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 Antes de 1500

Em 1479 estava em vigor o tratado de Alcáçovas, nele, os reis de Portugal e


Castela-Aragão, se comprometiam a interditar o comércio ou corso na área de domínio
do seu vizinho. Com o firmamento de tal tratado, em 1480 D. Afonso ordena ao
príncipe D. João de apresar todas embarcações castelhanas que estiverem nos domínios
de Portugal. A conclusão da negociação coincide com o reinado de D. João II (31 de
agosto de 1481). Sob seu comando, Portugal volta a exploração da costa africana, com a
intenção de encontrar uma ligação entre o mar oceano e o índico. Com a expedição de
1487-1488, foi confirmada comunicabilidade entre os oceanos, tornando mais atrativa a
área sul do paralelo das canárias, área essa até então rejeitada pelos reinos de Castela e
Aragão. Com isso era necessário reafirmar a validade do tratado de alcáçovas. Sabendo
que a falta de um tratado levaria a diversos conflitos, o rei português sugeriu a divisão
do Atlântico entre os dois reinos. Após longa negociação foi assinado em junho de 1494
o tratado de Tordesilhas, marcando o começo do “novo mundo”.

 Depois de 1500
Em 15 de fevereiro de 1500, é nomeado para cargo de comandante da frota Pedro
Alvares de Gouveia Cabral. Zarpando à 9 de março de 1500 com 13 velas, a chamada
segunda armada da Índia. Em 23 de abril foram vistas terras, chamadas inicialmente de
terra de Vera Cruz. Em 1501 foi feito o arrendamento das terras portuguesas no novo
mundo, além do valor do arrendamento os mercadores se empenhavam em explorar ao
menos 300 léguas de costa anualmente e a fundação e manutenção de uma feitoria
fortaleza. Em 1516 Portugal da o primeiro indício de sua intenção de instalar nas terras
brasílicas uma produção açucareira, contemplando os povoadores com ferramentas e
tudo mais que fosse necessário para a criação de um engenho de açúcar. O ano de 1532
foi marcado pela expedição de Martin de Afonso para iniciar a colonização no Brasil,
fundando a capitania de São Vicente.

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