.
Resolução:
Para resolvermos o exercício, é necessário aplicar a lei da conservação da energia mecânica. Nesse sentido,
percebemos que a energia mecânica inicial é puramente potencial elástica, e a energia mecânica final é
puramente potencial gravitacional. Dessa maneira, devemos fazer o seguinte cálculo:
"
Veja mais sobre "Conservação da energia mecânica" em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-
conservacao-energia-mecanica.htm
t = f . Δs . cos α
t=m.g.h
t=m.g.h
Faça os exercícios!
Ouça este artigo:
Definir energia é algo um complicado. No entanto todos nós a percebemos quando a utilizamos. Quando
acendemos uma lâmpada, damos partida em um carro ou até mesmo usamos a energia dos alimentos para
realizar as atividades do dia a dia.
Mas uma série de transformações ocorreu para que a esses fenômenos acontecem, por exemplo: a queda
de água em uma usina hidrelétrica, uma explosão controlada no motor do carro e transformações
químicas nas células do nosso corpo. Ou seja, uma forma de energia se transformou em outra. E, de forma
resumida, podemos dizer que energia é o que coloca um corpo em movimento (ou na potência, na
possibilidade de um movimento, de realizar trabalho).
Sendo assim, a energia não se perde, mas sim, se transforma de um tipo em outro. E pode ser armazenada.
Essa é a chamada Lei da conservação de energia.
No caso de uma hidrelétrica, por exemplo, a água corre no rio com uma determinada velocidade e cai de
uma certa altura fazendo girar as turbinas, que transforma a energia mecânica em energia elétrica. Assim
temos:
Energia cinética (Ec): energia gerada por um corpo (de massa – m) em movimento com velocidade - v.
Ec=mv22
Caso o corpo varia sua velocidade durante o processo, temos a variação da energia cinética (ΔE):
ΔEe=Ecf−Eci
Onde, Ecf é a energia cinética final e Eci, a energia cinética inicial.
ΔEc=m2⋅(v2f−v2i)
Energia potencial gravitacional (EP): energia que pode ser gerada (potencial) por um corpo de massa - m
que se localiza a determinada altura – h . A energia se dá quando esse corpo é acelerado pela gravidade -
g.
Ep=mgh
Energia potencial elástica (EPelást): é a energia potencial em uma mola/elástico distendida ou contraída.
Quando essa mola volta a sua posição normal, gera energia.
EPelast=kx22
Onde: k é a constante elástica de restauração e x é a tanto que a mola distendeu ou contraiu.
No nosso exemplo, as energias cinética e gravitacional geraram energia elétrica, que acendeu a luz. Em
um sistema ideal, onde as energias não se perdem para o meio na forma de atrito, calor ou som (forças
dissipativas), a energia mecânica representa a energia total do sistema em suas diversas formas. Ou seja, a
ausência de forças dissipativas, a energia mecânica permanece constante, apenas se convertendo entre
cinética e potencial (gravitacional, elástica, elétrica, química, nuclear entre outras).
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/fisica/lei-da-conservacao-de-energia/
t = f . Δs . cos α
t=m.g.h
Teoria
As forças não conservativas são qualquer tipo de força que atua em um sistema transformando energia
mecânica em outras formas de energia. Um exemplo muito comum do nosso dia a dia é a força de atrito!
-Beleza, mas na prática, qual é a diferença entre forças conservativas e não conservativas?
No caso das forças conservativas como, por exemplo, a força gravitacional, a trajetória não influencia
no trabalho realizado, apenas vai importar a posição inicial e a final.
Influência da Trajetória
Na figura abaixo você pode ver o skatista percorrendo duas pistas, ambas possuem o mesmo coeficiente
de atrito e a mesma altura, em qual delas o trabalho da será maior?
Repara o seguinte aqui, ambas as pistas começam na altura e terminam em , então a gente pode dizer que
em ambas o trabalho da força gravitacional será o mesmo.
Ambas as pistas possuem o mesmo coeficiente de atrito, mas o pulo do gato está na trajetória, você
lembra como se calcula o trabalho de uma força?
No nosso caso, a força de atrito está sempre contrária ao movimento, e por isso faz um ângulo de com a
distância .
Ângulo da força de atrito e a distância.
E como o º, teremos:
Basicamente, significa que o trabalho da é um trabalho negativo, isso é, ele irá diminuir a energia do
sistema.
Agora vamos analisar o que acontece em cada pista, na pista vamos chamar a trajetória de .
Como:
Ou seja, a distância percorrida influencia no trabalho da força de atrito e vai influenciar no trabalho de
qualquer força não conservativa!
-NÃO!
Imagina um esquiador descendo uma rampa, e ao longo dessa rampa, a força do vento está ajudando sua
descida.
Esquiador descendo a rampa.
Nesse caso, como a força do vento está na mesma direção do deslocamento do esquiador, ela irá gerar
um trabalho dado por:
E nesse caso, o trabalho será positivo, o que indica que a energia do sistema irá aumentar, ou seja, esse
esquiador vai chegar na base dessa rampa com uma velocidade maior do que no caso onde não haveria
essa força do vento.
Por isso que um trabalho positivo faz o sistema ganhar energia e um trabalho negativo faz o sistema
perder energia.
ã
ã
Exemplo: Um carrinho com massa , desce a montanha russa com coeficiente de atrito
cinético , determine a velocidade quando o carrinho chega na altura , se inicialmente ele sai
do repouso. Depois, compare com a velocidade caso a montanha russa não possuísse atrito.
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1.
As Principais Leis Ambientais no Brasil - IBF
https://www.ibflorestas.org.br/conteudo/leis-ambientais
As leis de conservação são relações matemáticas intrínsecas a um sistema físico, que estão
relacionadas à simetria da natureza . Alguns exemplos de leis de conservação são a
1
existem diversas leis ambientais, como o Novo Código Florestal Brasileiro, a Lei de Crimes
Ambientais, a Política Nacional do Meio Ambiente, a Lei de Fauna, a Política Nacional de
Recursos Hídricos, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e a Área de
Proteção Ambiental . Uma lei de conservação afirma
2
Leis de Conservação
Na física, uma lei de conservação afirma que uma propriedade mensurável específica de um
sistema físico isolado não muda à medida que o sistema evolui com o tempo. Essas propriedades
são algumas vezes chamadas de ” constantes do movimento “. Diz-se que essas quantidades são
“ conservadas ” e as leis de conservação resultantes podem ser consideradas os princípios mais
fundamentais da mecânica. Na mecânica, exemplos de quantidades conservadas são energia,
momento e momento angular. As leis de conservação são exatas para um sistema isolado.
Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total de energia em
um sistema isolado permanece constante. Tal princípio está intimamente ligado com a própria definição
da energia.
Mecânica clássica
Diagramas de movimento orbital de um satélite ao
redor da Terra, mostrando a velocidade e aceleração.
Cinemática
Deslocamento
Velocidade
Velocidade escalar
Aceleração
Aceleração centrípeta
Movimento uniforme
Movimento retilíneo
Movimento parabólico
Movimento circular
Movimento curvilíneo
Produto de inércia
Leis de Newton
Equações de movimento
Ressonância
História
História da física
Trabalho e Mecânica
Energia cinética
Energia potencial
Trabalho
Conservação da energia
Força conservativa
Força de contato
Função de Lagrange
Potência
Retropropulsão
Princípio de Hamilton
Sistema de partículas
Centro de massa
Corpo rígido
Momento linear
Equilíbrio dinâmico
Princípio de d'Alembert
Sistema massa-mola
Colisões
Impulso
Colisão elástica
Colisão inelástica
Movimento rotacional
Posição angular
Deslocamento angular
Velocidade angular
Aceleração angular
Momento de inércia
Torque
Momento angular
Sistemas Clássicos
Sistema dinâmico
Sistema linear
Sistema hamiltoniano
Sistema caótico
Formulações
Mecânica newtoniana
Mecânica hamiltoniana
Mecânica lagrangiana
Mecânica KvN
Equação de Udwadia-Kalaba
Mecânica de Routhian
Gravitação
Lei da gravitação universal
Princípio da superposição
Constante gravitacional
Velocidade de escape
Leis de Kepler
Princípio da equivalência
Físicos
Isaac Newton
Leonhard Euler
Joseph-Louis Lagrange
Pierre-Simon Laplace
Galileu Galilei
Johannes Kepler
v
d
e
Mecânica do contínuo
Leis
Conservação da massa
Conservação do momento
Conservação da energia
Desigualdade da entropia
Mecânica dos sólidos
Sólidos
Tensão
Deformação
Compatibilidade
Deformação finita
Deformação infinitesimal
Elasticidade linear
Plasticidade
Flexão
Lei de Hooke
Teoria de falha dos materiais
Mecânica da fratura
Mecânica do contato
Sem fricção
Friccional
Mecânica dos fluidos
Fluidos
Tensão superficial
Capilaridade
Gases
Atmosfera
Lei de Boyle-Mariotte
Lei de Charles
Lei de Gay-Lussac
Lei combinada dos gases
Reologia
Viscosidade
Newtoniano
Não newtoniano
Viscoelasticidade
Fluidos inteligentes
o Magnetoreológico
o Eletroreológico
o Ferrofluidos
Reometria
Reômetro
Cientistas
Bernoulli
Boyle
Cauchy
Charles
Euler
Gay-Lussac
Hooke
Navier
Newton
Pascal
Poiseuille
Stokes
v
d
e
Um modo informal de enunciar essa lei é dizer que energia não pode ser criada nem destruída: a energia
pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).
Tipos de energia
Energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos, como energia potencial, energia
cinética, energia térmica, energia nuclear.
Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor de combustão interna, parte da energia
potencial associada às ligações químicas dos reagentes transforma-se em energia térmica, que é
diretamente associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do sistema (que se
elevam). Pelo princípio da conservação da energia, a energia interna do sistema imediatamente antes
da explosão é igual à energia interna imediatamente após a combustão.
Deve-se ter atenção com o princípio de conservação da energia no que se refere ao escopo de sua
aplicação. Em seu sentido mais abrangente,a conservação da energia implica que se entenda a energia a
ser conservada como a energia total do sistema, em acordo com o princípio da equivalência entre massa e
energia. Assim, a massa é tratada como se energia fosse e não há lei de conservação de massa para o
sistema, apenas a lei da conservação da energia em seu sentido mais abrangente.
Ou seja, a conservação da energia, em sentido amplo, de acordo com a teoria da relatividade
restrita de Albert Einstein, diz respeito à conservação de uma grandeza que engloba massa e energia,
dentro de um sistema isolado.
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e não relacionadas, e nestas
condições a lei da conservação da energia se divide em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia
em seu sentido mais restrito, e a lei da conservação de massas.
História
Filósofos da Antiguidade, desde Tales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito da conservação de alguma
medida fundamental. Porém, não existe nenhuma razão particular para relacionar isso com o que
conhecemos hoje como "massa-energia". Tales pensou que a substância era a água.
Em 1638, Galileu Galilei publicou sua análise de diversas situações - incluindo a célebre análise do
"pêndulo-ininterrupto" - que pode ser descrita, em linguagem moderna, como a conversão contínua de
energia potencial em energia cinética e vice-versa, garantido que a soma destas duas - à qual dá-se o
nome de energia mecânica do sistema - permaneça sempre constante. Porém, Galileu não mencionou o
processo usando o conceito de energia, como se conhece hoje, e não pode ser creditado pelo
estabelecimento desta lei.
Foi Gottfried Wilhelm Leibniz, no período compreendido entre 1676 e 1689, quem primeiro tentou
realizar uma formulação matemática da energia associada ao movimento (energia cinética). Leibniz
percebeu que, em vários sistemas mecânicos (de várias partículas de massa , cada qual com velocidade ),
a grandeza
era conservada enquanto as massas não interagissem. Ele chamou essa quantidade de vis viva ou força
viva do sistema. O princípio representa uma afirmação acurada da conservação de energia cinética em
situações em que não há atrito.
No entanto, alguns físicos naquele tempo consideravam que o momento linear do sistema, dado por
era a vis viva, uma vez que ele se conserva mesmo em sistemas com presença de atrito. Foi demonstrado,
mais tarde, que sob certas condições, ambas as quantidades são conservadas simultaneamente, como em
colisões elásticas.
Engenheiros, tais como John Smeaton, Peter Ewart, Karl Hotzmann, Gustave-Adolphe Hirn e Marc
Seguin objetaram que a conservação de momento sozinha não era adequada para cálculos práticos, e
faziam uso do princípio de Leibniz. O princípio foi também defendido por alguns químicos, tais
como William Hyde Wollaston.
Acadêmicos, tais como John Playfair, rapidamente apontaram que a energia cinética claramente não era
conservada. Os fundamentos desta não conservação são hoje entendidos claramente em vista de uma
análise moderna baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos séculos XVIII e XIX, o destino da
energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor, observável através do aumento de temperatura,
inevitavelmente gerado pelos movimentos na presença de atrito, era outra forma de vis viva. Em
1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon Laplace revisaram as duas teorias correntes, a vis viva e a teoria
do calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Benjamin Thompson em 1798 sobre a
geração de calor durante perfuração de metal para a fabricação de canhões (em um processo
chamado alesagem), adicionaram considerável apoio à visão de que havia nítida correlação entre a
variação no movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era quantitativa e podia ser
predita, e que era possível o estabelecimento de uma grandeza que se conservaria no processo de
conversão de movimento em calor.
A vis viva começou a ser conhecida como energia, depois do termo ser usado pela primeira vez com esse
sentido por Thomas Young em 1807.
A recalibração da vis viva para
o que pode ser entendido como encontrar o valor exato da constante para a conversão de energia cinética
em trabalho foi em grande parte o resultado da obra de Gustave-Gaspard Coriolis e Jean-Victor
Poncelet durante o período de 1819 a 1839. O primeiro chamou a quantidade de quantité de
travail (quantidade de trabalho) e o segundo de travail mécanique (trabalho mecânico), e ambos
defenderam seu uso para cálculos de engenharia.
No artigo Über die Natur der Wärme, publicado no Zeitschrift für Physik em 1837, Karl Friedrich
Mohr deu uma das primeiras declarações gerais do princípio da conservação de energia, nas palavras:
"além dos 54 elementos químicos conhecidos, há no mundo um agente único, e se chama Kraft [energia
ou trabalho]. Ele pode aparecer, de acordo com as circunstâncias, como movimento, afinidade química,
coesão, eletricidade, luz e magnetismo; e, a partir de qualquer uma destas formas, pode ser transformado
em qualquer uma das outras."
Uma etapa fundamental no desenvolvimento do moderno princípio de conservação da energia foi a
demonstração do equivalente mecânico do calor. A teoria do calórico afirmava que o calor não podia ser
criado nem destruído, mas a conservação de energia implica algo contraditório a esta ideia: calor e o
movimento mecânico são intercambiáveis.
O princípio do equivalente mecânico foi exposto na sua forma moderna pela primeira vez
pelo médico alemão Julius Robert von Mayer. Mayer chegou a sua conclusão em uma viagem para
as Índias Orientais Neerlandesas, onde ele descobriu que o sangue de seus pacientes possuía uma
cor vermelha mais profunda devido a eles consumirem menos oxigênio, e também consumiam menos
energia para manterem a temperatura de seus corpos em um clima mais quente. Ele tinha descoberto
que calor e trabalho mecânico eram ambos formas de energia e, após melhorar seus conhecimentos
de física, ele encontrou uma relação quantitativa entre elas.
Aparato de Joule para a medição do equivalente mecânico do calor. Um
objeto preso a uma corda causa, ao descer, um movimento de rotação numa pá imersa em água.
Entretanto, em 1843, James Prescott Joule descobriu de forma independente o equivalente mecânico do
calor em uma série de experimentos. No mais famoso, agora chamado "aparato de Joule", um objeto
preso a uma corda causava, ao descer sob a ação da força da gravidade, a rotação de uma pá imersa em
água. Ele mostrou que a energia potencial gravitacional perdida pelo objeto no movimento descendente
era igual à energia térmica (calor) dissipado na água por conta do atrito com a pá.
Durante o período de 1840 a 1843, um trabalho similar foi efetuado pelo engenheiro Ludwig A. Colding,
embora este tenha sido pouco conhecido fora de sua nativa Dinamarca.
Tanto o trabalho de Joule quanto o de Mayer sofreram inicialmente forte resistência e foram, quando
apresentados, negligenciados por muitos. No decorrer da história, entretanto, a ideia foi aceita e o trabalho
de Joule foi o que acabou por conquistar maior fama e reconhecimento.
Em 1844, William Robert Grove postulou uma relação entre energia mecânica, calor, luz, electricidade e
magnetismo tratando todas elas como manifestação de uma única força ("energia" em termos modernos).
Grove publicou suas teorias em seu livro The Correlation of Physical Forces (A Correlação de Forças
Físicas). Em 1847, aperfeiçoando o trabalho anterior de Joule, Sadi Carnot, Émile Clapeyron e Hermann
von Helmholtz chegaram a conclusões similares às de Grove e publicaram suas teorias em seu livro Über
die Erhaltung der Kraft ("Sobre a Conservação de Força", 1847). A aceitação moderna geral do princípio
decorre dessa publicação.
Em 1877, Peter Guthrie Tait afirmou que o princípio surgiu com Isaac Newton, baseado numa leitura
criativa das proposições 40 e 41 da obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. Isso é agora
geralmente tratado como nada mais do que um exemplo histórico.
,
sendo que é a pressão e é a pequena mudança de volume do sistema, sendo ambos variáveis de sistema.
A energia térmica poder ser escrita:
,
sendo a temperatura e a pequena mudança na entropia do sistema. Temperatura e entropia são também
variáveis de sistema.
Mecânica
Na mecânica clássica a conservação de energia é normalmente dada por
e
onde L é a função lagrangeana. Para esta forma particular ser válida, o seguinte deve ser verdadeiro:
O sistema pode ser representado por equações que não contém a variável tempo (tanto energia cinética
quanto a potencial não são funções explícitas do tempo)
A energia cinética é resultante de uma função quadrática em relação às velocidades.
A energia potencial não depende das velocidades.
Teorema de Noether
Ver artigo principal: Teorema de Noether
A conservação de energia é uma característica comum em muitas teorias físicas. De um ponto de
vista matemático, é entendida como uma consequência do teorema de Noether, que afirma que
toda simetria de uma teoria física tem, a ela associada, uma quantidade conservativa; se essa simetria tem
independência temporal, então a quantidade conservada é chamada de "energia". A lei de conservação de
energia é consequência da simetria do tempo nos fenômenos físicos; a conservação de energia é
comprovada através do fato empírico de que as leis da física não se modificam com o tempo.
Filosoficamente, isso pode estabelecer que "Nada depende do tempo, por si só". Em outras palavras, se a
teoria é invariante sob a simetria contínua sobre o tempo, então a energia é conservada. Alternativamente,
teorias que não são invariantes em função do tempo (por exemplo, sistemas com energia potencial
dependente do tempo) não possuem conservação de energia - a menos que consideremos que tais sistemas
troquem energia com outros sistemas a eles externos, o que firma novamente a invariância. Assim, a
conservação da energia continua válida nos modelos mais modernos da física, como a mecânica quântica.
Relatividade
Ver artigo principal: Teoria da Relatividade
Com o advento da teoria da relatividade restrita de Albert Einstein, a energia tornou-se um componente
da energia-momento quadrivetorial. Cada um dos quatro componentes (um de energia e três de momento
linear), deste vetor, sendo que cada componente representa uma dimensão no espaço-tempo, é conservado
separadamente em qualquer referencial inercial dado. Também é conservado o comprimento do vetor
(norma de Minkowski), que é a massa de repouso.
A energia relativística de uma partícula massiva contém um termo relacionado à sua massa de repouso,
além de sua energia cinética linear. No limite de energia cinética zero (ou equivalentemente no referencial
de repouso da partícula massiva, ou o centro de momento linear para objetos ou sistemas), a energia total
da partícula ou objeto (incluindo a energia cinética em sistemas internos) está relacionada à sua massa de
repouso através da famosa equação E = mc². Assim, a regra da conservação da energia na relatividade
especial mostrou-se um caso especial de uma regra mais geral, também conhecida como a conservação de
massa e energia, a conservação da massa-energia, a conservação de energia-momento, a conservação da
massa invariante ou apenas referida apenas como conservação da energia.
Na relatividade geral, a conservação de energia-momento é expressa com o auxílio do pseudotensor de
Landau-Lifshitz.
Descobertas simultâneas
A lei da conservação da energia é um exemplo bem rico sobre descobertas simultâneas no meio científico.
São diversos os nomes dos cientistas que estavam pesquisando o mesmo tema e que chegaram a
conclusões parecidas.
Segundo Thomas Kuhn, em sua obra "A Tensão Essencial" são doze os cientistas que contribuíram, cada
um com sua visão e linguagem própria sobre o tema, para a construção da lei da conservação da energia.
São eles: Mayer (1842), Joule (1843), Colding (1843), Helmholtz (1847), Sadi Carnot (1832), Marc
Seguin (1839), Karl Holtzmann (1845), Hirn(1854), Mohr (1837), William Grove (1837,
1843), Faraday (1840, 1844) e Liebig (1844).
Para Thomas Kuhn são três os fatores mais importantes para a descoberta simultânea do princípio da
conservação da energia: a corrente da Naturphilosophie, o desenvolvimento das máquinas térmicas, como
por exemplo os motores na era da Revolução Industrial e a disponibilidade dos processos de conversão.
As conversões entre as energias foram de extrema importância para o desenvolvimento da lei da
conservação da energia. As descobertas sobre as transformações da energia fizeram com que houvesse
uma mudança no modo de pensar da época, pois o que antes era visto como algo separado passou a ter
uma relação.
A evolução das engenharias, das máquinas térmicas e dos motores e o conceito de trabalho também
tiveram grande impacto para a lei da conservação da energia. Devido a esse avanço, Joule e Mayer
realizaram experiências para quantificar a energia.
O terceiro ponto, o movimento Naturphilosophie foi uma corrente filosófica que visava unificar todos os
fenômenos. O conceito da conservação da energia só foi possível devido à interação das áreas de
conhecimento, tais como mecânica, termodinâmica, eletromagnetismo e fisiologia.