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ADH
Quiasma óptico
Corpo
mamilar
Feixe
Hipotalâmico-hipofisário
S S
ADH: Cis-Tir-Fen-Gln-Asn-Cis-Pro-Arg-GliNH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
S S
Ocitocina: Cis-Tir-Ile-Gln-Asn-Cis-Pro-Leu-GliNH2
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Síntese dos hormônios da hipofisária
posterior:
Complexo molecular é
armazenado em vesículas
secretórias migram por 12-14 hs
até alcançar a hipófise posterior
Exocitose Ca++-dependente
via potencial de ação
ADH
- Estimula contração da musculatura dos capilares e
arteríolas, aumentando a pressão sanguínea;
Receptor V1 Receptor V2
(arteríolas) (Rins)
IP3, DAG, Ca2+ ↑ AMPc
Limiar osmótico
280 mOsm Núcleo magnocelular
de liberação de AVP
Fluido Fluido
extracelular intracelular (ICF)
(ECF) ~2/3 ACT
~1/3 ACT
Fluido Intersticial
~3/4 ECF
10,5 L
28 L
ECF
Membrana celular
Endotélio capilar
Fluido intravascular
~1/4
3,5 L (plasma)
Causas e manifestações clínicas da mudança
do volume do líquido extracelular (LEC)
Manifestações clíncas Causas
Sede, anorexia, náuseas, Trauma (e outras causas
hipotensão ortostática, de perda aguda de
síncope, taquicardia, sangue), deslocamento
Perda oligúria, diminuição do de fluido (queimadura,
turgor da pele, olhos pancreatite, peritonite),
encovados, choque, vômito, diarreia,
coma, morte diuréticos, doença renal
ou adrenal (perda Na+)
Ganho de peso, edema, Insuficiência cardíaca,
dispneia (edema cirrose hepática,
Ganho pulmonar), taquicardia, síndrome nefrótica,
distensão venosa jugular, iatrogênica (excesso de
hipertensão portal, fluido intravenoso)
varizes esofágicas
Volumes dos compartimentos
H+
Ânions
Ânions não H+
podem se
difundir para
fora da células membrana celular
Ultrafiltrado H2O
do plasma
Hipernatremia Hiponatremia
H2O
H2O
contraído expandido
Fatores regulando a distribuição de água
através da membrana celular
Sem
deslocamento
de água ICF ECF
Uréia Uréia
Deslocamento
de água
Fatores controlando a distribuição de
ultrafiltrado através da membrana capilar
Diferença de pressão
hidrostática
Compartimento
intravascular Ultrafiltrado
Albumina
Diferença de
pressão osmótica
coloidal
Hormônio anti-diurético (ADH) ou vasopressina
• ADH é o hormônio que limita a excreção de água.
↑ Permeabilidade de água
nos túbulos distais e dutos
coletores Hiposmose
H2O
extracelular Célula Célula
(↑ água no osmoceptora osmoceptor
↑ Reabsorção de Água plasma) a
↓ ADH
↓ Água Excretada
Efeito vasoconstritor e regulador da pressão
arterial do ADH
↓ PA e volemia diminuída
em 15 – 25%
(hemorragia)
Baroceptores
(Átrio direito,
artérias carótida, aorta e
pulmonar)
Receptores V1
↑ ADH 50x
- ↑ Reabsorção de
(arteríolas)
Vasoconstrição
água nos rins
↑ PA e ↑ volemia
Reabsorção de água na presença do ADH
Membrana Fluído Capilar
Células principais do túbulos basolateral peritubular peritubular
distal ou ducto coletor
Membrana ADH
apical
Receptor do
ADH
Proteína G
Aquaporina-2
H2O
Proteína AMPc
quinase A
H2O Adenilato
ciclase
H2O
Aquaporina-3
Captação de água
Enzima conversora
de angitensina (ECA) Angitensina II
vasoconstrição
Angiotensinogênio Angiotensina I
Renina
Aldosterona
Perfusão renal
Estimulação do Retenção de Na+,
nervo simpático Excreção de K+
Conc. Na+ no fluido
do túbulo distal Retenção de água
Elementos chave da homeostasia da água
Osmoreceptores Baroreceptores
Impermeável à água
NaCl
Ureia
Ald ADH
ADH
NaCl
NaCl
NaCl
Ureia
https://www.ataglanceseries.com/renalsystem/flashcards/flashcard17.asp
Mecanismos contra-regulatórios:
Fator natriurético atrial (ANF)
Náuseas
Hipóxia
- Dividido em 3 categorias:
Central Nefrogênico
(lesão do hipotálamo (↓ dos receptores
ou hipófise posterior) renais de ADH)
- Hiponatremia dilucional:
- Plasma hipotônico
- Concentração de sódio urinário < 20 mMol/L
- Osmolaridade da urina menor que do plasma
- Hiponatremia deplecional:
- Baixa concentração de sódio na urina (< 20 mMol/L)
- Osmolaridade da urina maior que do plasma
Preparo do paciente:
- véspera do exame: acesso livre a água;
- dia do exame: desjejum leve, não tomar café,
chá nem chocolate, não fumar;
- mulher: não estar menstruada.
Teste de restrição hídrica
1ª parte
Diabetes insípido ?
Coletar sangue e urina
Controle do peso / iniciar restrição hídrica
Após 1 hora: Coletar todo o volume da diurese.
Controle do peso
Após 1 hora: Coletar todo volume da diurese.
Controle do peso
Continuar o mesmo procedimento a cada hora até perda de 3% do peso
corporal (ou intervalo de oito horas)
Fim da 1ª parte
Interpretação da 1ª parte:
-Normal: osmolaridade urinária > 600 mOsm/L,
osmolaridade plasmática: < 300 mOsm/L.
-Diabetes insípido: osmolaridade urinária < 300 mOsm/L,
osmolaridade plasmática > 300 mOsm/L.
ADH < 5 pg/mL (DI neurogênico)
ADH > 5 pg/mL (DI nefrogênico)
Teste de restrição hídrica
2ª parte
DI central ou nefrogênico ?
ADH sintético (0,2 mL intra-nasal)
Liberar ingesta hídrica
Após 1 hora: Coletar todo o volume da diurese.
Fim da prova
Interpretação da 2ª parte:
Osmolaridade Urinária (mOsm/L) Diagnóstico
Após desidratação Após ADH sintético
> 600 > 600 Normal
< 300 > 600 DI central
< 300 < 300 DI nefrogênico
300 - 600 < 600 DI nefrogênico parcial
300 - 600 >600 DI central parcial
Teste de infusão de solução salina hipertônica
com determinação de ADH
Solução salina 3% (0,1 mL/kg/min)
Até atingir osmolaridade plasmática > 295mOsm/L
(em geral, após 1 a 2 h de administração)
Resultado
DI neurogênico: ADH < 1 pg/mL (antes) e < 5 pg/mL (depois da salina)
Pré-restrição Pós-restrição
Osmolaridade 115 mmmol/Kg 118 mmmol/Kg
Volume 4,0 mL/min 3,9 mL/min
Pós-restrição Pós-ADH
Osmolaridade 115 mmmol/Kg 602 mmmol/Kg
Volume 4,0 mL/min 1,5 mL/min
b1) Qual é o tipo de diabetes insípidus?
b2) Cite as possíveis causas.
b3) Cite os possíveis tratamentos.
b1) Neurogênica.
Pós-restrição Pós-ADH
Osmolaridade 115 mmmol/Kg 200 mmmol/Kg
Volume 4,0 mL/min 3,5 mL/min
a) Qual é o tipo de diabetes insípidus?
b) Cite as possíveis causas.
c) Cite os possíveis tratamentos.
a) Nefrogênica.
o volume do
líquido extracelular
Um homem de 64 anos de idade com carcinoma de pulmão apresentou
os seguintes resultados bioquímicos:
Urina:
Sódio 60 mmmol/L (<30 mmol/L)
Osmolaridade 264 mmmol/Kg (<200 mmol/Kg)
a) Quais as condições necessárias para um diagnóstico definitivo de SIADH?
b) Quais as causas de SIADH?
c) Quais os possíveis tratamentos?
c) Restrição hídrica
Solução salina hipertônica
Furosemida
❖A maioria dos testes laboratoriais utiliza
amostras do compartimento intravascular (plasma,
soro ou sangue total) para determinar estados de
hidratação, eletrólitos e estado ácido-base,
embora outros líquidos extracelulares possam ser
utilizados (p. ex. fluido cérebro-espinhal, urina,
etc).
Principais características dos problemas de hidratação
Desidratação* Superhidratação*
Pulso Normal
Pressão sangüínea Normal ou
Turgor da pele
Globo ocular Fundo Normal
Membranas mucosas Secas Normal
Hematócrito ** **
Sódio do soro
Uréia sangüínea Normal
Produção de urina Normal ou ***
*Os dados nesta tabela aplicam-se somente nos casos gerais.
**Variações podem ser não aparentes.
***Há normalmente alguma perda de excreção renal de água
Fluxograma para diagnose diferencial de desidratação
DESIDRATAÇÃO
Volume Volume N ou
Concentração N ou
Concentração
DEFINIÇÃO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
OSMOLARIDADE PLASMÁTICA
PSEUDO .Hiperglicemia
HIPONATREMIA: .Manitol
.Hiperlipidemia .Uremia
.Hiperproteinemia
VOLUME CIRCULANTE
Gradiente
Os lipídios são lipídico Analitos solúveis em lipídeos
distribuídos na amostra Analitos solúveis em água
uniformemente no centrifugada.
sangue total antes da
centrifugação Centrifugação
100 L amostra 100 L amostra
100 L plasma 80 L plasma
PSEUDOHIPONATREMIA
Severa Hipoproteinemia
Hiperlipidemia e hiperproteinemia
SOLUÇÃO
Quantificação dos eletrólitos por ISE sem diluição
HIPONATREMIA
Estado de hidratação
Má nutrição, Polidipsia,
Síndrome nefrótica, SIADH
Cirrose
HIPONATREMIA
Estado de hidratação
Deplecional
VOLUME CIRCULANTE
Estado de hidratação
Administração insuficiência
de excesso de cardíaca
fluido congestiva
Função renal
Proteínas
do soro
Insuficiência
renal aguda Hipoproteinemia Proteínas normais
ou crônica
Má nutrição, Polidipsia,
Síndrome nefrótica, SIADH
Cirrose
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA HIPONATREMIA
VOLUME CIRCULANTE
VOLUME CIRCULANTE
HIPERVOLEMIA HIPOVOLEMIA
EUVOLEMIA
déficit ISOLADO
• SIADH DE NaCl
• DIURÉTICOS
• HIPOTIREOIDISMO
• HIPOADRENALISMO
• ALTERAÇÃO DOS REFLEXOS PARA SEDE
HIPONATREMIA Na+
TRATAMENTO
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
VOLUME CIRCULANTE
HIPERVOLEMIA HIPOVOLEMIA
EUVOLEMIA
EXCESSO DE ÁGUA COM
GRANDE EXCESSO DE
NaCl
• HIPERALDOSTERONISMO
• SÍNDROME DE CUSHING
•TERAPIA INTRA-VENOSA COM
FLUIDOS HIPERTÔNICOS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA HIPERNATREMIA
VOLUME CIRCULANTE
HIPERVOLEMIA HIPOVOLEMIA
EUVOLEMIA
EXCESSO ISOLADO
DE NaCl
Na+ URINÁRIO VARIÁVEL
OSMOLARIDADE URINÁRIA (mOsm/Kg)
TRATAMENTO
HIPERNATREMIA ISOLADA É CORRIGIDA COM INGESTA
ORAL DE ÀGUA OU PELA INFUSÃO IV DE DEXTROSE
5% EM ÁGUA
98% de K+ 2% de K+
150 mmol/l 4,3 mmol/l
35 1
LIC LEC
Bomba de Na+ K+
Potássio se difunde
passivamente para
fora da célula
Ânions
Ânions não
podem se
difundir para membrana celular
fora da células
2. Excreção
Cutânea → pequena
Fecal → 5 a 10 mmol/dia
Renal → 60 a 80 mmol/dia (mas depende da ingestão
dietética)
FILTRAÇÃO, REABSORÇÃO E SECREÇÃO
DO POTÁSSIO
REGULAÇÃO RENAL DA EXCREÇÃO DE POTÁSSIO
Ocorre no túbulo coletor cortical (TCC), através
da ação da ALDOSTERONA nas células
principais
ALDOSTERONA= mineralocorticóide secretado
pelo córtex da adrenal, que atuando nos túbulos
renais aumenta a reabsorção de Na+ e secreção
de K+
Secreção de aldosterona
Aldosterona plasmática
Bomba de Na, K
na membrana
basolateral das Canais de K+ na
células do TCC membrana luminal
das células do TCC
movimento de K+
para dentro das
células do TCC
Excreção urinária de K+
DISTÚRBIOS DO METABOLISMO DO POTÁSSIO
Aumentador por:
✓ Insulina
✓ Agonistas
-adrenérgicos
✓ Alcalose
✓ Antagonistas
-adrenérgicos
REDISTRIBUIÇÃO DO K+ NA ALCALOSE
Túbulo renal Vaso
Célula
HCO3-
H+
K+
Bário,
K+ césio
Receptor ATP
Aldosterona aldosterona
K+
Na+
Glicose Glicose
H+
Receptor Receptor Receptor
Insulina -adrenérgico -adrenérgico
Sintomas da hipopotassemia
MÚSCULO CARDÍACO
- arritmias (taquicardia), defeitos de
condução
MÚSCULO ESQUELÉTICO
- fraqueza, cãibras, mialgias,
tetania, paralisia
MÚSCULO LISO
- redução da motilidade GI (constipação)
TRATAMENTO DA HIPOPOTASSEMIA
TERAPIA ORAL
KCl
Fosfato de potássio
Retenção de Pseudohiperpotasse
Ingestão / Administração mia
excessiva de K+ K+
- hipoaldosteronismo - Leucocitose
- deficiências hormonais:
insulina, aldosterona - Doença de Addison
-Trombocitose
- bloqueadores -adrenérgicos
- duiréticos retentores
- acidose metabólica de K+
- deficiência de renina
- destruição celular
maciça: necrose aguda, - inibição da ECA
traumas, terapia
citotóxica, cirurgias - paralisia hipercalêmica periódica
TAMPONAMENTO DO H+ E CONSEQUENTE MOVIMENTO DO K+
SINTOMAS DA HIPERPOTASSEMIA
SINTOMAS DA HIPERPOTASSEMIA
MÚSCULO CARDÍACO
- arritmias (bradicardia),
defeitos de condução, parada cardíaca
MÚSCULO ESQUELÉTICO
- fraqueza, paralisia
muscular, paralisia dos músculos respiratórios
TRATAMENTO DA HIPERPOTASSEMIA
•Restrição dietética de K+
• Diálise
DISTRIBUIÇÃO DOS CLORETOS
Sec. Gástrica
de HCl
Retenção
HCO3¯
Perda de Cl¯
MUCOSA
GÁSTRICA
RINS
Na+
TOTALMENTE
Cl-
REABSORVIDO
HCO3¯ HCO-3
Cl-
HCO-3
Na+ e/ou K+
APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS CLORETOS
ÂNION GAP = [ Na+] - [ Cl- + HCO3- ]
HIPOCLOREMIA : Cl - HCO3-
NaCl
Na+
Na+
GLUTAMINA
+
Cl- +
NH3 NH3
+ H+ + HCO3- HCO3-
a. c.
H+
H2O + CO2
NaHCO3
NH4Cl
- DESIDARTAÇÃO
- ACIDOSE METABÓLICA POR PERDA
GASTROINTESTINAL DE NaHCO3- (Diarreia prolongada
com perda de bicarbonato de sódio)
- INFUSÃO EXCESSIVA DE SOLUÇÃO FISIOLÓGICA
- DIABETES INSÍPIDUS
- ACIDOSE TUBULAR RENAL (RTA)
- ALCALOSE RESPIRATÓRIA (eliminação do bicarbonato
pelo rim como mecanismos de compensação)
ACIDOSE RENAL TUBULAR (RTA)
Síndrome caraterizada por perda de HCO-3:
✓ Secundária a da secreção tubular de H+ (distal);
✓ da reabsorção de HCO-3 (proximal).
- AG NORMAL - HCO3-
CARACTERÍSTICAS :
- Cl- - pH
Fontes de erros:
Falta de conhecimento sobre o método;
Falso positivo: desnutrição, desidratação, e eczema;
Falso negativo: edema mineralocorticóides
CLORETOS NO SUOR:
Positivo
1. Testes qualitativos: Borderline
Screening Negativo
Resultados do Laboratório:
Exames Plasma Urina
Sódio 133 (135-145) 52 (40 - 220)
Potássio 3,1 (3,5 - 5,1) 50 (25 - 125)
Cloretos 90 (98 - 107) 0 (110 - 250)
HCO3- 32 (22 - 29)
pH 7.48 (7.33 - 7.43) 8,0 (5,5 - 6,5)
OSMOLALIDADE = nC
= coeficiente osmótico (glicose = 1, NaCl = 0,93)
n = número de partículas na qual cada molécula em solução
potencialmente dissocia, e
C = molalidade em mol/kg H2O
Ponto de congelamento
Ponto de ebulição
solutos
Pressão de vapor
Pressão osmótica
Osmolalidade
plasmática = 2 Na+ + glicose (mg/dL) + uréia (mg/dL)
(mOsm/kg) 18 6
FALSO NEGATIVO