O filme mostra o conflito entre os interesses dos jesuítas, que queriam converter os índios, dos reis, que queriam suas terras, e dos mercenários, que queriam riquezas. Apesar do trabalho bem-sucedido dos jesuítas em ensinar os índios, um representante papal priorizou a política em vez da evangelização. No final, os soldados mataram indiscriminadamente índios, crianças e padres, apesar desses terem abraçado fervorosamente a fé católica.
O filme mostra o conflito entre os interesses dos jesuítas, que queriam converter os índios, dos reis, que queriam suas terras, e dos mercenários, que queriam riquezas. Apesar do trabalho bem-sucedido dos jesuítas em ensinar os índios, um representante papal priorizou a política em vez da evangelização. No final, os soldados mataram indiscriminadamente índios, crianças e padres, apesar desses terem abraçado fervorosamente a fé católica.
O filme mostra o conflito entre os interesses dos jesuítas, que queriam converter os índios, dos reis, que queriam suas terras, e dos mercenários, que queriam riquezas. Apesar do trabalho bem-sucedido dos jesuítas em ensinar os índios, um representante papal priorizou a política em vez da evangelização. No final, os soldados mataram indiscriminadamente índios, crianças e padres, apesar desses terem abraçado fervorosamente a fé católica.
Claramente o filme apresenta um conflito entre diversos interesses sobre
o Novo Mundo. Os jesuítas desejavam a conversão dos índios, os reis queriam as terras, mercenários queriam o riquezas, escravos e glórias, e os índios só queriam viver em paz... Esse mesmo conflito é apresentado na leitura do cap. 72 orientada pelo professor, ondem é apresentado que o que aconteceu nas Américas é uma influência direta da forma de atuação nas cruzadas: conquista, glória, conversões forçadas e matança justificadas pela “causa de Deus”. A visa eclesiástica é apresentada como já a conhecemos de outras épocas da igreja. Os jesuítas realizaram uma obra bem próspera na América do Sul debaixo de muita ordem hierárquica, vida austera, abnegada, devoção na leitura, oração e ensino. Muito interessante ver que os jesuítas conheciam a língua dos índios e tinha plena capacidade comunicacional com eles, isso pode ser visto quando estão em uma mesa de negociação e o padre serve de interprete ao representante papal. Esse representante, mesmo impressionado com o trabalho realizado pelos jesuítas é incapaz de dar voto favorável à causa, demonstrando que a politicagem era mais forte que o motivo da evangelização. O filme todo apresenta de uma forma que deixa claro que a matança que se seguiu no final não era justificável de forma algum visto que os índios tinham abraça do a religião católica com afinco, o que pode ser visto em todas as crianças tocando violino, corais indígenas com dezenas de vozes, índios trajados com vestes clericais, centenas deles em missas noturnas e na alegria ao receber os padres. A vida social é apresentada como muito dura e rústica. A princípios apresenta Rodrigo praticamente caçando índios como se fossem animais na selva. Na verde é isso como os portugueses enxergavam os índios: animais. Isso é declarado na assembleia realizada entre jesuítas e portugueses onde a criança cante e o português afirma que qualquer pássaro sabe cantar. Interessante como os índios não são vistos como pessoas e essa desumanização cauteriza a consciência de qualquer soldado que fosse destruir uma aldeia, afinal, matar animais ou seres subumanos é muito mais fácil que matar pessoas... A cena final representa vem isso quando vemos soldados atirando em “não combatentes”: crianças, velhos, mulheres e padres. Por fim, do início ao fim o filme apresenta uma intensa batalha política dentro e fora da igreja, onde ora a igreja decide em favor dos pobres e necessitados, ora decide pelos poderosos em detrimento dos necessitados e não se importando com as consequências. É muito triste notar que pouca coisa mudou de lá para cá...