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(1469/1475)
D. João II - (rei entre 1481-1495), mas
desde 1475 dirige a política da expansão
10/26 OS PROCESSOS DE EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Em resumo…
Com D. João II verificou-se uma mudança na prioridade dos objetivos
expansionistas portugueses. Abandonou-se a política de conquistas e prosseguiu-se
a expansão marítima na procura do caminho marítimo
para a Índia.
Porque será que era tão
importante dobrar o
cabo das Tormentas?
Em conjunto
Pêro da Covilhã
Afonso Paiva
1ª Viagem de Cristóvão Colombo
11/26 OS PROCESSOS DE EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Em resumo…
Assim, Portugal e Espanha repartiam entre si o direito exclusivo à navegação e à
descoberta, instituindo a doutrina do mare clausum.
12/26 OS PROCESSOS DE EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Apesar dos esforços de D. João II para descobrir o caminho marítimo para a Índia, foi
apenas no reinado seguinte, o de D. Manuel I, que o navegador Vasco da Gama, o
alcançou em 1498.
As capitanias do Brasil
OS PROCESSOS DE EXPANSÃO DOS IMPÉRIOS PENINSULARES
Agora responde…
A organização de todo o
comércio era feita pela Casa
da Contratação, em Sevilha,
a qual negociava estes
metais preciosos com o
resto da Europa. Desta
forma, a Espanha tornou-se
o mais poderoso império
colonial na segunda metade
do século XVI.
Mestiçagem
21/26 A MULTICULTURALIDADE NOS SÉCULOS XV E XVI
A escravatura foi um dos aspetos mais dolorosos desse encontro de culturas. Ouve com
atenção relatos sobre os índios, um de um missionário espanhol e outro de um
colonizador espanhol do século XVI. Compara a opinião dos dois autores.
Encontro-me nesta tribuna para vos fazer Os índios são naturalmente preguiçosos e viciados,
reconhecer as faltas por vós praticadas contra cobardes, e em geral mentirosos e descuidados. O seu
os índios. Que princípio, que justiça vos autoriza ideal é beber e adorar ídolos pagãos. Que se pode
a manter os índios em tão vergonhosa servidão? esperar de pessoas que têm o crânio tão duro que os
Com que direito vos empenhastes numa guerra espanhóis, ao combatê-los, tomam cuidado de não
atroz contra gentes que viviam pacificamente lhes bater na cabeça, pois corriam o risco de amolgar
nesta terra? Porque os deixais neste estado de as espadas?
esgotamento, sem alimentação suficiente e sem
cuidardes da sua saúde? […] Que fazeis para G.F. Oviedo, História Geral dos Índios, 1535
lhes ensinar a nossa religião?
Observa as imagens que se seguem e diz como os negros foram tratados no período da
prosperidade dos tráficos atlânticos.
Marcas de
Escravos
(folha de registo
de escravos
Punição emancipados,
de Escravos 1841)
(1698)
Algemas Desenho de um
de Ferro navio negreiro
A MULTICULTURALIDADE NOS SÉCULOS XV E XVI
Muitos dos judeus naturais do reino, e dos que entraram Nos nossos dias ainda são
de Castela tomaram a água do batismo; e os que se não divulgadas notícias que dão
quiseram converter, começaram logo a negociar as
coisas que lhes convinha para sua embarcação. conta da permanência de
atitudes racistas como, por
Damião de Góis, Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel, 1566
exemplo, as redes de
emigração ilegal e o
trabalho forçado.
A MULTICULTURALIDADE NOS SÉCULOS XV E XVI
Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia esta nação Agora responde…
cumprirá finalmente o seu princípio sagrado. Temos
como verdade evidente que todos os homens nascem
Achas que o sonho de
iguais. Martin Luther King está
longe de ser alcançado ou
não? Porquê?
Martin Luther King, Discursos
O COMÉRCIO À ESCALA MUNDIAL
Pela primeiraempreendida
A Expansão vez, foi possível
nosestabelecer
séculos XV erelações
XVI porcomerciais à escala mundial,
Portugal e Espanha, possibilitou a
assistindo-se à mundialização
abertura de novas rotas entre da
os economia. Observa o emapa
diversos continentes e diz quais
a circulação eram as
de grandes
grandes rotasde
quantidades doprodutos
comércioquemundial no século principalmente
enriqueceram, XVI. a Europa.
E como estaria o Império Espanhol nesta época? Observa o gráfico e retira conclusões
sobre isso.
Em resumo…
Foram vários os motivos que conduziram à crise do Império Português:
- naufrágios;
- concorrência internacional;
- reanimação das rotas do Levante e ataques de corsários;
- falta de recursos financeiros e militares;
- administração corrupta.
Quando, em 1578, o
jovem rei D. Sebastião,
sem filhos, desapareceu
na Batalha de
Alcácer-Quibir, no Norte
de África, deixou Portugal
numa grave crise política.
Observa o esquema
genealógico e diz quais
eram os principais
pretendentes ao trono.
Vencida aoresistência
Perante, perigo de uma
dos Portugueses,
invasão espanhola,
Filipe IID.de
António,
EspanhaPrior
é aclamado
do Crato,rei
organizou
de Portugal,
a
resistência
nas Cortes de
ao Tomar.
rei espanhol,
Inicia-se,
embora
assim,sem
umsucesso.
período chamado de União Ibérica que durou
60 anos.
Desembarque
Entrada em Lisboa
das tropas
da esquadra
de Filipe
espanhola
II na ilhaem
Terceira,
25 de agosto
Açoresde 1580
25/26 DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Agora responde…
Observa o mapa e barra
cronológica. Diz quais
são os novos Impérios
coloniais e quando
ocorreu a sua
supremacia.
A “Armada Invencível”
As promessas realizadas por Filipe I de Portugal foram desrespeitadas pelos seus sucessores,
o que provocou o descontentamento dos Portugueses em relação ao domínio filipino.
Observa as imagens.
Levantamentos
populares
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Foi, então, que um grupo de nobres organizou em Portugal uma conspiração contra o
domínio filipino, no dia 1 de dezembro de 1640, para restaurar a independência.
Aclamaram rei de Portugal, D. João, duque de Bragança, com o título de D. João IV.
As guerras da Restauração
decorreram ao longo de
28 anos. A Espanha veio a
reconhecer a
independência de
Portugal com a assinatura
de um tratado de paz, em
Lisboa, em 1668.
A revolução
Coroação de 1640 (painel
e aclamação de D.de azulejos
João IV (15 no
de palácio
dezembrodosde
condes
1640)de Almada, Lisboa)
DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA
Guerras da
Restauração