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GRUPO QUINHENTISMO
QUINHENTISMO:
A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL
ARACAJU
2023
GRUPO QUINHENTISMO
QUINHENTISMO:
A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL
ARACAJU
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................4
2. O QUE FOI O QUINHENTISMO..............................................................4
3. COMO SURGIU O QUINHENTISMO.....................................................4
4. CONTEXTO HISTÓRICO........................................................................4
5. PRINCIPAIS INTEGRANTES..................................................................4
6. OBRAS MAIS IMPORTANTES...............................................................5
7. INFLUÊNCIA NA ÉPOCA.......................................................................5
8. PERO VAZ DE CAMINHA.......................................................................6
9. HISTÓRIA ARTÍSTICA E PESSOAL DO ESCRITOR..........................6
12. RECONHECIMENTO E INFUÊNCIA...................................................6
10. VIAGEM DO ESCRIVÃO AO BRASIL................................................7
11. A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA............................................7
QUINHENTISMO:
A PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA NO BRASIL
ESCRITORES DO QUINHENTISMO
Pero Vaz de Caminha foi um nobre português que ficou marcado na história
brasileira como o responsável por escrever o primeiro documento escrito sobre o Brasil.
A “Carta a El-Rei Dom Manoel sobre o achamento do Brasil” descreve como foram os
novos territórios descobertos e mostrar ao povo europeu como eram as terras e costumes
dos nativos.
Hans Staden foi um aventureiro alemão, que foi duas vezes para o Brasil, onde
participou de combates nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente contra
navegadores franceses e seus aliados indígenas e onde passou nove meses escravo dos
índios tupinambás. O livro “Duas Viagens ao Brasil” foi escrito para mostra os relatos
que Staden passou na sua aventura nas mãos dos tupinambás.
Fonte:https://www.gmx.at/wissen/hans-staden-deutsche-kennt-brasilien-kind-36993060
Manuel da Nóbrega foi o chefe da primeira missão jesuítica à América. Ele foi o
único fundador da cidade de São Paulo responsável por criar a Aldeia de Piratininga e
pela instalação do colégio dos jesuítas.
O Diálogo sobre a conversão do gentio trata-se de um processo de catequização
dos povos indígenas e mostra os costumes da sociedade de tupinambá.
Figura 3 - Manuel da Nóbrega
Fonte: https://www.reddit.com/r/brasil/comments/Anico_retrato_de_manuel_brega_56076
Fonte:https://br.pinterest.com/pin/1091630397151894449/
Sua carta foi utilizada pelos portugueses para entender a geografia, os recursos
naturais e as populações locais, ajudando a estabelecer estratégias para a exploração e
colonização do Brasil. Esse conhecimento foi crucial para os primeiros anos da presença
portuguesa no país.
Algumas curiosidades são que, somente dois séculos depois, em 1773, a carta
escrita por Vaz de Caminha foi redescoberta pelo guarda-mor de arquivos da Torre de
Tombo, José Seabra da Silva; embora tenha sido redescoberta muito tempo depois, a
carta de Caminha ainda demorou para ser publicada. Tal publicação ocorreu apenas em
1817, pelo Padre Manuel Aires do Casal.
A CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
“Tome Vossa Alteza, porém, minha ignorância por boa vontade, e creia bem por certo
que, para aformosear nem afear, não porei aqui mais do que aquilo que vi e me
pareceu.”
Dessa forma, ele se questiona se poderá narrar o que viu com propriedade e que
só porá os fatos. Como foi encarregado de descrever com muitos detalhes tudo que viu,
considerou uma árdua tarefa, principalmente pois tudo o que observava era diferente de
tudo que conhecia.
Além disso, houve um choque cultural muito grande ao português, que antes só
conhecia um mundo eurocêntrico, chegar ao Brasil. Caminha narrava os nativos como
pessoas totalmente diferentes, como se fossem “outra espécie”, e utilizava da
comparação em seus relatos ao rei Manoel I para descrevê-los. Observa como se
comportam, como se vestem, o que comem, como se relacionam entre si e com os
próprios navegadores. Assim, não é difícil imaginar que os navegantes tinham uma
visão totalmente eurocêntrica e como se sentiam superiores aos povos indígenas.
“Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas
mãos traziam arcos com suas setas.”
Por fim, esse encontro cultural passou a se tornar maléfico aos habitantes da
terra “descoberta”, uma vez que o escritor deixava claro em sua carta a ideia de
catequização dos indígenas, ou seja, convertê-los ao catolicismo, mostrando
superioridade à cultura daquele povo. Ele cita várias vezes que era de extrema
importância “salvar essa gente” com a catequização.
REFERÊNCIAS