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Bom dia!
Mais uma aula do nosso curso! Está conseguindo estudar direitinho? Revisar
legal a matéria? Espero que sim.
Bons estudos!!
Patrícia Carla
@profapatricia
Por sua vez, em sentido estrito, serviços públicos são atividades não
econômicas desenvolvidas pela Administração ou seus delegados
para a satisfação direta de interesse público essencial ou
secundário, excluídas as atividades judiciais, legislativas, as obras
públicas e o poder de polícia. Um conceito estrito pode ser observado em
Celso Antonio Bandeira de Mello, para quem serviço público é “toda
atividade de oferecimento de utilidade ou comodidade material destinada à
satisfação da coletividade em geral, mas fruível singularmente pelos
administrados, que o Estado assume como pertinente a seus deveres e
presta por si mesmo ou por quem lhe faça as vezes, sob um regime de
Direito Público (...), instituído em favor dos interesses definidos como
públicos no sistema normativo”.
Por outro lado, nas origens, durante o período do Estado Liberal, os autores
costumavam adotar 3 elementos para definir serviço público: material
(atividades de interesse público); subjetivo (presença do Estado) e formal
(procedimento de Direito Público). No entanto, com o decorrer do tempo,
dois elementos em especial foram afetados: o subjetivo, pois também
particulares passaram a prestar serviço público (concessão e permissão),
O Prof. José dos Santos coloca o tema da seguinte forma: tem-se que o
serviço público admite dois sentidos fundamentais: subjetivo (leva-se em
conta os órgãos estatais que prestam serviços a comunidade) e outro
objetivo.
A partir dessa idéia, pode-se traçar alguns critérios para verificar quando se
trata de serviço público no ordenamento jurídico brasileiro:
Além disso, serviço público não se confunde com atividade privada sob
regime especial. No caso das atividades privadas sob regime especial, a
própria Constituição entendeu de atribuir um regime especial para
determinadas e específicas atividades econômicas. É o que foi
especificamente feito, por exemplo, para as instituições financeiras, as
quais não se confundem com serviços públicos.
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Súmula 356 STJ: é legitima a cobrança de tarifa básica pelo uso dos
serviços de telefonia fixa.
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DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS
CLASSIFICAÇÃO
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Serviço social: acrescido por Maria Sylvia; para a autora é o que atende a
necessidades coletivas em que a atuação do Estado é essencial, mas que
convivem com a iniciativa privada, como serviços de saúde, educação,
previdência, cultura, meio ambiente etc.
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Regime jurídico
Direitos do usuário:
- o art. 175 parágrafo único II e IV prevê que a lei disporá sobre os direitos
do usuário de serviço público e sobre a obrigação de manter serviço
adequado.
Obs: Segundo a Lei nº 8.987/95, art. 6º, § 1º: “Serviço adequado é o que
satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência,
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Deveres do usuário:
NATUREZA JURÍDICA
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PODERES DO CONCEDENTE
REGIME FINANCEIRO
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Concessão Permissão
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Bens públicos
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Classificação
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Atenção 1: Como regra, a autorização não deve ser conferida a prazo certo.
O comum é que o seja até que a Administração decida revogá-la. No
entanto, fixado o prazo certo para o uso, o Poder Público terá instituído
autolimitação e deverá obedecer à fixação, razão pela qual o desfazimento
antes do prazo atribui o dever indenizatório à pessoa revogadora pelos
prejuízos causados, que devem ser comprovados. Quando inexiste prazo
fixado, a princípio, não cabe pleito indenizatório, ante a precariedade do
ato.
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O enfiteuta dispõe dos mais amplos poderes sobre o bem: pode usá-lo,
gozá-lo e dispor dos frutos, produtos e rendas, mas não pode mudar-lhe a
substância ou deteriorá-lo.
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Cessão de Uso – Poder Publico consente o uso gratuito de bem público por
órgãos da mesma pessoa ou de pessoa diversa, incumbida de desenvolver
atividade que, de algum modo, traduza interesse para a coletividade.
Assim, fundamenta-se na colaboração entre entidades públicas com o
objetivo de atender, global ou parcialmente, a interesses coletivos.
Ex. Tribunal de Justiça cede o uso de uma sala determinada do fórum para
o uso de órgão de inspetoria do Tribunal de Contas do Estado.
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Não confundir com praias, que também pertencem à União (art. 20, IV). A
definição desta está na Lei 7.661/88. Geralmente, principalmente quando
não se consegue definir o preamar médio de 1831, os terrenos de marinha
iniciam quando termina a praia. As praias marítimas são bens de uso
comum.
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rios, são de propriedade dos Estados quando não forem marginais de rios
federais.
Súmula 479, STF: As margens dos rios navegáveis são de domínio público,
insuscetíveis de expropriação e, por isso mesmo, excluídas de indenização.
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Isto não quer dizer que todas as terras situadas na faixa de fronteira sejam
públicas e de propriedade da União; a Constituição faz referência às terras
devolutas. Existem terras particulares nessa faixa, que ficam sujeitas a uma
série de restrições estabelecidas em lei, em benefício da segurança
nacional.
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(A) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele
prestado mediante concessão ou permissão.
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(E) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele
prestado diretamente pelo Estado.
Gabarito: C
(A) encampação.
(B) autorização.
(C) permissão.
(D) reversão.
(E) delegação.
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Gabarito: C
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Gabarito: D
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(C) permissão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional.
(E) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional.
Gabarito: C
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Gabarito: D
Comentários:
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Gabarito: D
Comentários:
Errado.
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Descentralização
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Correto.
(A) incumbe sempre ao Poder Público, não podendo ser realizado por
particulares.
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Gabarito: C
(C) com licitação dispensável, devido à prestação ser por conta e risco do
concessionário.
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Gabarito: B
Gabarito: E
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Gabarito: C
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Gabarito: C
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Gabarito: D
(C) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia
notificação do usuário.
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(D) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa,
nos casos de impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do
desemprego do usuário.
Gabarito: C
Comentários:
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Errado. De acordo com a Lei nº 8.987/95, art. 6º, § 3º, II, “Não se
caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação
de emergência ou após prévio aviso, quando: I - motivada por razões de
ordem técnica ou de segurança das instalações; e, II - por
inadimplemento do usuário, considerado o interesse da
coletividade”. (grifou-se). Assim, segundo o STJ (SLS 1.124/PE, DJ
13/10/2009), é possível o corte do fornecimento de energia elétrica em
caso de inadimplência do consumidor, ainda que este seja pessoa jurídica
de direito público, com ressalvas para preservação apenas das unidades e
serviços públicos (como postos de saúde, hospitais e escolas públicas) cuja
paralisação é inadmissível. Portanto, alternativa errada.
(C) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia
notificação do usuário.
(D) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa,
nos casos de impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do
desemprego do usuário.
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(D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das
necessidades dos cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes,
são exemplos de serviços públicos uti universi.
(E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por
seus delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à
satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade.
Gabarito: E
Comentários:
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(D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das
necessidades dos cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes,
são exemplos de serviços públicos uti universi.
(E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por
seus delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à
satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade.
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(B) Esse serviço pode ser interrompido pelo prestador, entre outras razões,
em virtude do inadimplemento do usuário do serviço, após ter sido
formalmente notificado, tanto por débitos atuais, provenientes do próprio
mês de consumo, quanto por débitos pretéritos.
Gabarito: E
Comentários:
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tanto STF quanto STJ entendem que sua cobrança não se trata de tributo
(taxa), mas sim de preço público, Súmula 407: “É legítima a cobrança da
tarifa de água fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de
consumo.”
(B) Esse serviço pode ser interrompido pelo prestador, entre outras razões,
em virtude do inadimplemento do usuário do serviço, após ter sido
formalmente notificado, tanto por débitos atuais, provenientes do próprio
mês de consumo, quanto por débitos pretéritos.
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(E) de uso comum e os de uso especial não podem ser vendidos mesmo se
forem desafetados.
Resposta: C
Comentários:
Errado! Podem ser alienados, pois estão desafetados! Porém, o simples fato
de um bem ser dominical não significa que só por isto seja alienável quando
a Administração bem entender, pois o Código Civil, no art. 101, dispõe que
a alienação deve observar as exigências da lei.
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Correto!
Errado! Claro que não! Apenas ao Poder Judiciário? Vimos que os bens de
uso especial são aqueles que visam à execução dos serviços administrativos
e dos serviços públicos em geral. Podem ser móveis ou imóveis.
(E) de uso comum e os de uso especial não podem ser vendidos mesmo se
forem desafetados.
Errado! Vimos que os bens de uso comum ou especial não são alienáveis
enquanto conservarem tal qualificação.
Frise-se, porém, que o fato de um bem ser dominical não significa que só
por isto seja alienável quando a Administração bem entender, pois o Código
Civil, no art. 101, dispõe que a alienação deve observar as exigências da lei.
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Resposta: A
Comentários:
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(A) é aplicável aos bens das empresas públicas, em razão de sua natureza
jurídica de direito público.
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(D) é aplicável aos bens das autarquias, porque sujeitos ao regime jurídico
de direito público.
(E) não é aplicável aos bens de titularidade das pessoas políticas, quando se
tratar de usucapião.
Resposta: D
Comentários:
(A) é aplicável aos bens das empresas públicas, em razão de sua natureza
jurídica de direito público.
68
(D) é aplicável aos bens das autarquias, porque sujeitos ao regime jurídico
de direito público.
(E) não é aplicável aos bens de titularidade das pessoas políticas, quando se
tratar de usucapião.
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Resposta: D
a) Legalidade.
b) Autotutela.
c) Proporcionalidade.
e) Moralidade.
Resposta: D
Comentários:
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c) Natureza contratual.
Resposta: B
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Comentários:
Lista de Questões
(A) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele
prestado mediante concessão ou permissão.
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(E) restrito, vez que apenas pode ser considerado serviço público aquele
prestado diretamente pelo Estado.
(A) encampação.
(B) autorização.
(C) permissão.
(D) reversão.
(E) delegação.
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(C) permissão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional.
(E) concessão de serviço público, considerada pela lei como contrato, sendo
compatível com o atual regime constitucional.
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(A) incumbe sempre ao Poder Público, não podendo ser realizado por
particulares.
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(C) com licitação dispensável, devido à prestação ser por conta e risco do
concessionário.
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(C) A lei de regência autoriza a suspensão do serviço desde que haja prévia
notificação do usuário.
(D) Lei estadual poderia, de forma constitucional, criar isenção dessa tarifa,
nos casos de impossibilidade material de seu pagamento, como no caso do
desemprego do usuário.
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(D) Os serviços que têm por finalidade a satisfação individual e direta das
necessidades dos cidadãos, como os de energia elétrica, gás e transportes,
são exemplos de serviços públicos uti universi.
(E) Considera-se serviço público toda atividade exercida pelo Estado ou por
seus delegados, sob regime total ou parcial de direito público, com vistas à
satisfação de necessidades essenciais e secundárias da coletividade.
(B) Esse serviço pode ser interrompido pelo prestador, entre outras razões,
em virtude do inadimplemento do usuário do serviço, após ter sido
formalmente notificado, tanto por débitos atuais, provenientes do próprio
mês de consumo, quanto por débitos pretéritos.
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(E) de uso comum e os de uso especial não podem ser vendidos mesmo se
forem desafetados.
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(A) é aplicável aos bens das empresas públicas, em razão de sua natureza
jurídica de direito público.
(D) é aplicável aos bens das autarquias, porque sujeitos ao regime jurídico
de direito público.
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(E) não é aplicável aos bens de titularidade das pessoas políticas, quando se
tratar de usucapião.
a) Legalidade.
b) Autotutela.
c) Proporcionalidade.
e) Moralidade.
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c) Natureza contratual.
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GABARITO
1 C 12 D
2 C 13 C
3 D 14 E
4 C 15 E
5 D 16 C
6 D 17 A
7 C 18 D
8 B 19 D
9 E 20 D
10 C 21 B
11 C
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