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ARTIGO
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2017v2n2p520
Rev. Bras. Educ. Camp. Tocantinópolis v. 2 n. 2 p. 520-541 jul./dez. 2017 ISSN: 2525-4863
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nome já anuncia quer ser universal e unir Agronomia para os movimentos sociais, a
tem se avançado neste Estado, embora haja atualmente, tendo-a enquanto lócus de
atender de maneira justa todas as pessoas, O texto objetiva refletir sobre uma
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Fonte: http://www2.unemat.br/atlascaceres/index.php?pasta=localizacao.
Recuperado em 30 de maio, 2017.
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nos biomas, no solo, nos rios, na vida das últimos anos através da mobilização
pessoas residentes na cidade ou no campo. popular. Desses avanços, foram
Estudos realizados por Andrioli e Fuchs construídas políticas públicas educacionais
(2012) revelam o poder devastador para a Educação do Campo.
imputado pelo uso de transgênicos no Caldart (2004) assinala que a
mundo e afirmam que a América Latina promulgação da Lei de Diretrizes e Bases
não passa de um mercado de testes para da Educação n. 9.394/96 contemplou-se a
essas “tecnologias” para o capital formação de professores/as. O que não
estrangeiro. havia era a ideia de uma formação que
Em contraponto a este modelo de atendesse as demandas educacionais,
sociedade, a proposta educacional da sociais e políticas do campo. Com o 1º
Educação do Campo contesta a Encontro Nacional de Educadores e
desigualdade socioeconômica quando Educadoras na Reforma Agrária (ENERA),
levanta a bandeira da economia solidária e, depois, com a 1ª Conferência Nacional
em seus assentamentos ou na criação dos pela Educação Básica do Campo no ano de
cursos de Agroecologia, por exemplo. 1998 é que se intensificaram as
Contesta a absolutização da propriedade mobilizações que denunciaram as
quando marcha coletivamente pelos demandas para a formação humana no e do
caminhos tortuosos do acesso a terra e a campo, desde a educação infantil à
ocupa, em forma de acampamentos, formação superior, haja vista, a oferta de
resistentemente, em busca da Reforma uma educação rural precarizada e
Agrária ainda não consolidada neste país. abandonada pelos órgãos públicos
Autores/as como Molina e Freitas (in)competentes.
(2011), Molina (2014, 2015), Fernandes & No Brasil, cerca de 180 mil
Caldart (2000), Caldart (2004, 2012), entre professores/as do campo estavam sem
outros, apontaram em seus textos que a formação adequada (Molina, 2014). O
luta pela Educação do Campo iniciou-se Programa Nacional de Educação na
nos anos 1990, a partir da mobilização dos Reforma Agrária (PRONERA), criado em
movimentos sociais do campo, 1998, nasce como possibilidade de
consolidando o que denominam de promover a formação de professores/as do
iii
“Movimento da Educação do Campo ”. É campo a partir da promulgação do
de consenso que as conquistas no campo Programa de Apoio à Formação Superior
político foram, de fato, alcançadas nos em Licenciatura em Educação do Campo
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Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) – como um ser social e político dotado de
diversos espaços para além da terra. travadas durante sua trajetória de vida. A
para a Educação Básica das Escolas do esta estrutura de exclusão, e foi por muito
Campo (Resolução n. 1/2002 CNE/CEB), tempo, responsabilizada pelo fracasso
avanço significativo do ponto de vista escolar.
legal, uma vez que contemplou a
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informações necessárias para tal. A ementa inacabado que sou. Logo após esta
da disciplina assim se apresentou: conversa inicial, fui tentando costurar à
minha trajetória a minha imersão como
Fundamentos teórico- trabalhadora numa sociedade configurada
conceituais das Políticas Públicas de
Educação do Campo. sob a égide do modelo capitalista.
Educação do Campo como O processo de reestruturação
direito humano no contexto da
política de desenvolvimento com produtiva alterou o cenário nacional no que
igualdade social dos movimentos
sociais e sindicais. diz respeito ao mundo do trabalho. No
História dos movimentos contexto do capital, a profissão docente
sociais do campo no Brasil.
Perspectiva histórica das tem sido compreendida “... como um
políticas de Educação Rural e do trabalho tipicamente capitalista” (Hypólito,
Campo no Brasil.
As políticas de Educação do 1997, p. 89). Tal afirmativa se sustenta a
Campo percebidas na sua
interlocução dialógica entre o Estado partir da concepção de Marx, quando
e os Movimentos Sociais. afirma que todo trabalho produtivo é
Gestão democrática.
Gestão pedagógica da aquele emergido para a valorização do
educação escolar do campo. capital, ou seja, o que produz a mais valia.
Escola formadora do ser
humano articulada com um projeto Assim, Marx (2001, p. 219) entende que “o
de emancipação humana. (Projeto
Político Curricular, 2013).
trabalhador[a] trabalha sob o controle do
capitalista, a quem pertence seu trabalho.
professora e minha trajetória de formação. memórias. Ora com palavras que narravam
Naquele instante, deixei meu coração se a exploração a que eram submetidos/as, ora
apresentar por mim, e enquanto eu falava, com olhares e ouvidos atentos ao ponto de
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vidas que ali estavam a partir de um vídeo justamente, fazer com que cada sujeito, ao
com a música “A lista”, de Oswaldo desenhar e narrar suas histórias, fossem se
Montenegro, e, para que pudessem reconhecendo num contexto mais amplo
acompanhar a letra, levei na versão dentro desta sociedade permeada pelas
impressa. contradições e conflitos de classe.
A música foi utilizada apenas como Para a captura dos sentidos que a
instrumento mobilizador para que formação superior tem propiciado aos
contassem um pouco de si. Após este acadêmicos/as, utilizou-se da metodologia
momento, pedi para que desenhassem o da história Oral mediante a escuta das
“Rio da vida”. Esta foi uma dinâmica para narrativas. As narrativas são instrumentos
que expusessem, através de uma atividade de coleta de dados que têm ocupado
artística, suas impressões sobre os destaque nas pesquisas e no próprio
percursos da vida, suas histórias e desenvolvimento profissional na formação
memórias de infância até o presente. de professores, pois a centralidade está em
compreender certos fenômenos pelo ponto
Ao contrário da lógica hegemônica
presente nos processos de formação de vista daquele/a que narra, conta e
docente no país, fundamentados na reconta suas experiências. Nesse processo
epistemologia da prática – que
desconsidera fatores centrais para a o sujeito reflete e elabora novos
qualificação das práticas docentes,
tomando como base condições pensamentos sobre sua própria história.
sociais, econômicas, políticas e Para Dias e Engers (2005, p. 510), “ao
culturais, que necessariamente
interferem no processo educativo, na narrar suas vivências, os professores estão
licenciatura em Educação do Campo
fazendo uma reconstituição de significados
-, partimos de historias individuais e
das práticas e saberes docentes, com dos fatos e experiências, consideradas as
o cuidado, porém de localizá-las
dentro de contextos estruturais muito mais importantes de suas vidas”.
maiores que as contem. (Molina,
Os diálogos foram sobre as
2014, p. 274).
trajetórias de formação escolar e o que os
A autora fala da formação em
levou ao curso de Pedagogia do Campo.
Licenciatura em Educação do Campo
Em uma roda de conversa cada
ofertada pela Universidade de Brasília
acadêmico/a mostrou seu “rio” e narrou
(UNB), mas que não se distancia daquilo
parte de sua história. Alguns/as se
que acreditamos diante da proposta do
emocionaram, contaram momentos difíceis
curso em análise, pois a intenção de
que enfrentaram e que, apesar de tudo,
trabalhar com a atividade “rio da vida” foi
estavam estudando.
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percepção que apresentaram não está lugar ideal para viver. Foi perceptível que
vinculada à ideia de outro campo, pois a comunidade acadêmica de Caramujo não
durante todas as aulas, fazíamos ligação da se reconhecia com o “campo” e nem como
vida relatada pelos acadêmicos/as nos comunidade rural. Neste sentido é que
primeiros dias de aula, com a construção coadunamos com Neto (2011),
das políticas públicas da Educação do
Os cursos de Licenciatura do campo
Campo no Brasil. E durante estes inscrevem-se dentro de propostas
processos, afirmavam que não tinham políticas que podem ser inovadoras
para a escola e para as relações
estudado nada a respeito da especificidade sociais, pois numa sociedade cindida
em classes, com interesses
da Educação do Campo. diferenciados, o compromisso é com
Acredita-se que o campo é mais do o trabalhador do campo e com a
escola que interessa aos setores
que a política difundida pelo agronegócio e populares. (Neto, 2011, p. 25).
da precarização e exploração de
Por isso, a atividade proposta “rio
trabalhadores/as e o lucro a todo custo.
da vida”, seria uma alternativa de conhecer
Acreditamos em um campo que é a
os sujeitos, suas histórias e expectativas de
bandeira dos movimentos sociais do
formação e ainda, vincular as demais
campo, em especial o MST, que defende
atividades previstas no planejamento de
um projeto de campo ancorado na
aula, aos seus contextos de vida, na
perspectiva da inclusão social e produtiva,
tentativa de produzir sentido naquilo que
no manejo sustentável e ecológico dos
falávamos e aprendíamos. O intuito maior
recursos naturais, ou seja, num projeto
foi de que compreendessem que era parte
social justo, solidário e digno de se viver.
das conquistas da Educação do Campo, e
Concordamos com Fernandes (s/a, p. 02)
que cada direito conquistado, era também,
“pensar o campo como território significa
direito de cada um/a daquela turma, de ter
compreendê-lo como espaço de vida, ou
acesso à formação superior de que tanto se
como um tipo de espaço geográfico onde
orgulhavam em fazer parte.
se realizam todas as dimensões da
existência humana”. Algumas considerações
Esse mesmo campo defendido pelos
movimentos sociais precisa ser A política de Educação do Campo e
redescoberto pelos/as os/as acadêmicos/as, da formação de professores/as do campo é
que embora oriundos do campo, há fruto de intensa mobilização e organização
fortemente o ideário de que a cidade é o dos movimentos sociais e universidades,
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Saffioti, H. I. B. (2013). A mulher na Como citar este artigo / How to cite this article /
sociedade de classes. São Paulo: Como citar este artículo:
Expressão Popular. APA:
Azinari, A. P. S., & Peripolli, O. J. (2017). Uni-
Therrien, J. (1993). A professora leiga e o versidade multi-versa? Reflexões sobre a formação de
saber social. In Professor leigo: professores/as do curso de Licenciatura em
Pedagogia do Campo no distrito de Caramujo,
institucionalizar ou erradicar? São Paulo, Cáceres/MT. Rev. Bras. Educ. Camp., 2(2), 520-541.
Cortez. DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-
4863.2017v2n2p520
ABNT:
AZINARI, A. P. S.; PERIPOLLI, O. J. Uni-versidade
i
Uma acadêmica relatou que é voluntária numa multi-versa? Reflexões sobre a formação de
instituição de educação infantil e que há um professores/as do curso de Licenciatura em
contrato para receber R$ 100,00 (cem reais) por Pedagogia do Campo no distrito de Caramujo,
mês pago pela professora. O contrato, segundo a Cáceres/MT. Rev. Bras. Educ. Camp.,
mesma, é para ter ciência de algumas regras como: Tocantinópolis, v. 2, n. 2, p. 520-541, 2017. DOI:
não faltar; usar roupas adequadas; etc. http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-
4863.2017v2n2p520
ii
Bispo Emérito da Prelazia de São Felix do
Araguaia.
iii
Molina (2011) defende que o “Movimento da ORCID
Educação do Campo” é aquele iniciado a partir da I
Encontro Nacional de Educadores e Educadoras da Amanda Pereira da Silva Azinari
Reforma Agrária, momento em que é iniciado um
novo rumo à educação que os movimentos sociais http://orcid.org/0000-0001-9345-0219
almejavam para os povos do campo.
Odimar João Peripolli
iv
Foram ofertados cursos de magistério do MST, e http://orcid.org/0000-0002-0596-6213
posteriormente o curso de Pedagogia da Terra na
Unemat, Unijuí.
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