O documento discute a ampliação da educação básica no Brasil para nove anos de ensino fundamental, visando maior inclusão e oportunidades de aprendizagem para as crianças. A proposta busca garantir que as crianças ingressem mais cedo na escola e prossigam nos estudos, porém é necessário repensar a pedagogia para atender às especificidades de cada idade. Colocar crianças de seis anos diretamente no ensino fundamental pode expô-las ao fracasso caso não se leve em conta como elas aprendem nessa
O documento discute a ampliação da educação básica no Brasil para nove anos de ensino fundamental, visando maior inclusão e oportunidades de aprendizagem para as crianças. A proposta busca garantir que as crianças ingressem mais cedo na escola e prossigam nos estudos, porém é necessário repensar a pedagogia para atender às especificidades de cada idade. Colocar crianças de seis anos diretamente no ensino fundamental pode expô-las ao fracasso caso não se leve em conta como elas aprendem nessa
O documento discute a ampliação da educação básica no Brasil para nove anos de ensino fundamental, visando maior inclusão e oportunidades de aprendizagem para as crianças. A proposta busca garantir que as crianças ingressem mais cedo na escola e prossigam nos estudos, porém é necessário repensar a pedagogia para atender às especificidades de cada idade. Colocar crianças de seis anos diretamente no ensino fundamental pode expô-las ao fracasso caso não se leve em conta como elas aprendem nessa
É válido salientar, com isso, que, no Brasil, mesmo com o passar dos anos,
ainda é muito recente a busca pela democratização da escolarização
obrigatória, visando oportunizar acesso a todas as crianças. E agora, vivencia- se sua ampliação, na medida em que o Ensino Fundamental de nove anos é visto como mais uma estratégia de democratização e acesso à escola. De acordo com a Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, é assegurado o direito das crianças de seis anos à educação formal, sendo obrigação das famílias matriculá-las e o estado oferecer o atendimento. A proposta de ampliação do Ensino Fundamental para nove anos tem por finalidade proporcionar a inclusão da criança na escola, ou seja, oferecer maiores oportunidades de aprendizagem no período de escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolarização. O mais importante é que essa modificação no Ensino Fundamental não deve ser apenas pensada pelo aumento de um ano no Ensino Fundamental, mas sim deve se aproveitar o momento de alterações e modificações para repensar todo o Ensino Fundamental, pois o que está sendo proposto é a construção de uma proposta pedagógica coerente com especificidades para cada etapa do desenvolvimento das crianças e dos adolescentes. Podemos considerar uma desvantagem se compararmos que o Ensino Fundamental é metodológico, a obediência e o silencio são meios considerados fundamentais para o desenvolvimento do trabalho, e a disposição das carteiras, em que a criança, senta atrás da outra. O ritmo é bem diferente de Educação Infantil. A questão é que simplesmente arriscar em colocar uma criança de seis anos no Ensino Fundamental, nessas condições é expô-la, ainda mais cedo ao fracasso escolar. A criança de seis anos aprende por meio da fantasia, da imaginação, das brincadeiras, dos jogos, de forma lúdica. É possível ter a vantagem que a escola é um polo gerador e irradiador de conhecimento e cultura, e que além desse espaço, a Educação está presente em tudo que envolve a sociedade, ou seja, em todos os processos de vivência, é possível ensinar ou aprender sobre algo. Entretanto, a criança não deveria entrar para o sistema do Ensino Fundamental sem que isso fosse levado em conta que é preciso que todos os componentes que fazem parte da escola, mais precisamente os professores, se dediquem o máximo que puderem, para que esta implantação faça realmente diferença, trazendo excelentes resultados para a sociedade, e não seja apenas mais uma mudança de nomenclatura ou mais um ano para as crianças estarem nas escolas e, os pais se sentirem livres delas, ou ainda se tornem mais um espinho no sapato dos professores.