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Grupo I

(12 valores)

Artigo 1º

A utilização dos espaços públicos deste Município, encontra-se sujeita às


seguintes regras:

a) Ser comerciante com sede neste Município;

b) Apresentação de croquis do espaço público a utilizar;


c) Apresentação de uma memória descritiva , na qual se justifique
cabalmente a importância para o Município do espaço a utilizar.

Artigo 2º

A competência para decidir pertence ao Presidente da Câmara, que pode ser


delegada, cabendo, todavia, ao referido Presidente a decisão final.

Foram apresentados 10 requerimentos para a utilização do espaço público.

A 1 ª proposta de instalação de um lugar de estacionamento destinado a deficientes,


recebeu a seguinte notificação recebeu a seguinte notificação: “Indefere-se o
requerido visto a proposta ter sido interposta por uma pessoa particular e não por
comerciante. O presidente da Câmara, Adalberto Teixeira”.

A 3ª proposta recebeu a seguinte notificação: “ Indefere-se o requerido de instalação


de uma banca de jornais, visto no município já existirem em número suficiente e não
se vê qual a relevância para a edilidade requerido. O Chefe de Divisão, com poderes
subdelegados, pelo Vereador, Augusto Branco”

A 6ª proposta recebeu a seguinte notificação: “Indefere-se o requerido visto que


relativamente ao espaço que o requerente pretende utilizar, já se encontrar em curso
um procedimento concursal de empreitada para instalação de um quiosque de
intercâmbio de livros e revistas. O Presidente da Câmara, Adalberto Teixeira.

A 8ª proposta recebeu a seguinte notificação: “Indeferido, visto o espaço em causa


não ser púbico mas privado por doação camarária à associação de proteção dos
animais deste município. O Vereador, com poderes delegados, António Casimiro”.

A 9ª proposta recebeu a seguinte notificação: Indeferido na medida em que a


instalação de uma esplanada não tem qualquer interesse para o município. O
Vereador, com poderes delegados, António Casimiro”.

As notificações acima foram feitas a 18.04.2018.

Toas as outras propostas não receberam qualquer informação.

1 – Face ao indeferimento da 1ª proposta o que poderá fazer o particular? (2)


2 – Perante o indeferimento da 6ª proposta que garantias graciosas poderá acionar
proponente da banca de jornais? Na eventualidade da interposição de todas as
garantias virem indeferidas caberá recurso contencioso? (3)

3 – O requerente da 8ª proposta encontra-se indignado pois não foi notificado para a


audiências de interessados. Poderá ver a decisão ser anulada? (1,5)

4 – O requerente da 9ª proposta entende que a mesma tem bastante interesse para o


turismo no município. Tendo em conta a data de notificação e as disposições do
regulamento o que deverá fazer para interpor recurso contencioso, fazendo referência
à forma de processo, contra quem a ação deve ser interposta, em que prazo e a
contar de que data? (3)

5 – Os outros proponentes dirigiram-se à Câmara, por escrito ,em requerimento


conjunto entregue em 18.05.2018, para serem informados sobre a falta de resposta e
a real situação do estado dos seus requerimentos. Passados 60 dias ainda não
receberam qualquer notificação. O que poderão fazer? (1,5).

6 – António que não apresentou qualquer proposta ficou indignado com a resposta
dada à 1ª proposta. Terá legitimidade para proceder a uma impugnação judicial ? (1)

Grupo II

5 valores (1 valor/questão)

Que processos previstos no CPTA estão em causa?

1 - Vinha no presente Processo Peticionada a anulação do “ato de adjudicação


praticado a favor da proposta da Concorrente n.º 1 - OWE, S.A./CI– Sociedade de
Construções, Lda., e em consequência ser adjudicada a proposta às aqui Autoras” da
Empreitada de obras Públicas de “Estabilização da margem Direita do Rio Mondego
entre a Ponte de Santa Clara e o Açude Ponte de Coimbra” aberto pelo Município de
Coimbra..

2 - O contencioso respeita a um procedimento administrativo a que tenham sido


admitidos mais de 50 concorrentes.

3 - Ação intentada contra o Ministério da Educação e Ciência para anulação “do


despacho de não homologação do resultado da eleição do director, realizada em
reunião de 8 de Janeiro de 2015, do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas Dr.
JAC, proferido pela Directora Geral da Administração Escolar…”.

4 - O processo destina-se a cobrir situações que exigem um especial amparo


jurisdicional, por não se mostrar adequada, por impossibilidade ou insuficiência, a
protecção jurídica que os demais meios urgentes conferem.

5 - Foi intentada uma ação para apuramento da eventual responsabilidade civil do IPB
relativamente às praxes académicas realizadas dentro do campus daquele
estabelecimento de ensino.
Grupo III

3 valores (1 valor/questão)

Perante cada afirmação indique o princípio geral de direito administrativo que


está em causa.

1 - Os meios legais restritivos e os fins obtidos devem situar-se numa «justa medida»,
impedindo-se a adopção de medidas legais restritivas e excessivas, em relação aos
fins obtidos.

2 – Os regulamentos administrativos independentes assentam a sua legitimidade na


respetiva lei de habilitação.

3 - A Administração Pública deve tomar as suas decisões tendo por base critérios
objetivos e de interesse público, sendo que as decisões não podem ter em influência
os interesses pessoais da pessoa ou órgão que emana a decisão, nem os interesses
políticos do governo.

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