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MARCIA APARECIDA LENARTOVICZ

O PAPEL DA MULHER NAS DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS:


ESTUDO DE GÊNERO COMO MATERIAL PEDAGÓGICO NO ENSINO
FUNDAMENTAL

Londrina
2016
MARCIA APARECIDA LENARTOVICZ

O PAPEL DA MULHER NAS DIFERENTES TRADIÇÕES RELIGIOSAS:


ESTUDO DE GÊNERO COMO MATERIAL PEDAGÓGICO NO ENSINO
FUNDAMENTAL

Produção Didático Pedagógica


apresentado ao Departamento de
História, Curso de História da
Universidade Estadual de Londrina,
como atividade do programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE),
para o período de 2016/ 2017.
NRE – Apucarana
Linha de Estudo:Cultura e a história
das religiões
Orientador: Profº Dr. Wander de Lara
Proença
APRESENTAÇÃO

Apresento à rede estadual de educação esta produção didático-


pedagógica, realizada como resultado das atividades desenvolvidas no
Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, que é uma política de
formação continuada e de valorização dos professores da rede pública
estadual do Estado do Paraná, em parceria com a Instituições de Ensino
Superior, no caso, a Universidade Estadual de Londrina – UEL, sob a
orientação do Prof.Dr. Wander de Lara Proença.
Trata-se de uma unidade didática que analisa o papel da mulher nas
diferentes tradições religiosas com abordagem de estudo sobre a questão de
gênero como material pedagógico no ensino fundamental.

1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: O papel da mulher nas diferentes tradições religiosas: estudo de gênero


como material pedagógico no ensino fundamental

Autor Marcia Aparecida Lenartovicz

Disciplina/Área (entrada no PDE) História

Escola de Implementação do Projeto e Colégio Estadual do Campo Coronel


sua Localização Município da escola Luiz José dos Santos – Apucarana

Núcleo Regional de Educação Apucarana

Professor Orientador Dr. Wander de Lara Proença

Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual de Londrina -


UEL
Relação Interdisciplinar Matemática
Resumo O presente trabalho aborda temas de
origem religiosa e de gênero, que é
necessário que sejam discutidos no
ambiente escolar. Neste sentido,
nosso objetivo é analisar a
participação e atuação das mulheres
nas diferentes tradições religiosas
judaico-cristãs e de matrizes africanas
ao longo do tempo e na atualidade.
Mesmo reconhecendo que atualmente
existe a possibilidade de atuação de
mulheres em todas as esferas da
sociedade ainda existem algumas
religiões tradicionais que relutam e
resistem em permanecer com
estrutura hierárquica que privilegia o
masculino - fato que de alguma
maneira reforça as atitudes que
desqualifica o sexo feminino para o
desempenho de funções superiores no
interior das igrejas e também na
sociedade de forma geral. Os reflexos
desta discriminação são vistos e
percebidos com muita frequência e
repetidamente são repassados valores
que demonstram ainda um abismo
entre direitos e deveres das mulheres
e dos homens. Entretanto, sabe-se
que as mulheres não estiveram
ausentes no processo de formação e
aperfeiçoamento da religião ao longo
da história. Assim como os homens de
fé, elas também se mantiveram
perseverantes e confiantes no
Sagrado. Os trabalhos serão
desenvolvidos com os/as alunos/as do
8º ano “A”, do ensino fundamental, que
realizarão pesquisa para o
levantamento de informações sobre a
história de alguns segmentos
religiosos da cidade de Apucarana.
Também serão realizadas palestras e
entrevistas com líderes de alguns dos
segmentos religiosos. E ao final será
elaborado um relatório final detalhado
que poderá servir como material
pedagógico para a abordagem do
tema em outros contextos escolares.
Palavras-chave Religiões; mulher; participação em
segmentos religiosos; discriminação.
Formato do Material Didático Unidade Didática/Artigo
Público Alvo Alunos(as) do 8° ano do ensino
fundamental

2 - APRESENTAÇÃO
A presente Unidade Didática tem como finalidade a realização de um
estudo de gênero no campo religioso visando sua aplicabilidade como material
pedagógico no ensino fundamental.

Atualmente através de lutas feministas a mulher vem superando as


desigualdades e alcançando vários direitos nos diversos setores da sociedade,
porém, quando se trata das esferas religiosas ainda há uma distância a ser
superada, pois alguns segmentos religiosos mantém sua hierarquia estática
permanecendo com práticas que reforçam atitudes que desqualifica a mulher
para assumirem cargos superiores no interior de algumas tradições religiosas e
principalmente no caso do cristianismo.

Nos tempos mais remotos da humanidade a figura feminina era valorizada


e admirada por não compreenderem como acontecia o surgimento de uma nova
vida. Neste tempo, o que se sabia é que a mulher era a geradora da vida, por
isso era venerada como uma divindade. “Deus era representado pela figura da
Mulher” (SCHLOGL, 2005, p.79); “quando nossa espécie vivia da coleta e da
caça de pequenos animais e ainda não havia a necessidade da força física e as
mulheres possuíam um lugar central”. (MURARO, 1993, p.5).

Com o passar do tempo observou-se que o homem também tinha


participação na geração de um novo ser, então as relações vão se invertendo
até chegar o momento em que a mulher passa a ser considerada como uma
propriedade do homem. Sua participação na sociedade vai ficando cada vez
mais reduzida restando apenas as atividades realizadas no interior dos lares,
como os cuidados da casa, dos filhos e do marido.

As tradições religiosas têm um papel fundamental na perpetuação de


pensamentos e práticas que inferioriza a figura feminina na sociedade.
Certamente, pode-se apontar como um dos fatores que foi com base nas
Escrituras bíblicas que se difundiu, no contexto ocidental, a cultura da
marginalização da mulher, pois nos textos Sagrados relacionados à Criação
encontramos Eva, a primeira mulher, que foi criada a partir da costela de Adão, o
primeiro homem, que Deus teria criado primeiro; portanto, neste fato já existe
uma tendência a priorizar a imagem masculina.
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos
céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se
move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou;
homem e mulher os criou. Gênesis1:26,27
https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/3 Acesso em 11/11/201

Ainda nos textos relacionados à Criação é relatado o pecado de Eva, que


teria desobedecido as ordens de Deus, e influenciado o homem a pecar. Por
este episódio a mulher foi interpretada com característica de fraqueza, restando
a ela obedecer ao homem, sinônimo de confiança e poder.
Entretanto, a figura feminina não esteve ausente na difusão da
religiosidade, no aperfeiçoamento e continuidade das tradições religiosas, pelo
contrário, atuou com fidelidade capaz de sacrifícios e entrega total na busca pela
preservação do sagrado depositando toda sua confiança em Deus. Há também
nas Escrituras bíblicas referências sobre mulheres que deixaram registradas sua
participação para a disseminação e construção da religião e de forma decisiva
contribuindo para a propagação da fé. Como cita refrão desta canção evangélica:

Quero lembrar também, de Ana a nossa irmã.


Orava ao Deus do céu, Deus lhe deu Samuel.
Me lembro da rainha Ester, lugar de honra alcançou.
Sara vivia orando, Deus muito a honrou.
Maria não saiu dos planos, mas foi fiel até o fim.
Débora estava disposta a contribuir... https://www.letras.mus.br/mara-
lima/825483/ Acesso em 11/11/2016

Atualmente nas Igrejas Católicas é permitido em alguns momentos a


presença de mulheres no altar atuando como ministras da eucaristia, podem fazer
parte das variadas pastorais e trabalhar nas ações missionárias. Mas, quando se
trata da questão do sacerdócio, este e os demais cargos de destaque que
compõem a hierarquia religiosa católica estão destinados aos homens. Isto porque
entendem que o sacerdócio é uma prática exclusiva ao sexo masculino e para tal
justificativa se respaldam nas Escrituras Sagradas:

A doutrina dos sacramentos apresenta o corpo masculino como a


matéria para a realização do sacramento da ordem e é justamente em
torno do sacerdócio que se estrutura o poder institucional. Um poder,
nesta visão, originado diretamente da relação entre Cristo e sua Igreja.
Uma relação, portanto, estruturalmente mediada por relações de
gênero. (SILVA, 2008, p.197)

Cada segmento religioso estabeleceu ao longo do tempo suas regras


internas e define as participações quase sempre negando as potencialidades
femininas. Nas Igrejas Evangélicas por muito tempo, segundo Elaine Moura da
Silva:

Sob o ponto de vista das teologias evangélicas oficiais, o silêncio das


mulheres pregado por Paulo era entendido pelos homens não somente
com relação ao púlpito e se estendia a todo e qualquer lugar da
sociedade. O papel predominante dos homens na família, sociedade e
igreja era um mandato divino, uma ordem da Criação. (SILVA, 2011, p
22)

Com base nesta interpretação e tendo em vista que fora retirada das
Escrituras Sagradas nada poderia ser feito, pois trata-se de uma ordem do
Criador. Restando às mulheres apenas submissão e obediência.

Entretanto os reflexos negativos das manifestações machistas que


desqualificam as mulheres são vistos e percebidos em toda sociedade e com
frequência nos deparamos com atitudes preconceituosas nos ambientes
escolares. Consequentemente motivados por ideias discriminatórias construídas
repassadas culturalmente ao longo dos séculos.

Nosso trabalho encontra respaldo nas Diretrizes Curriculares de Gênero e


Diversidades Sexual, criada com o intuito de possibilitar aos professores a
abordagem de temas relacionados à diversidade de gênero e com isso
esclarecer através de atividades pedagógicas a necessidade de construir uma
sociedade onde seja possível conviver e respeitar as diferenças entre os sexos.

3 - UNIDADE DIDÁTICA – PROCEDIMENTOS DE IMPLEMENTAÇÃO

Disciplina/Área no PDE: História


IES: UEL – Universidade Estadual de Londrina
NRE: Apucarana
Professora: Marcia Aparecida Lenartovicz
Professor Orientador: Dr. Wander de Lara Proença
Ano de aplicação: 8º Ano “A”
Título: O papel da mulher nas diferentes tradições religiosas: estudo de gênero
como material pedagógico no ensino fundamental

1º Unidade

Tema: O RESGATE DO SAGRADO FEMININO

Introdução:

Ao longo da história a atuação das mulheres passou por vários momentos,


houve épocas em que o gênero feminino foi considerado essencial para a
continuidade da vida, tanto quando se tratava de dar vida a outro ser humanos
quanto para a produção de alimentos. Pois associavam a mulher com a
geradora da vida e também como a responsável pela fertilidade do solo, para
produção de alimentos. Porém, aos poucos essa visão foi sendo alterada, ao
passo que a mulher chegou a um momento de ser considerada como inferior aos
homens, desprovida de muitos direitos e inferiorizada. Como o texto O Resgate
do Sagrado Feminino, pretendo introduzir o tema do projeto e de início abordar a
participação da mulher principalmente na esfera religiosa, observando que a
visão sugerida pelas tradições religiosa de que a mulher deve se recolher ao
interior do lar e ocupar-se unicamente de cuidar dos filhos e do marido se
concretiza e o espaço da mulher na sociedade vai ficando aos poucos
extremamente restrito, e cada vez mais silenciada a sua voz.

Texto: O RESGATE DO SAGRADO FEMININO (Carlos Alberto Chiquim –


Presidente da ASSINTEC)

A necessidade de tratar um tema como o resgate do sagrado feminino


revela uma negação histórica no tocante ao lugar da mulher na sociedade,
sobretudo na esfera do religioso. As religiões são profundamente marcadas pelo
selo do masculino possuidor do poder de decisão. A própria consideração de um
Deus Pai todo poderoso, quando mal interpretada, pode legitimar uma cultura de
opressão ao feminino. Historicamente esse fato pode ser comprovado em quase
todas as religiões. Essa constatação ressalta ainda mais a importância de
tratarmos o tema do resgate do Sagrado feminino. É inquestionável a força da
presença feminina nas religiões, mas por outro lado essa presença quantitativa
não é reconhecida nos espaços decisórios do âmbito religioso. Vale lembrar aqui
a mensagem do Papa para Jornada da Paz deste ano que denunciou a
consideração insuficiente que se dá à condição feminina “nas concepções
antropológicas que persistem em algumas culturas, que ainda destina à mulher
um papel de grande submissão ao homem, com consequências que ofendem a
dignidade de pessoa e impedem o exercício das liberdades fundamentais”. Se
pesquisarmos sobre o feminino primitivo e o divino veremos que as primeiras
representações da divindade foram de mulheres. A deusa era a grande mãe
capaz de gerar e sustentar a vida. Trata-se de um mistério fascinante, um
mistério sagrado. De acordo com Erich Neumann em seu livro A grande mãe “a
cultura primitiva é em grau bastante elevado um produto do grupo das
mulheres”.1 Seguindo numa perspectiva histórica notamos uma racionalização
dos mistérios em que as mulheres vão perdendo sua semelhança com o
sagrado. As religiões vão construindo um Deus masculino e perdendo o aspecto
da deusa. Na Grécia e em Roma, por exemplo, as deusas eram presentes e
cultuadas, mas aos poucos a associação com o feminino foi sendo esquecida.
Numa perspectiva bíblica a passagem mais significativa do Antigo Testamento
sobre a mulher e sua condição (Gn 2-3) apresenta a mulher como auxiliar “igual
ao homem, ossos dos seus ossos, carne de sua carne, da sua mesma espécie”
(Gn 2), e por isso o homem deixa seus pais para viver com ela. O relato
demonstra a igualdade entre os dois sexos e a inferioridade da mulher é
explicada em (Gn 3,16) como uma degradação do estado primitivo e original da
humanidade. Já no Novo Testamento a maneira como Jesus tratava as
mulheres é reveladora (Mt, 13,13; Lc 15,8ss). Ele faz milagres a pedido das
mulheres (Mt 8,14ss). Jesus quebrou preconceitos, conversou sem embaraço
com a samaritana no poço de Jacó, o que para os discípulos pareceu contrário
aos bons costumes (Jo 4,7ss.27). Nessa ótica o comportamento de Jesus pode
ser visto como revolucionário. No gnosticismo há pergaminhos (Nag Hammadi)
que se referem a Deus como Pai e Mãe afirmando o elemento feminino como
divindade. O Jardim do Éden gnóstico aponta para uma inversão de valores. Eva
é a mulher dotada de Espírito que instruída pela serpente traz a vida a Adão.
Deus criador aparece com características humanas negativas, distante da
concepção do Deus criador, sumo Bem. Ele amaldiçoa a mulher e a serpente.
Na visão do espiritismo, homem e mulher são iguais perante Deus. O Livro dos
Espíritos tem um item com o título Igualdade dos direitos do homem e da mulher.
Qualquer discriminação contra o feminino é fruto do domínio injusto imposto pelo
homem à mulher. “Os espíritos encarnam como homens ou mulheres porque
não tem sexo.”2 No islamismo temos o pedido de Maomé para que os homens
sejam bons para com as mulheres. Como podemos notar a imagem que se faz
de Deus condiciona todo um contexto cultural e traz consequências para a vida
social. Resgatar o sagrado feminino é resgatar a face materna de Deus que foi
sendo escondida com o passar do tempo pela imposição de uma cultura
masculinizada.

1 A Grande Mãe, pág. 249.


2 O Livro dos Espíritos. Pág. 105.
Estratégia:

Esta atividade será iniciada com explanação do tema do projeto e com a leitura
do texto acima. Em seguida, os alunos serão divididos em grupo para discutir
algumas questões referentes ao texto, e para finalizar, apresentarão suas
conclusões para os demais grupos.

Atividades:
1- Como vocês percebem a atuação da mulher na religião cristã na
atualidade?
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......................................................................................................................
......................................................................................................................
...
2- Quais são as atividades religiosas permitidas para as mulheres nas
Igrejas?
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......................................................................................................................
......................................................................................................................
...
......................................................................................................................
.
3- Na sua opinião, as tradições religiosas repassam ideias machistas?
Justifique.
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......................................................................................................................
......................................................................................................................
...
4- São tratados com igualdade homens e mulheres na Igreja ou segmento
religioso que você frequenta?
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......................................................................................................................
..
......................................................................................................................
.
5- Os líderes religiosos que você conhece são homens ou mulheres?
......................................................................................................................
......................................................................................................................
......................................................................................................................
...

Duração: 4 aulas

Fonte:

Disponível em:
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/boletins_informativos_ass
intec/Informativo_assintec_27.pdf. Acesso em 20/09/2016

2ª Unidade:

Tema: Diversidade religiosa: A humanidade desenvolve suas crenças e seu


sagrado
Introdução:

Na história não há registros de povos que não desenvolveram suas crenças no


transcendente, algo inexplicável, inatingível, que tudo pode, início e fim de todas
as coisas existentes. Num contexto onde ser humano se reconhece em uma
condição limitada diante de fatos fogem a sua compreensão. Nesta produção
não faremos abordagens amplas sobre todas as religiões, apenas nos
deteremos às tradições judaico-cristã e de matriz africana. O objetivo desta
atividade é chamar a atenção para o respeito à diversidade religiosa, ou seja o
direito de crença religiosa, conhecer mais sobre o surgimento de algumas
tradições religiosas e identificar os segmentos religiosos presentes no colégio
representado pelos alunos, professores e funcionários.

Estratégia:

Nesta atividade os alunos assistirão a um vídeo sobre o surgimento das


religiões, e após uma reflexão sobre diversidade religiosa, os alunos e alunas
irão realizar uma pesquisa pelo colégio referente às tradições religiosas dos
alunos, professores e funcionários. Esta atividade também será realizada em
grupo. As informações que cada grupo apurar serão levadas para a sala, onde
montarão um gráfico com a ajuda da professora de matemática.

Fontes:

História das Religiões

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bqvh8WaBVo8. Acesso em:


02/11/1016

Série 'Fé': como surgiram as religiões a partir da evolução da humanidade

Disponível em:
http://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/tem-noticias-1edicao/videos/v/serie-fe-
como-surgiram-as-religioes-a-partir-da-evolucao-da-humanidade/2320463.
Acesso em: 02/11/1016

3º Unidade:

Tema: História de tradições religiosas Judaico-cristãs e de matriz africana


no município de Apucarana

Introdução:

A religiosidade é uma característica dos humanos, desta forma, onde quer que
estiveram, desenvolveram nestes ambientes crenças no Sagrado. Ao
reconhecer suas fragilidades e falhas, colocam desta forma suas esperanças
num ser transcendente que tudo pode, inicio e fim de todas as coisas; o Criador
de toda vida existente sobre a terra.

Estratégias:

Utilizando-se de informações da internet e se necessário, entrevistas orais ou


outros meios. Em grupos serão desenvolvidas pesquisas pelos alunos referentes
à história de algumas tradições religiosas do município de Apucarana:

Igreja Católica

Igreja Luterana

Igreja Assembleia de Deus

Doutrina Espírita

Umbanda

Candomblé

Igreja Universal do Reino de Deus

Fontes:
Disponível em: http://diocesedeapucarana.com.br/portal/historia-diocese-de-
apucarana. Acesso em: 20/09/2016

Disponível em:
http://www.mensageirosdapaz.org.br/index.php?option=com_k2&view=itemlist&l
ayout=category&task=category&id=29&Itemid=611 Acesso em: 20/09/2016

4º Unidade:

Tema: Mulheres religiosas e suas contribuições para a propagação da fé.

Introdução:

Mesmo que de forma restrita e reservada sempre houveram contribuições de


mulheres para a propagação da fé e para o aperfeiçoamento das religiões, em
todas as época da história humana elas estiveram perseverantes na construção
da religiosidade. Atualmente, é comum observar nos templos religiosos a
presença de fiéis em sua maioria do sexo feminino. Geralmente também
observa-se que as mulheres são mais religiosas que os homens.

Estratégias:

Nesta etapa de estudos, os alunos utilizarão as contribuições observadas nos


segmentos religiosos pesquisados e contarão com pesquisa de textos, para
observar e registrar como se percebe a participação da mulher nesses
ambientes religiosos. Após a coleta de dados, construirão um painel onde farão
a exposição dos resultados.

Fontes:
Mulheres são mais religiosas que os homens
Diponível em: : http://voxlivre.com.br/2016/04/04/mulheres-sao-mais-
religiosas-do-que-os-homens-afirma-estudo/. Acesso em: 29/10/2016

Frida Vingren
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Vingren. Acesso em:
20/11/2016
5º Unidade:

Tema: A participação das mulheres nas tradições religiosa: uma análise


para o estudo do gênero

Introdução: A participação da mulher nas tradições religiosas é inegável, ora


trabalhando nas obras assistenciais ora nas ações missionárias ou
simplesmente na conservação e continuidade da fé nas suas próprias famílias
conduzindo seus filhos à religião, ensinando ou realizando ritos em favor dos
membros da família. É mais notória a observação de que as mulheres estão
mais voltadas à realização de práticas religiosas pelo bem estar de seus
familiares.

Estratégias:

A partir das informações que foram obtidas pelos alunos nos segmentos
religiosos pesquisados, sugerimos a construção de relatório final onde serão
contemplados os principais aspectos observados nas tradições religiosas,
apontando as dificuldades encontradas, os pontos positivos e negativos
analisados e como o desenvolvimento deste trabalho contribuiu para o debate
sobre a questão de gênero no contexto atual.

REFERÊNCIAS:

APUCARANA, Diocese de. História da Diocese de Apucarana. Disponível em:


<http://diocesedeapucarana.com.br/portal/historia-diocese-de-apucarana.>
Acesso em: 20 set. 2016
CALASSA, Mæchell Dorff Wogüell Praxedes. Série Sagrado - Lugares e
papéis sociais da mulher no mundo contemporâneo.Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=xcUU-XmB_kU> . Acesso em: 08 dez. 2016.

CHIQUIM, Carlos Alberto. O resgate do sagrado feminino. ASSINTEC.


Disponível em:
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/boletins_informativos_ass
intec/Informativo_assintec_27.pdf Acesso em: 02 de dez. de 2016
Diretrizes Curriculares de Gênero e Diversidade Sexual da Secretaria de
Estado e de Educação do Estado do Paraná – Versão Preliminar. Curitiba. 2010.

DURÃES, Jaquelini Sena. Mulher, Sociedade e Religião. Congresso de


Teologia da PUCPR, 2009. p.132-144. Curitiba. Disponível em:
http://www.pucpr.br/eventos/congressoteologia. Acesso em: 20 de maio de
2016

GEMPAZ. Grupo Espírita Mensageiro da Paz - Breve História: Grupo Espírita


Mensageiro da Paz - Breve História. Disponível em:
<http://mensageirosdapaz.org.br/index.php?option=com_k2&view=itemlist&layou
t=category&task=category&id=29&Itemid=611> . Acesso em: 20 set. 2016

GLOBO.COM, G1. Série 'Fé': como surgiram as religiões a partir da


evolução da humanidade: Série 'Fé': como surgiram as religiões a partir da
evolução da humanidade. Disponível em: <http://g1.globo.com/sp/bauru-
marilia/tem-noticias-1edicao/videos/v/serie-fe-como-surgiram-as-religioes-a-
partir-da-evolucao-da-humanidade/2320463.> . Acesso em: 02 nov. 2016.

INFORMATIVO Assintec. 27. Disponível em:


http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/arquivos/File/boletins_informativo
s_assintec/Informativo_assintec_27.pdf. Acesso em: 02 de dez. de 2016

MURARO, Rose Marie. O Martelo das Feiticeiras. Rio de Janeiro: Rosa


dos Tempos, 1993. Disponível em:
www.dhnet.org.br/dados/memória/mundo/feiticeira/introducao.html Acesso
em: 14 de julho de 2016.

ONLINE, Bíblia. Bíblia online - Gênesis 3: Bíblia online - Gênesis 3. Disponível


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PONCIO, Angelo. História das Religiões. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=bqvh8WaBVo8.>. Acesso em: 02 nov. de
2016

SCHLOGL, Emerli. In: DURÃES, Jaqueline Sena. Mulher, Sociedade e


Religião.p. 132. Congresso de Teologia da PUCPR, 9. 2009.p.132-144.
Curitiba. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/congressoteologia
Acesso em: 20 de maio de 2016.
SILVA, Edson Armando. Transformações na Identidade Religiosa Feminina
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Dossiê Identidades Religiosas e História, Maringá, ano 1, n. 1.p.197-205.
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SILVA, Eliane Moura. Missionárias protestantes americanas (1870-1920):


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http://www.dhi.uem.br/gtreligiao Acesso em: 20 de maio de 2016.

WIKIPÉDIA. Mulheres são mais religiosas que os homens. Disponível


em: <http://voxlivre.com.br/2016/04/04/mulheres-sao-mais-religiosas-do-
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WIKIPÉDIA. Frida Vingren: Frida Vingren. Disponível em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Vingren.> . Acesso em: 20 nov. 2016.

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