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APRESENTAÇÃO...........................................................3
ENCONTRO 1.................................................................4
ENCONTRO 2...............................................................10
ENCONTRO 3...............................................................14
ENCONTRO 4..............................................................20
ENCONTRO 5..............................................................24
ENCONTRO 6..............................................................29
ENCONTRO 7..............................................................35
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“Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás,
Esperançar é construir, esperançar é não desistir!
Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com
os outros Para fazer de outro modo.” (Paulo Freire)
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Animador/a: Sejam todas bem-vindas e bem-vindos em nossa
primeira roda de conversa sobre o 27º Grito dos Excluídos e
Excluídas, que anualmente acontece no dia 7 de setembro.
Animador/a: o Grito dos Excluídos desse ano, traz como tema: A Vida
em primeiro lugar e o Lema: Lutar por participação popular, saúde,
comida, moradia, trabalho e renda, já!
Para bem começarmos o encontro vamos ouvir o hino do 27º Grito
dos Excluídos/as.
Refrão:
Vida em primeiro lugar / Na luta por participação popular /
Saúde, comida, moradia / Trabalho e renda já!
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: Todos os anos somos chamadas e chamados a refletir o
tema e o lema do Grito do Excluídos, que sempre está voltado a um
grito e clamor do povo brasileiro. Por muitos anos, essa atividade
mobilizou milhares de pessoas em torno de um mesmo objetivo:
garantir vida plena para todas as pessoas, de modo especial os
excluídos de nossa sociedade.
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Leitor/a 1: Vamos conhecer os objetivos que foram traçados pelo o 27º
Grito dos Excluídos na qual, todos nós, vamos nos organizar para
efetivarmos em nossa realidade.
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Leitor/a 3: A fome no Brasil sempre foi uma triste realidade, porém
com a pandemia essa realidade se agravou ainda mais. Segundo o
IBGE, hoje são aproximadamente 117 milhões de pessoas que vivem
em insegurança alimentar, ou seja, não possuem alimentos
suficientes para 3 refeições diárias e com qualidade nutricional.
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Todos: A esperança reside nos movimentos de moradia organizados
que, com ocupações e lutas por políticas públicas habitacionais,
defendem Moradia como direito social e não como lucro do mercado
imobiliário.
2.ESTENDENDO A RODA
Animador/a: Como essa realidade toda nos toca? Estamos vivendo em
nossa casa, na família esses desafios? O que podemos fazer para
tornar essa reflexão e esses dados mais conhecidos em nossa
comunidade?
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alimento, os instrumentos de trabalho e a carteira de trabalho que
garantem a direito e o sustento, e a chave de nossa casa que nos dão
segurança e abrigo. Pedimos a Deus que abençoe esses símbolos e
estenda a benção a todas as pessoas, sobretudo daquelas que sofrem
sem terra, teto e trabalho.
Todos: Querido Deus, Pai e Mãe de amor, abençoa esses símbolos que
para nós é tão importante, pois representam a terra, o teto e o trabalho,
direitos fundamentais da pessoa humana. Que sempre possamos
usufruir desses direitos com dignidade, olhe por aqueles que não tem e
tenha misericórdia deles. Por Jesus Cristo, nosso irmão. Amém.
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O coração de vocês, coração jovem, quer construir um
mundo melhor. Os jovens nas estradas; são jovens que
querem ser protagonistas da mudança. Por favor, não
deixem para outros o ser protagonista da mudança!
(Papa Francisco)
Juventudes:
protagonismo juvenil e participação popular
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Acolhida: Sejam todos e todas bem-vindas em nosso segundo
encontro. Hoje o tema a ser debatido será as juventudes e o
protagonismo. Para abrir a nossa roda de hoje, podemos fazer a
apresentação dos presentes, e verificar os que estão vindo pela
primeira vez.
CANTO:
DEIXA-ME SER JOVEM
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: No processo de preparação e animação do 27º Grito dos
Excluídos/as a juventude tem seu lugar e espaço de participação. A
presença jovem em nossos espaços é muito importante, pois ela é
animadora e incentivadora de novas ações.
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Leitor/a 5: O descaso com as políticas públicas e a precarização do
trabalho, afeta diretamente a juventude que estão entrando no
mercado de trabalho. São os jovens os principais trabalhadores de
aplicativos, da informalidade, com salários mais baixos e que sofrem
com a falta de direitos trabalhistas e previdenciários.
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“O Altíssimo deu aos homens a ciência, para que
pudessem honrá-lo por suas maravilhas. Com os
remédios o médico acalma a dor e com eles, o
farmacêutico prepara as vacinas, assim, suas obras não
ficam inacabadas e a saúde se difunda sobre a terra”.
(Eclo38.6-8)
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Animador/a: Estamos em nossa terceira Roda de Conversa, e hoje
vamos refletir sobre a Saúde pública e o direito a Vacina. Um assunto
tão importante e fundamental nesse processo de construção do Grito
dos Excluídos. Sejam todos e todas bem-vindos em nosso encontro!
(Caso haja novos participantes faz-se a apresentação).
1.ABRINDO A RODA
Leitor/a 1: O SUS faz parte da minha, da sua e da vida de todos os
brasileiros. O SUS é considerado o maior e melhor plano de saúde
pública do mundo, pois ele garante o direito à saúde a todas as
pessoas, independente da condição social e econômica.
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Leitor/a 2: Porém, com o passar dos anos vemos um desmonte geral
desse sistema de saúde, com a redução de investimentos financeiros,
tentativas de privatização e escassez das estruturas de atendimento.
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Leitor/a 3: Por outro lado, quando houve a possibilidade de compra,
usou-se de barganhas, superfaturamentos e propinas para a
aquisição.
CANTO: UTOPIA
(ZÉ VICENTE)
1.ESTENDENDO A RODA
Animador/a: Como estamos percebendo essa realidade do
negacionismo em nossa famílias e comunidades? Ao tomar a vacina,
que sentimentos surgiram ao ser imunizado/a? Se os projetos de
privatização do SUS se efetivarem, o que isso implicará em nossa
vida? A Ciência é um dos 7 dons do Espírito Santo, dado a
humanidade. Como olhamos esse dom nos dias de hoje?
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que morreram vítimas da pandemia, mas cada uma dessas é uma
irmã e um irmão para nós, filhos do mesmo Pai. Em voz alta
trazemos presente as pessoas que tiveram sua vida tombada pela
COVID-19, sobretudo aqueles que conhecemos. Após cada nome
lembrado, o grupo diz junto:
Todos: Todas as vidas são importantes e nós vamos lutar para que
essas vidas não sejam em vão!
Benção Final:
O Deus da vida, que se revela na pessoa de Jesus, nos encha do seu
Espírito e nos renove na alegria do seu amor materno, agora e sempre.
Amém!
Refrão:
Vida em primeiro lugar / Na luta por participação popular /
Saúde, comida, moradia / Trabalho e renda já!
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Podes cortar todas as flores, mas não podes
Impedir que a primavera floresça!
(Pablo Neruda)
Soberania:
princípio democrático
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Animador/a: Estamos indo para o 4º encontro, e na roda de conversa
de hoje, vamos conversar sobre um tema fundamental para o
desenvolvimento de um país: a Soberania. Antes de iniciar a conversa
sobre o tema de reflexão de hoje, vamos nos aprochegar na roda com
um sorriso, e acolher quem chega pela primeira vez.
Refrão:
Vida em primeiro lugar / Na luta por participação popular /
Saúde, comida, moradia / Trabalho e renda já!
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: Hoje vamos prosear sobre Soberania, um tema que
talvez pouca gente conhece, e que é fundamental para o bom
desenvolvimento de um país e de seu povo. Daqui de nosso grupo,
quem sabe o que é Soberania? O que entende por Soberania? (deixar
as pessoas falarem).
Leitor/a 3: Um país que não defende sua soberania acaba guiado por
interesses alheios e se torna incapaz de desenvolver políticas internas
para promover seu desenvolvimento.
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CANTO: ORDEM E PROGRESSO
(BETH CARVALHO)
1.ESTENDENDO A RODA
Animador/a: O nosso país é rico em água, riquezas naturais, temos a
Amazônia, Pantanal e os biomas brasileiros que despertam interesses
do mercado internacional. O atual governo reforça ações contrárias a
soberania, demonstrando subalternidade em relação ao Estados
Unidos. Que sentimentos, como brasileiros e brasileiras brotam em
nós?
Benção Final:
Todos: O Deus da vida, que se revela na pessoa de Jesus, nos encha do
seu Espírito e nos renove na alegria do seu amor materno, agora e
sempre. Amém!
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Negro, índigena empobrecido a morrer neste chão
Nosso povo desespera de esperar libertação.
Senhor Deus dos aflitos, ouve nossos gritos, Senhor!
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: Na roda de conversa de hoje, vamos refletir sobre a
militarização, enquanto uma força repressiva do Estado, que está
presente nas periferias gerando violência e morte.
Leitor/a 2: Esse episódio não pode ser visto apenas com o recorte de
mais uma morte violenta, mas sim, como uma ação violenta da
polícia militar junto a população negra, resultando de um racismo
presente nas pessoas e organizações.
Leitor/a 3: Esse triste fato ocorreu nos EUA, mas aqui no Brasil não é
diferente: centenas de negros periféricos são mortos pelo Estado, que
de forma militarizada e racista mata homens, mulheres e crianças
por bala.
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Leitor/a 4: A morte de George Floyd desencadeou vários debates
entorno do racismo presente na sociedade, manifestada por discursos
de ódio e morte da população negra.
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com violência junto as manifestações dos povos tradicionais em
defesa de suas terras. O Estado militar rouba dos povos originários
suas terras e entrega aos seus aliados.
CANTO: A CARNE
(ELZA SOARES)
1.ESTENDENDO A RODA
Animador/a: O período escravocrata libertou o povo negro da
escravidão, mas não o libertou de fato. Que situações no dia a dia que
vemos que constatam essa situação? Pessoas negras e indígenas hoje,
são a população mais empobrecida e que possuem as piores
condições de vida. Por que isso acontece? Já vimos, presenciamos ou
ouvimos alguma situação de violação dos direitos humanos por parte
da ação policial?
Benção Final:
Animador/a: O Deus da nossa libertação e garantia de nossa vitória
nos abençoe com a força do seu amor, agora sempre. Amém.
Mulheres:
Equidade de direitos
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Animador/a: Sejam todas e todos bem-vindas e bem-vindos nesta
roda, espaço de encontro, de escuta e de trocas, hoje na perspectiva
da equidade de Direitos na vida das mulheres, mais um eixo temático
de relevância que nos traz o 27º Grito dos Excluídos e Excluídas,
anualmente realizado no dia 7 de setembro.
(0 animador acolhe a todos, pedindo a apresentação caso o grupo não
seja conhecido)
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: Refletir sobre a equidade de direitos, especificamente
para as mulheres, é refletir sobre “fazer justiça” considerando o fato
de que não somos todos iguais perante a realidade na qual vivemos,
nem todos tem acesso igual aos recursos econômicos, políticos,
sociais e demais.
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Animador/a: No mercado de trabalho a sociedade precisa repensar
criticamente as desigualdades de gênero, e divisão sexual do trabalho.
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emprego e de cuidado para amenizar os grandes prejuízos que as
mulheres estão tendo em termos de trabalho e renda.
1. ESTENDENDO A RODA
Animador/a: Você saberia dizer se prefere viver em uma sociedade
com igualdade ou com equidade? Qual das duas é mais justa? Você
concorda que as mulheres negras, as mulheres mais pobres, sofrem
mais violações dos seus direitos que as mulheres brancas e que não
são pobres? Você presenciou ou ouviu falar de violência de direitos,
violência doméstica? Onde podemos visualizar a falta de equidade de
direitos entre homens e mulheres e entre mulheres e mulheres?
Esperançar:
Nós podemos reinventar o Mundo
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Animador/a: Sejam todos bem-vindos e bem-vindas nesta nossa 7º
roda de conversa. No encontro passado, refletimos sobre equidade e
direitos das mulheres, e que temos muito a avançar na busca dessa
desigualdade. Hoje, nos propomos a aprofundar nossa reflexão sobre
a temática: “Esperançar: Nós podemos reinventar o mundo”.
(0 animador acolhe a todos, pedindo a apresentação caso o grupo
não seja conhecido)
1.ABRINDO A RODA
Animador/a: Hoje vamos refletir em como nos fortalecer na luta em
busca de uma sociedade mais justa e igualitária. Vamos conhecer as
ações de esperança que estão em funcionamento e nos iluminar delas
para as nossas ações locais.
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Leitor/a 1: As mulheres demonstram sua força atuando em vários
movimentos de luta e resistência.
1.ESTENDENDO A RODA
Animador/a: Como podemos nos fortalecer na luta em busca de uma
sociedade mais justa e igualitária? Como estamos mantendo a
esperança em tempos de Pandemia? Estamos lutando pelos direitos
de todos? Em nossas comunidades, como estamos enfrentando esses
desafios? Como fazer para que nossa comunidade e famílias possam
conhecer mais sobre essas discussões?
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1.ESPERANÇANDO COM MÍSTICA
Animador/a: Em nosso ambiente, qual o símbolo que mais te chamou
atenção? Diante de tantas “perdas” amigos, familiares e direitos, a
vela acesa simboliza “Esperança” ... Esperança de melhores dias.
Esperança de direitos reconquistados, Esperança de vacina para
todos. Esperança de paz. Esperança de fé. Esperança de amor,
Esperança de uma sociedade mais justa e igualitária.
Todos: Querido Deus, Pai e Mãe de amor, abençoa esses símbolos que
para nós é tão importante, pois representam a terra, o teto e o
trabalho, direitos fundamentais da pessoa humana. Que sempre
possamos usufruir desses direitos com dignidade, olhe por aqueles
que não tem e tenha misericórdia deles. Por Jesus Cristo, nosso
irmão. Amém.
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Realização:
Comissão Pastoral para a
Ação Sociotransformadora
do Regional Sul 4 da CNBB
Equipe de Redação
Carla Cristiani de Oliveira Guimarães
Inês Jalcira de Souza Nascimento
Juliana Kades Miglioranza
Projeto Gráfico:
Franklin Machado
Capa:
Cartaz do 27º Grito dos Excluídos e Excluídas
cnbbsul4.org.br
@cnbbsul4