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Conteúdo

Introdução ..................................................................................................................................... 1
Lei da conservação da energia............................................................................................. 3
A primeira lei da termodinâmica .................................................................................................. 3
Forças Conservativas e Não Conservativas ................................................................................... 4
Forças não-conservativas .............................................................................................................. 4
Teorema de Noether ..................................................................................................................... 4
Relatividade ................................................................................................................................... 5
Momento angular ......................................................................................................................... 5
Lei de Columb ................................................................................................................................ 6
Forças entre cargas ....................................................................................................................... 6
Campo eléctrico ............................................................................................................................ 7
Carga por indução .................................................................................................................. 7
Aplicação da Conservação de Massa em Física ............................................................................. 8
Conservação de massa na massa de repouso de um objecto ............................ 8
Conservação de Massa e Energia na Atmosfera da Terra .................................... 9
Outras Aplicações da Conservação da Massa ............................................................................... 9
Visão da Conservação de Massa na Química Moderna ............................................. 9
Conservação de Massa em Compostos Químicos ............................................... 13
Lei das proporções definidas....................................................................................................... 13
Aplicações da Conservação de Massa em Química..................................................................... 13
Conservação de massa elementar ............................................................................ 13
Transformação e Conservação de Propriedades em Reacções Nucleares ................................. 14
Energia Total e Conservação de Massa em Reacções Químicas Ordinárias 14
Conclusão ................................................................................................................................ 15
Bibliografia .................................................................................................................................. 14
Introdução
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e
não relacionadas, e nestas condições a lei da conservação da energia se divide
em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia em seu sentido mais
restrito, e a lei da conservação de massas.
Filósofos da Antiguidade, desde Tales de Mileto, já tinham suspeitas a respeito
da conservação de alguma medida fundamental. Porém, não existe nenhuma
razão particular para relacionar isso com o que conhecemos hoje como
"massa-energia".
Em 1638, Galileu Galilei publicou sua análise de diversas situações - incluindo
a célebre análise do "pêndulo-ininterrupto" - que pode ser descrita, em
linguagem moderna, como a conversão contínua de energia potencial em
energia cinética e vice-versa, garantido que a soma destas duas - à qual dá-se
o nome de energia mecânica do sistema - permaneça sempre constante.
Porém, Galileu não mencionou o processo usando o conceito de energia, como
se conhece hoje, e não pode ser creditado pelo estabelecimento desta lei.

em vários sistemas mecânicos (de várias partículas de massa , cada qual


com velocidade a grandeza era conservada enquanto as massas não
interagissem. Ele chamou essa quantidade de vis viva ou força viva do sistema.
O princípio representa uma afirmação acurada da conservação de energia
cinética em situações em que não há atrito.
No entanto, alguns físicos naquele tempo consideravam que o momento
linear do sistema, dado por, era a vis viva, uma vez que ele se
conserva mesmo em sistemas com presença de atrito. Foi demonstrado, mais
tarde, que sob certas condições, ambas as quantidades são conservadas
simultaneamente, como em colisões elásticas.

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Académicos, tais como John Playfair, rapidamente apontaram que a energia
cinética claramente não era conservada. Os fundamentos desta não
conservação são hoje entendidos claramente em vista de uma análise moderna
baseada na segunda lei da termodinâmica, mas nos séculos XVIII e XIX, o
destino da energia cinética perdida ainda era desconhecido.
Gradualmente foi-se suspeitando que o calor, observável através do aumento
de temperatura, inevitavelmente gerado pelos movimentos na presença de
atrito, era outra forma de vis viva. Em 1783, Antoine Lavoisier e Pierre-Simon
Laplace revisaram as duas teorias correntes, a vis viva e a teoria do
calórico (ou flogisto), o que, junto com as observações de Benjamin
Thompson em 1798 sobre a geração de calor durante perfuração de metal para
a fabricação de canhões (em um processo chamado alesagem), adicionaram
considerável apoio à visão de que havia nítida correlação entre a variação no
movimento mecânico e o calor produzido, de que a conservação era
quantitativa e podia ser predita, e que era possível o estabelecimento de uma
grandeza que se conservaria no processo de conversão de movimento em
calor.
Energia compreende várias divisões com seus conceitos específicos,
como energia potencial, energia cinética, energia térmica, energia nuclear.
Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor de combustão
interna, parte da energia potencial associada às ligações
químicas dos reagentes transforma-se em energia térmica, que é directamente
associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do
sistema (que se elevam). Pelo princípio da conservação da energia, a energia
interna do sistema imediatamente antes da explosão é igual à energia interna
imediatamente após a combustão.
Deve-se ter atenção com o princípio de conservação da energia no que se
refere ao escopo de sua aplicação. Em seu sentido mais abrangente, a
conservação da energia implica que se entenda a energia a ser conservada
como a energia total do sistema, em acordo com o princípio da equivalência
entre massa e energia. Assim, a massa é tratada como se energia fosse e não
há lei de conservação de massa para o sistema, apenas a lei da conservação
da energia em seu sentido mais abrangente.
Ou seja, a conservação da energia, em sentido amplo, de acordo com a teoria
da relatividade restrita de Albert Einstein, diz respeito à conservação de
uma grandeza que engloba massa e energia, dentro de um sistema isolado.
No âmbito da física clássica, porém, massa e energia são entidades distintas e
não relacionadas, e nestas condições a lei da conservação da energia se divide
em duas leis clássicas: a lei da conservação da energia em seu sentido mais
restrito, e a lei da conservação de massas.

Leis de Conservação

Na física, uma lei de conservação afirma que uma propriedade mensurável


específica de um sistema físico isolado não muda à medida que o sistema
evolui com o tempo. Essas propriedades são algumas vezes chamadas de
” constantes do movimento “. Diz-se que essas quantidades são

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“ conservadas ” e as leis de conservação resultantes podem ser consideradas
os princípios mais fundamentais da mecânica. Na mecânica, exemplos de
quantidades conservadas são energia, momento e momento angular. As leis
de conservação são exatas para um sistema isolado.

Lei da conservação da energia

Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a


quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. Tal
princípio está intimamente ligado com a própria definição da energia.

A primeira lei da termodinâmica

Entropia é uma função de uma quantidade de calor que mostra a possibilidade


de conversão daquele calor em trabalho.
Para um sistema termodinâmico com um número fixo de partículas, a primeira

lei da termodinâmica pode ser enunciada como: ou de forma equivalente,

sendo que é a quantidade de energia acrescentada ao sistema num


processo de aquecimento, é a quantidade de energia perdida pelo sistema
devido ao trabalho realizado pelo sistema sobre seus arredores e é o aumento
na energia interna do sistema.
Os deltas antes das expressões que representam calor e trabalho são usados
para indicar que tais expressões significam o incremento das respectivas
medidas, o que deve ser interpretado diferentemente de Calor e trabalho
são processos que somam ou subtraem energia, enquanto a energia interna é
uma forma particular de energia associada ao sistema. Assim, o termo energia
térmica para significa "a quantidade de energia adicionada como resultado do
aquecimento", ao invés de referir o calor como uma forma específica de

energia. Do mesmo modo, o termo "trabalho" para significa "quantidade


de energia perdida como resultado do trabalho". O mais
significativo corolário desta distinção é que a quantidade de energia interna de
um sistema termodinâmico pode ser observado, mas não se pode mensurar
quanta energia flue para dentro ou para fora do sistema como resultado de
aquecimento ou resfriamento, nem tampouco como resultado de trabalho
realizado pelo ou sobre o sistema. Simplificando, "a energia não é criada ou
destruída, mas convertida em outra forma".

A lei de conservação de energia afirma que a energia total de um sistema


isolado nunca muda e isso pode ser expresso de várias maneiras. Um deles é
KE (energia cinética) + PE (energia potencial) + energia interna (IE) = uma
constante. Esta lei segue a primeira lei da termodinâmica e garante que
energia, como a massa, não possa ser criada ou destruída.
• A soma de KE e PE é chamada de energia mecânica e é constante em
sistemas nos quais apenas forças conservadoras agem (ou seja, quando
nenhuma energia é "desperdiçada" na forma de perdas por atrito ou calor).

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O momento (m v) e o momento angular (L = m vr) também são conservados
na física, e as leis relevantes determinam fortemente muito do comportamento
das partículas na mecânica analítica clássica.

Forças Conservativas e Não Conservativas


Se pensarmos em um trabalho onde o deslocamento não influencia em seu
valor numérico, teremos o que chamamos de forças conservativas, ou seja,
aquelas cujo trabalho independe da trajectória. A força Peso é um exemplo de
força conservativa, pois independente de qual a trajectória que o corpo irá
percorrer, o seu trabalho será dado conforme o enunciado abaixo:

t=m.g.h

Onde m é a massa do corpo, g representa a constante gravitacional, e h a


altura em que se encontra o corpo.

Perceba que neste esquema, o corpo de massa m pode percorrer milhares de


trajetos diferentes, pois o que realmente importa é a altura que ele está e o
local gravitacional em que ele se encontra.

Forças não-conservativas
Pensando no oposto, as forças não-conservativas, são aquelas em que o
trabalho depende da trajectória percorrida. A força de atrito, a resistência do ar,
a força normal, todas são exemplos de forças não-conservativas. Nesse
esquema o corpo, ao percorrer um determinado espaço terá correspondente
um trabalho único, diferente de qualquer outro caso varie o seu deslocamento.

Teorema de Noether
A conservação de energia é uma característica comum em muitas teorias
físicas. De um ponto de vista matemático, é entendida como uma
consequência do teorema de Noether, que afirma que toda simetria de uma
teoria física tem, a ela associada, uma quantidade conservativa; se essa
simetria tem independência temporal, então a quantidade conservada é
chamada de "energia". A lei de conservação de energia é consequência da
simetria do tempo nos fenómenos físicos; a conservação de energia é
comprovada através do fato empírico de que as leis da física não se modificam
com o tempo. Filosoficamente, isso pode estabelecer que "Nada depende do
tempo, por si só". Em outras palavras, se a teoria é invariante sob a simetria
contínua sobre o tempo, então a energia é conservada. Alternativamente,
teorias que não são invariantes em função do tempo (por exemplo, sistemas
com energia potencial dependente do tempo) não possuem conservação de
energia - a menos que consideremos que tais sistemas troquem energia com
outros sistemas a eles externos, o que firma novamente a invariância. Assim, a
conservação da energia contínua válida nos modelos mais modernos da física,
como a mecânica quântica.

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Relatividade
Com o advento da teoria da relatividade restrita de Albert Einstein, a energia
tornou-se um componente da energia-momento quadrivetorial. Cada um dos
quatro componentes (um de energia e três de momento linear), deste vetor,
sendo que cada componente representa uma dimensão no espaço-tempo, é
conservado separadamente em qualquer referencial inercial dado. Também é
conservado o comprimento do vetor (norma de Minkowski), que é a massa de
repouso

A energia relativística de uma partícula massiva contém um termo relacionado


à sua massa de repouso, além de sua energia cinética linear. No limite de
energia cinética zero (ou equivalentemente no referencial de repouso da
partícula massiva, ou o centro de momento linear para objetos ou sistemas), a
energia total da partícula ou objeto (incluindo a energia cinética em sistemas
internos) está relacionada à sua massa de repouso através da famosa equação
E = mc². Assim, a regra da conservação da energia na relatividade especial
mostrou-se um caso especial de uma regra mais geral, também conhecida
como a conservação de massa e energia, a conservação da massa-energia, a
conservação de energia-momento, a conservação da massa invariante ou
apenas referida apenas como conservação da energia.
Na relatividade geral, a conservação de energia-momento é expressa com o
auxílio do pseudotensor de Landau-Lifshitz.

Momento angular
Momento angular (também chamado de momentum angular ou quantidade
de movimento angular) de um corpo é uma grandeza física associada
à rotação desse corpo.
Deve-se dizer que, com o advento da mecânica quântica, o status da grandeza
física quantidade de movimento angular sofreu uma severa modificação. A
grandeza não pode, no contexto da mecânica quântica, ser definida em termos
de duas grandezas que são relacionadas pelo princípio da incerteza como o
raio vector e a velocidade angular. Tais grandezas são complementares e não
podem ser, simultânea e de forma totalmente precisa, determinadas. O par de
grandezas assim relacionadas dá-se o nome de grandezas complementares.
Assim sendo, a quantidade de movimento angular passou a ser entendida
como a grandeza conservada sob rotações no espaço tridimensional, em
decorrência da isotropia. A dedução de todas as grandezas que decorrem de
simetrias geométricas (quantidade de movimento linear, energia e quantidade
de movimento angular) do espaço-tempo (no contexto mais geral da teoria da
relatividade) é feita através do formalismo dos geradores dos movimentos.

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Lei de Columb

As forças eléctricas provocadas entre objectos carregados foram medidas


quantitativamente por Charles Coulomb a partir de uma balança de torção, da
qual ele mesmo inventou. Com isso, a força eléctrica existente entres duas
esferas carregadas A e B, faz com que essas esferas tanto se atraiam ou se
repilam. O movimento resultante faz com que a fibra suspensa se torça e, o
torque resultante da fibra torcida é proporcional ao ângulo pelo qual ele gira.
Dessa forma, uma medição desse ângulo de giro proporciona uma medida
quantitativa da força eléctrica de atracção ou de repulsão entre as duas
esferas.
A partir dessas medidas, Coulomb propôs a lei que estabelece que "a força de
atracção ou repulsão entre dois corpos carregados é directamente proporcional
ao produto de suas cargas e inversamente proporcional ao quadrado da
distância".
Tem-se que é a distância entre as cargas, e são as cargas das duas
partículas, é uma constante de proporcionalidade designada de constante de

Coulomb, que tem um valor igual a 8,987 6 x 10 9 N ⋅ m2/C2, e é


a constante dielétrica do meio que existir entre as duas cargas. A constante
dielétrica do vácuo é exactamente igual a 1, e a constante do ar é muito

próxima desse valor; assim, se entre as cargas existir ar, pode ser
eliminada na equação.

Forças entre cargas


No século XVIII Benjamin Franklin descobriu que as cargas eléctricas
colocadas na superfície de um objecto metálico podem produzir forças
eléctricas elevadas nos corpos no exterior do objecto, mas não produzem
nenhuma força nos corpos colocados no interior.
ipo de interacção (atractiva ou repulsiva) entre cargas de igual e distinta
natureza.
No século anterior Isaac Newton já tinha demonstrado de forma analítica que
a força gravítica produzida por uma casca oca é nula no seu interior. Esse
resultado é consequência da forma como a força gravítica entre partículas
diminui em função doQuadrado da distância.
Concluiu então Franklin que a força eléctrica entre partículas com carga
deveria ser também proporcional ao inverso do quadrado da distância entre as

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partículas. No entanto, uma diferença importante entre as forças eléctrica e
gravítica é que a força gravítica é sempre atractiva, enquanto que a força
eléctrica pode ser atractiva ou repulsiva:

• A força eléctrica entre duas cargas com o mesmo sinal é repulsiva.


• A força eléctrica entre duas cargas com sinais opostos é atractiva.
Está capacidade atractiva ou repulsiva foi descoberta pelo físico Charles Du
Fay e nomeada Lei Qualitativa que Rege as Acções Eléctricas.[18][19] Vários
anos após o trabalho de Franklin, Charles de Coulomb fez experiências para
estudar com precisão o módulo da força electrostática entre duas cargas
pontuais. Uma carga pontual é uma distribuição de cargas numa pequena
região do espaço.

Campo eléctrico
Uma forma diferente de explicar a força electrostática entre duas partículas
com carga consiste em admitir que cada carga eléctrica cria à sua volta
um campo que atua sobre outras partículas com carga. Se colocarmos uma

partícula com carga num ponto onde existe um campo eléctrico, o

resultado será uma força eléctrica ; o campo eléctrico define-se como a


força por unidade de carga:[20]

Consequentemente, o campo eléctrico num ponto é um vector que indica a


direcção e o sentido da força eléctrica que sentiria uma carga unitária positiva
colocada nesse ponto.

Campo eléctrico
produzido por uma carga pontual positiva Q e representação do campo usando
linhas de campo.
De forma inversa, se soubermos que num ponto existe um campo eléctrico ,
podemos calcular facilmente a força eléctrica que atua sobre uma partícula

com carga colocada nesse sítio: a força será . Precisamos apenas de


conhecer o campo para calcular a força; não temos de saber quais são as
cargas que deram origem a esse campo. No sistema SI, o campo eléctrico tem
unidades de Newton sobre coulomb (N/C).
Como vimos, a força eléctrica produzida por uma carga pontual

positiva sobre uma segunda carga de prova positiva é sempre uma

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força repulsiva, com módulo que diminui proporcionalmente ao quadrado da
distância. Assim, O campo eléctrico produzido por uma carga pontual

positiva são vectores com direcção e sentido a afastar-se da carga, como


se mostra no lado esquerdo da figura ao lado.
Uma forma mais conveniente de representar esse campo vectorial consiste em
desenhar algumas linhas de campo, como foi feito no lado direito da figura
anterior. Em cada ponto, a linha de campo que passa por esse ponto aponta na
direcção do campo. O módulo do campo é maior nas regiões onde as linhas de
campo estão mais perto umas das outras.
Para calcular o valor do campo eléctrico produzido pela carga

pontual num ponto, coloca-se uma carga de prova nesse ponto e

divide-se a força eléctrica pela carga . Usando a lei de Coulomb, obtemos


o módulo do campo eléctrico produzido pela carga

onde é a distância desde a carga , que produz o campo, até o ponto onde
se calcula o campo. O sinal da carga indicará se o campo é repulsivo ou

atractivo .
O campo eléctrico criado por uma única carga pontual é muito fraco para ser
observado. Os campos que observamos mais facilmente são criados por
muitas cargas; seria preciso somar vectorialmente todos os campos de cada
carga para obter o campo total.
As linhas de campo eléctrico produzidas por um sistema de muitas cargas já
não serão rectas, como na figura anterior, mas poderão ser curvas.

Carga por indução

Procedimento usado
para carregar dois condutores com cargas iguais mas de sinais opostos.
Um método usado para carregar dois condutores isolados, ficando com cargas
idênticas mas de sinais opostos, é o método de carga por indução ilustrado na
figura. Os dois condutores isolados são colocados em contacto. A seguir
aproxima-se um objecto carregado, como se mostra na figura abaixo. O campo
eléctrico produzido pelo objecto carregado induz uma carga de sinal oposto no
condutor que estiver mais próximo, e uma carga do mesmo sinal no condutor
que estiver mais afastado.
A seguir, separam-se os dois condutores mantendo o objecto carregado na
mesma posição. Finalmente, retira-se o objecto carregado, ficando os dois
condutores carregados com cargas opostas; em cada condutor as cargas

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Distribuem-se pela superfície, devido à repulsão entre elas, mas as cargas dos
dois condutores já não podem recombinar-se por não existir contacto entre
eles.
Na máquina de Wimshurst, usa-se esse método para separar cargas de sinais
opostos. Os condutores que entram em contacto são duas pequenas lâminas
metálicas diametralmente opostas sobre um disco isolador, quando passam por
duas escovas metálicas ligadas a uma barra metálica.
As duas lâminas permanecem em contacto apenas por alguns instantes,
devido a que o disco roda. Se no momento em que duas das lâminas de um
disco entram em contacto uma lâmina do disco oposto estiver carregada, essa
carga induzirá cargas de sinais opostos nas duas lâminas que entraram em
contacto. Essas cargas opostas induzidas em duas regiões do disco induzem
também cargas no disco oposto, porque nesse disco também há uma barra
que liga temporariamente as lâminas diametralmente opostas.
Em cada disco, após induzirem cargas no disco oposto, as cargas saltam para
dois colectores ligados a duas garrafas metálicas; uma das garrafas armazena
carga positiva e a outra carga negativa. Quando as cargas acumuladas nas
garrafas forem elevadas produz-se uma descarga eléctrica entre as pontas de
duas barras ligadas às garrafas, ficando descarregadas. Essa descarga
eléctrica é um pequeno trovão com uma faísca bastante luminosa.
Os dois discos rodam em sentidos opostos e as duas barras que estabelecem
o contacto em cada disco e os dois colectores estão colocados para que na
rotação de cada lâmina no disco, primeiro seja induzida uma carga que a
seguir induz carga oposta no disco oposto e logo passe para o colector, ficando
descarregada e pronta para iniciar outro ciclo.
A cada ciclo as cargas induzidas aumentam, porque cada lâmina é induzida
pelas cargas de várias lâminas no disco oposto. Para iniciar o processo basta
com que uma das lâminas tenha acumulado alguma pequena carga por
contacto com outro corpo como, por exemplo, o ar à volta. A localização inicial
dessa lâmina com carga determinará qual das garrafas acumula carga positiva
e qual negativa.

Aplicação da Conservação de Massa em Física

Para estudar a aplicação da conservação de massa em física, você precisa


entender a definição e o princípio da conservação da massa.

Para isso, vamos nos concentrar na Conservação de Massa na Massa de


Repouso de um Objecto e na Conservação de Massa e Energia na Atmosfera
da Terra.

Essas duas subsecções explicam brevemente como a lei de conservação de


massa se aplica à massa de repouso de um objecto e ao ar ao redor da
atmosfera da Terra.

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Conservação de massa na massa de repouso de um objecto

O princípio da conservação de massa é um conceito da física que afirma que a


massa total de um sistema isolado permanece a mesma.

Isso inclui massa de repouso, que é a massa de objectos estacionários. Em


palavras mais simples, você não pode criar ou destruir matéria em um
sistema fechado, mas pode convertê-la de uma forma em outra.

A massa de repouso é importante em áreas da física como a relatividade e a


mecânica quântica.

Por exemplo, na equação de Einstein

,E = mc²

Onde,

• E é energia
• m é a massa de repouso
• c = Velocidade da luz, ou seja, 3 x 108 m / s
Isso nos mostra que energia e matéria podem ser trocadas.

A ideia da conservação da massa em repouso tem grandes efeitos em


nossa compreensão de assuntos físicos, como pequenas partículas e
enormes corpos celestes como planetas e estrelas.

Os cientistas podem usar isso para calcular a quantidade de energia liberada


em reacções nucleares ou processos de fusão.

Conservação de Massa e Energia na Atmosfera da Terra

A preservação de massa e energia na atmosfera terrestre é um conceito básico


da física. Isso garante que matéria e energia são conservadas ao longo de
vários processos atmosféricos, incluindo aqueles relacionados ao clima.

• O equilíbrio entre a energia que entra e a que sai afecta a temperatura da


superfície da Terra e nossas vidas, como agricultura e transporte.
• A conservação de massa e energia também se aplica a fenómenos como
ciclones, furacões, tempestades e poluição do ar.
• Este princípio desempenha um papel importante na gestão dos recursos
naturais. Isso inclui a manutenção da qualidade do ar para a saúde humana e
estações de tratamento de água para remover poluentes das águas residuais.

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• Há 2500 anos, o filósofo grego Empédocles sugeriu que a matéria era
composta de quatro elementos: Ar, Terra, Fogo e Água. Seus ensinamentos
foram aceitos até que novos experimentos os encontrassem errados.

Outras Aplicações da Conservação da Massa


A Lei da Conservação da Massa é essencial em diversas indústrias, como

• Farmacêutico
• Produção de alimentos
• Ciência ambiental
• Reacções químicas e optimizar processos de produção, reduzindo o
desperdício.
Visão da Conservação de Massa na Química Moderna

Compreender a lei de conservação da massa na química moderna. Estas duas


subsecções irão ajudá-lo a entender como nem a matéria nem a massa
podem ser criadas nem destruídas em uma reacção química.

Conservação de Massa em Compostos Químicos

Os compostos químicos obedecem ao princípio da conservação de massa. Isso


significa que a massa total permanece a mesma durante uma reacção. Saber
disso ajuda a entender a quantidade de reagentes e produtos envolvidos.

Lei das proporções definidas


A lei das proporções definidas afirma que os compostos sempre contêm
elementos em proporções fixas por peso. Isso apoia a ideia de conservação de
massa. A proporção dos elementos é sempre a mesma.

Aplicações da Conservação de Massa em Química

• A química moderna usa espectrometria de massa e ressonância


magnética nuclear para medir massas de compostos químicos.
• Isso nos permite calcular fórmulas moleculares e explorar propriedades
como densidade, pontos de fusão e pontos de ebulição.
• A conservação de massa tem muitas aplicações úteis em indústrias
como farmacêutica, ciência de materiais e bioquímica.
• Ele permite que as pessoas manipulem átomos e moléculas para criar
novas substâncias ou melhorar as existentes.
• É também uma solução económica com implicações sociais. Saber
quantas substâncias entram e saem de uma reacção nos ajuda a usar
os recursos com eficiência.
Conservação de massa elementar

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A química moderna preserva a massa elementar por meio de mecanismos que
equilibram as equações químicas.

A química moderna preserva a massa elementar por meio de mecanismos que


equilibram as equações químicas.

Isto é conhecido como estequiometria e é a chave para entender as


reações químicas. O balanceamento de reacções garante medições precisas
durante os experimentos.

A conservação de massa elementar é essencial para a exactidão e


precisão da química analítica.

Embora esteja estabelecido há séculos, ainda é regularmente estudado para


determinar como diferentes reacções afectam a composição elementar. A
conservação de massa tem muitos usos, de motores a baterias.

Transformação e Conservação de Propriedades em Reacções


Nucleares
Explicar transformação e conservação de propriedades em reacções nucleares
com conservação total de energia e massa em condições normais reacções
químicas e conservação de massa em sistema fechado como soluções.

Energia Total e Conservação de Massa em Reacções Químicas Ordinárias

A lei de conservação de energia e massa é essencial nas reacções químicas.


Nada é adicionado ou retirado, apenas ligações quebradas entre os átomos. Ao
formar moléculas, a massa dos reagentes é igual à dos produtos.

Reacções Nucleares

Nas reacções nucleares, as leis se estendem às transformações que alteram


o núcleo. As forças usadas liberam muito mais energia do que sua reacção em
química normal

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Conclusão
A conservação de massa sempre conserva a medição e a combinação,
mantendo a massa total constante dentro de um sistema fechado. Suas
aplicações inestimáveis em diferentes ciências o tornam essencial para várias
áreas da sociedade.

A preservação de massa e energia na atmosfera terrestre é um conceito básico


da física. Isso garante que matéria e energia são conservadas ao longo de
vários processos atmosféricos, incluindo aqueles relacionados ao clima. Para
entender a lei da conservação da massa, você precisa estudar os princípios da
química e da física.

Afirma que a massa não pode ser criada nem destruída, apenas transformada
de uma forma para outra.”

A conservação da massa é um princípio fundamental da física que afirma que a


massa de um sistema fechado deve permanecer constante ao longo do tempo.

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Bibliografia

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