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Material
Laparoscópio ou ótica,
câmera de vídeo,
monitor,
fonte de luz,
insuflador,
gravador DVD.
Laparoscópico ou óptica
angulação – 0o (para estruturas que podem assumir posição perpendicular ao
eixo do laparoscópio como a vesícula biliar), 30o ou 45o (para estruturas menos
móveis e de posição tangencial como o esôfago)
Insuflador
Pressão máxima de insuflação (máximo de 15mmHg)
Velocidade de insuflação (mínimo de capacidade total de 6 a 10L/min,
velocidade inicial 1L/min))
Volume inserido
CO2 – barato, não combustível e não comburente, muito difusível (absorção e
eliminação com pequna repercussão no paciente)
Instrumental
Agulha de veress – pneumoperitôneo fechado
Trocartes/trocates/trocáteres – formado por cânula e mandril, permanentes ou
descartáveis, calibres diferentes (medida interna)
Redutores – acoplam-se ao trocateres para acoplar instrumentais menores,
evitando perda do pneumoperitôneo
Pinças – graspers, allis, babcock, mixter, tesouras, dissectores, porta-agulhas,
clipadores, grampeadores endoscópicos (staplers), afastadores,
aspirador/irrigador, redutor tubular/endobags
Clipes – radiopacos, não magnéticos, não formam efeito brilho em estrela na
tomo
Agulhas – reta, esqui, canoa e curva
Fios – para nós intracorpóreos uso de multifilamentares (algodão, seda, vicryl),
se extracorpóreos monofilamentares para correr o nó (nylon, polopropileno,
PDS), em suturas contínuas fios absorvíveis de boa maleabilidade (vicryl, PDS)
Nós
Intracorpóreos – simples, duplo, deslizante (duplo com mesmo lado do fio
sendo puxado para deslizar)
Extracorpóreos – elaborados fora da cavidade abdominal, empurrados com
“empurradores de nó”. Indicado quando espaço intracavitário pequeno ou
necessidade de forte preensão tecidual (ex. vasos, coto apendicular). Laçada
pré montada (endoloop- só para estruturas pediculadas ou cotos que possam
ser laçados) ou normal.
Suturas
Trocateres devem fazer ângulo de 70 a 90o entre si, com as bordas da sutura na
bissetriz desse ângulo
Posicionamento
Escola francesa (cirurgião entre as pernas do paciente) e americana (ao lado do
paciente)
Trocater A Trocater B
Óptica
Realização do pneumoperitônio
Técnica fechada (agulha de veress)
1.º incisão arqueada em borda superior do umbigo
2.º dissecção romba até linha alba
3.º apreensão aponeurose com pinças de Kocker e suspensão da parede e
exposição do local com um farabeuf (forma um triângulo)
4.º cirurgião posiciona agulha de veress verticalmente a parede,
introduzindo 2 a 3cm (2 estalidos, aponeurose e peritônio)
5.º confirma posicionamento com seringa
aspira para avaliar se perfurou um vaso, bexiga ou intestino –
fácil aspiração de sangue indica laparotomia, urina ou conteúdo
intestinal indica reintroduzir a agulha e observar quando óptica
na cavidade
introdução sem resistência de 3 a 5mL de soro fisiológico ou
aspiração de gota no canhão
6.º conecta-se a mangueira do gás
7.º monitorização do pneumoperitônio – timpanismo, elevação simétrica
da parede, graduação na pressão intraabdominal (pressão elevada de
início significa não livre em cavidade ou paciente não curarizado,
indicado paralisar insuflação e reposicionar a agulha
8.º introdução do trocater com apreensão da aponeurose e sua suspenção,
introdução com ponta para pequena pelve. Observação de saída de gás
Técnica aberta (indicada em cirurgias prévias, quadros de íleo e distensão
abdominal, dificuldade no uso da agulha de veress)
1.º incisão arqueada em borda superior do umbigo
2.º dissecção romba até linha alba
3.º apreensão aponeurose com pinças de Kocker e suspensão da parede e
exposição do local com um farabeuf (forma um triângulo)
4.º incisão de 1,5 vezes o diâmetro do trocater na aponeurose
5.º divulsão de tecidos até adentrar cavidade
6.º opcional – sutura em bolsa com prolene 2.0 na borda da aponeurose ou
sutura da aponeurose com 2 pontosopostos que se fixão no trocater
(hasson)
7.º introdução do trocater com a faca desarmada com tração da sutura em
bolsa para cima e aperta-se sutura com um nó temporário, seguro por
um mosquito sobre uma gaze junto ao trocater
8.º monitorização do pneumoperitônio
Bibiografia
Parra, Osório M. Fundamentos da cirurgia vidolaparoscópica.