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UCEFF Itapiranga

Biomedicina - 2º Semestre
Alunas: Ana Paula Fritsch
Camille Letícia Hullen
Dienifer Raquel Ribeiro Oliveira
Lucineidi Rodrigues Prestes Trantenmüller

Resenha: Leucemia Linfóide - aguda e crônica

LEUCEMIA LINFÓIDE AGUDA


Palavras chaves usadas para encontrar este artigo: Leucemia linfóide aguda.
Base de dados: SciELO.
Revista / ano: Revista Brasileira Hemoter, 2005.
Tipo de artigo: revisão bibliográfica.
O artigo “Leucemia Linfóide Aguda: Revisão Bibliográfica”, escrito por Martinho de
Palma e Mello Júnior, Graduado em Farmácia, pela Universidade Federal Fluminense (UFF),
sob orientação do Prof. Dr. Paulo Cesar Naoum, foi realizado com o intuito revisar a
literatura e ampliar o conhecimento acerca da leucemia linfóide aguda.
Introdução:
A Leucemia é um tipo de câncer com alteração genética nos glóbulos brancos, que
podem ser de origem mielóide ou linfóide, além de se dividirem em aguda ou crônica. A
Leucemia aguda é uma doença de progressão rápida, em que as células que não estão
formadas, denominadas blastos, acumulam-se na medula óssea.
Alterações no hemograma:
Pessoas com LLA podem ter números de glóbulos brancos alto, normal ou baixo, mas
baixo número de glóbulos vermelhos e plaquetas. Apresenta muitos linfoblastos (células
imaturas são encontradas em grande quantidade).

Dados epidemiológicos:
● Incide na população em uma frequência de 1/25.000 no grupo etário de 0 a 14
anos;
● Nos 10 primeiros anos de vida é de 1/2.880;
● No mundo a cada ano é diagnosticado cerca de 75.000 novos casos;
● Nos EUA são diagnosticados a cada ano 2.500 a 3.000 crianças com LLA,
com incidência de 3 a 4 casos por 100.000 crianças brancas e incide na faixa
etária de 2 a 5 anos; O Brasil apresenta estatísticas semelhantes;
● Na américa do Norte, Austrália e Oceania representa em torno de 75 a 80% de
casos na infância;
● Na áfrica as LLA predominantemente ocorrem na Argélia e Zimbabue;
● Nos demais países representa de 0 a 15% das neoplasias malignas pediátricas;
Metodologia:
A proposta de pesquisa que ora se apresenta, trata de um estudo do tipo bibliográfico
e exploratório, com análise de conteúdo. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base
em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Foi feita
uma busca em bases de dados virtuais em saúde, como Scielo, Bireme, Medline e outras. O
passo seguinte foi uma leitura exploratória das publicações apresentadas no Sistema
Latino-Americano e do Caribe de informação em Ciências da Saúde - LILACS, National
Library of Medicine – MEDLINE e Scielo.
Resultado e discussão:
A Citoquímica é uma técnica de coloração utilizada no auxílio diagnóstico, onde
importantes corantes são usados para diferenciar as leucemias linfoblásticas agudas (LLA)
das não linfocíticas agudas (LNLA). A classificação da LLA de acordo com os novos
conceitos da Organização Mundial de Saúde (Classificação WHO) adota critérios citológicos,
imunológicos, citogenéticos e moleculares. Os tipos citológicos são:
LLA - L1, caracterizada por apresentar linfoblastos pequenos, com escasso
citoplasma, núcleos não visíveis ou de difícil visualização e aspecto monomorfo, consistindo
a variedade mais comum em crianças- em torno de 85% dos casos;
LLA–L2, constituída por blastos grandes, citoplasma abundante e irregular, nucléolos
visíveis, representam cerca de 15% dos casos;
LLA - L3 é a forma mais rara em crianças, aproximadamente de 1% das LLA.
A análise imunológica é realizada através da imunofenotipagem dos blastos da
medula óssea ou do sangue periférico; A imunofenotipagem e as técnicas citogenéticas têm
contribuído de maneira fundamental para a compreensão da biologia molecular e do
tratamento da LLA.
Conclusão:
As pesquisas na área da citologia sobre a leucemia linfoide aguda estão em evolução,
porém, notou-se, por meio da pesquisa realizada para este artigo, que os trabalhos científicos
publicados na área ainda são incipientes, apesar dos avanços da ciência e da pesquisa médica.

LEUCEMIA LINFÓIDE CRÔNICA


Palavras chaves usadas para encontrar este artigo: Leucemia linfóide crônica.
Base de dados: SciELO.
Revista / ano: Revista Brasileira Hematol. Hemoter, 2005.
Tipo de artigo: revisão bibliográfica.
O artigo “Leucemia Linfóide Crônica: características clínicas, laboratoriais e
tratamento”, escrito por Renata Freitas Moura (Unitri) e Márcia Alves Ferreira (Unitri), foi
realizado com o objetivo de apresentar a doença, enfatizando suas características clínicas e
laboratoriais, bem como os meios utilizados para o tratamento.
Introdução:
A Leucemia é uma neoplasia que afeta a série branca do sangue, ou seja, os
leucócitos. Tem início na medula óssea e propaga-se por todo o corpo prejudicando a
produção de células vermelhas, células brancas e plaquetas.
Nesse sentido, a leucemia linfoide crônica (LLC) é uma doença em que ocorre o
acúmulo de linfócitos B monoclonais na medula óssea, sangue periférico, linfonodos e baço.
Alguns pacientes apresentam evolução lenta que é possível controlar com poucos ou nenhum
medicamento, e para outros a doença progride rapidamente sendo difícil de controlar através
das terapias conhecidas. Na maioria, os pacientes não apresentam sintomas e não necessitam
de tratamento ou internação. Geralmente o diagnóstico se dá de forma acidental, durante a
realização de um hemograma de rotina, onde o indivíduo apresenta linfocitose persistente no
sangue periférico maior que 10x109/L e linfocitose maior que 40% no mielograma,
independente da presença ou não de organomegalia. Exames que ajudam a comprovar a
existência dessa doença incluem tempo de duplicação linfocitária, o padrão de infiltração
histológico em biópsias, marcadores séricos, imunofenotipagem e análise citogenética.
Os tratamentos mais comuns, para aqueles pacientes que necessitam, são feitos
através de combinações de agentes alquilantes, análogos de purina e anticorpos monoclonais,
até mesmo indicações de transplante de células-tronco hematopoéticas.
Alterações no hemograma:
Os pacientes com leucemia linfoide crônica têm uma quantidade aumentada de
linfócitos (linfocitose). Ter mais de 10.000 linfócitos/mm³ pode sugerir leucemia linfoide
crônica, mas é necessário a realização de outros exames para a confirmação diagnóstica.

Dados epidemiológicos:
● Acomete com maior frequência os adultos dos países ocidentais, perfazendo
cerca de 30% de todas as leucemias existentes nesta população, sendo muito
rara em países asiáticos;
● Atinge indivíduos com idade mais avançada, preferencialmente do sexo
masculino acima dos 60 anos, não ocorre em crianças e é rara abaixo dos 30.
Metodologia:
A metodologia usada para realização deste trabalho foi de uma revisão de literatura,
no qual se realizou uma busca eletrônica de artigos científicos publicados entre 2005 e 2016,
selecionados através de busca no banco de dados do Scielo, Biblioteca Virtual de saúde
(BVS), Medscape, a partir das fontes Medline e Lilacs, preferindo-se aqueles mais ricos em
informações e dados para uma explicação detalhada.
Resultado, discussão e conclusão:
A leucemia linfoide crônica (LLC) é uma neoplasia hematológica que leva a
alterações acentuadas na imunidade humoral. Sua etiologia ainda é desconhecida, contudo,
sugere-se a presença de componente genético devido a ocorrência de casos da doença entre
membros da mesma família.
Diferentes de outras neoplasias, a disseminação da LLC para outras partes do corpo
não significa que a leucemia esteja em estágio avançado Como os sinais e sintomas da LLC
são comuns a outras patologias, exames específicos devem ser realizados para diagnóstico
diferencial e correto da doença.
Os estudos sobre a patogênese da LLC e os avanços tecnológicos na área laboratorial
têm melhorado o entendimento sobre a doença, facilitando o diagnóstico correto e a escolha
adequada de tratamento. Mas é muito importante para a sobrevida do paciente a descoberta
precoce de LLA e LLC.

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