Linha do tempo super...simplificada Primeiras visões do Brasil Primeiras imagens que os europeus fizeram da “quarta parte do mundo”. Estrutura descritiva com uso frequente das comparações. No dia 22 de abril de 1500, as naus portuguesas comandadas por Pedro Álvares Cabral chegaram ao sul do atual estado da Bahia e, após navegarem cerca de 66 quilômetros ao longo da costa , aportam em uma baia a que deram o nome de Porto Seguro. Estava “descoberto” o Brasil.
• Terra Brasillis, mapa de Lopo Homem;
• Elaborado no século XVI, este mapa retrata a maneira como o autor via a natureza brasileira e os indigenas que aqui viviam. Relatos, tratados e diários nasciam das penas de escrivães: • Escrivão: Pero Vaz de Caminha – • Religiosos: Fernão Cardim e Jean de Léry Aventureiros: Hans Staden • Historiadores: André Thévet • Navegadores: Américo Vespúcio – Cartas escritas como panfletos lidas por nobres e plebeus.
Todos relatam a experiência real de conhecer novos países e sua natureza.
Literatura de viagens ou de informação • Objetivos únicos: • Descrever as terras e os povos nativos; • Catalogar espécies da fauna e da flora; • Identificar possíveis interesses econômicos para a coroa portuguesa; • Apresentar a nova colônia de modo positivo e promissor, para estimular nos portugueses o desejo de se aventurarem na ocupação e na colonização do vasto território descoberto. • Descrevem a nova terra como uma espécie de paraíso tropical, visto como manifesto da bondade divina. A carta de Pero Vaz de Caminha • Era um documento confidencial, porque fornecia informações muito específicas sobre a rota adotada pela frota de Cabral para alcançar o litoral brasileiro; A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil, uma vez que ela é o relato da chegada dos portugueses no Novo Mundo. • A respeito do seu conteúdo, trata-se de uma carta escrita para o Rei, visando a comunicação do descobrimento da terra. Dá para notar um certo deslumbre seu, que também é o do europeu em geral, em relação ao Novo Mundo. • Ali há a descrição do que ele viu neste território que, no futuro, se chamaria Brasil. Deixou documentada a paisagem do litoral por onde passaram, como também o desembarque na praia. Relata ali o encontro inicial com os nativos e os portugueses, além da primeira missa celebrada. Os textos religiosos • Tem a intenção de catequisar os índios e manter presentes entre os colonos portugueses os elementos da fé cristã. • Seus atores são quase sempre jesuítas, que buscam formas de contato com a população nativa para poder convertê-la. São eles os primeiros a estudar a língua dos índios e a descrevê-la em uma gramática. • A circulação desses textos religiosos, na colônia, se dá essencialmente de forma oral. A literatura de catequese • Os missionários jesuítas chegaram em 1549; permaneceram até 1605. • Nesse período fundaram várias cidade como: Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. • A presença dos jesuítas nas cidades e povoados era sinônimo de educação. Aonde chegavam, inauguravam logo uma escola que funcionava como base da missão. • Durante sua permanência no Brasil, os missionários jesuítas escreveram poemas e peças de teatro para converter os índios à religião católica. • A dramatização de cenas bíblicas e de passagens da vida dos santos era feita, muitas vezes, em tupi para garantir que os ensinamentos religiosos e morais fossem compreendidos pelos nativos. Anchieta: apóstolo e poeta • Nascido nas ilhas canárias, José de Anchieta chegou ao Brasil ainda como noviço, em 1553. Fundou com Padre Manuel de Nóbrega, o colégio de São Paulo de Piratininga, em 25 de janeiro de 1554. Em torno do colégio, surgiram algumas casas: nascia assim, a cidade de São Paulo. • A fama de Anchieta cresceu em 1563 quando, durante uma rebelião dos índios tamoios, permaneceu como refém por cerca de três meses; • Durante esse cativeiro escreveu nas areias da praia de Iperoig (Atual Ubatuba), um poema de 5.786 versos dedicado a Virgem Maria. “Apóstolo do Brasil”
• “É o Espírito Santo a terra
mais acomodada e aparelhada para a conversão, que há em toda a costa, por haver ainda muito gentio e não tão escandalizado dos portugueses”.