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Aluno: João da Cruz Oliveira Filho

Resenha Critica do Texto “Identidade e diversidade na educação musical”

Carlos Sandroni

SANDRONI, Carlos. Identidade e Diversidade na Educação Musical. In: A Música na


Escola. pp. 132-133.

O objetivo deste trabalho é analisar o texto “identidade e diversidade na


educação musical”, que foi produzido por Carlos Sandroni. Texto no qual veio para
mostrar que não se pode ter mais uma educação musical igual a que tinhas a décadas
atras.

Logo no inicio do texto, Carlos fala sobre o ensino da musica nos


conservatórios, algo que nos dias de hoje é muito difícil de se manter aquela regra de
estudos. Sendo que, não temos muito lugares apropriados para esse ensino, vemos
que no dia a dia encontramos professores as vezes dando aulas ate em baixo de
arvores.

Temos um relato no texto muito importante quando fala que devemos ter uma
valorização a mais pela musica antiga, que na época a música clássica era a famosa
MUSICA POPULAR. Tínhamos um domínio extremo das músicas e dos músicos pelos
seus instrumentos. A própria música clássica já nos faz evoluir automaticamente
nossas técnicas, ficam de fato mais apuradas, e com a evolução, é exorbitantemente
enxergada por todos.

Interessante frisar uma parte do texto que diz que todas os países e povos, tem
a sua história da música, tem suas músicas populares e também as suas musicas
clássicas, que na maioria dos casos, são consumidas pela alta sociedade. No brasil
temos nossas musicas populares e também as nossas musicas consideradas eruditas
e clássicas, só temos que procurar na nossa história esses e estudar, para assim
ficarmos por dentro do que aconteceu e acontece na nossa sociedade.
Interessante quando o texto fala sobre a cultura musical de regiões especificas,
fala que muitos cantores e também músicos de performasse, para ter uma boa técnica
tem que conviver desde pequeno naquele lugar, só assim ele terá a técnica exata para
executar tal musica ou ate mesmo cantar, são conhecimentos não encontrados em
universidade ou escolas e sim em suas regiões especificas.

Quando Carlos dar um pequeno testemunho sobre o choro, ele fortalece mais
ainda, a ideia de que para cada estilo musical, temos as formas de tocar, formas de
ouvir, formas de apreciar e dentre outras. Nesse mesmo trecho o autor fala que não
podemos ser músicos universais, creio que não podemos ser músicos universais,
mais podemos passar e fazer um apanhado na música do mundo inteiro.

Me identifiquei um pouco com o texto quando ele fala do jazz, me considero um


musico jazzístico, mais mesmo posso muito bem tocar outros estilos. No meu recital
de conclusão de curso técnico pelo Instituto Federal do Piauí, fiz uma performasse
com duas peças eruditas/clássicas, e nem por isso deixei de ser um musico jazzístico,
pelo contrário, adquirir mais conhecimento.

Carlos menciona no texto grande músicos e compositores brasileiros como


Nazareth, Radamés Gnattali e Egberto Gismonti, tem muito a nos mostrar com suas
composições. Já toquei música dos três compositores, e ao meu ver não fogem da
ética da música.

Como é importante quando Carlos diz que “os analfabetos podem aprender
com os letrados, e os letrados com os analfabetos”, temos uma verdade bem viva
nesse comentário. Com certeza na nossa área música temos muitos músicos auto-
de-data, que por experiencia própria, já tomei aulas de alguns, e essa frase vem se
tornar mais forte ainda com foi mencionado no texto.

Um grande exemplo mostrado no texto, é que muitos músicos de regiões


diferentes e as vezes até indígenas, são chamados por instituições de ensino superior
para lecionar um pouco sobre suas culturas, na qual para nos tentarmos executar pelo
menos perto do que seja suas manifestações musicais, temos que ter pelo a pratica
genuína da região.
Referência:

SANDRONI, Carlos. Identidade e Diversidade na Educação Musical. In: A


Música na Escola. pp. 132-133.

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