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Carlos Mineiro Aires
Carlos Mineiro Aires
Mulheres | 21 %
Homens | 79%
E porquê?
A Ordem dos Engenheiros e o Processo de Bolonha
Em Espanha, onde também foi cometido o mesmo erro, o Governo assim que percebeu o impacto negativo para a economia e
para a atividade internacional das empresas de engenharia apressou-se a corrigi-lo através de um Real Decreto
A Ordem dos Engenheiros e o Processo de Bolonha
A reforma de Bolonha
Na generalidade, o balanço é positivo se atendermos às especificidades, objetivos
pretendidos e limitações inerentes
Contudo, enferma de despropósitos: a mesma designação para diferentes
qualificações dos Licenciados e o inqualificável QNQ que veio a lesar direitos
As formações de ciclo curto têm enquadramento em determinados contextos
industriais e empresariais, sendo até o paradigma em muitos países, mas o modelo
ainda carece de aperfeiçoamento
A OE defende que só um “modelo de ciclo longo” (5 anos) pode conferir formação
adequada e completa em qualquer área de engenharia e tem de coexistir com as
formações de “ciclo curto”
A rutura do anterior modelo de 5/6 anos para o Mestrado integrado (4,5 + 0,5)
manteve a lógica de continuidade do “modelo de ciclo longo”
A Ordem dos Engenheiros e o Processo de Bolonha
A reforma de Bolonha
O que pode motivar os jovens para as diferentes especialidades de engenharia? Os salários
não serão certamente e a Física e a Matemática muito menos…
Qual a resposta que os modelos de ensino dão às necessidades da economia e dos clusters
instalados no país? O que é que o mercado procura? Bolonha foi a resposta?
Temos excelentes exemplos que demonstram que as boas apostas na proximidade às empresas
podem ser bem sucedidas e que os “ciclos curtos” são adequados para esse fim
Quando se acabou com o ensino profissional em Portugal (estigma social que a revolução se
apressou a eliminar) criou-se um problema que até hoje nunca foi devidamente resolvido
O ensino politécnico tem vindo progressivamente a migrar para o modelo universitário
Quanto às intenções do Decreto-Lei n.º 65/2018 temos reservas em relação às potenciais
competências profissionalizantes do 1º ciclo de estudos (licenciaturas) e expetativas sobre as
soluções que irão ser adotadas para o 2º ciclo
Portugal tem de prestar contas nas organizações internacionais, entre as quais o nº de
Licenciados que o país tem e as metas que nos comprometemos a alcançar
A Ordem dos Engenheiros e o Processo de Bolonha