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. Um país que muda seus processos produtivos sem mudar suas bases sociais, tornando-se um
país industrializada, porém ainda subdesenvolvida
Analisam que os estudos econômicos, sobre a América L. vêm do centro para a periferia
(Schumpeter, Keynes, Ricardo). Partem do principio do que tal não deveria acontecer.
Identificam uma tendência para a deterioração para a economia latina, pois os preços dos
produtos exportados aumentam menos, que os preços dos produtos importados. Idealmente,
a quantidade exportada deve suprir as importações.
. Elasticidade de demanda devido à renda: o aumento da renda vai influenciar muito mais o
consumo das manufaturas que dos produtos primários. Lógicos de determinação de P
diferentes
FURTADO -> DIT (CEPAL preferia deve se industrializar) -> Adam Smith os países deverão se
especializar na produção daquilo que consegue produzir com menor custo de produção;
Ricardo: especialização na produção com menor custo comparado
-> DIT (hegemonia inglesa, industrialização no centro) entra em crise em 1914 e só termina em
1945
PRÉ-1914 -> tendência à manutenção da denominação central sobre a periferia. Entre 1914 e
1945 -> crise de 29 grande abalo para a periferia do sistema
De acordo com Furtado, antes de 1914 não era possível criar um sistema industrial no mundo
periférico.
. América Latina não consegue mais importar (1º GM) alarmado uma brecha para a produção
interna tal oportunidade vai depender de outros fatores:
Crise 1929 é o grande marco (grande abalo) para a industrialização brasileira empresas deixam
de investir, famílias param de comprar por causa desemprego no exterior. -> Grande queda
das exportações do café (formação de MI) -> O BR tem capital industrial (principalmente SE),
tem menor do interno (assalariamento do café, diversificação da produção e das atividades
urbanas-da-economia)
-> Sem as exportações, o Brasil perde capacidade de importar -> menos exportações, menor
entrada de moeda estrangeira, menor importação
Antes, o crescimento do país era de terminado pela variável X. Com a Crise de 1929 (crise da
DIT), as variáveis internas (I, GC) tornam-se fundamentais ainda que x ainda tenha sua
importante.
. Para Furtado, a política de defesa do café da década de 1930 é central para esse
deslocamento
Balança de Pagamentos
Balança comercial
Balança de serviços
Conta renda do capital
Transferências unilaterais
Movimentos de capitais
Investimentos
Aplicações
Amortiações
Etc
Transações correntes
- Quando o mundo está bem, não costumam acontecer grandes problemas com o balanço
comercial
- Não se torna uma grande crise graças à defesa do café (governo substitui o ME)
- trata-se de um processo
Capitalismo tardio
João Manuel acha a análise cepalina suficiente, visto que, para ele, o ponto importante é a
transição. Parte do silencio cepalino, partindo do ponto de vista de transformação internos
Capitalismo tardio -> sistema capitalista -> moda de produção meios de produção -> relações
sociais de produção
. Passado colonial-inserção do Brasil no mundo capitalista ainda com estruturas coloniais ->
acumulação primitiva
. Quando começamos a criar estruturas capitalistas -> assalariamento (RS de P) -> dissociação
entre trabalho e capital (propriedade privada dos meios de produção meios de produção),
reprodução do capital direcionado à indústria (quando a indústria terá capacidade de
transformar D em D’)
1933-1956 -> Entrada num processo de industrialização, atribuída ao capital industrial formado
anteriormente e às características do café (sociais capitalistas) -> industrialização restringida
(incompleta)
Capital cafeeiro:
Mercado interno (trabalho assalariado). Demanda por manufaturas vai criando cap.
Industrial
Excedentes que vazam para indústria (diretamente ou via setor financeiro) ->
surgimento de um sistema bancário
Divisas (moeda estrangeira) -> bens de capital/equipamentos
Capital industrial: ao mesmo tempo que o café cria o cap. Industrial, ele o subordina o limita;
capital industrial nasce voltado para o mercado externo. Pré 1933: não tem reprodução
ampliada de capital, pois para D-D’ precisa de máquinas, equipamentos e matérias primas
importadas (mas tem reprodução da força de trabalho -> característica capitalista
. O capital cafeeiro sofre golpe com a Crise de 1929; enquanto capital industrial consegue se
manter (explicação coincide com Furtado)
Pós-1988: considerando todos os gatores pré-existentes, é natural que com a crise surgira uma
indústria. Setor industrial mais lucrativo “libertação do cap. Industrial do cafeeiro
*alguns bens de capital produzidos no país mais uso seletivo de divisas para importar outros ->
com dificuldade
Industrialização Restringida
LIMITES:
.Limitações
- externas
- financeiras
- técnicas
. Indústria que vai rompendo com suas limitações (especialmente técnicas), criando condições
endógenas de crescimento (reprodução ampliada do capital)
. Grande dependência estatal: entra especialmente naqueles setores sem interesse privado.
PAÍSES CENTRAIS
Central e carregado de inovação, inclusive as Rev. Industriais são grandes ondas de inovação
X – M -> apesar do setor externo não ser mais o eixo, ele ainda é primordial, pois é necessário
gerar divisas para importar tecnologia (dependência maior na indústria restringida / exp. de
primários/setor externo limita o investimento
. Restrição externa -> absoluta; menor em termos absolutos nas divisas provenientes das
exportações (1929) -> relativa: divisas das eXportações/PIB
1929: menos exportações -> menos importações -> restrição externa -> estrangulamento
externo
Uso seletivo das divisas -> política protecionista -> pauta de importação rígida ->
industrialização voltada ao mercado interno (falta de competitividade externa)
.Tecnologia: poupa mão de obra, baixos salários, capacidade produtiva ociosa, tendência à
elevação de preços
Estado: orientar a economia no sentido da industrialização -> investimentos (áreas que não
atraem a iniciativa privada [infraestrutura, energia], indústria de base) -> políticas monetária,
fiscal, cambial, crédito
(para PIB crescer, é preciso que as divisas também cresça na mesma proporção para não
limitá-lo. Quando essa limitação acontece, há a restrição externa relativa).
Só existe o sistema capitalista quando você tem o modo de produção baseado em relações
sociais de produção (assalariamento) e meios de produção (novas tecnologias). -> gera D’ Só
começa a estrutura capitalista quando há condições de reprodução ampliada do capital
(dinheiro gerando dinheiro, D gera D’)
Para Furtado, a partir de 1933 (a industrialização dessa época, feita a partir do dinheiro do
café), é o processo de industrialização
Para João Manuel, não está completo ainda, é uma industrialização restringida