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CRONOGRAMA

Aula: AULA 01

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 10/03/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 1 Resolução CJF nº 067/2009]
Administração Pública como função do Estado. Princípios regentes do Direito
Administrativo constitucionais e legais, explícitos e implícitos. A reforma do
Estado brasileiro. Os quatro setores e suas características. Administração
Direta (órgãos públicos: conceito, espécies, regime); Administração Indireta:
Autarquias, Fundações Públicas. Sociedades de Economia Mista e Empresas
Públicas. Principais características de cada uma e regime jurídico. Consórcios
públicos (Lei nº 11.107/05).

Aula: AULA 02

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 17/03/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 1 Resolução CJF nº 067/2009] Direito
Administrativo Econômico. As formas de intervenção do Estado. Os princípios
constitucionais da ordem econômica e a criação de sociedades de economia
mista e empresas públicas. O regime das subsidiárias. Lei nº 13.303/16. A
publicização do terceiro setor (as organizações sociais e as OSCIPS). Lei de
Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11).

Aula: AULA 03

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 24/03/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 3 Resolução CJF nº 067/2009] A concessão de
serviços. Conceito, características. Direitos do concedente e do concessionário.
Equilíbrio do contrato. Formas de extinção. As permissões e autorizações. As
parcerias da Administração Pública. Parcerias público-privadas. Direito
Administrativo Regulador. Agências: Reguladoras e Executivas. O regime
jurídico das Agências Reguladoras: natureza jurídica, características, contrato
de gestão, pessoal e poder normativo.

Aula: AULA 04

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 31/03/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 2 e 9 Resolução CJF nº 067/2009]
Serviço público. Conceito. Classificações. Princípios. Proteção do usuário.
Formas de custeio. Porderes administrativos. Conceito. Classificação. Poder
Hierárquico. Poder Disciplinar. Poder de Polícia (conceito, classificação,
características, exercício por particulares). Poder Regulamentar. Regulamentos
administrativos de execução e autônomos. O poder normativo não legislativo e
o princípio da legalidade. Regulamentação e regulação. Análise do art. 84 da
CF/88 quanto aos limites do poder regulamentar. Poder de Polícia. Conceito.
Características. Origem e função. Limites, extensão e controle. Poder de polícia
e regulação. Distinções.

Aula: AULA 05 – DIREITO SANITÁRIO


Professor: MAURO LUIS SILVA DE SOUZA
Data: 07/04/2021 08:00
Conteúdo: Aula gravada com bloco interativo no Zoom. [Ponto 11 e 12
Resolução CJF nº 067/2009] A saúde na ordem constitucional brasileira. A
saúde no contexto da seguridade social. A Saúde e a Teoria dos Direitos
Sociais. Princípios constitucionais do direito à saúde. O Sistema Único de
Saúde: organização, atribuições e marco normativo. A repartição constitucional
de competências no direito à saúde. A judicialização das políticas públicas de
saúde. A problemática da prova nas ações judiciais que envolvem o direito à
saúde.

Aula: AULA 06

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 14/04/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 8 Resolução CJF nº 067/2009]
Licitações. Fundamento constitucional. Conceito e modalidades. O regime de
licitações e alterações. Dispensa e inexigibilidade. Revogação e anulação,
hipóteses e efeitos. Pregão e consulta. O Registro de preços.

Aula: AULA 07

Professor: JULIANO HEINEN
Data: 28/04/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 8 Resolução CJF nº 067/2009] Contratos
administrativos. Conceito e características. Invalidação. Principais espécies de
contratos administrativos. Inexecução e rescisão dos contratos administrativos.
Reequilíbrio econômico-financeiro. Garantias. Sanções.

Aula: AULA 08
Professor: RAFAEL DA CAS MAFFINI
Data: 05/05/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 7 Resolução CJF nº 067/2009] Ato
administrativo. Conceito. Regime jurídico. Espécies. Elementos e requisitos.
Vícios dos atos administrativos.

Aula: AULA 09
Professor: RAFAEL DA CAS MAFFINI
Data: 12/05/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 7 Resolução CJF nº 067/2009] Principais
classificações dos atos administrativos. Procedimento administrativo.
Fundamentos constitucionais. Controle dos atos da Administração. Controle
administrativo e jurisdicional. Limites do controle jurisdicional. O controle da
Administração Pública pelos Tribunais de Contas. Formas, características e
limites. Mandado de Segurança. Ação Popular. Ação Civil Pública

Aula: AULA 10
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 19/05/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 5 Resolução CJF nº 067/2009]
Responsabilidade civil do Estado e dos prestadores de serviços públicos.
Conceito e teorias. A responsabilidade por ação e por omissão. Evolução
histórica no Direito brasileiro. Elementos. A reparação do dano. Ação regressiva
e litisconsórcio. Responsabilidade administrativa, civil e penal do servidor.

Aula: AULA 11
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 26/05/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 6 Resolução CJF nº 067/2009]
Servidores públicos. Regime constitucional. Regimes jurídicos: O servidor
estatutário e o empregado público. Cargos e Funções.

Aula: AULA 12
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 02/06/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 6 Resolução CJF nº 067/2009]
Servidores públicos. Direitos e deveres dos servidores estatutários. Prescrição
das sanções disciplinares. Tudo de acordo com a Lei nº 8.112/90.

Aula: AULA 13
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 11/06/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 7 Resolução CJF nº 067/2009] Processo
administrativo. Lei nº 9.784/99.

Aula: AULA 14
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 16/06/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 7 Resolução CJF nº 067/2009]
Improbidade administrativa; aspectos processuais e materiais.
Responsabilidade administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de
atos contra a administração pública. Lei nº 8.429/92 e Lei nº 12.846/13.

Aula: AULA 15
Professor: RAFAELA SANTOS MARTINS DA ROSA
Data: 23/06/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 10 Resolução CJF nº 067/2009] Domínio
público. Conceito. Bens públicos. Conceito e características, regime e
espécies. Utilização de bens públicos. Regime jurídico dos recursos minerais.
Terras devolutas. Terrenos de marinha e seus acrescidos. Os indígenas e as
suas terras.

Aula: AULA 16
Professor: RAFAELA SANTOS MARTINS DA ROSA
Data: 30/06/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 4 Resolução CJF nº 067/2009] Formas
de intervenção do Estado na propriedade. Limitações administrativas,
tombamento, requisição, servidão. Proteção ao patrimônio histórico, artístico e
cultural.

Aula: AULA 17
Professor: JULIANO HEINEN
Data: 07/07/2021 08:30
Conteúdo: Aula ao vivo. [Ponto 4 Resolução CJF nº 067/2009]
Fundamentos e requisitos constitucionais para as desapropriações. Espécies
de desapropriações. Proteção ao patrimônio histórico, artístico e cultural.
Desapropriações por utilidade ou necessidade pública ou por interesse social,
desapropriações por interesse social para fins de reforma agrária. O art. 243 da
CF/88. Retrocessão. Desapropriação indireta. Procedimento expropriatório.

Disciplina: AULAS EXTRAS


Aula: RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor: RAFAELA SANTOS MARTINS DA ROSA
Data: 07/07/2021 14:00
Conteúdo: Resolução de questões de concurso. Essa aula não terá
bloco interativo no zoom.
AULA 1

TEORIA GERAL

1. REFORMA DE ESTADO
1.1. Advinda do Consenso de Washington
1.2. Descentralização

2. SSS
3. SSS
4. XXX

5. ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


5.1. Teoria da Personificação:
Atribui capacidade ao órgão para postular a violação das suas
prerrogativas em relação ao ente que pertence.

5.2. Teoria do Órgão:


5.2.1. Mandato
5.2.2. Representação
5.2.3. Institucionalista/Órgão (M. Hauriou):
Os agentes são o próprio estado. É uma ficção que materializa o próprio
estado. Os agentes “presentam” o próprio ente. Por isso que um delito contra
um servidor é um crime cuja a vítima é a própria administração pública. Ao
mesmo tempo, um dano cometido por um agente significa a responsabilidade
do próprio estado.

5.3. Administração exerce:


5.3.1. Direta:
5.3.1.1. Função Pública
5.3.1.2. Poder de Polícia
5.3.1.3. Serviço Público
5.3.2. Indireta
5.3.2.1. Poder de Polícia
5.3.2.2. Serviço Público
5.3.2.3. Atuar DIRETA no mercado (Sociedade de Economia
Pública e Empresa Pública)
5.4. Administração Pública:
5.4.1. Direta – pessoas de direito público
5.4.2. Indireta:
5.4.2.1. Autarquia – pública;
5.4.2.2. Fundações e Associações – pública ou privada;
5.4.2.3. Sociedades de Economia Mista – privada;
5.4.2.4. Empresa pública – privada.

6. AUTARQUIA:
6.1. Conceito:
- Pessoa jurídica de direito público (Informativo 410 e 412 – STF)
- Funções públicas (não se pode criar autarquia para exercer atividade
privada)
- CRIADA por lei específica (art. 17, XIX, CF), ao passo que fundação,
sociedade de economia mista e empresa pública são criadas por
AUTORIZAÇÃO em lei específica.
OBS: A venda de Holdings dessas entidades da AP indireta precisa de
lei específica. Porém, para subsidiárias, não – ADI – Guedes (venda na bolsa
Petrobras).
- Autonomia administrativa/financeira [como aplicar os recursos
recebidos] (porém, não tem autonomia orçamentária [recebimento de recursos],
como o Poder Judiciário [Questão de Direito Financeiro])
6.2. Espécies:
6.2.1. Autarquia Ordinária/Comum
6.2.2. Autarquia Territorial = territórios (extintos)
6.2.3. Autarquia Profissional (art. 5º, XIII, CF)
- ADI 1717
- ADI 3026 – OAB: Contra o seu próprio estatuto = “Sui generis”
Depois dessas ADIs, vários julgados do STF vêm tocando no
assunto, mitigando as características de autarquias, como a RExt
539224. Porém, a maioria da doutrina entende os conselhos
profissionais são autarquias.

6.2.4. Autarquia Especial = agências reguladoras


O tema é abrangente, mas para concurso, o importante é:
- Lei 13.848/19 (“estatuto” das agências reguladoras)
6.2.5. Introdução
6.2.5.1. Teoria da Captura
Recurso hierárquico impróprio – Lei 13848 - VEDADO - para evitar a
interferência política em agência reguladora.
Caso ANTAQ - THC
6.2.6. Características:
6.2.6.1. Poder normativo
Lastreado no princípio da legalidade, a lei suplanta o poder normativa
das agências, de modo que não pode ser praeter legem, até a exceção da
ANVISA e o caso dos cigarros (ACO Fiergs).
- ADI 1949
6.2.6.2. Independência
6.2.6.3. Atuação técnica
6.2.6.3.1. AIR (Análise de Impacto Regulatório):
Sempre que uma regulação for ser feita deve ter previamente um
relatório de impacto.
Dirigentes ou conselheiros devem ter requisitos técnicos/formação
compatível

6.2.7. Autarquia Fundacional  7.2

7. FUNDAÇÃO
7.1. Conceito
Reunião de bens, num patrimônio PÚBLICO, num universas factis e
universas iuris, previsto no art. do CC, que está destinado a um fim altruístico.
OBS: Pode exercer poder de polícia, como a FEPAN no RS.

7.2. Natureza Jurídica - ADI 191 – Informativo 408 do STF:


7.2.1. Pública: segue as autarquias fundacionais (6.2.7); ou
7.2.2. Privada: segue o CC.

AULA 2

8. ASSOCIAÇÕES DERIVADAS DE CONSÓRCIO PÚBLICO


Deveria ser estruturado assim:
Associação = PJ + Consórcio = negócio jurídico
[08:49, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Só que a lei chama consórcio
como se fosse uma PJ, inclusive o 241/CF
[08:49, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Materializada na lei 11107/05
[08:51, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Quem formata os consórcios são
os entes públicos
[08:52, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Não nasce nessa lei, mas, na lei
do SUS
[08:52, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Com a forma bipartite e tripartite
(união, estado e municípios)
[08:53, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: A nova lei de licitações incentiva a
formação de consórcios para compras comuns
[08:54, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Fundação é formação de bens,
ao passo que associação é reunião de pessoas (entes)
[08:56, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: *Obs: é possível o consórcio
entre União e município? Sim, desde que o estado ao qual o município
pertence tbm participe.*
[09:01, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Procedimento para formatação:
1. Protocolo de intenções (rascunho);
2. Leis de ratificação (cada Legislativo de cada ente deverá aprovar uma
lei para aprovar o protocolo de intenções) (se for consórcio de natureza publica,
é criado pela aprovação da última lei de ratificação, ostentando natureza de
Autarquia; ao passo que a Privada depende de autorização, ostentando
natureza de associação (CC))
Não é comum, mas é possível a inversão, havendo primeiro as leis de
ratificação.
3. Contrato de consórcio;
4. Contrato de rateio.
[09:02, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: O contrato de rateio tem
normalmente prazo de 1 ano, pois ele dialoga com a LOA, salvo se as receitas
estiverem no plano plurianual (4 anos)
[09:03, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: *Obs: se terá um contrato de
consórcio, mas pode se ter vários contratos de rateio, podendo a cada ano ser
apreciadas diversas dúvidas orçamentárias*
[09:03, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Espécie ou naturezas da
associações (art. 6)
[09:08, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: *
A pública é interfederativa e integra a adm. Pública indireta *(art. 6, §2),
seguindo o regime de emprego público - CLT* (antes era estatutário), ao passo
que a privada é uma anomalia, sendo de direito privado
[09:12, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Intervenha*. A intervenção pode
ser apenas a título formal, não participando efetivamente.
[09:12, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: O contrato de rateio é o que
vincula, permitindo a saída, mas com onerosidade
[09:14, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: A qualquer momento um ente
consorciado pode sair, mas este ente deverá continuar remetendo os valores a
que se comprometeu no contrato de rateio
[09:14, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Cessando as obrigações civis, de
Rh, etc
[09:16, 17/03/2021] Jean Vargas 🇧🇷: Art 13 (ver)
Não tem responsabilidade subsidiária do ente.??*

5. EMPRESAS PÚBLICAS
5.1. Previsão Normativa
5.1.1. Empresas públicas
5.1.2. Sociedade de Economia Mista
5.1.3. Subsidiárias
5.2. Diferenças

- Sociedade de economia Mista:


Maioria do capital é público (50% + 1)
Só pode ser SA
Ações julgadas pela Justiça Estadual

- Empresa pública:
Todo o capital é público
Qualquer modalidade
Ações julgadas pela Justiça Federal

5.3. Semelhanças
- Direito privado com algumas nuances de direito público.
- Os seus bens não têm características de direito público (art. 98, §ú,
CC).
- STF deu sentido MATOFU porque presta Serviço Público. Depois, o
STF entendeu, no caso PANEPAR, que se trata de empresa pública (direito
privado) e não concorrencial, possuindo Prerrogativas (INFOs 910 e 920 do
STF).
- Regime de pessoal - A partir dos pontos acima, o STF passou a discutir
outras coisas, como o Regime de Pessoal – Tema 135 – Correios – Celetista
(não há justa causa).
- Controle do TCU - 2502, 25181 e 25/STF, o que perdeu sentido em
razão da Lei 13.303/16, a qual admite o controle do TCU, eis que esse órgão
ganhou um destaque.
- Licitações
Info 668 – A lei 8666 não aplica à Petrobras – hoje não faz sentido.
Hoje segue a lei 13.303/12 – art. 28-67 (28 [dispensa], e §ú [dispensa],
29 [dispensa] e 30 [inelegibilidade])
ADI 5624 – art. 29, VI

- Criação/extinção
Criação Extinção
Economia mista Lei específica - ADI 5624 - Lei
específica X ADI 6421
(voto Carmem Lúcia) –
Lei geral de programa
de desinvestimento
- Licitação (à
exceção do Marco
Aurélio na ADI) – art.
37, XXI
Subsidiárias Lei geral (não ADI 5624 –
precisa ser específica Referendo Cautelar:
– art. 37, XX, CF) - Não precisa de
lei
- Não precisa de
licitação  a venda de
ações pode ser dar
através da forma
prevista no art. 29, VI -
IPO

- Teto constitucional:
Exceções ao subsídio dos Min. STF:
a. Tabeliães
b. Empresas que não dependem de recursos do erário público para
custeio de pessoal (LC 101/2000.

- Art. 37, XVI c/c XVII = permissões de acumulação de cargo


As vedações valem para as empresas estatais também.

- Art. 12 a 25 (pres., conselheiro de adm. e conselheiro fiscal +


Conselho de elegibilidade) – Lei nº 13.303 = produção da Lava-Jato (busca dar
tecnicidade aos diretores, afastando a seara política)
A lei nº 13.303, além dos três órgãos acima, também o Conselho de
elegibilidade.

6. TERCEIRO SETOR

Atividade de FOMENTO, não havendo finalidade de lucro.


OBS.: Tem caído pouco nos concursos recentes depois da lei de 2014.
Leis:
Lei nº 9.637/98 – Org. Sociais (OS)
Lei nº 9.790/99 – Org. Sociais de Interesse Público (OSIP)
Lei nº 13.019/14 – Organizações da Sociedade Civil (OSC) (OBS.: mais
cai)

6.1. Sistema “S” – Hely Lopes Meirelles chama de “paraestatais”


Criado por Getúlio para tentar qualificar mão de obra para industrializar o
país.
6.1.1. Características:
6.1.2. Criadas por lei;
6.1.3. Fomento de certos setores do Mercado [2º Setor] (SESC – comércio;
SENAI – indústria, etc)
6.1.4. Custeio = contribuição social (tributo anual – destinação específica
[afasta a natureza de imposto]). Por essa razão, a jurisprudência definiu
que há:
- Fiscalização do TCU (mitigada): embora o STF não tenha definido
como;
- Procedimento licitatório: não se submete a Lei nº 8.666, mas tem que
ter um certo procedimento licitatório.
- Procedimento simplificado de seleção de pessoal: também não se
submete a concurso.

6.2. OS e OSIPS:
Importantes:

OSIP:
Publicização dos serviços não exclusivos do Estado.
Entes de colaboração ou entes não estatais.
Plano nacional de publicização (PNP)
Entes intermédios (não público, mas age como se fosse) - ADI 1923
STJ - MS 10.527 – leading case à lei 9.637
RESP 95299 – OS
OBS.: (Não cai na prova) Problema iminente - Lei nº 9.637: inclui o art.
24, IV, na Lei nº 8.666: dispensa de licitação – ADI 1903 –
constitucionalidade do artigo: só vale para a União.
A nova lei de licitações não repetiu o art. 24, IV, da lei nº 8.666.

Prováveis questões:
OS – Lei 9.637/98 OSIP – Lei 9.790/98
Art. 1º a 3º - Impossibilidade Art. 1º a 3º - Impossibilidade
de qualificar certas entidades como de qualificar certas entidades como
a) Contratos de gestão a) Termo de parceria
Contrato cria a OS Org. já deve existir 1 (um) ano
antes
Pode receber orçamento Pode receber recursos outros
(além do orçamento)
Cessão de servidores públicos Não podem
Rol taxativo Rol exemplificativo
Min. de Estado ligado à Min. da Justiça
atividade

6.3. OSC
A lei veio moralizar o fornecimento de recursos a pessoas jurídicas.

6.3.1. Instrumentos
a) Ajuste (versus “a)” da OS e OSIP) (art. 2º modificado em 2015):
- Com transferências de recursos públicos;
 Iniciativa do projeto pelo Estado = Termo de Colaboração
 Iniciativa particular = Termo de Fomento
ou
- Sem transferências de recursos  Acordo de Cooperação (opera
junto).

6.3.2. Procedimento
1º - Pode iniciar com Proposta do Particular (ou Poder Público =
parecida com PMI [Proposta de Manifestação de Interesse], muito fortificada
com a nova lei de licitações) que deve estar acompanhada de um Plano de
Trabalho.
2º - Analisado pelo Poder Público.
3º - Em caso positivo, terá um Chamamento Público, salvo exceções
do art. 30 da Lei 13.019/14 (dispensas de exigibilidade).

Importante: Art. 42, XVI


6.3.3. Prestação de contas
6.3.4. Vedações – art. 2º, I, e art. 3º
6.3.5. Dispensa de licitação – contratação direta

OBS: Convênio ficou restrito a entes da Adm. Pública a partir da Lei nº


13.019. No caso de particulares, submete-se a termo de colaboração, fomento
ou acordo de cooperação.

7. LAI (Lei nº 12.527/11)


Baseada na FOIA dos EUA, que foi muito importante na derrubada do
pres. Nixon.
Como signatário do Tratado Anticorrupção e outras normas
internacionais, o Brasil estava sendo cobrado pela implementação de uma lei
nesse sentido.
Um caso emblemático foi a condenação chilena pela OEA no caso
REYES.
7.1. Previsão normativa
7.1.1. CF:
– art. 5º, XXXIII – determinação/direito de transparência = acesso aos
atos + retificação + inserção de dados aos entes (diferente de publicidade,
previsto no art. 37, caput e §1º, que dispõe que deverá ser informativa e X)
– art. 5º, LXIX – Habeas Data (“ação de força” – Ovídio)
7.1.2. Lei de Arquivos Públicos – 6.515
7.1.3. Lei do Habeas Data – 9.509/97

Embora essas previsões, a exigência de uma lei adveio sobretudo da


Comissão da Verdade (Lei nº 11.001/2005), pois se percebeu que existia muita
dificuldade para ter acesso aos documentos públicos e não se havia critério
para estabelecer sigilo a documentos, determinando-se o fim do sigilo eterno.
Isso também veio a reboque da Súmula 2 do STJ, que define que o
Habeas Data precisa de prévio processo administrativo, nos quais nunca havia
expresso indeferimento.
OBS: A única exceção vigente de prévio esgotamento administrativo é
da Justiça Administrativa.

7.1.4. Quem se sujeita à LAI


 Art. 1º - Ver melhor

Não importa a empresa estatal, todas se sujeitam à LAI (STF e LAI)

 Art. 2º - Pessoa Jur. + Sem Fins Lucrativos + Recebem recurso


Públicos = submetem-se à LEI somente no que toca aos recursos
públicos recebidos.
Ex. de pergunta: As concessionárias não se sujeitam à LAI. O que se
sujeita é o contrato com ela (ver melhor).

7.1.5. Espécies de transparência


a) Ativa – art. 8º
Independe de pedido de acesso.
b) Passiva – art. 10, §3º c/c art. 11
Quando há pedido de acesso.
Tem por objeto os dados públicos (não sigilosos).
VS
Sigilosos (art. 22, 23 e 31)

7.1.6. Pedido de acesso à informação


a) Art. 10, §3º - não precisa ser motivado, vedado o abuso de direito.

AULA 3

8. Serviços Públicos
8.1. Conceito:
8.1.1. Orgânico = prestado pelo Estado
8.1.2. Formal = previsto em Lei
8.1.3. Material = necessidades sociais

Prof. Almir (PGE/RS) - Atividade prestada pelo Estado ou por quem lhe
faça as vezes, sujeito a regime de dir. adm. definido em lei e que visa satisfazer
as necessidades sociais por prestações concretas.

Serviço público VS Serviço de utilidade pública


Titularidade do Estado | Privado
Regime jur. Administrativo | Intensa regulação
Modelo Francês | Modelo EUA
STF ADin 1923
OBS. 1: Funerário:
Se exercido pelo Estado, é público. Se exercido por particular, é serviço
de utilidade pública.

OBS. 2: Táxi é serviço público. Julgado recente do STF entendendo por


serviço público, porque senão permitiria a sucessão hereditária, violando a
coisa pública. Porém, lei recente, por lobby dos taxistas, alterou a lei de
mobilidade urbana, enquadrando-se o serviço de táxi no serviço de utilidade
pública, com vista a permitir a sucessão hereditária das licenças de taxistas.
Então, a Uber, buscando não se enquadrar como taxista, também fez lobby e
modificou a lei de mobilidade urbana, enquadrando o transporte por app como
serviço de utilidade público (vindoura discussão acerca da cobrança de preço
público sobre atividade privada).
OBS. 3: Para o prof., o próprio Judiciário não seria serviço público,
considerando os conceitos acima.

8.2. Classificação
8.2.1. Titularidade – monopólio de 1. Gestão; e 2. Regulação.
8.2.1.1. Federal:
Energia elétrica (agência reguladora Nacional – ANEEL), Transporte
Aéreo (ag. Reguladora Nacional - ANAC), Transporte urbano interestadual, art.
177 (Gás) — a produção e a distribuição federal de gás é federal, assim como
a distribuição local de gás em botijão.
8.2.1.2. Estadual
Distribuição de Gás canalizado local (art. 25, §2º, CF – Marco Legal do
Gás); Transporte urbano intermunicipal.
8.2.1.3.
8.2.1.4. Municipal
Transporte urbano municipal.
8.2.1.5.
Obs.: O examinador vai dar um caso e pedir pra classificar, sendo útil
pensar se existe agência reguladora federal que discipline, caso em que se
trata, por óbvio, de titularidade federal
Obs. 2: A questão do gás vem do lobby do RJ e SP na CF/88, porque já
possuíam uma grande rede de gás canalizada, não havendo lógica, em
verdade, para apenas a distribuição local de gás canalizado pelos Estados, já
que a cadeia de produção e fornecimento é toda federal.
Obs. 3: Os precedentes recentes do STF embaralham a questão da
titularidade (gestão e regulação), vide Info 946/STF – Energia elétrica (invasão
de competência formal) VS antigos Info 445 e 525.

8.2.2. Divisibilidade
8.2.2.1. Próprio/”Uti universi”/Universal:
Inquantificável ou Inqualificável = Impostos ou Contribuição
Não sei quem é o destinatário ou quanto consome.
Ex.: Polícia, Iluminação Pública.

8.2.2.2. Impróprio/”Uti singuli”/Singular


Quantificável e Qualificável = Taxa (quando o Estado presta) ou Tarifa
(quando uma concessionária ou uma permissionária presta o serviço)
Sei quem é o destinatário e quanto consome.
Ex.: Transporte urbano.

OBS.: STF disse que era inconstitucional a taxa de iluminação pública,


por ser serviço universal. Assim, os estados passaram a instituir contribuições
de iluminação pública.

OBS. 2: Aplicação do CDC: somente aos serviços remunerados por


TARIFA aplica-se o CDC, porque os serviços singulares remunerados por
TAXA são submetidos a regime jurídico público, não se sujeitando ao CDC:
 Prestação
 Direta: sem proteção até 2017:
- Estatuto do usuário de serviço público – Lei 13.460/17.
 Indireta (delegação) – art. 175/CF: dupla proteção:
- Lei 8.987/95; e/ou
- CDC

8.2.3. Prestação (VER MELHOR)


8.2.3.1. Centralizado = Adm. Pública Direta – “UEMDF”
8.2.3.2. Descentralizado:
8.2.3.2.1. Outorga = Adm. Pública Indireta – “AFASE”
8.2.3.2.2. Delegação/Cooperação – Concessionárias,
Permissionárias e Autorizadas (Leis esparsas)
Concessão Permissão
8.3. Desc
PJ ou a Consórcio de PJ ou PF
PJs entr
Concorrência (licitação); Qualquer modalidade aliza
Outorga
E também Delegação
NLL  Diálogo ção
Lei específica (art. 37,
competitivo Contrato (ver
XIX) COM ou Sem OBRA Sem OBRA
Sem Licitação (com) Licitação
Não precário (extinção OBS:
PrecárioArt. (extinção
74, I, Nova
=
= indenização) Lei de Licitações
sem indenização) (aquisição,
alienação e uso de bem
público.
OBS. 2: Não exige caso
de dispensa ou inexigibilidade
em termo de concessão ou
permissão. SEMPRE SE
TERÁ.

Cria PJ Não se cria PJ (Já


existe no Mercado)
Titularidade Execução
OBS.: A encampação só
ocorre aqui, porque há o
trespasse da titularidade.
Permanente Temporários
OBS.: SEMPRE os
contratos administrativos de
concessão tinham prazo
determinado, o que deve
mudar a partir 1º/04, porque a
Nova Lei de Licitações
permitirá Contratos com prazo
INDETERMINADOS nas
atividades não concorrenciais
(ex. Saneamento) e que o
usuário de serviço público.

melhor)

8.4. Delegação (ver melhor)


Lei nº 8.987/95 – art. 2º (alteração pela NLL) e 40

Formas de Contrato de delegação:


OBS. 1: A nova Lei de Licitações (NLL) elimina uma das formas de
licitação — X —, estabelecendo 5 apenas: XX, xx.
O diálogo competitivo serve quando o Estado não sabe se o Mercado
tem uma solução, então há um diálogo entre o Estado e o Mercado, cujas
reuniões são gravadas, e nas quais são construídas a solução. A partir do
fornecimento da solução, há uma fase de licitação, não havendo reserva à
empresa que forneceu a solução. É uma inspiração no modelo europeu
(Diretiva 214).
É parecida com a PMI, que vira um procedimento auxiliar.

OBS. 2: A NLL tem vacatio legis de 2 anos apenas quanto à XX.

OBS. 3: Tanto a concessão (encampação = indenização) quanto a


permissão (sem indenização) podem ser extintas no meio do caminho.

8.5. Princípios do Serviço Público


Art. 6º, §1º, Lei 8.987/95
Terão novos no art. 5º da NLL.

 Serviço Público Adequado: não adequado é aquele que viola um


princípio do serviço público, gerando:
 CADUCIDADE do contrato: que levará a:
 Extinção do contrato.

Consenso da doutrina acerca dos princípios:


São NORMAS (campo deontológico – dever-ser – violado, o princípio
gera efeitos) e ABSTRATAS.
Obs.: Regras em geral são concretas, apenas excecionalmente sendo
abstratas.

8.5.1. Continuidade
De regra, o serviço público não pode ser interrompido.
Há possibilidade de interrupção, conforme rol taxativo do art. 6º, §2º e
ss.:
8.5.1.1. Problemas técnicos;
Necessita de notificação prévia.
8.5.1.2. Inadimplência:
Necessita de notificação prévia.
- STJ: corte de energia elétrica (e outros serviços essenciais) = Inúmeras
teses – PRÓXIMA AULA!!
8.5.1.3. Emergência.

8.5.2. Segurança
Não podem gerar perigo.
8.5.3. Generalidade
Ligado à noção do SUS – vista satisfazer as necessidade sociais – a
todos – ligada à isonomia formal e material).
8.5.4. Modicidade (das Tarifas)
Ex. de questão: As concessionárias auferirão lucro.
O que não pode ter é uma tarifa cara que seja proibitiva à população.
Sempre entrara em choque com equilíbrio econômico e financeiro.
8.5.5. Atualidade
Os serviços públicos devem incorporar novas tecnologias.
8.5.6. Regularidade

8.5.7. Eficiência
Art. 37, caput – Estado-Gestor
Melhor com menos.

8.5.8. Cortesia
AULA 4

CONTINUAÇÃO
8.5.8.1. 12.5.1.2. Inadimplência:
- STJ: corte de energia elétrica (e outros serviços essenciais) = Inúmeras
teses
EXCEÇÃO –
VER CADUCIDADE
RESCISÃO

8.6. PPP
O Estado divide os riscos com o ente privado.
Diferentemente da concessão comum, portanto.

Estado  CONCESSIONÁRIO   USUÁRIO

8.6.1. Administrativa
Estado  Concessionária
<↓↑ >
Usuário
8.6.2. Patrocinado

8.6.3. Requisitos:
Arts. 1º a 10 (especialmente prova – art. 2º ao 5º)
8.6.3.1. De
8.6.3.2. S
8.6.4.

9. PODER / FUNÇÕES
9.1. Introdução
Duas noções de poder.
A 1ª noção, do Bobbio e Montesquieu, para os quais poder é a
capacidade de alterar condutas. Nessa concepção, MP e DPE, por exemplo,
não possuem poder, ao possa que o poder de polícia do CREA de uma
interdição de obra significaria a poder.  “Povoeur” de Montesquieu
Porém, o que é relevante aqui é a 2ª noção, de natureza jurídica-
administrativa, a qual é a possibilidade de exercer autonomamente as plenas
capacidades do poder de uma pessoa. (ver melhor)  “Sans publique” de
Montesquieu
Nessa 2ª noção, PODER seria, para alguns doutrinadores, FUNÇÕES
Administrativas do Estado.
9.2. Classificação
Exemplo: Passar sinal vermelho no trânsito por empresa concessionária,
a qual toma uma multa contratual. Dessa forma, terá duas multas decorrentes
da função externa/extroversa – multa de trânsito (poder de polícia) — e da
função interna/introversa — multa contratual (??).
Otto Meier:
9.2.1. Interna – Introversos  Relação/Regime especial
Exercidos no âmbito interno
de
da Adm. Pública.
9.2.1.1. Disciplinar Sujeição
Para a maioria da doutrina é ↓ ↓
capacidade de aplicar penas/sanções a Lei Contrato
quem está submetido ao regime especial de sujeição.
Exemplo: 155 e 156 da NLC: sanções aplicadas a quem detém um
contrato administrativo.
Vai depender da disciplina jurídica dessa relação especial –
RESPEITANDO O DEVIDO PROCESSO LEGAL:
a) Regime Disciplinar da Lei nº 8.112/90 – art. 116:
ART.
149 – proc. adm.: possibilidade de AFASTAMENTO CAUTELAR do
servidor – perigo de DESTRUIÇÃO DE DROGAS: 60d, prorrogável por mais
60d.
Sindicância – art. 142 Processo Adm. Disciplinar (PAD)
– art. 151
Obs.: Não precisa de prévia
sindicância.
Sigilosa *¹ *² Público
Sem ampla defesa e contraditório (Com) Ampla defesa

Sem aplicação de pena *¹ (Possibilidade) de Aplicação de
pena
Prazo: 30d prorrogáveis por mais Prazo: 60d prorrogáveis por 60d.
30d

*1: Exceção: a) Quando aplicada ADVERTÊNCIA; ou (VER


MELHOR)
b) Quando aplicada SUSPENSÃO até 30d.
*2: O Estatuto da OAB é posterior ao julgado que permitia o sigilo
inclusive quanto aos advs., havendo portanto colidência a respeito.

9.2.1.1.1. PAD:
Inquérito Adm. é fase do PAD – art. 151, II.
FASES do INQUÉRITO (e não do PAD): Instrução | Defesa | Relatório

COMISSÃO PROCESSANTE (art. 149):


 Membros (no mínimo 3 servidores efetivos):
1. Presidente: hierarquia OU escolaridade > IGUAL ou SUPERIOR ao
acusado;
2. Secretário: servidor.

PR: PRESCRIÇÃO – Súmula 635: 140d começa a contar por inteiro.


OBS.: Nova lei (MP nº 1.040, de 29/03/21 ?!) que modificou a prescrição
no CC anteontem: começa por inteiro o prazo..

9.2.1.2. Hierárquico
Relação de subordinação.
Permanente e Automática.
Faculdades:
OBS.: Indicação para uma 2ª fase (ao menos em resumo) GOMES,
Orlando. Introdução ao Direito Privado – Muito extenso.
 Rever:
Possibilidade de um superior rever a decisão do anterior.
Ex.: LAI – recurso (dirigido à mesma autoridade) do indeferimento do
acesso pela autoridade para SUPERIOR e, sucessivamente, MINISTRO,
CMRD, CGU.
Lei nº 9784/99 – art. 69: no máximo 3 instâncias recursais, salvo
expressa disposição legal ao contrário, v. g., LAI.
 Ordenar
Lei nº 9784/99, art. 11: Irrenunciável a
 Fiscalizar
competência. Não pode o servidor público recusar-se a
fazer algo de sua competência.
 Transferência: parcial e temporária:
o Art. 12 a 14 – Delegação (envio de
 Delegar 
 Avocar 

9.2.2. Externo – Extroversos


Atinge quem não integra a Adm. Pública.
9.2.2.1. Poder de Polícia
9.2.2.2. Regulamentar (Normativo)
9.2.2.3. Capacidade de editar normas.

OBS.: HIERARQUIA DAS LEIS:


CF + EC + art. 5º, §3º
↑ Controle de Constitucionalidade
1º Grau: LO, LC, (…) - art. 62, II e ss.
↑ Controle de Legalidade
2º Grau: Decretos, IN, Portaria, Resolução (…)
OBS.: O Controle concentrado de constitucionalidade através de ADI e
ADC de normas de 2º grau só pode ocorrer/ter por objeto por arrastamento ou
reflexo. No entanto, há uma exceção, ADPF. (VER MELHOR)

9.2.2.3.1. “Contra legem” – vedado


9.2.2.3.2. “Secundum legem” (explicar a lei) – Sim
9.2.2.3.3. “Intra legem” – discussão
a) Transferência expressa; ou
b) Termos abstratos.
9.2.2.3.4. “Praeter legem” – discussão

AULA 5 – RESUMO

AULA 6

10. Poder de Polícia (ver 1ª parte)


11.
12. LICITAÇÕES
12.1. Competência – art. 22, XXVII – Normas gerais (sistematização
e uniformização)
Revogadas
Lei nº 8.666/93 
Lei nº 10.520/02  Lei nº 14.133/21 (NLL)
Lei nº 12.462/11 
Lei nº 12.232/00 = Vigente
Lei nº 13.303/16 = Vigente

12.2. Objeto
12.2.1. Bens: art. 41-44
É permitido
12.2.2. Serviços: art. 47-50
12.2.3. Obras: art. 45-46
12.2.4. Alienações: art. 76
12.2.5. Locações:
A NLL inovou, pois a Lei nº 8.666 seguia o CCB, ao passo que a nova lei
altera o entendimento, de modo que as locações seguem o contrato público, a
lei de licitações, ou seja, para haver locação, necessária licitação.
12.2.6. Licitações Internacionais
A NLL inovou aqui também, tendo sido originado na lei a partir de caso
anterior do BID.
12.2.6.1.1. Contratos prestados fora do BR;
12.2.6.1.2. Contratos feitos com organismos internacionais;
OU
12.2.6.1.3. Contratos em que participam empresas
estrangeiras.
12.2.7. Uso de Bem Público
A NLL inovou também aqui.
Salvo disposições setoriais, como portos e aeroportos.

12.3. (Art. 37, XXI – OBRIGATÓRIA*, exceto) Contratação Direta:

InEXigibilidade Dispensa Dispensada


art. 74 art. 75 art. 76

Ato vinculado Ato Discricionário Ato vinculado


(ex. doação
simples/sem encargo
[com encargo precisa
de licitação])
EXemplificativo Taxativo Taxativo

12.3.1. (Casos de) INEXIGIBILIDADE:

a) Inciso I – Fornecedor exclusivo:


a. Provar por “atestado”;
b. Preferência por marca;
c. Só 1 fornecedor.
b) Inciso II – Artístico
a. Empresário exclusivo ou diretamente;
b. “Consagrado”.
c) Inciso III (antigo art. 25 da Lei nº 8.666)
a. Serviço Singular (que não é para o cotidiano);
b. Notória especialização - lista;
c. Vedada contratação para serviço de publicidade/comunicação;
d. Pessoa natural — “profissional” — OU pessoa jurídica —
“empresa” (inovação da NLL - incorpora jurisprudência do
TCU).
OBS.: Advocacia – Lei anterior – incorporada no inciso III da NLL -
Notória especialização – Presumida: Caso sub judice anterior – STF – Barroso:
não pode ser qualquer escritório de adv.

d) Inciso IV – Credenciamento
É um caso em que não há disputa.
Além de um caso de inexigibilidade, é TAMBÉM um procedimento
auxiliar: auxiliam os procedimentos gerais de licitação (concorrência,
pregão, leilão, diálogo competitivo e X).
a. Critério impessoal;
b. Critérios iguais;
c. Ampla transparência.
e) Locação “específica” e aquisição
Diversamente da Lei 8.666 (que tratava como dispensa, apesar
de críticas da doutrina), a NLL trata corretamente como inexigibilidade.
a. Avaliação prévia (global, com ampla abrangência, e não
apenas os locativos);
b. Inexistência de outro imóvel público;
c. Singularidade.

12.3.2. (Casos de) DISPENSA (art. 75):


12.3.2.1. Pelo valor (serão atualizados anualmente – final da NLL):

Inciso I Inciso II Inciso IV, “c”


Até 100 mil reais Até 50 mil reais Até 300 mil reais

Obras ou Residual Pesquisa e


Serviços de Engenharia desenvolvimento
científico e tecnológico
Manutenção de
Veículo
automotor

Estes valores DOBRAM desde que haja:


CONSÓRCIO
Ou
AUTARQUIA/FUNDAÇÃO caracterizada com agência executiva
(descompasso com o art. 37, §8º)

OBS.: A prestação de serviços contínuos implica na anualização do


valor.

Inciso III - prestigiou a instrumentalidade das formas;


- Deserta = ninguém
- Fracassada:
“a”. Inab.; ou
“b”. Reguladas as propostas (inexiquibilidade – a lei prevê uma
presunção de 75%)
 Menos de 1 ano (depois de um ano da deserta, tem que fazer nova
licitação, não podendo mais a dispensa).

Inciso VIII:
1. Declaração de emergência ou calamidade;
2. Comprometer a:
a. Segurança; OU
b. Continuidade dos serviços
3. Pertinência (à resolução do problema de segurança ou continuidade);
4. Resolução em menos de 1 ano.

12.3.3. Dispensada  Alienação

Imóveis Móveis
Inc. I Inc. II
Motivação – interesse público
+
Avaliação prévia
Lei específica e prévia
(OBS.: desafetação - bens
dominicais)
Venda de bem é LEILÃO
AULA 7

Ver a parte de LICITAÇÕES

12.4. PROCEDIMENTOS OU MODALIDADES (art. 28 a 32)


Não é possível combinar os procedimentos.
Foram eliminados a tomada de preços e o convite.
Os procedimentos são uma sucessão de atos encadeados tendentes a
um fim, consubstanciados no art. 17.
12.4.1. Pregão
Se quer o menor lance. Por isso, diz-se que é o leilão invertido.
12.4.2. Concorrência
12.4.3. Leilão
Se quer o maior lance. Por isso, diz-se que é o pregão invertido.
12.4.4. Concurso
12.4.5. Diálogo Competitivo

OBS.:
Procedimentos Auxiliares: Pré-qualificação:
Se antecipa a averiguação acerca de se um produto é bom e se recebe
uma certificação que pode ser juntada quando do procedimento
licitatório.
Pode ser parcial ou total.
As futuras licitações podem estar restritas aos pré-qualificados, o que
deve ser dito quando da pré-qualificação. Porém, isso é justamente a
lógica da tomada de preços e do convite, de forma que ressurgem
informalmente.

12.5. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO OU TIPOS (ART. 33)


A NLL não tem mais por objetivo somente a seleção da proposta mais
vantajosa. O que se procura é um resultado mais vantajoso - art. 11. Dialoga
com as margens de preferência1 (art. 3º, §5 a 8º, Lei 8.666 – antiga lei de

1
Admite-se pagar mais caro, em até 10%, para produtos produzidos no BR ou com tecnologia
nacional, ainda que em licitação pelo menor preço. É o resultado mais vantajoso, pois
licitações).
Ainda, a NLL visa o ciclo do produto – art. 18, não vislumbrando apenas
o preço do produto, mas também a assistência, porque os disputantes podem
pôr o valor do produto barato, mas compensar na assistência, o que não
significa um resultado vantajoso.
12.5.1. Menor Preço
12.5.2. Maior Desconto (Regime Diferenciado de Contratações – Lei 12.462
12.5.3. Melhor Técnica
12.5.4. Técnica e Preço
12.5.5. Maior Retorno Econômico (Contrato de Performance)

12.6. MODO DE DISPUTA (art. 56)


Como se disputa a partir da formulação da proposta.
12.6.1. Aberto:
Estilo pregão e leilão. Rodadas sucessivas, onde os disputantes
conseguem ver as propostas dos adversários.
12.6.2. Aberto  Fechado
12.6.3. Fechado  Aberto
12.6.4. Fechado:
Uma única chance, com ninguém conhecendo a proposta dos
adversários, com envelope fechado.

13. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (art. 89 e ss)


13.1. Conceito
Negócio jurídico entabulado entre duas partes (obs.: o único que
excepciona isso é o Venosa em relação ao contrato de compra e venda com
mandato em ambos os lados para mesma pessoa), entre um ENTE PÚBLICO x
ENTE PRIVADO (obs.: Zanella e Odete Medauar excepcionam isso e admitem
contrato entre Ente Público X Ente Público)…
13.1.1. (com) Objeto
Lastreado no Interesse público.
13.1.2. (cuja) Adesão
Depende da Manifestação de Vontade
13.2. Cláusulas exorbitantes (art. 104)
Construída a partir do Conselho de Estado francês. Dão uma noção de

desenvolve o país.
supremacia, independendo de previsão contratual, sendo ope legis (por força
da lei).
OBS.: A NLL não fala em rescisão, revogação, que são termos de Direito
privado, falando tão somente em “Extinção”.
Ex.: Exceção do contrato não cumprido (“exceptio non adimplementi
contractus”) – hoje o Poder Público pode ficar devendo até 90 dias (antes era
60 dias) e ainda assim exigir a prestação do particular. Apenas após esse prazo
o contratado pode alegar a exceção.
Ex. 2: Possibilidade de alterar unilateralmente o contrato, conforme
hipóteses do art. 125, contratando 25% a mais ou 25% a menos do objeto
contratual.

Contrato Convênio Consórcio


Interesse Interesse Interesse
contraposto convergente convergente
Entre Estado X Entre Estado X Entre Estado X
Privado Estado Estado (cria-se
associação)
Ex.: tem por Ex.: tem por
objeto coisas menos objeto coisas mais
complexas complexas, que
envolvem criação de
estruturas

13.3. Forma do Contrato (art. 95)


13.3.1. Instrumento:
13.3.1.1. Escrito
Pode ser substituído por:
a. Carta-Contrato;
b. Nota de Empenho;
c. Autorização de Compra;
d. Ordem de Execução (serviço).
Desde que se tenha COMPRAS com ENTREGA integral e IMEDIATA
Ainda assim, o contrato é escrito.

13.3.1.2. Verbal (art. 67):


Desde que sejam em compras de PRONTO PAGAMENTO e que sejam
pequena valor (MENOS DE R$10.000,00)
13.4. Prazos Contratuais (art. 105)
OBS.: Decorar o art. 108.
A NLL quebrou a lógica antiga, de modo que os contratos não estão
mais vinculados estritamente à lógica orçamentária, podendo perpassar mais
de um exercício financeiro, desde que previsto no plano plurianual e em cada
orçamento anual. Antes isso era só pra serviço contínuos, agora se permite
para serviços e fornecimentos contínuos.

Art. 109 – Prazo indeterminado:


Quando a Adm. é USUÁRIA de Serviço Público + Não Concorrencial.
Ex.: Fornecimento de Água ou Energia Elétrica.

Art. 110 – Contrato de Eficiência:


Sem Investimento = até 10 anos
Com Investimento = até 35 anos (“Payback”)

Art. 113 - Contrato de Associação (Facility) – Lei nº 14.011/2021


= Até 5 anos
O contrato de Facility é muito mais lógico, pois ao invés de contratar um serviço
de limpeza, um serviço de instalação, etc., sem nenhum se comunicar e
necessitando de outros contratos específicos, faz-se um contrato geral de
administração.

Art. 111 – Contratos de Escopo

Art. 114 – Sistemas estruturantes de TI


Possibilidade de aditivar o contrato.

Serviços e fornecimento contínuos


Prazo de 5
+ 5 (prorrogável) = Total 10 anos - Desde que provada a Vantajosidade (se dá
no limite do preço de mercado)
13.5. Responsabilidade Contratual
($)
Ex: Estado PR  (falência)
 Particular  trabalhadores (CLT)
(escola)  INSS
 FISIO
Aciona  Comércio
 Cíveis

ADC 16, Súmula 331/TST - Essas jurisprudências foram incorporadas na NLL.

AULA 8

14. ATOS ADMINISTRATIVOS (sentido estrito)


14.1. Conceito
Não temos conceito legal, como ocorre na Alemanha. Temos um
conceito doutrinário.
Todo ato administrativo (estrito senso) é:
a) Ato Jurídico (estrito senso):
a. isto é, manifestação unilateral de vontade que corresponda a
uma tomada de decisão/deliberação, isto é, deve ser dotada
de conteúdo decisório (o mero cumprimento material/execução
de uma decisão não é ato administrativo).
OBS.: Instrumentos negociais (convergência da vontade da ADM com
terceiros), por exemplo, licitação, diferem do ato administrativo, porque a sua
perfectibilização não depende apenas da vontade unilateral da Adm.
b. (apto a) Efeitos jurídicos pré-estabelecidos (para alguns
autores — Medauar e Di Pietro —, chamado de tipicidade dos
atos administrativos), é um desdobramento do princípio da
legalidade.
OBS.: Não confundir essa tipicidade com os atos típicos e atípicos (a qual não
é a nomenclatura apropriada, porque são nominados e inominados), porque
todos são previstos em lei.

AULA 9

14.2. Extinção (estudar as outras formas de extinção; prof. não vai


exaurir a matéria)
Lei nº 9.784/99 (art. 53-55)  S633/STJ (aplicação subsidiária a Estados e
Municípios)
OBS.: Recentíssimo: Lei Estadual nº 15.612/2021 – Processo Administrativo.
OBS:. Lei Municipal de POA nº LC 790/16 – Processo Administrativo.
OBS.: Lei Estadual SP nº 10.177/98: estabeleceu prazo decadencial de 10
anos X (contrariamente) ao Art. 54 da Lei 9.784/99 (prazo de 5 anos)  ADI
6019 - STF definiu recentemente que é inconstitucional a lei estadual que fixa
parâmetro diverso da lei federal (posição bem criticada).

Lei 9.784/99 (art. 53- Revogação Anulação


55)
a) Fundamento (Deixa de haver) Vício de invalidade
Conveniência/oportunidad
e (mérito adm.) *¹ e *²
b) Legitimidade Administração Pública Administração Pública
(ex officio) ou Poder
Judiciário
c) Natureza quanto Discricionária Em regra, vinculada *0
ao e *³
d) Efeitos Ex nunc Em regra, ex tunc
(retroativa) *4

OBS: Anulação no processo adm. difere do Direito Privado, pois aqui abrange
tanto vícios que ensejam fatos nulos ou quanto anuláveis. STF recentemente
cometeu o erro de confundir os termos.

*0: Havia uma discussão antes de 1963 (data de edição das súmulas abaixo)
se a Administração podia anular seus próprios atos, pois havia posição de que
apenas o Judiciário pode anular.
Súmula 346/STF - A Administração Pública pode declarar a
nulidade dos seus próprios atos. Ao Estado é facultada a revogação
de atos que repute ilegalmente praticados; porém, se de tais atos já
tiverem decorrido efeitos concretos, seu desfazimento deve ser
precedido de regular processo administrativo.
Súmula 473/STF – A administração pode anular seus próprios atos,
quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou  evoga-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em
todos os casos, a apreciação judicial.
X
Art. 53 da Lei 9.784/99 – “DEVE”

OBSERVAÇÕES (Prof.):
*1 - Há atos adm. IRREVOGÁVEIS, tais como:
a. Atos Vinculados (enquanto mantiverem essa condição);
b. Atos Complexos (o ato exige a manifestação de mais de um
órgão);
c. Atos de Efeitos Concretos que Produzam Direitos Adquiridos;

*2 – Não é necessário o fato superveniente, SALVO se houver previsão


legal – art. (VER MELHOR): ex.: art. 123 da Lei nº 9472 (Lei de
Telecomunicações).

*3 – Salvo:  Decadência – art. 54 (por motivo de segurança jurídica);


 Convalidação (/sanáveis) (por motivo de razoabilidade
jurídica) – Art. 55. (a doutrina entende que para ser sanável,
deve ser …)
 Art. 21 da LINBD (conforme *4) (VER MELHOR)
OBS.: O STF entende que atos adm. que ofendem diretamente a CF não estão
sujeitos à decadência (o que a lei estadual de 2021 expressamente prevê).
OBS.: ADI 25036: enquanto o ato estiver sendo analisado no Tribunal de
Contas, não há decadência, por ser ato complexo (professor entende que é ato
composto). Todavia, recentemente, em 2020, o STF alterou a sua posição,
conforme tese de repercussão geral – TEMA 0445 (RE 636553), entendendo
que o TC sujeita-se, sim, ao prazo decadencial, a partir do registro no TC.
ANTES DE ENVIAR PRO TC – 5 anos
DEPOIS DO REGISTRO, inicia-se novo prazo de 5 anos para o exercício da
POTESTADE (não é propriamente uma interrupção de prazo, vez que a
decadência não se interrompe). (VER MELHOR)
*4 – Salvo efeitos pertinentes a:
a. TERCEIROS de Boa-fé (os atos são preservados em relação aos
terceiros, ainda que desconstituído o ato);
b. DESTINATÁRIOS de Boa-fé;
c. LINDB
– art. Normas regulamentadas pelo Decreto 9.830/19 20
– art. 21
– art. Chamadas de “Regras de modulação consequencial” 24
– art. 23
OBS.: Art. 147-
150 da NLL (CONTRATOS)  LINBD (a NLL expressamente previu isso):
anula, mas preserva os efeitos (verificar a aula do Prof. Juliano).

*5 – T138/STF2: 1ª parte: revogação está errado, trata-se, em verdade,


de anulação; 2ª parte: contraditório e ampla defesa.
SV3/STF3: Tribunal de Contas – considerando as exceções e tendo em
vista a previsão de 4 hipóteses, somente no caso de nomeação terá direito a
contraditório. “Porém, com a tese do tema 445, teria sido superado”?. (VER
MELHOR)

AULA 12

2
Ao Estado é facultada a revogação de atos que repute ilegalmente praticados; porém, se de
tais atos já tiverem decorrido efeitos concretos, seu desfazimento deve ser precedido de
regular processo administrativo.
3
Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a
ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo
que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial
de aposentadoria, reforma e pensão.
7.1. REMUNERAÇÃO

7.2. LIMITES

a. Art. 37, XIII:


a.1. EQUIPARAÇÃO: A única possibilidade de equiparação existente é
quando a própria CF tem previsão legal expressa.
a.2. VINCULAÇÃO: Não é possível vincular a remuneração a índices.

b. IRREDUTIBILIDADE
Deve ser vista da perspectiva Global, e não Nominal/Individual/por Itens,
conforme orientação do STF, com exceção ao piso do magistério, caso em o
STF entendeu que deve ser nominal ou por itens.

c. TETO REMUNERATÓRIO – art. 37, XI


AULA 14

15. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

CF/88: art. 37º, §4º; 14, §9º; 15, V, 85, V.



Leis 8.429/92
Lei 12.846/13

A lei de improbidade é de muito mal técnica, eis que viola a lex estricta,
pois normas com gravame necessitam de .
Há um PL que teve o regime de urgência aprovado ontem no Senado, a
qual retira da Advocacia Pública a legitimidade ativa para a propositura da
ação, atribuindo apenas ao MP.

 ADI 2882 – INFO 586/STF: Teoria da Permonerização: salvou a lei de


improbidade de ataques, de forma que se a emenda é apenas formal a PLs,
não precisa retornar à casa iniciadora (que propôs o PL).

 Teoria da Independência Relativa de Esferas:


Cível – Administrativa – Penal
A absolvição por autoria cabal influi / com suficiência de provas [VER
MELHOR]
OBS: Crimes tributários: embora a doutrina não fale, eventual
parcelamento de créditos tributários em instância adm. influi na esfera penal.

15.1. Sujeito Passivo – Vítima da Improbidade:


a) Art. 1º - ADM. PÚB – Direta (U, E, M, DF) e Indireta (AFASE)
b) “caput” – Pessoa Jur. Direito Privado + Mais de 50% de recursos
públicos.

a) e b) a pena é TOTAL.
c) Parágrafo único – Pessoa Jur. Direito Privado + MENOS de 50% de
recursos públicos.
OBS: A diferença do Parágrafo Único é que a pena é PROPORCIONAL.

15.2. Sujeito Ativo – Praticar o ato = autor do ato:


Art. 2º - Agente Público = com vínculo
↑ Concorra/Induza – Beneficie-se
Art. 3º - Particular = Sem Vínculo

15.3. Tipos e Penas

 Má-

Vantagem de qualquer tipo, e não somente pecuniária ou monetizado.


Ao contrário, porém, a lesão é necessariamente monetizada. Ou seja, a
lesão ao erário é relevante apenas pro art. 10.

OBS.: A aprovação ou reprovação das contas do ag. Público não influi na


condenação ou absolvição por improbidade adm. Não tem efeito nenhum. É
argumento meramente retórico.

OBS.: O magistrado não é obrigado a aplicar todas as penas, podendo aplicá-


las de acordo com os critérios da lei, os quais são muito vagos.
TEMAS STF: 1047 (independência de esferas) e 309 (alcance do §4º a outra
pessoas – prefeito e secretários).
OBS.: Para fins de prova, a única previsão legal de aspecto subjetivo (dolo ou
culpa) está no art. 10.

OBS.: O STF não aplica a Teoria da Insignificância ou Bagatela.

OBS.: Condenação com base em provas colhida no processo penal é possível.

15.4. Procedimento (art. 17)


“Caput” – Ordinário – CPC/73

Comum – CPC/2015

STJ – Lei nº 7.347/85 – ACP – direito transindividual

AULA 17

Expropriação:
Confisco
4. Desapropriação
4.1. Previsão Normativa
Precatórios
SV17 – período de graça
Direito de extensão: direito do particular para estender/ampliar as parcelas do
imóvel que se tornaram economicamente diminutas e não expropriadas, para
inclui-las na desapropriação e, objetivamente, na indenização.

OBS. Tema 810 – é o que importa para 1ª fase. Porém, em caso


de prova de sentença, o índice a ser aplicado depende do período. Em
caso de repetição de indébito, aplica-se SELIC.

Somente para o Celso A. Bandeira M., a tredestinação é ilícita.

Adestinação – ord. Por Retrocessão:


a) Ind. (posição do );
b) Real (posição do );
c) Real + Inden. (posição do ).

4.7. Desapropriação por zona


4.7.1) Entorno que se valoriza: Para o Celso, é inconstitucional. O
correto seria, pela proporcionalidade, meio menos invasivo, cobrar contribuição
de melhoria.
4.7.2) Atingidos por barragem/infraestrutura.

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