Você está na página 1de 25

Escola Estadual Senador Petrônio Portella

Fileira 1- 1° Ano 01

LITERATURA MEDIEVAL
O Quinhentismo

Manaus-AM
07/04/2022
Escola Estadual Senador Petrônio Portella
Fileira 1- 1° Ano 01

LITERATURA MEDIEVAL
O Quinhentismo

Trabalho solicitado pelo Will Souper


de Língua Portuguesa para obtenção
de nota pessoal referente á AV2 do
2Bim.

Manaus-AM
07/04/2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................03

CONTEXTO
HISTÓRICO................................................................................................................04
CARACTERÍSTICAS................................................................................................. 06
AUTORES
OFICIAIS....................................................................................................................07
AUTORES
CLÉRIGOS.................................................................................................................14
OBRAS DE
INFORMAÇÃO...........................................................................................................16
OBRAS DE
CATEQUESE.............................................................................................................17
INFLUÊNCIA NA
ATUALIDADE.............................................................................................................21

CONCLUSÃO............................................................................................................ 23
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................... 24
INTRODUÇÃO

A pesquisa tem como foco abordar sobre o Quinhentismo, mais precisamente um


movimento histórico e literário que compreendeu as manifestações culturais escritas
no primeiro século da colonização brasileira.

O objetivo desta pesquisa é explicar o que foi esse período da literatura brasileira,
características, principais autores, obras e suas influências hoje.

A metodologia utilizada foi de pesquisa através de sites educacionais.


F1C4N04 – Anthony Victor

Contexto Histórico

Em meios séculos XV e XVI Portugal e Espanha almejavam por conquistar novas


jurisdições. Assim, em 1500, Pedro Álvares Cabral Em 1530 a campanha de Martim
Afonso de Sousa começou o método de colonização do Brasil e, poucos anos
depois, o território foi dividido em quinze faixas de terras denominadas Capitanias
Hereditárias. O fracasso desse alvo, em 1549, levou o rei João III a unificar os
territórios sob um Governo-Geral. Nesse contexto, o processo de colonização,
intercedido pelos missionários das ordens franciscana, beneditina e carmelita,
concretizou a ascendente portuguesa no "Novo Mundo". Esse período compreende
as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XV.

A época de literatura de informação, a primeira manifestação literária no Brasil foi


apelidada de quinhentismo. Trata-se de um momento literário em que os autores
objetivavam sujeitar relatos de viagens, sendo um tipo de texto essencialmente
informativo e descritivo, descrevendo, basicamente, as terras descobertas pelos
portugueses durante o século XVI, descrevendo desde a fauna e a flora, até os
povos encontrados. Esse período literário aconteceu em equivalente com o
Classicismo português, e recebeu o nome como referência ao período de início, o
ano de 1500.

As Grandes Navegações foram assinaladas pelo uso da bússola e da pólvora, que


aceitaram aos colonizadores chegar a lugares afastadas e desempenhar total
autoridade sobre as terras invadidas. A Idade Média (476-1453) chegava ao seu fim,
e o teocentrismo cedia espaço ao antropocentrismo, isto é, à valorização da
racionalidade humana.

Sem embargo disso, a Europa vivia um conflito religioso entre católicos e


protestantes. Então, no intento de manter seu domínio, a Igreja Católica colocou em
prática a Contrarreforma Católica, com medidas que procuravam combater o
protestantismo e impedir a perda de mais fiéis.

Um dessas adequadas medidas foi a invenção da Companhia de Jesus, composta


pelos chamados jesuítas. Dessa forma, após o Descobrimento do Brasil, em 1500,
muitos deles foram enviados à terra descoberta com a missão de catequizar os
índios, em alcunha da Igreja e do rei de Portugal, um país bastante católico.

Fontes:

Disponível em: https://www.preparaenem.com/portugues/quinhentismo.htm

https://www.todoestudo.com.br/literatura/quinhentismo

http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=100

Acessado dia 6 de Abril de 2022.


F1C7N07 – Daniel Leonardo

características do Quinhentismo

O Quinhentismo foi um período literário de produções informativas e formativas. No


primeiro caso, fazendo referência as descobertas territoriais de Portugal, e no
segundo, na produção de textos religiosos. O nome “quinhentismo” faz alusão ao
ano em que o movimento teve início, 1500.

As temáticas características do quinhentismo envolvem a descrição do território, os


hábitos (alimentares, de higiene e trabalho) das populações indígenas, as grandes
navegações, os recursos naturais dos lugares explorados, e o trabalho realizado
pelos padres.

Os elementos que mais representam as características do Quinhetismo são:

• Textos que abordam a expansão do território;

• Obras que discutiam as questões religiosas e de comportamento;

• Produção literária com linguagem simples (para a época, a linguagem em que os


textos foram escritos era considerada acessível);

• Textos com excessos de adjetivos – usado principalmente para descrever as


características da população nativa;

• Textos informativos/descritivos – como diários de viagens e incursões para explorar


o território brasileiro;

• Textos formativos – Obras educativas, de cunho social e religioso.

Fontes:

Esther Santana. “Características do Quinhentismo”

Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/caracteristicas-do-
quinhentismo Acessado dia 6 de Abril de 2022.

F1C5N05 – Bianca Elizabeth

Autores Oficiais

Biografia de Pedro Vaz de Caminha:

Pero Vaz de Caminha nasceu em Porto, Portugal, no ano de 1450. Filho de Vasco
Fernandes de Caminha, cavaleiro do Duque de Bragança. Herdou do pai o cargo de
mestre da balança da Casa da Moeda, com a função de tesoureiro e escrivão.
Casou- se com Dona Catarina e teve uma filha, Isabel. Foi nomeado escrivão da
frota de Pedro Álvares Cabral, que partiu de Lisboa, numa segunda feira, nove de
março de 1500.

Pero Vaz de Caminha foi escrivão português. Autor da carta que relata a entrada do
Brasil para a História. É a mais completa das cinco que existem sobre o fato
acontecido na manhã de 22 de abril de 1500.

O documento chegou a seu destino, mas depois sumiu por muitos anos. Arquivado
na Torre do Tombo em Lisboa, só em 1793 foi encontrado por Juan Batista Munoz.
Foi publicada pela primeira vez em 1817, no Rio de Janeiro, por Aires do Casal, em
seu livro "Corografia Brasílica".

Pero Vaz de Caminha seguiu com Cabral rumo à Índia. No dia 15 de dezembro de
1500, morreu durante um saque feito pelos mouros em Calicute.

Pelo Decreto 866, de 29 de julho de 1980, foi homenageado com a denominação do


logradouro público “Rua Pero Vaz de Caminha”, no bairro Jardim Dulce.

fontes:

adaptação do site www.e-biografias.net/pero_vaz_de_caminha/ Disponível em:

http://www.guararema.sp.gov.br/arquivo/editor/file/biografias/Pero%20Vaz%20de
%20Caminha%20-%20Rua.pdf
Acessado em 6 de Abril de 2022.

Biografia de Hans Staden:

Hans Staden (1525-1576) foi um aventureiro e comerciante de armas alemão.


Aportou nas costas do recém-descoberto Brasil. Deixou interessantes observações
sobre a vida e os costumes dos indígenas brasileiros.

Hans Staden nasceu em Homberg, Alemanha, no ano de 1525. Nessa época, a


Coroa portuguesa tentava colonizar o Brasil, visando garantir sua posse e defende-
la dos piratas e comerciantes franceses.

A capitania de Pernambuco havia sido entregue ao donatário Duarte Coelho, em


1534, que fundou a futura vila de Olinda e mais tarde o primeiro engenho de
Pernambuco, Nossa Senhora da Ajuda, mais tarde chamado Forno da Cal.

Em 1548, Hans Staden realizou sua primeira viagem ao Brasil, com objetivos
comerciais, chegando às costas da capitania de Pernambuco. Apesar da amizade
do donatário Duarte Coelho com os chefes indígenas, o perigo de ataques não
estava afastado.

Nessa época, a próspera localidade de Igaraçu que estava sitiada por indígenas foi
salva milagrosamente pela tripulação do navio que trazia Hans Staden, que
conseguiu levantar o cerco contra os indígenas.

Na segunda viagem às costas brasileiras, realizada em 1549, Hans Staden veio a


bordo de um navio espanhol que pretendia chegar ao Rio da Prata, mas após uma
tempestade ancorou na ilha de Santa Catarina.

Depois de passar dois anos na ilha, Hans Staden seguiu para a capitania de São
Vicente, o primeiro núcleo de colonização, dotado de um engenho para produção de
açúcar.

Nesse mesmo ano, chegava ao Brasil o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa,


que preocupado com a reconstrução e alargamento da fortaleza de Bertioga, na
capitania de São Vicente, entrega o comando de Bertioga a Hans Staden, a quem já
devia os portugueses, em Pernambuco, o oportuno auxílio por ocasião do ataque
indígena a Igaraçu.
Hans Staden como soldado que cuidava do armamento, ficou residindo e
comandando o forte. Ao se aventurar no mato, a procura de alimento, foi feito
prisioneiro pelos índios tupinambás, inimigo dos tupiniquins e dos portugueses e
aliados dos franceses, que por pouco não o executaram e o devoraram.

Depois de passar nove meses prisioneiro, Hans Staden foi negociado pelo francês
Guilherme de Moner, capitão do navio Catherine de Vatteville e em seguida
libertado. Chegou à Europa no dia 20 de fevereiro de 1555, na cidade de Honfleur,
na França.

Em 1557, em Marburgo, na Alemanha, Hans Staden lançou o livro conhecido como


“Duas Viagens ao Brasil”, onde relata suas aventuras no Novo Mundo.

O livro, ilustrado com xilogravuras anônimas baseadas em suas descrições, foi


vendido em toda a Europa, curiosa sobre a nova terra recém-descoberta.

Trata-se de uma impressionante descrição sobre as viagens, paisagens, riquezas


inexploradas, a vida no cativeiro, costumes dos indígenas e principalmente a prática
do ritual de canibalismo, do qual por pouco não foi vítima.

O livro de Hans Staden só foi traduzido para o português em 1925, por “Monteiro
Lobato”, com o título “Meu Cativeiro Entre os Selvagens do Brasil”. Em 1927, o
escritor lançou uma versão infantil intitulada “As Aventuras de Hans Staden”.

As aventuras vividas pelo alemão Hans Staden no Brasil foram transformadas em


filme no ao de 1999. Em uma produção conjunta de brasileiros e portugueses, o
drama biográfico foi dirigido por Luiz Alberto Pereira.

Contou no elenco com os atores Carlos Evelyn, Beto Simas, Stenio Garcia, Claudia
Lins, entre outros. O filme recebeu vários prêmios e indicações. Uma curiosidade é
que a língua tupi é falada em grande parte do filme.

Fontes:

Dilva Frazão. “Biografia de Hans Staden”

https://www.google.com/amp/s/www.ebiografia.com/hans_staden/amp/

Acessado em 6 de Abril de 2022.


Biografia de Manuel da Nóbrega:

Jesuíta português nascido em Entre-Douro-e-Minho, Portugal, chefe da primeira


missão jesuítica à América, cujas cartas que enviava para sua ordem servem como
documentos históricos sobre o Brasil colonial e a ação jesuítica no século XVI.
Estudou nas Universidades de Salamanca e Coimbra, bacharelado-se em direito
canônico e filosofia pela Universidade de Coimbra (1541). Ordenado pela
Companhia de Jesus (1544), embarcou na armada de Tomé de Sousa (1549), de
quem foi amigo e conselheiro, como também o foi de Mem de Sá, a serviço da coroa
portuguesa, com a missão de dedicar-se à catequese dos índios na colonização do
Brasil. Participou da fundação de Salvador e do Rio de Janeiro e também na luta
contra os franceses como conselheiro de Mem de Sá.

Na posse portuguesa sobre o novo continente seu maior mérito, além de constantes
viagens por toda a costa, de São Vicente a Pernambuco, foi o de estimular a
conquista do interior, ultrapassando e penetrando além da serra do Mar. Foi o
primeiro a dar o exemplo, ao subir ao planalto de Piratininga, para fundar o Colégio
São Paulo que daria origem à cidade de São Paulo. Juntou-se (1563) a Anchieta e
iniciaram o trabalho de pacificação dos tamoios, que retiraram seu apoio aos
invasores franceses, sendo estes finalmente derrotados.Estácio de Sá, encarregado
de fundar uma cidade, São Sebastião do Rio de Janeiro, construiu um colégio de
jesuítas, do qual ele participou na fundação. Morreu na cidade do Rio de Janeiro em
18 de outubro ( 1570). Entre seus escritos mais valiosos estão Diálogos sobre a
conversão do gentio (1554), primeira obra em prosa da literatura brasileira, e Cartas
do Brasil (1549-1570).

COSTA, Keilla Renata. "Manuel da Nóbrega"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biografia/manuel-da-nobrega.htm. Acesso em 06 de
abril de 2022.
Biografia de José de Anchieta:

José de Anchieta (1534-1597) foi um padre jesuíta espanhol que introduziu a poesia
e o teatro na literatura brasileira. Foi. beatificado pelo Papa João Paulo II e
canonizado pelo Papa Francisco, em 3 de abril de 2014. Foi chamado o Apóstolo do
Brasil, pela identificação com seus discípulos aos quais dedicou sua vocação
missionária e o seu talento literário.

José de Anchieta nasceu em San Cristóbal de La Laguna, em Tenerife, nas ilhas


Canárias, pertencente à Espanha, no dia 19 de março de 1534. Filho de João Lopez
de Anchieta, fidalgo basco, e Mência Dias de Clavijo y Lerena, descendente dos
conquistadores de Tenerife. Aprendeu as primeiras letras em casa e em seguida,
ingressou na escola dos dominicanos.

Aos 14 anos, em companhia de seu irmão mais velho, José de Anchieta foi para
Coimbra e ingressou no Real Colégio das Artes, onde estudou Humanidades e
Filosofia. Em 1550, se candidatou ao Colégio dos Jesuítas de Coimbra, e em 1551
foi recebido como noviço.

Obra Missionária

Em 1553, José de Anchieta foi escolhido para as missões em terras brasileiras. Com


um grupo de religiosos, integrou a frota de Duarte da Costa, segundo Governador-
Geral do Brasil, enfrentando 65 dias de viagem, chefiados pelo Padre Luís de Grã.

Ao descer na Capitania de São Vicente, Anchieta teve seu primeiro contato com os
índios. A ação dos jesuítas na catequese dos índios se estendia de São Vicente até
os campos de Piratininga. José de Anchieta, junto com outros religiosos, tinha como
objetivo catequizar os índios carijós, sobe a Serra do Mar, rumo ao Planalto, onde
ele instalou e fundou o Colégio Jesuíta.

No dia 24 de janeiro de 1554, dia da conversão do Apóstolo São Paulo, José de


Anchieta celebrou uma missa, em homenagem ao Santo. Era o início da fundação
da cidade de São Paulo. Logo se formou um pequeno povoado. José de Anchieta
aprendeu a língua tupi, o que ajudou em todas as missões dos jesuítas.
José de Anchieta participou da luta para expulsão dos franceses, que em 1555,
haviam invadido o Rio de Janeiro e conquistado os índios tamoios. Em abril de 1563
ele partiu de São Vicente com a missão de paz junto aos tamoios. Na longa missão
que durou sete meses a paz foi restaurada. Nessa época, criou o hospital da
Misericórdia.

Em 1577, com 43 anos e 24 passados no Brasil, Anchieta foi designado provincial


da ordem, o mais alto cargo da Companhia de Jesus no Brasil. Com a função de
administrar os Colégios Jesuítas do país, viajou para várias cidades, entre elas,
Olinda, Reritiba (hoje Anchieta) no Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santos e São
Paulo. Foram 10 anos de visitas.

Quinhentismo no Brasil

A produção artística e cultural do Quinhentismo (referente aos primeiros anos do


século XVI) foi produzida por cronistas, viajantes e jesuítas que aqui se encontravam
por um curto período de tempo, e que ainda não tinham nenhuma identificação com
a terra, pois os modelos literários que cultivavam eram totalmente lusitanos, e boa
parte dela era meramente informativa, como a carta de Pero Vaz de Caminha.

Produção Literária de José de Anchieta

Além de homem de ação, José de Anchieta tinha em vista a catequese e escreveu


vários tipos de textos com finalidade pedagógica, como poemas, hinos, canções e
autos (textos para dramatização), além de cartas que informavam sobre o
andamento da catequese no Brasil, sermões e uma gramática da língua tupi.

Usando a literatura como meio de infundir o pensamento cristão nos índios,


realizava representações para tornar viva a mensagem católica.

As estrofes do poema “A Santa Inês” ilustram a preocupação religiosa de Anchieta e


demonstra o modelo literário medieval a que estava filiado. O texto fala da chegada
da estátua de Santa Inês, que espanta o diabo e revigora a fé do povo. Os versos
em cinco sílabas (redondilha menor) dão ritmo ligeiro ao texto e lembra as cantigas
medievais. Entretanto, foi com o teatro que Anchieta cumpriu sua missão de
catequizar os índios. Para comemorações de datas religiosas, escrevia e levava ao
público, autos que levavam a fé e os mandamentos religiosos, diferente dos
cansativos sermões. Entre eles, o da "Assunção", "Festas de São Lourenço", "Festa
de Natal" e o da "Vila da Vitória, reunidos em um volume de poesias. Morte e
canonização

Em 1597, o padre José de Anchieta, já doente, foi para Reritiba, aldeia que fundou
no Espírito Santo, onde passa seus últimos dias, falecendo no dia 9 de junho de
1597.

No dia 22 de junho de 1980, o Papa João Paulo II beatificou o padre José de


Anchieta, em um processo que começou em 1597, após relatos de milagres
ocorridos em São Paulo. No dia 3 de abril de 2014, o padre Anchieta foi canonizado
e declarado santo pelo Papa Francisco.

Fontes: Dilva Frazão. “Biografia de José de Anchieta”

Disponível em:
https://www.google.com/amp/s/www.ebiografia.com/jose_anchieta/amp/

Acessado em 6 de Abril de 2022.


F1C1N01 – Adriele Sales

Autores Clérigos

Quinhentismo é um período da literatura brasileira que vai de 1500 a 1601. Está,


portanto, inserido no contexto das Grandes Navegações e da Contrarreforma
Católica. Ele engloba a literatura de informação e a literatura de formação, que
trazem os primeiros textos produzidos em território brasileiro ou sobre o Brasil,
informativos ou de cunho catequizante.

Seus principais autores são Pero Vaz de Caminha, Hans Staden, Pe. Manuel da
Nóbrega e Pe. José de Anchieta. A obra mais importante desse período é A carta de
Pero Vaz de Caminha, considerada a Certidão de Nascimento do Brasil

Seus principais autores são Pero Vaz de Caminha, Hans Staden, Pe. Manuel da
Nóbrega e Pe. José de Anchieta. A obra mais importante desse período é A carta de
Pero Vaz de Caminha, considerada a Certidão de Nascimento do Brasil

As obras mais relevantes do Quinhentismo são, entre outras, a “Carta” (Pero Vaz de
Caminha), “Duas Viagens ao Brasil” (Hans Staden), poemas, peças de teatro e "Arte
de Gramática da Língua mais Usada na Costa do Brasil" (Padre José de Anchieta),
além de escritos e cartas do Padre Manuel da Nóbrega.

A vida e obra dos 10 principais escritores do romantismo...

Aluísio Azevedo (1857-1913) Compartilhar. ...

Álvares de Azevedo (1831-1852) ...

Casimiro de Abreu (1837-1860) ...

Castro Alves (1847-1871) ...

Gonçalves Dias (1823-1864) ...

Gonçalves de Magalhães (1811-1887) ...


Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) ...

José de Alencar (1829-1877)

Fontes: autor desconhecido

Disponìvel em: https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/quinhentismo-no-


brasil.htm

https://www.ebiografia.com/vida_obra_principais_escritores_romantismo_brasileiro/

Acessado dia 6 de Abril de 2022.


F1C2N002 – Alana Leticia

Obras de Informação
F1C3N03 – ALISON JOAQUIN
OBRAS DE CATEQUESE
Também conhecida como literatura catequética, esse grupo literário é composto
por poemas, cartas, sermões e peças de teatro produzidos
pelos padres jesuítas que desembarcaram no Brasil no início da colonização. De
modo breve, é possível dizer que tais produções tinham como principal
função catequizar os nativos do território. A literatura de catequese vigorou do ano
de 1549 até o ano de 1601, e todos os padres jesuítas, que eram membros da
“Companhia de Jesus”, tinha a missão de converter os índios ao Cristianismo.

A catequização pode ser compreendida como uma espécie de colonização religiosa,


haja vista que os deuses e cultos indígenas foram demonizados pelos jesuítas, que
impuseram o catolicismo na região. Dessa forma, portanto, o Estado português
dominou o território, e a Igreja Católica colonizou a religião dos nativos.

Havia dois pontos positivos em relação a catequização dos índios: o lado bom era
que os jesuítas protegiam os índios, e até agregavam a cultura indígena com a do
homem branco. O lado ruim era que houve apenas a proteção dos índios, e
esqueceram outro grupo que veio para o Brasil forçadamente, os africanos. 

LITERATURA DE CATEQUESE E SUAS CARACTERÍSTICAS


Os textos da literatura de catequese tinham o caráter didático e pedagógico voltados
para a moral religiosa cristã, com temas pautadas a trechos e passagens da bíblia,
com encenações da vida de Jesus e dos santos. Esse estilo também foi marcado
pela poesia didática e linguagem de fácil entendimento e simples, e tinha o intuito de
pregar o senso moral aos índios, fundamentados no cristianismo. 

Entre os principais autores da literatura de catequeses, três se destacaram na


missão de catequização: Fernão Cardim, Padre Manuel da Nóbrega e Padre José
de Anchieta.
MANUEL DA NÓBREGA (1517-1570)
Sua principal obra é Diálogos sobre a Conversão do Gentio (possivelmente de
1558), em que apresenta os aspectos “negativos” e “positivos” do índio, do ponto de
vista, evidentemente, de alguém interessado na conversão dos povos originais ao
catolicismo.

Trecho de “Diálogo Sobre a Conversão do Gentio”:

“Diz que quer ser cristão e não comer carne humana, nem ter
mais de uma mulher e outras coisas: somente que há de ir à
guerra e os que cativar vendê-los e servir-se deles, porque
estes desta terra sempre têm guerra com outros e assim
andam todos em discórdia. Comem-se uns aos outros, digo os
contrários. É gente que nenhum conhecimento tem de Deus,
nem ídolos, fazem tudo quanto lhe dizem. ”

Deixou também outras obras como “Caso de Consciência Sobre a Liberdade dos


Índios”, “Informação das Coisas da Terra e Necessidade que há para Bem Proceder
Nela”, “Cartas do Brasil” e “Tratado Contra a Antropofagia e contra os Cristãos
Seculares e Eclesiásticos que a Fomentam e a Consentem”.

FERNÃO CARDIM (1549-1625)


Os dois primeiros textos de sua autoria, Do clima e terra do Brasil e Do princípio e
origem dos índios do Brasil, foram publicados inicialmente em inglês, na coleção
dirigida por Samuel Purchas, em Londres, em 1623. O terceiro texto, a Narrativa
epistolar de uma viagem e missão jesuítica, foi publicado em 1847, em Lisboa, por
Francisco Adolfo de Varnhagen. Há, nessas obras, o predomínio de uma descrição
entusiasmada da fauna e da flora do país, segundo ele:
“Este Brasil já é outro Portugal, e não falando no clima que é
muito mais temperado e saio, sem calmas grandes, nem frios,
e donde os homens vivem muito com poucas doenças”.

Deixou obras como: “Adoração e cerimônias”, “Narrativa Epistolar de Uma Viagem e


Missão Jesuítica”, “Do princípio e origem dos índios do Brasil e dos seus costumes,
adorações e cerimônias” e “Do Clima e da Terra do Brasil”.

JOSÉ DE ANCHIETA (1534-1597)


O Padre José de Anchieta foi o jesuíta e missionário mais relevante para a literatura
de catequese. Além de ser o percursor do teatro nas terras brasileiras. 

Notabilizou-se, no período colonial, como poeta e dramaturgo, mas também publicou


crônicas históricas e uma gramática da língua tupi, a Arte de gramática da língua
mais usada na costa do Brasil (1595). Na dramaturgia, publicou autos inspirados nos
autos do escritor português Gil Vicente, como o auto Na festa de São Lourenço,
encenado pela primeira vez em 1583. Quanto à linguagem, observa-se nesses autos
ora o uso da língua portuguesa, ora o uso da língua tupi.

Apesar de o teor religioso, destinado à edificação do índio e do branco, permear sua


obra poética, assim como permeou suas outras obras, nota-se em seus poemas um
cuidado estético mais acentuado. Observe este fragmento do poema “Do Santíssimo
Sacramento”:

Ele deixou inúmeras obras como poemas, sermões, peças teatrais e autos. Entre
suas obras, as principais são “A Cartilha dos Nativos (Gramática Tupi-
Guarani)”, “Poema da Virgem”, “Auto da festa de São Lourenço (peça
teatral)”, “Carta da Companhia” e “Arte de Gramática da Língua Mais Usada na
Costa do Brasil”.

Trecho do “Poema da Virgem”:

“Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,


e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor amargado esmorece,
ao ver, ali presente, as chagas que padece?
Onde a vista pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu olhar vertendo sangue a flux.
Olha como, prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau, com punho bem cerrado. ”
FONTES:
MARINHO, FERNANDO. QUINHENTISMO. MUNDO EDUCAÇÃO, 2022. DISPONÍVEL
EM: HTTPS://MUNDOEDUCACAO.UOL.COM.BR/LITERATURA/QUINHENTISMO-NO-

BRASIL.HTM#:~:TEXT=ELES%20OS%20POUSARAM.-,LITERATURA%20DE

%20FORMAÇÃO,BRASIL%20NO%20INÍCIO%20DA%20COLONIZAÇÃO. ACESSO EM:

06/04/2022.

LIMA, CLEANE. LITERATURA DE CATEQUESE. EDUCA MAIS BRASIL, 2020.


DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.EDUCAMAISBRASIL.COM.BR/ENEM/LINGUA-

PORTUGUESA/LITERATURA-DE-CATEQUESE.  ACESSO EM: 06/04/2022.

SOUZA, WARLEY. QUINHENTISMO. PORTUGUÊS, 2022. DISPONÍVEL EM:

HTTPS

://WWW.PORTUGUES.COM.BR/LITERATURA/QUINHENTISMO.HTML#:~:TEXT=QUINHEN
TISMO%20É%20UM%20PERÍODO%20DA,NAVEGAÇÕES%20E%20DA

%20CONTRARREFORMA%20CATÓLICA. ACESSO EM: 06/04/2022.


F1C6N06 – Biatriz Helena

Influência na Atualidade

Através do poema abaixo, pode-se obter um resumo base de influência do


quinhentismo na atualidade no Brasil.

Quando vieram os deuses

Surgindo em meio ao mar

Mal sabíamos o que esperar

Daqueles próximos meses

Oferecemos nossa amizade

Os frutos de nossa terra

Mas quando nos deram a serra

Seus corações eram maldade

Impuseram sua cultura

E se hoje escrevo em português

é apenas um marco da vez

Em que sofremos tortura

A desigualdade de hoje é o fruto

De toda aquela matança

Tiraram até nossa esperança


Nós, índios, vivemos de luto

Fontes: Autor Desconhecido.

Disponível em: http://srmaristones.blogspot.com/2011/10/o-quinhentismo-e-sua-


influencia-na.html?m=1

Acessado dia 6 de Abril de 2022.


CONCLUSÃO

O Quinhentismo compreende o período que vai de 1501 a 1600, portanto vai do


momento do descobrimento do Brasil ao início do processo de colonização da terra.
A literatura realizada nesse período é mais uma literatura sobre o Brasil que
propriamente uma literatura brasileira. São manifestações literárias do Brasil
colonial, de uma literatura feita por e para europeus sobre as características da terra.
BIBLIOGRAFIA

CONTEXTO
HISTÓRICO.......................................................................................................04 Á 05
CARACTERÍSTICAS......................................................................................... 06
AUTORES
OFICIAIS............................................................................................................07 Á 13
AUTORES
CLÉRIGOS........................................................................................................ 14 Á 15
OBRAS DE
INFORMAÇÃO...........................................................................................................16
OBRAS DE
CATEQUESE.................................................................................................. 17 Á 20
INFLUÊNCIA NA
ATUALIDADE.............................................................................................................21

Você também pode gostar