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AGRAVO DE INSTRUMENTO
Nestes termos,
Pede deferimento.
Merece reforma a decisão do Juízo a quo, haja vista que para concessão da
justiça gratuita não é necessário caráter de miserabilidade do requerente, pois
a simples afirmação da parte no sentido de que não está em condições de
pagar as custas do processo sem prejuízo do próprio sustento ou da família já
é suficiente, nos termos do art. 4º da Lei nº 1.060/50.
O Juízo de piso recusou a declaração juntada aos autos, sob os argumentos de
que o ora agravante declarado na exordial como trabalhador rual e, portanto,
com condições de efetuar as custas devidas, argumento para o indeferimento
da gratuidade da justiça.
Ora, Nobre Julgador, quanto ao primeiro argumento, quanto a está inscrito em
programas assistenciais, a lei não recepciona tal hipótese, o art. 4º da Lei
nº 1.060/50, assim leciona:
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante
simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições
de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo
próprio ou de sua família. (Redação dada pela Lei nº 7.510, de 1986) (grifou-
se).
A lei é clara “mediante simples afirmação, na própria petição inicial”, sendo a
letra da lei fria neste sentido, o fato do Agravante ser trabalhador rural não
definindo aqui ofício remunerado, mas sim condição de agricultor de
subsistência tendo como única presunção da declaração informar ofício do
agravante.
DO PEDIDO
Ex positis, requer que os Nobre Julgador receba o presente Agravo de
Instrumento e que seja conhecido e provido, para que seja reformada a decisão
do Juízo a quo para conceder os benefícios da Assistência da Justiça Gratuita
ao Agravante.
Requer, a juntada dos documentos em anexo sem a devida autenticação, por
estarem sendo declarados cópias fiéis dos originais, sob responsabilidade
deste advogado.
Nestes termos,
Pede deferimento,